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Líder da oposição na Câmara do Recife, o vereador Renato Antunes (PSC) subiu o tom contra o Governo do Estado, criticou o silêncio da bancada socialista e indicou a união de parlamentares de outras cidades para tentar barrar na justiça o aumento da tarifa dos ônibus que trafegam na Região Metropolitana do Recife (RMR) já em validade desde o último domingo (7).

“O governo deu uma demonstração da sua falta de sensibilidade com o momento de dificuldade que toda sociedade está enfrentando. É vergonhoso trazer mais um aumento ao contribuinte, que neste momento luta para conseguir se manter. Eles podem até argumentar que o aumento é legal, mas não é moral. Chama atenção que este aumento não sofra resistência. O governo e diversos parlamentares socialistas, que cobram a permanência do auxílio emergencial do Governo Federal, que deve ser mantido, deveriam se juntar a nós e também cobrar que o PSB recue e intervenha barrando este aumento nas passagens”, frisou Renato.

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Com a mudança, a tarifa A passou de R$ 3,45 para R$ 3,75, e a tarifa B foi de R$ 4,70 para R$ 5,10. Já o anel G cresceu de R$ 2,25 para R$ 2,45. De acordo com o vereador, a medida é problemática especialmente pela situação de pandemia que assola o país.

“No momento em que a gente vive, em que as pessoas infelizmente não têm a sua renda garantida, vemos o Governo do Estado, mais uma vez respaldado por um Conselho aparelhado, aumentar a passagem de forma abusiva. Deveríamos estar preocupados com a vacinação do recifense e com oportunidades de gerar renda e emprego. Mas estamos debatendo aumento de passagem. Vamos buscar as esferas necessárias para combater [o aumento] com ação. Vamos buscar apoio de parlamentares de outras cidades vizinhas e buscar na justiça, interromper mais um prejuízo na conta do povo da nossa cidade e estado”, finalizou o vereador.

A decisão tomada pela Executiva Nacional do PSB em relação ao cancelamento da fusão com o PPS não é vista pelo presidente nacional do partido e deputado federal, Roberto Freire, como a melhor opção. Lamentando o adiamento da possível junção das legendas, o parlamentar revelou não ter participado da decisão, mas garantiu está aberto a novos diálogos. 

De acordo com o líder nacional do PPS, a única atitude do partido após decisão socialista é esperar os desdobramento político. “Nós do PPS apenas recebemos a declaração do PSB de que pediam para adiar. Só nos restava aceitar e aguardar se o PSB deseja retomar, e quando quer retomar a decisão”, lamentou. 

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Freire também fez questão de frisar que não houve participação dos pós-comunistas na decisão do PSB e que o PPS já tem pensamento firmado sobre o assunto. “O PPS tem uma decisão e não tive nenhuma participação deste adiantamento e nós aceitamos. Não tínhamos outra coisa a fazer do que aceitar, e estamos no aguardo e abertos”, se dispôs. 

Questionado pela equipe do Portal LeiaJá se a decisão do PSB neste momento foi a mais sensata, ele descordou do cancelamento. “Não, não. Eu acho, que era do ponto de vista político, algo muito significativo, profundo pelo o momento que vive a sociedade brasileira: a crise econômica e a fusão poderia ser muito positiva”, avaliou, reforçando a opinião. “E apenas uma avaliação e é ate mesmo porque algumas decisões da reforma política que tem influências e que poderiam ser muito positivas, caso tivesse sido realizado”, opinou o deputado. 

A suspensão do processo de fusão entre PSB e PPS foi anunciada pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em menos de dez dias atrás. Entre as justificativas estavam questões exigidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, em Pernambuco, terra do ex-governador Eduardo Campos, os socialistas eram contrários à união, e esse é um dos principais embates entre a cúpula. 

As ideias contrárias de alguns líderes do PSB, principalmente em Pernambuco, onde foi demonstrada insatisfação e até a surpresa dos militantes do PPS, entre outros motivos, oficializaram de vez, a suspensão da fusão das duas siglas. Em entrevista divulgada no site do PSB, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira confirma a decisão e aproveita para demonstrar o anseio dos socialistas disputarem as eleições municipais de 2016 em 17 capitais brasileiras. 

