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O prefeito do Recife, Geraldo Julio, decretou na noite desta quarta-feira (22), luto oficial pela morte dos políticos Manoel Santos (PT) e Pedro Eugênio (PT) e do acordeonista Mestre Camarão. Manoel lutava contra um câncer de esôfago desde 2014 e faleceu no último domingo (19), em São Paulo. O ex-presidente estadual do PT em Pernambuco, Pedro Eugênio também estava hospitalizado em São Paulo, há mais de três meses, tentando se recuperar de consequências geradas por uma cirurgia no coração e morreu na última segunda-feira (20).

Já o mestre Camarão, segundo informações da assessoria do Hospital Santa Joana, era paciente renal crônico e deu entrada com quadro de hipertensão arterial severa. Ele apresentou complicações cardiorespiratórias e morreu às 08h10 desta terça-feira (21). O corpo dele será enterrado em Caruaru.

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Confira a nota oficial na íntegra:

Prefeito decreta luto oficial em virtude do falecimento de Manoel Santos, Pedro Eugênio e Mestre Camarão

 

O Prefeito Geraldo Julio decretou luto oficial de três dias no Recife em homenagem à memória do deputado Manoel Santos, do ex-deputado Pedro Eugênio e também do músico Mestre Camarão, falecidos nos últimos dias 19, 20 e 21 de abril, respectivamente. Os decretos serão publicados na edição desta quinta-feira do Diário Oficial do Município.

Correligionário dos políticos falecidos nesta semana, deputado estadual Manoel Santos (PT) e o ex-deputado federal Pedro Eugênio (PT), o líder do PT no Senado, Humberto Costa usou a tribuna da Casa nesta quarta-feira (22) para pontuar o legado deixado pelos militantes. Ausente nos dois velórios e cremações realizadas no Recife, o petista requereu ao Senado votos de pesar pelo falecimento dos dois parlamentares. 

Durante discurso, o senador disse que a morte dos dois petistas é irreparável. “Para o PT de Pernambuco, a perda desses dois grandes companheiros é irreparável. Eles ilustravam o nosso partido e emprestavam a ele uma capacidade de liderança e uma bagagem de lutas inestimáveis”, lamentou Humberto, relembrando a vida pública dos colegas mortos.

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“Particularmente, perdi dois grandes amigos, que me deixam uma imensa lacuna no diálogo e no aconselhamento político e uma enorme saudade pela privação da convivência com ambos”, afirmou. 

Para o líder do PT, a morte de Manoel não apagará o seu brilhante legado de luta em favor dos trabalhadores rurais, da dignidade dos homens e das mulheres do campo.  Sobre Pedro Eugênio, Costa descreveu suas principais características. "Era um homem afável, sereno e de muito bom humor, que lutava para transformar a realidade brasileira e a de Pernambuco para melhor", disse. 

No discurso, o senador também externou os seus mais profundos sentimentos aos familiares, aos amigos e aos eleitores dos dois companheiros de longa data. 

Mortes - Manoel Santos, líder do PT na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), morreu aos 63 anos no último domingo (19), lutando contra um câncer de esôfago. Pedro Eugênio faleceu aos 66 anos, na última segunda-feira (20), em decorrência de complicações originadas de uma cirurgia coronariana.

Em menos de dois dias o PT de Pernambuco perdeu dois líderes, o deputado estadual Manoel Santos e o ex-deputado federal Pedro Eugênio, o que abriu lacunas na representatividade da legenda no estado e mexeu com a estrutura da agremiação. A sigla que já tentava se recuperar de uma expulsão de mais de 100 membros e da derrota nas urnas durante a última eleição, quando não conquistou nenhuma cadeira pernambucana na Câmara Federal e apenas três na Assembleia Legislativa (Alepe), terá que unir forças para se reerguer.

Manoel Santos - falecido no domingo (19) - participou da fundação do partido e tinha como principal bandeira a causa trabalhista. Além disso, era um dos três deputados estaduais do PT na Alepe (agora o PT terá apenas dois, já que o suplente de Santos é Manoel Botafogo do PDT). Já Pedro Eugênio - falecido na segunda (20) -  apesar de estar sem cumprir mandato, teve um papel fundamental depois das eleições municipais de 2012, quando o PT iniciou a fase interna mais crítica, presidindo o partido e tentando reunificar os líderes. 

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Para a presidente estadual da legenda, deputada Teresa Leitão, sem os dois parlamentares o desafio do PT se torna ainda maior. "O partido já vinha em um processo de recuperação e restauração da unidade interna. Vamos lamber as feridas e buscar alternativas. As pessoas neste aspecto são insubstituíveis. O partido vai seguir em frente com esses desafios que se tornam ainda maiores", reconheceu durante o velório de Pedro Eugênio, nesta quarta-feira (22). 

Sob a ótica do ex-deputado federal João Paulo (PT), a legenda tem base para se reerguer apesar das crises internas locais e nacionais. "São duas perdas significativas, no momento de extrema crise para o partido. Porém acredito que mais importante do que cair é saber se levantar, nós temos base para saber se recuperar. Os dois morreram fisicamente, mas deixam um grande legado para o partido", destacou.

