Pedro Eugênio reconhece divisão em PT de Paulista

O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores afirmou que não vai intervir sem analisar a situação

sex, 28/06/2013 - 16:37
Clélio Tomaz/LeiaJáImagens Segundo petista, o estatuto do partido não prevê desfiliação caso não haja o cumprimento da Resolução 001/2013 Clélio Tomaz/LeiaJáImagens

Em conversa com a reportagem do Portal LeiaJá, nesta sexta-feira (28), o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco e deputado federal, Pedro Eugênio, reconheceu que existe uma divisão no partido em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Na última quarta-feira (26) o presidente do PT na cidade, Nikson Monteiro, anunciou que a legenda passaria a fazer oposição ao governo de Júnior Matuto (PSB), contrariando algumas lideranças do partido.  

"Houve uma divergência a nível da direção municipal, uma parte do partido resolveu apoiar a gestão e outra não. E a direção partidária que agora toma essa deliberação não é a mesma que anteriormente aprovou a participação. É possível este assunto venha a estadual para deliberação e com certeza vamos examinar de acordo com o Estatuto para a melhor decisão", pontuou Eugênio.

Questionado sobre a Resolução petista 001/2013, que determina a auto demissão dos servidores municipais filiados ao partido, o deputado afirmou que a questão deve ser examinada com calma. "Se vier para a Estadual através de algum recurso, nós vamos examinar com calma e tranquilidade o assunto tendo em vista os elementos que nos forem cedidos", disse. Pedro Eugênio lembrou ainda que caso o desligamento da prefeitura não seja cumprido, o Estatuto do PT não prevê a desfiliação como punição."O estatuto não detalha esse ponto, ele apenas estabelece que as alianças locais sejam feitas a partir de deliberações municipais se houver uma discordância examinaremos a questão no âmbito estadual e se preciso nacional", reiterou.

 

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