De acordo com Siqueira, um dos motivos foram algumas restrições impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Ambas as instituições partidárias estão reavaliando a possibilidade de fusão, em função de circunstâncias próprias à dinâmica política. Pelo lado do PSB, um primeiro ponto que foi discutido, e que impacta de forma decisiva a agenda que se imaginou inicialmente, está relacionado a uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, que prevê que a fusão não cria um novo partido”, confirmou.

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Detalhando a normativa, o líder nacional pontuou que o PSB poderia se prejudicar com a fusão. “Tal apreciação do Tribunal cria um problema relevante, porque estabeleceria uma janela de trinta dias na qual se admitiria que parlamentares eleitos em certames proporcionais deixassem as agremiações partidárias sem perda de mandato, não possibilitando movimento no sentido contrário, ou seja, o ingresso de membros no PSB que viria a resultar da fusão. Aqueles que nos apresentaram essa tese observaram que o PSB se sujeitaria a uma espécie de “ataque especulativo” no período de trinta dias, o que poderia tornar incerta uma das vantagens da fusão, que se relaciona ao crescimento de nossa bancada”, destrinchou.

Ainda justificando a suspensão da junção, Siqueira relacionou a decisão com algumas decisões sobre a reforma política e deixou claro que o assunto pode ser retomado em 2017. “Outro evento que tem grande incidência sobre a agenda da fusão está relacionado de forma direta ao andamento da reforma política no Congresso Nacional. Como todos sabem, o fim das coligações proporcionais, que era dado por certo, não se viabilizou. Desse modo, PSB e PPS podem unir esforços com vistas às próximas eleições e amadurecer a ideia de fusão em 2017”, sugeriu, pontuando também os congressos partidários. “Há, por fim, um terceiro elemento que se deve considerar. O tempo em que se imaginou processar a fusão, com congressos partidários previstos para 20/06 próximo, foi de fato pequeno para permitir a organização dos partidos em nível estadual. Ainda que houvesse uma maioria de estados em que existia consenso quanto àquilo que seria o cenário resultante da fusão, essa não era uma situação unânime. Como o cenário criado pela reversão da tese de fim das coligações proporcionais nos faculta um outro horizonte de tempo, não haveria porque incorrer em tensões desnecessárias no âmbito estadual”, esclareceu. 

Questionado sobre a possível descaracterização do PSB caso se funda ao PPS, o socialista rebateu a especulação. “Eu particularmente vejo nesse raciocínio uma de duas possibilidades, ou seja, ignorância ou má fé. Abordando inicialmente a primeira alternativa, todos aqueles que conhecem elementarmente a história política do Brasil sabem que tanto PSB, quanto o Partido Comunista Brasileiro, que veio a transformar-se no Partido Popular Socialista – PPS, têm um enorme histórico de lutas, ao longo de toda a história republicana, em prol do das causas populares e de transformações sociais”, defendeu, citando a trajetória política de ambas as instituições.

Outro assunto abordado pelo presidente do PSB foram às denúncias feitas pelo ex-governador Eduardo Campos em relação a um movimento pendular da política, em que se alternam PT e PSDB. “O Governador Eduardo Campos tinha uma leitura muito apurada do Brasil e da conjuntura política mundial. Ainda que não tivesse tido tempo para teorizar suas percepções, sua prática política é inequívoca. Nesse sentido, a ruptura com o Governo da presidente Dilma é cristalina e representou a compreensão de que o projeto popular que o PT liderou havia sido capturado pelas forças conservadoras”, relembrou, comentando ainda sobre a disputa eleitoral de 2014. “Eduardo Campos se preparava para ser uma alternativa a essa alternância conservadora que estabeleceram entre si PSDB e PT, alinhando-se efetivamente com as causas populares, porque sabia que na lógica bipartidária as diferenças, ainda que existentes, não eram suficientes para promover transformações sociais que se adequassem minimamente às expectativas e anseios populares”, analisou.

Defendendo a atuação do PSB e do PPS e alegando estarem na proa de um movimento de vanguarda na esquerda brasileira, o socialista garantiu que o PSB não tem medo de perder o poder. “Como nós do PSB não temos medo de perder o poder – porque nosso partido não é pensado para se perpetuar no poder, aos moldes das filiações ideológicas de partido único, ou desse bipartidarismo hegemônico – estamos dispostos a perseguir novos alvos políticos, experimentar novos arranjos, desde que esses tenham por referência os interesses populares”, frisou reforçando em seguida que às criticas feitas sobre a fusão com o PPS são equivocadas e desalinhadas.