A capacidade de articulação política visando à conciliação e o alto astral do ex-deputado federal Pedro Eugênio (PT) foram lembrados, nesta quarta-feira (22), durante o velório do petista que faleceu na última segunda-feira (20). Políticos, amigos e familiares participaram da cerimônia fúnebre que aconteceu no cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Durante toda a manhã lideranças locais e nacionais se despediram do ex-parlamentar. Entre os aliados, a deputada e presidente do PT em Pernambuco, Teresa Leitão, destacou o companheirismo do dirigente. "Companheiro. Essa era a saudação dele com todos nós e exatamente a palavra que o expressava. Em toda luta de Pedro, ao pé da letra, ele foi companheiro e dividiu conosco sua sabedoria, bom humor e capacidade política de conciliar", afirmou, com a voz embargada. “Pedro tinha uma atuação única no PT. Será insubstituível”, acrescentou Teresa.

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Colega de bancada na Câmara Federal e de partido, o ex-deputado João Paulo contou detalhes sobre a última conversa que teve com Pedro Eugênio. “Foi no plenário da Câmara. Ele me confidenciou que ia fazer uma cirurgia grave e delicada, mas com ânimo de quem venceria a batalha. Infelizmente perdeu, se foi jovem. Ele ainda teria uma grande contribuição para dar a Pernambuco e ao Brasil”, detalhou. 

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Apesar de comporem campos opostos, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), esteve no velório para prestar as condolências à família e homenagear o petista. O Chefe do Executivo afirmou que Pedro Eugênio fará falta a política local e nacional, principalmente na conjuntura atual onde o diálogo se faz necessário. 

“O momento que o país passa agora exige muito diálogo. Pedro Eugênio tinha esta capacidade”, disse. “Ele atuou em muitas frentes e sempre esteve antenado com os anseios de Pernambuco, da sua gente. Fez uma grande contribuição como agente público e formou uma geração como professor”, acrescentou o socialista, que também estudou economia da Universidade Federal de Pernambuco e teve o petista como professor. 

O ex-deputado federal, antes de ingressar no Partido dos Trabalhadores, foi filiado ao PSB. A atuação dele na legenda socialista e como secretário do ex-governador Miguel Arraes foi enaltecida pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). “Tive uma amizade pessoal com Pedro, fomos do mesmo partido. Ele sempre tratava as questões de Pernambuco com a maior seriedade possível. Era uma figura muito admirada por todos os que viviam no campo político”, pontuou. 

Além desses, outros nomes passaram pelo velório, como o deputado federal Cadoca (PCdoB), os ex-deputados federais Fernando Ferro (PT), Paulo Rubem (PDT) e o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. O vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), e o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), também participaram da cerimônia. 

Por volta das 10h, familiares e amigos iniciaram a proferir discursos de despedida. A dedicação de Eugênio ao campo político, o zelo pela democracia, a alegria e o amor do deputado pela esposa, Carmem, e as filhas, Renata e Marina, foram enaltecidos pelos presentes. Às 11h10 o corpo do petista deixou a Capela Central do Morada da Paz em cortejo para a sala onde seria cremado. O ato de cremação foi restrito aos familiares.  

Histórico 

Pedro Eugênio de Castro Toledo Cabral nasceu no Recife em 29 de março de 1949. Formou-se em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1975 e foi professor da mesma instituição. 

Integrante do PSB, em 1987 ele foi secretário estadual de Agricultura, depois assumiu a pasta do Planejamento (1989-1990) e da Fazenda (1995-1996). 

O primeiro mandato do pernambucano foi conquistado em 1994 quando ele foi eleito deputado estadual. Em 1998, ainda pelo PSB, Pedro Eugênio foi eleito para o primeiro mandato federal. Já pelo PT, o economista voltou à Câmara Federal em 2006 e foi reeleito em 2010. Em outubro do ano passado, Pedro Eugênio pleiteou a reeleição, no entanto, não conquistou os votos necessários para obter o mandato. 

Em dois dias seguidos, Pernambuco perdeu dois grandes quadros políticos – o deputado estadual Manoel Santos e o ex-deputado federal Pedro Eugênio, ambos do PT. Foram políticos de origem diferentes. Manoel é cria do sindicalismo rural, da tendência sertaneja forjada na luta em parceria com a Igreja, pelas mãos do bispo Dom Francisco Mesquita, que tinha fama de comunista.

Do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Serra Talhada, que presidiu, foi alçado ao comando da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetape), revelando-se uma liderança estadual, para em seguida conquistar o cenário nacional, presidindo a Confederação Nacional dos Trabalhadores (Contag), quando liderou grandes marchas em Brasília ao lado de outros movimentos sociais, como o MST.

Pedro Eugênio foi um tecnolitico (mistura de técnico com político) da escola arraesista. Nos Governos Arraes assumiu as Secretarias de Agricultura, Planejamento e Fazenda. Junto com a competente Tânia Bacelar, braço direito do ex-governador Miguel Arraes, Eugênio se projetou no plano estadual e acabou abraçando a vida partidária, elegendo-se deputado estadual.

