Eduardo evita polêmicas sobre críticas de Ciro Gomes

O administrador estadual disse discordar do correligionário, mas evitou falar se ele continuará no partido futuramente

seg, 25/02/2013 - 15:53
Hivor Danierbe / LeiaJáImagens Governador não participará de evento do PT em Fortaleza Hivor Danierbe / LeiaJáImagens

O governador de Pernambuco e presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos não quis debater a fundo as críticas feito pelo seu correligionário, o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) que atualmente é comentarista esportivo. No último sábado (23), Gomes alfinetou o governador, em Fortaleza, declarando que Eduardo, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (Rede) não estão preparados para governar o Brasil. O cearense defende o apoio do PSB à reeleição de Dilma, e chegou até a prever uma vitória da petista "por W.O".

Sobre a declaração do ex-ministro, Eduardo Campos não quis polemizar afirmando não ser fato novo. “Isso não é nenhuma novidade, ele vem falando isso, só que desta vez ele falou em relação à Dilma, a Aécio, a Marina, a todos, mas discordo da opinião dele", exclamou o administrador estadual.

Questionado se Ciro sairia do partido, ele disse que ainda não seria o momento de tomar decisões. “Respeito o direito de Ciro ter sua opinião, mas não vou polemizar. O partido é um partido democrático e não sou a melhor pessoa para fazer juízo de valor...as pessoas têm o direito de fazer o debate sobre o partido, mas não vamos resolver isso aqui. Esse debate vai ser travado num tempo certo”, cravou Campos.

Durante a entrevista cedida pelo governador após a palestra realizada por ele em Recife, no seminário da revista Carta Capital, nesta segunda-feira (25) ele mais uma vez evitou afirmar a candidatura em 2014. “Vamos deixar o debate secundário num plano secundário. O que interessa ao povo é gerar renda e fazer o país crescer” afirmou.

PT – Eduardo Campos confirmou que não comparecerá ao encontro do Partido dos Trabalhadores (PT) que ocorrerá em Fortaleza. "O partido será representando pelo vice-presidente Roberto Amaral" disse. Em seguida foi indagado sobre a não inclusão dele na agenda da legenda que visitará alguns estados em comemoração aos 10 anos de governo federal.

“Eu não sei se eles colocaram ou não na agenda. Acho que isso é um direito que o Partido dos Trabalhadores tem de fazer encontros no Brasil onde eles acham que devem ter”, respondeu o socialista.

Sobre as últimas declarações do governador petista de Sergipe, Marcelo Deda, que disse que os pronunciamentos de lideranças do PT e PSDB são sinceros, dando uma indireta a Eduardo Campos, ele não polemizou. “Eu quero muito bem ao governador Marcelo Deda e não vou julgar minha relação com ele por uma declaração”, se esquivou.

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