Julgmann lamenta suspensão de fusão com PMN

A junção dos dois partidos tinha sido divulgada em abril

por Élida Maria qua, 10/07/2013 - 12:13
Victor Soares/LeiaJáImagens/Arquivo Jungmann explicou a necessidade da segurança política Victor Soares/LeiaJáImagens/Arquivo

O anúncio de cancelamento da união entre os Partidos da Mobilização Nacional (PMN) e o Popular Socialista (PPS), feito pela presidente Nacional do PMN, Telma Ribeiro, por meio de nota oficial, foi lamentado pelo vereador Raul Jungmann (PPS). O parlamentar disse respeitar a decisão da legenda, mas afirmou que não poderia tomar uma decisão sem segurança política.

Na nota divulgada pela executiva nacional do PMN, foi justificada entre outras coisas, a demora do registro das legendas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, Jungmann explicou os motivos do retardamento. “Olha, eu lamento, mas acho que estávamos caminhando para uma separação política, na medida em que o PPS só admitiu com segurança política sobre a consulta de um deputado que perguntara se a fusão do partido gerava um partido novo ou não”, argumentou.

O vereador contou que caso a nova legenda fosse considerava nova, os parlamentares interessados poderiam migrar sem perda de mandato. Caso contrário, perderiam e por isso ela estava esperando essa análise. “Registrar a fusão sem segurança podia significar a hemorragia, iríamos criar o partido, mas não ganharíamos quadros”, justifica.

Sobre o crescimento da cúpula, outro ponto apresentado pelo PMN, o vereador disse que uma coisa não impede a outra. “Eu acho que o PMN não é exatamente um partido de grande base. No nosso modo de entender, o crescimento da bancada não atrapalha o da base. Portanto, isso não procede. Você pode crescer tanto nas bancadas como na base, uma coisa não prejudica a outra. Você não pode negligenciar o crescimento da bancada porque representa mais tempo de televisão para expor suas ideias e fazer crescer sua base”, defendeu.

Jungmann ratificou sua opinião sobre a decisão do PMN e afirmou que o PPS seguirá seu caminho. “A MD entendeu. A gente lamenta, mas respeita e vamos seguir em frente”, finalizou.

Para discutir o assunto, o PMN convocou os filiados para uma convenção nacional que ocorrerá no próximo dia 28 de julho.

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