E em seguida federal. Apesar de ter feito um bom mandato em Brasília, não conseguiu emplacar a última reeleição, desta feita já filiado ao PT, o Partido dos Trabalhadores. Eugênio presidiu o PT e coube a ele coordenar o tensionado e complicado processo da sucessão do ex-prefeito do Recife, João da Costa, que acabou sendo preterido na disputa pela reeleição por força de uma decisão da executiva nacional.

Eugênio passou, ainda, por uma diretoria do Banco do Nordeste e outros cargos. Em todos eles, entretanto, soube honrar a confiança delegada, nunca se envolvendo em nenhum tipo de maracutaia, diferente do que observamos, hoje, no Governo Federal com a operação Lava Jato e tantos outros escândalos na era Dilma.

Manoel Santos e Pedro Eugênio, portanto, dignificaram a vida pública, passando à história como exemplos de honestidade, decência, ética e moralidade, atributos que deveriam ser imprescindíveis a todos os que assumem funções públicas delegadas pelo voto popular.

QUORUM– Apesar do feriado de ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garante que haverá quórum, hoje, para votação dos destaques do projeto de terceirização, já aprovado pela Casa. Como tem sessão deliberada convocada para amanhã, também, os deputados não iriam, segundo ele, a se arriscar a perder dois dias seguidos, repercutindo nos seus subsídios ao final do mês.

Semeando e colhendoAliado do ex-deputado Pedro Eugênio (PT), a quem deu uma excelente votação em Serra Talhada, o prefeito Luciano Duque (PT) estava inconsolável com a morte do ex-parlamentar, a quem homenageou com um poema de Cora Coralina: "Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar, porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é decidir, pois o que o importa na vida não é o ponto de partida, mas a caminhada. Caminhando e semeando no fim terás o colher".

Adeus, Camarão!O governador Paulo Câmara lamentou não apenas as mortes de Manoel Santos e Pedro Eugênio, mas também do sanfoneiro Camarão, que partiu também ontem para a eternidade. “O Brasil perdeu uma das maiores referências da música popular, um mestre pela maestria com a qual desempenhava sua arte”, afirmou.

Cúpula iradaO PMDB está possesso com o relator da reforma política, Marcelo Castro, favorável ao voto distrital misto alemão, defendido pelo PSDB. Os caciques do partido garantem que aquela comissão não representa a maioria da Casa e vão derrotá-lo no plenário. Além disso, Temer e líderes como Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Eunício Oliveira estão irritados pelo desrespeito a uma posição oficial da sigla.

Indefinição no RecifeO PT não tem ainda uma posição clara sobre a sucessão no Recife. Embora nos bastidores já corra a versão de que o candidato do partido será Mozart Sales, que teve uma excelente votação para deputado federal e voltou a atuar no Governo Dilma, a presidente do diretório estadual, Teresa Leitão, informa que há uma divisão, hoje, entre ter candidato próprio ou selar uma aliança.

CURTAS

SEM RUMO– Quanto a Olinda, onde seu nome seria, hoje, o mais forte para entrar na disputa, Teresa Leitão disse que segue na mesma indefinição do Recife, devendo ser objeto de uma discussão para deliberação em outubro, faltando um ano para o pleito.

DIVISÃO O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, fez um discurso, no Fórum de Comandatuba, a favor do impeachment da presidente Dilma. Ele foi feito logo após o ex-presidente Fernando Henrique afirmar que a proposta era precipitada.

Perguntar não ofende: Senado e Câmara têm quórum, hoje, depois do feriado de ontem?

A terça-feira (21) se iniciou com homenagens póstumas na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na faixa erguida no alto do plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a mensagem das entidades rurais: “sua luta não foi em vão, você plantou várias sementes”. O corpo do deputado estadual Manoel Santos (PT) foi velado por amigos, familiares e inúmeras personalidades políticas do Estado. Após a missa de corpo presente, o corpo do parlamentar foi conduzido até o cemitério Morada da Paz, onde erá cremado.

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“Estou há 16 anos nessa tribuna, os últimos quatro com Manoel. Nem nos meus piores pesadelos, pensei que fosse ocupar essa tribuna diante de Manoel, não mais ativo, não mais vivo entre nós. Certamente a casa continuará a debater política agrária, mas não com a perspectiva que Manoel fez. Porque foi no chão da roça que ele aprendeu a fazer”, disse a deputada estadual Teresa Leitão (PT). Muito emocionada, a parlamentar chorou muito ao lamentar a partida também de Pedro Eugênio, outro nome forte do Partido no Estado. “Eu me sinto muito só a partir de agora, mas podem ficar certos que meu mandato continuará firme na crença do campo e da cidade e na defesa de nosso partido, que perde dois expoentes desta maneira”. 

Ex-deputado federal, Fernando Ferro (PT) lembrou de atos políticos com Manoel Santos, na década de 90. “Ocupamos a Sudene, em 93, e Manoel se mostrava sempre muito corajoso, disposto e elegante nos processos de negociação. Você, Manoel, não morre nunca. Entra para a legião de personalidades como Gregório Bezerra, Francisco Julião. Deixamos aqui o nosso profundo agradecimento pela tua vida”, asseverou Ferro. 