Carlos Siqueira garantiu que a possível junção das duas siglas não trouxe problemas e que às críticas foram amistosas. “Bem ao contrário, como Presidente do PSB, fiquei extremamente feliz ao ver que aqueles que se opuseram à tese da fusão o tenham feito com lisura e de forma extremamente amistosa, sempre com o propósito de contribuir para com o debate interno. Essa forma de conduzir as coisas demonstra não apenas nossa maturidade para discutir questões internas com amplas repercussões para o Brasil, como também evidencia uma preocupação salutar com a unidade partidária”, avaliou.

Visando ampliar as lideranças municipais com as eleições de 2016, o presidente nacional revelou que uma das estratégias do partido é lançar candidaturas em várias capitais brasileiras. “Como uma indicação preliminar do que vem à frente, posso adiantar que o primeiro grande desafio que nos propusemos foi o de consolidar a expectativa muito favorável que temos, em relação às eleições municipais. Nesse sentido, vamos ter candidaturas competitivas nas três principais capitais do País – Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo –, o mesmo ocorrendo em Recife, Fortaleza, Curitiba, Aracaju, João Pessoa, Porto Velho, São Luiz, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Palmas, Macapá, Manaus, além de Campinas - SP, cidade à qual atribuo uma importância similar à de capital estadual”, adiantou Siqueira.

 

A desistência da união entre o PSB e o PPS já é tida como certa nos bastidores políticos como o Portal LeiaJádivulgou recentemente, mas, segundo o governador Paulo Câmara (PSB) os diálogos permanecerão e a fusão pode correr nos próximos meses, ou até, no próximo ano. Em entrevista a uma rádio nesta terça-feira (9) após o anuncio de concessões feito pela presidente Dilma Rousseff (PT), o socialista reconfirmou que a junção das legendas não será feita em junho, como estava proposto. 

“Há uma grade discussão no âmbito do partido. Nós decidimos em comum com todas as lideranças do partido. É um momento de aguardar e aprofundar essas discussões. Então, a fusão vai continuar sendo discutida, mas não vai ser resolvida como tava marcada agora para o mês de junho”, revelou. 

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De acordo com Câmara, as conversas não impedirão a realização de alianças com o PPS, inclusive, nos diretórios espalhados pelo país. “Vai nos dar a oportunidade (as conversas) de fazermos alianças políticas com o PPS como já estamos fazendo desde 2014, e abrir uma discussão maior em todos os Estados, em todos os diretórios, para vermos no próximo ano, ou nos próximos meses, se a fusão jurídica pode ser feita ou não”, apesar da decisão, o socialista enfatizou a unidade do PSB. “Um processo de discussão que o partido está muito unido, muito coeso e vai decidir isso”, pontuou. 

Os anseios e opiniões entre os partidos do DEM e PTB, legendas que tratam de uma possível fusão, não estão apenas nas atuações de oposição e governo. Em reunião nessa segunda-feira (11), a bancada de deputados estaduais do PTB-PE decidiu que mesmo haja a união entre as siglas, eles também querem o comando do novo partido. 

De acordo com o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB), apesar de o assunto estar em discussão, o desejo maior dos parlamentares é pela não fusão, ou, pela permanência na legenda. “Está decidido entre nós que a ideia é permanecermos no PTB. Mesmo esta fusão acontecendo, nós permaneceremos no PTB, tendo o controle do partido no Estado. A gente está trabalhando pela não fusão. Não ocorrendo, a gente irá permanecer no partido”, revelou. 

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Com uma reunião nacional marcada para o final deste mês de maio, a expectativa é de que no encontro seja definida uma posição sobre o assunto. “Vai ter uma Convenção Nacional agora do PTB e a gente espera que saia uma decisão a partir do dia 30 de maio. (...) Majoritariamente, a gente quer deliberar pela permanência do PTB”, reforçou. 

Sílvio Costa contou ainda que o sentimento dos deputados estaduais é o mesmo da bancada federal e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB).