Integrantes de outros partidos também enaltecem a atuação de Manoel Santos. Prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB) afirmou que teve uma trajetória política de 30 anos com Manoel Santos e Pedro Eugênio. “Foram responsáveis por levar para as instituições públicas os anseios dos agricultores familiares, dos trabalhadores do campo. Contribuíram para a democratização de políticas públicas para o campo”. 

Informações desencontradas sobre velório de Eugênio

A informação de que o corpo de Pedro Eugênio começaria a ser velado também no plenário da Alepe, a partir das 14h30 desta terça - ventilada pelo presidente da Amupe, José Patriota - não se confirmou. Em conversa com o LeiaJá, a presidente estadual do PT, Tereza Leitão, afirmou que o o corpo do ex-companheiro de partido só deverá chegar ao Recife na madrugada de terça para quarta (22). Segundo ela, não deve haver velório em local público. A cerimônia deve acontecer no Cemitério Morada da Paz.

Em nota de pesar enviada na manhã desta terça-feira (21), o líder do PT no Senado, Humberto Costa lamentou a morte do "amigo e companheiro" Pedro Eugênio, que morreu na noite dessa segunda (20), em São Paulo, devido à complicações de uma cirurgia no coração. Para Costa, o Partido dos Trabalhadores (PT) perdeu um dos seus maiores quadros. 

"É um momento de luto no PT de Pernambuco. Lamento profundamente a morte do amigo e companheiro Pedro Eugênio. Mesmo nos momentos mais difíceis, Pedro nunca perdeu o bom humor e nem sua capacidade de resistir e lutar. Na época da ditadura militar, foi preso e torturado, mas manteve sempre os seus valores e aquele ideal de vida, que nos leva pra frente sempre: um Pernambuco e um Brasil mais justo.  Perdemos um dos maiores quadros do nosso partido no Estado e no País.

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Pedro Eugênio foi deputado estadual, federal e secretário ainda no governo de Miguel Arraes, além de diretor do Banco do Nordeste. Sua atuação política sempre foi pautada pela ética e pela dedicação às causas daqueles que mais precisam. Assim como Manoel Santos, Pedro também sempre foi comprometido com a luta do homem do campo. Ele deixa uma lacuna na política e uma saudade enorme. Toda minha solidariedade à família neste momento.

Humberto Costa - Líder do PT no Senado"

Histórico adversário político do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual Pedro Eugênio foi presidente estadual em Pernambuco, o PSDB também lamentou a morte do ex-deputado nessa segunda-feira (20). Para o presidente tucano, o deputado Bruno Araújo, o Estado perdeu uma referência como democrata em todas as funções que exerceu.

"O PSDB de Pernambuco externa sua consternação pela morte do ex-deputado Pedro Eugênio que faleceu nesta segunda-feira (20) aos 66 anos. O Estado perde um homem público respeitável, uma referência como democrata em todas as funções que exerceu. Aos que desfrutaram do convívio com Pedro Eugênio ficará a lembrança de era um homem de bem e de extrema cordialidade. O partido se solidariza com amigos e familiares.

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Bruno Araújo - Presidente do PSDB de Pernambuco"

A morte do ex-deputado federal Pedro Eugênio (PT) – um dia depois do falecimento do deputado estadual da sigla Manoel Santos – ampliou o luto dos representantes do Partido dos Trabalhadores no Estado. Logo após a confirmação da morte de Eugênio no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, na noite desta segunda (21), diversos companheiros políticos do pernambucano demonstraram pesar e se solidarizaram com os familiares.

“Outra dolorosa perda. Faleceu agora a noite em S. Paulo nosso Companheiro Pedro Eugenio. Nossos sentimentos aos amigos e familiares”, escreveu o ex-deputado federal pelo PT, Fernando Ferro, através de rede social. O ex-prefeito do Recife e também ex-deputado federal, João Paulo, afirmou estar “triste com a perda de dois valorosos companheiros, em breve espaço de tempo: Manoel Santos e Pedro Eugênio. Minha solidariedade às famílias”. 

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Vice-presidente nacional do PT, o deputado federal José Guimarães postou, em sua conta no Twitter: “Perdemos esse grande companheiro Pedro Eugênio! Um amigo de todas as horas! Uma perda enorme para o PT. Minha dor! O legado de Pedro Eugênio é inconfundível! O exemplo da política Pernambucana e do Brasil!”. Em nota, o  deputado estadual Odacy Amorim destacou Eugênio como “um homem exemplar, muito educado, inteligente e generoso”. 

Pedro Eugênio tinha 66 anos e desde 2010 – quando passou por uma cirurgia de urgência para correção de lesão na aorta – monitorava problemas cardiológicos. Desde janeiro de 2015, estava hospitalizado por complicações decorrentes de outra cirurgia coronária. Há uma semana, o político foi submetido à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Beneficência Portuguesa. Ainda não há confirmação do local e dia do sepultamento do ex-parlamentar. 

Morreu, há pouco, no hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, onde estava hospitalizado há mais de três meses, tentando se recuperar de consequências geradas por uma cirurgia no coração, o ex-deputado federal Pedro Eugênio (PT), 66 anos. Ex-secretário de Fazenda e Planejamento de Arraes, Eugênio militou por parte da sua vida pública no PSB, tendo depois se transferido para o Partido dos Trabalhadores. Pedro Eugênio de Castro Toledo Cabral nasceu no Recife em 29 de março de 1949.

Eugênio formou-se em Economia pela UFPE em 1975, obtendo em seguida o mestrado e tornando-se professor da mesma universidade. Foi nomeado Secretário da Agricultura do Governo de Pernambuco em 1987, assumindo mais tarde as pastas do Planejamento (1989-1990) e da Fazenda (1995-1996). Elegeu-se deputado estadual pelo PSB em 1994.

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Em 1998, ainda pelo PSB, foi eleito deputado federal. No ano seguinte filiou-se ao PPS. Voltou à Câmara nas eleições de 2006, já pelo PT, reelegendo-se em 2010. Em 2012, concorreu à prefeitura de Ipojuca, mas terminou a eleição em quarto lugar, com apenas 2.981 votos (5,85% do total).

Do Blog do Magno

Sem mandatos a partir de fevereiro, os deputados federais petistas não reeleitos Pedro Eugênio e Fernando Ferro, além de João Paulo, que perdeu a eleição para o Senado, passaram a integrar uma misteriosa lista do segundo e terceiro escalões encaminhada pelo partido a presidente Dilma.

A João Paulo seria entregue o comando da Codevasf, a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco, poderoso feudo do clã Coelho de Petrolina, de onde brotam recursos para projetos de irrigação que povoam a região banhada pelo rio da integração nacional.

O orçamento da Codevasf para este ano está em torno de R$ 2 bilhões, nada, portanto, desprezível, mas o grande impedimento para o PT bancar o ex-prefeito do Recife está na queda de braço com o PP, o Partido Progressista, que hoje controla o Ministério da Integração Nacional.

Mas as notícias que chegam de Brasília dão conta de que Dilma tem interesse em bancar João Paulo para um órgão de segundo escalão que possa cacifar seu poderio político em Pernambuco com vistas às eleições de 2016. Passa pela cabeça de João disputar a Prefeitura do Recife.

Quanto a Pedro Eugênio e Fernando Ferro, o primeiro já objeto de rasgados elogios pelo ministro do Desenvolvimento Econômico, Armando Monteiro Neto, sugerindo que seria aproveitado na sua estrutura, o que até o momento não se deu. Fala-se ainda na possibilidade de Eugênio ocupar uma diretoria no Banco do Nordeste.

Já Fernando Ferro, pela sua formação e sua origem na vida pública atuando na área elétrica, é cogitado para uma diretoria da Chesf – Companhia Hidrelétrica do São Francisco. Responsável pela tal lista dos nomes do PT pernambucano, a presidente da legenda, Teresa Leitão, está confiante.

Acha que João Paulo, Ferro e Pedro Eugênio têm uma larga experiência e podem emprestar ao Governo bons serviços, mas, por precaução, prefere esperar as sinalizações do Planalto, sem especificar o destino dos seus companheiros de partido.

BRIGA FEIA – Por acha que foi “rebaixado” ao perder o Ministério das Cidades para o PSD, o PP quer agora manter o controle da Codevasf e indicar, também, o diretor-geral do Departamento Nacional de Obra Contra a Seca (Dnocs). Já o PT está de olho na Eletronorte, com orçamento de R$ 1 bilhão, e o PR no Dnit, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, com orçamento de R$ 11 bilhões.

Ficha imunda – Quando um prefeito ou qualquer gestor tem mais de uma conta rejeitada pelos tribunais não é mais classificado como ficha suja, como de praxe. Os técnicos do Tribunal de Contas da União só se referem a estes como “fichas imundas”. Ex-prefeitos na imundície estão, portanto, fora da disputa de 2016.

Saia justa – Em artigo postado, ontem, no meu blog, o deputado Rodrigo Novaes (PSD), que se proclamou independente no processo eleitoral para renovação da mesa diretora da Assembleia Legislativa pôs uma saia justa no presidente estadual da legenda, André de Paula, adepto do quinto mandato para Guilherme Uchoa (PDT).

Com Uchoa – Assessor especial da deputada estadual Raquel Lyra (PSB), em temporada de férias no Exterior, o radialista Rubens Júnior nega que a parlamentar defenda candidatura própria para presidente da Assembleia. Segundo ele, ela segue a orientação do partido, votando pela reeleição de Guilherme Uchoa se o PSB fechar questão.

Para irritar Dilma – No plano nacional, a volta de Raul Jungmann (PPS), vereador no Recife, para a Câmara dos Deputados com a convocação de quatro federais para o primeiro escalão de Paulo Câmara, está sendo interpretado como uma contribuição do PSB pernambucano para reforçar a oposição a Dilma. Criativo, Jungmann é bom de briga.

O DRAMA – Se a Polícia Militar decidir pela greve, o governador Paulo Câmara tem quer recorrer ao Governo Federal para pedir apoio de tropas federais. Como fez, aliás, o ex-governador João Lyra Neto na paralisação da PM por reajuste salarial.

A RAZÃO – A decretação da greve tem outra motivação: a segurança dos presídios é competência dos agentes penitenciários e não da PM, que estaria acumulando a função. Além da segurança, os policiais também vão debater a questão salarial.

Perguntar não ofende: O Governo vai cumprir o que acertou em termos de aumento salarial com a PM para acabar a greve de setembro passado?

As articulações para a inserção de petistas pernambucanos no segundo escalão do Governo Federal devem apresentar resultados até o fim deste mês. A informação foi repassada pela presidente do PT de Pernambuco, deputada Teresa Leitão, nesta terça-feira (20). Segundo ela, a demanda da presidente Dilma Rousseff (PT) não é apenas da legenda que faz parte, mas de outros partidos que compõem a base. 

"O governo não é só do PT, a presidenta é do PT, mas são muitos partidos na base. Nós não estamos com o pires na mão, vamos aguardar e permanecer conversando”, observou a parlamentar. Especulações apontaram que o deputado federal João Paulo poderia assumir a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O que de acordo com a petista, não seria verdade. "Não tem nada confirmado nem aqui, nem em lugar nenhum, pouquíssima coisa foi definida devido à complexidade do processo de negociação", apontou a dirigente. 

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Nos bastidores, conta-se que uma carta de intenção teria sido encaminhada pelos pernambucanos para a Executiva Nacional do PT, há quase 15 dias. Nela teria os possíveis nomes e para onde cada um deveria ser indicado: o deputado federal Pedro Eugênio para o comando do Incra; o ex-prefeito do Recife, João da Costa, para a CBTU; João Paulo para a Sudene e o deputado federal Fernando Ferro a Eletrobras. 

O pleito dos espaços federais não foram confirmados pela presidente, mas na expectativa de Teresa os pedidos feitos serão conquistados. "Acreditamos que vamos ter espaço porque achamos legítimo. Nós apresentamos reivindicações muito mais conceituais do que quantitativas, estamos em processo de negociação, o governo mal começou", argumentou. 

Pernambuco pode ganhar mais um ministro no segundo mandato de Dilma Rousseff (PT). Depois do senador Armando Monteiro conquistar a pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o nome do deputado federal Pedro Eugênio (PT), que não conseguiu se reeleger no pleito de 2014, está sendo cotado para comandar o Ministério do Desenvolvimento Agrário. 

O parlamentar tem recebido apoio de entidades, como Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra  (MST), além de outras correntes relacionadas ao partido em todos os estados da federação. 

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A equipe do Portal LeiaJá entrou em contato com o deputado Pedro Eugênio, que preferiu não confirmar as especulações, alegando que cabe a presidente à escolha. “Não posso confirmar nada, pois essa será uma decisão da presidente Dilma. Não recebi contato oficial do Governo, até por que tem muitas variáveis em jogo e tudo está em processo de avaliação. Prefiro comentar algo apenas depois de um posicionamento oficial” , afirmou o petista. 

Sobre o apoio de representantes do cenário agrícola, Pedro Eugênio atribuiu a experiência na área como o principal motivo da manifestação das respectivas entidades. “Acredito que o meu nome tenha sido defendido por eles pelo trabalho que desenvolvi na área de desenvolvimento agrário, seja no parlamento federal ou quando fui secretário de Agricultura de Pernambuco, durante o governo de Miguel Arraes. É gratificante receber o apoio dessas frentes, mas não posso relacionar o  apoio a uma indicação oficial da presidente”, concluiu. 

Além de Pedro Eugênio, estão sendo cotados para o Ministério do Desenvolvimento Agrário o ex-ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, e o atual presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Carlos Guedes de Guedes.     

 

Senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Armando Monteiro (PTB), fez, mais uma vez, duras críticas ao ex-governador Eduardo Campos (PSB). Em discurso na primeira plenária do Projeto Pernambuco 14 no Recife, nesta segunda-feira (9), o petebista comparou a antiga gestão do líder do PSB como “República de Noé”, em alusão ao personagem bíblico que escolheu alguns seres vivos a sobreviverem um grande dilúvio na Terra. 

>> Trânsito: militantes são multados após evento do PT e PTB

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“Essa República de Noé não pode trazer nada de novo a Pernambuco. (...) Nós (PTB) não mudamos de caminho. Não fomos nós que mudamos essa aliança. O povo de Pernambuco vai julgar no momento certo”, relatou o parlamentar, se referindo à ruptura e a crítica que o PSB faz ao Governo Federal.

“Foi graças a essa união (Governo do Estado com o Governo Federal) que Pernambuco avançou nos últimos anos. O Governo Federal teve uma parceria produtiva com o Governo de Pernambuco. Não vamos fazer com o Governo que participamos (no Estado), o que estão fazendo com Dilma (Rousseff-PT). Esse tipo de desconstrução o povo não entende”, completou. 

Armando Monteiro também fez uma comparação com o palanque da sua ligação com a chapa adversária. “Os dois palanques são bem diferentes e mostram como é esta disputa. Do nosso lado um apoio e muitas discussões para melhorar a nossa aliança. Do outro lado, um homem apontou um dedo e escolheu o candidato”, disse o senador. 

Várias lideranças políticas estiveram presentes no evento. Parlamentares do PT e do PTB de alguns locais do Estado lotaram o auditório do colégio Vera Cruz, no bairro das Graças, local do evento. Deputados federais do PT como Fernando Ferro (PT), Pedro Eugênio (PT) , além do deputado e pré-candidato ao Senado, João Paulo (PT), também marcaram presença. 

O deputado Paulo Rubem (PDT), cotado para compor a chapa como candidato a vice-governador, teceu elogios a coligação e espera que a Executiva Nacional do seu partido apóie a chapa. “Quem pode decidir isso (a aliança) é a Executiva Nacional, já que aqui em Pernambuco não temos um diretório estadual”, explicou. 

Pesquisa

De acordo com o deputado federal Pedro Eugênio (PT), a grande distância que separa o senador Armando Monteiro (PTB) de Paulo Câmara (PSB) está sendo tratada com bastante humildade pela aliança. No levantamento realizado pelo Ibope na última semana, o petebista aparece com 43% das intenções de voto, contra apenas 8% do candidato indicado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB).

“Não podemos ter salto alto. Temos que continuar nossa luta. (...) A candidatura dele (Paulo Câmara) se mostra frágil, com dificuldade de propostas. O padrinho dele (Eduardo Campos) disse que iria ser o novo (na candidatura nacional), mas pelo contrário, está se mostrando mais tradicional”, declarou o petista. 

O deputado federal Pedro Eugênio (PT) teceu duras críticas, nesta segunda-feira (19), ao ex-governador e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB). De acordo com o petista, o líder do PSB vem testando fórmulas sem sucesso para fazer sua candidatura deslanchar.

Segundo o parlamentar, Eduardo Campos, em nenhum momento “consegue convencer ninguém que é hora de trocar de governo”.

Confira o artigo na íntegra:

Trocar de Governo? Por que?

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O ex-governador Eduardo Campos, patinando nas pesquisas, vem testando fórmulas que poderiam fazer sua candidatura deslanchar, sem sucesso. Inicialmente bateu na política macroeconômica, mudou para bater diretamente em Dilma de forma rebaixada, mudou para alinhar-se às teses tucanas, sempre sem conseguir maiores resultados, apesar da grande exposição na mídia.

Agora volta-se para um novo caminho: vai para o campo das percepções subjetivas dos agentes econômicos, campo que combina economia com psicologia social. Esquece que o cenário de profunda crise internacional exige uma gestão ativa de nossa macroeconomia que precisa produzir medidas sempre que necessárias em um cenário internacional extremamente deprimido e volátil. Mas reconhece que os fundamentos macroeconômicos são sólidos. Ou seja as mesmas medidas que diz solapar a confiança das empresas produz fundamentos sólidos! Ou seja objetivamente a política é boa, mas considera que ela é ruim porque as empresas estão inseguras! Haja contradição! Eu prefiro ficar com o campo das coisas concretas.

Fala também de gestores incompetentes, nomeados por critérios políticos. Ataca a política, defende que se estabeleça o primado dos técnicos, como se a política fosse a mãe de todas as mazelas do mundo! Essa é a essência de sua crítica, fundamentalmente moral. Além dessa base retrógrada de pensar a política, não é coerente com sua própria prática. Se formos analisar, um a um, seus gestores no governo de Pernambuco não encontraremos o cenário de competência que promete para o Brasil. E encontraremos também a presença de arranjos políticos dos mais tradicionais, com forças políticas locais ultra conservadoras. Não só no executivo estadual mas em outros poderes, sob sua influência política.

Mexe, mexe e só consegue propor de concreto a criação de mais um conselho, este de responsabilidade fiscal, algo inócuo, que, para quem quer ser Presidente da República, anuncia precisar de um conselho para fazer o tem obrigação de fazer e que Dilma vem fazendo com absoluto rigor. Ou seja, trata-se de um factoide, para fins de propaganda eleitoral.

Enfim, não consegue convencer ninguém que é hora de trocar de governo. Pelo contrário.


A Executiva Estadual do PT termina neste sábado (17) as gravações das inserções partidárias que irão ao ar nos próximos dias. Cerca de 15 personagens políticos do partido estarão no programa mostrando as propostas do PT.

Lideranças da legenda como o senador Humberto Costa (PT), o deputado federal e pré-candidato ao Senado João Paulo (PT), o deputado Pedro Eugênio (PT), a presidente estadual da sigla, deputada Tereza Leitão (PT), e o ex-prefeito João da Costa, são alguns dos políticos que aparecerão no comercial. O programa irá ao ar nos dias 23,26, 28 e 30 deste mês.

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A Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara (EMVDHC) vai ouvir, na próxima sexta-feira (28), o deputado federal Pedro Eugênio (PT). A sessão, que é aberta ao público, está agendado para às 9h, no auditório da ADUFEPE, no Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Eugênio era filiado, em 1972, ao Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PRCB). O petista foi sequestrado, na época,  pelo DOI-CODI e apresentado ao DOPS para ser preso.

O parlamentar foi convocado para participar da apuração das informações sobre as mortes do bancário e estudante universitário Luiz Andrade de Sá Benevides, da esposa Míriam Lopes Verbena – (08 de março de 1972) - e do geólogo Ezequias Bezerra da Rocha, cujo corpo foi encontrado em um açude, em Escada. As mortes,  segundo a versão oficial, aconteceram durante um acidente automobilístico. A versão é contestada pela Comissão, que está reunindo depoimentos de pessoas próximas as vítimas. "Temos a possibilidade da existência de perseguição por agentes repressores e um possível atentado, que resultou na morte do casal", afirma a assessoria de imprensa da CEMVDHC. 

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Para a relatora do caso, Nadja Brayner, o depoimento de Pedro Eugênio deve contribuir para “preencher lacunas e abrir possibilidades que apontem para novos caminhos investigativos”. 

Aquecendo os tambores para o período de campanha eleitoral, os petistas Humberto Costa, João Paulo e Pedro Eugênio prestigiaram o carnaval de Bezerros, agreste de Pernambuco, neste domingo (2).

Nas mais de quatro horas que passou na cidade, segundo a assessoria de imprensa do senador Humberto, ele e deputados federais foram saudados pela população. “A festa é um exemplo da diversidade de Pernambuco. Em Bezerros criatividade do povo é o principal destaque", afirmou o senador.

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No sábado de Zé Pereira (1°) Humberto e João Paulo (PT) estiveram no café da manhã do Galo da Madrugada com o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Na ocasião, foi realizado o lançamento da campanha de Prevenção às DSTs/Aids para o Carnaval.

*Com informações da assessoria de imprensa

A partir desta quinta-feira (13), Pernambuco recebe a segunda edição do Encontro Nacional de Gestores de Fomento e Incentivo à Cultura. O evento, que segue até sábado (15), está sendo organizado pela Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE/MinC) e conta com a presença de Américo Córdula, secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (SPC/MinC). O encontro acontece na sede da RRNE/MinC, no Bairro do Recife.

Nesta sexta (14), às 14h, o deputado federal Pedro Eugênio apresenta um relatório sobre o Projeto de Lei 1.139/2007, legislação que trata do Procultura e que substituirá a atual Lei Rouanet, responsável pelo financiamento a projetos culturais em todo o país. Participam do debate o secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelo Canuto, o presidente da Fundarpe, Severino Pessoa e o ex-secretário de Articulação do Minc e ex-secretário de Cultura do Recife, João Roberto Peixe. 

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De acordo com Américo Córdula, o Encontro Nacional de Gestores será é uma oportunidade para debater as estratégias da Secretaria de Políticas Culturais do MinC neste ano. “É uma expectativa muito grande, pois muitos possuem suas leis de incentivo. Nas na verdade é o Fundo Nacional de Cultura que sustenta todo o Sistema Nacional de Cultura (SNC), cabendo ao MinC discutir e esclarecer como será a transferência desses recursos para os demais órgãos federados”, afirma o gestor.

Serviço

Encontro Nacional de Gestores de Fomento e Incentivo à Cultura

Até sábado (15) 

RRNE/MinC (Rua do Bom Jesus, 227/237 - Bairro do Recife)

(81) 3117 8439

*Com informações da assessoria

O deputado Pedro Eugênio (PT) criticou, nesta sexta-feira (07), os recentes ataques do governador Eduardo Campos (PSB) à gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). Na visão do petista, as atitudes do Presidente do PSB são incoerentes. 

“Até pouquíssimo tempo o governador fazia parte da base do governo. Temos um projeto político vitorioso que fez o Brasil entrar no caminho do desenvolvimento, que fez o país ter uma política econômica vitoriosa”, destacou o parlamentar, em entrevista a uma rádio local. 

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De acordo com o deputado, o documento com as diretrizes do programa de governo PSB/Rede, lançado na última terça (3), em Brasília, não está “em sintonia com a realidade”. “Eles falam que se deve proteger e valorizar as micro e pequenas empresas. Só pra dar um exemplo, Pernambuco é o estado que mais penaliza os pequenos empresários por meio da substituição tributaria. Cobra-se em duplicidade impostos que não deveriam ser cobrados. O Estado tinha era que nos ajudar no Congresso a derrubar a substituição tributária”, disse.

Pedro Eugênio também comentou o trecho do documento que aponta para um pesado investimento em infraestrutura, para evitar “um rol de ações desconexas”. “Ora, o PAC é um conjunto de ações estruturadas em áreas essenciais como energia, habitação, saneamento, transporte para dotar o país de uma base que fazia décadas que não tinha”, defendeu o petista. 

Sobre a percepção do eleitor diante do projeto de Eduardo Campos, o parlamentar disse que “O eleitor vai ter clareza de que houve uma ruptura. Ele vai se perguntar se essa ruptura é justificável, ou foi uma questão de oportunidade em que uma força se desgarrou pra tentar presidência da República”.

Para o deputado, as pessoas estão com mais qualidade de vida, o Brasil não está envolvido na crise econômica mundial, há inclusão social e programas como o “Minha Casa, Minha Vida” e o “Mais Médicos” estão avançando. “O povo vai avaliar em cima dos fatos objetivos”, apostou. 

 

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