Outra fonte política, em reserva, comentou da possibilidade de o deputado e presidente estadual do DEM-PE, Mendonça Filho (DEM) sair da liderança do partido, após fusão. “A ideia é que Mendonça saia”, disse um petebista em reserva. 

O presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, reuniu-se nesta terça-feira (5) com a bancada do PSB da Câmara dos Deputados para dar continuidade ao processo de ausculta de opiniões que em relação ao processo de fusão entre o PSB e o PPS. A reunião foi realizada na sede Nacional do Partido em Brasília e contou, também, com as presenças dos vice-presidentes, governador de Pernambuco Paulo Câmara e Beto Albuquerque, do primeiro-secretário Nacional, prefeito do Recife Geraldo Julio, e do secretário-geral e presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.

Depois da reunião desta terça, os próximos encontros estão programados com a bancada no Senado e com os presidentes estaduais do PSB. Já a consolidação da fusão entre PSB e PPS será realizada no dia 20 de junho em Congresso Nacional Extraordinário. “Para a decisão ser tomada é necessária à presença de um quórum altamente qualificado. Ouvir as bancadas e os estados sobre essa nova proposta nos leva a discussões bastante intensas e qualificadas e é o caminho mais democrático para processarmos o que nos está posto”, explicou Siqueira.

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Os deputados federais presentes expuseram as peculiaridades de cada estado e, segundo informações divulgadas no site do PSB, apenas dois parlamentares foram contrários ao processo de fusão entre o PSB e o PPS. Para Siqueira o debate tem relação direta com a reforma política. “Trabalhar nessa nova perspectiva de fusão é estarmos nos antecipando à reforma política. Essa é uma situação que aglutina e nos tornaremos um partido polo de novos ingressos de parlamentares que terão os próprios partidos inviabilizados”, anseia o presidente nacional. 

Depois do susto da fusão oficial entre o PPS e o PSB, a nível nacional, divulgada na última quarta-feira (29), a Executiva Estadual do PPS em Pernambuco se reunirá nesta segunda-feira (4) para traçar as estratégias do partido, a partir de agora. O encontro que seria realizado na última quinta (30), foi remarcado para as 19h, na sede do Jet Clube, na Ilha do Leite, no Recife.

Em nota, o PPS-PE detalhou que a pauta principal será a fusão com o PSB. No dia do anúncio da junção das agremiações, a presidente estadual do PPS-PE, Débora Albuquerque, revelou ao Portal LeiaJá que não foi comunicada do anúncio. Ela também demonstrou preocupação e disse precisar alinhar a conversa entre os filiados e principalmente aos oposicionistas, como o deputado federal Raul Jungmann (PPS).  

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A fusão entre os partidos PSB e PPS divulgada na tarde desta quarta-feira (29) pegou a presidente estadual do PPS em Pernambuco, Débora Albuquerque, de surpresa. Em entrevista ao Portal LeiaJá, a dirigente alegou ter ciência das conversas existentes entre as legendas, mas garantiu não ter sido comunicada com antecedência sobre o anúncio de hoje. Ainda aérea com a notícia, ele fará uma reunião nesta quinta-feira (30) para traçar os próximos passos da sigla no Estado. 

De acordo com a presidente estadual, a oficialização da união dos dois partidos foi recebida de forma preocupante. “A gente sabia deste trabalho que estava sendo feito, mas quando a notícia chega sacramentada a gente fica um pouco apreensiva. Eu pelo menos soube desta reunião da executiva e definição hoje ainda, mas não recebi comunicado prévio”, pontuou, alegando estar surpresa com a decisão. 

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Revelando ter recebido inúmeras ligações de filiados de todo o Estado na tarde e noite de hoje, Albuquerque revelou que alguns militantes comentaram o desejo de sair da legenda, mas ela pediu cautela. Ela contou que a fusão mudará os planos de novas filiações almejadas pelo diretório. “O que se sabe hoje é que é uma decisão muito séria, que muda tudo. Os trabalhos do partido, o objetivo de fortalecer, de trazer caras novas. Umas candidaturas que estavam meio alinhadas e de uma hora para outra, toda esta questão foi deixada de lado”, desabafou. 

Segundo Albuquerque, a juventude do PPS tinha encontro marcado para os próximos, e agora, a pauta não mais existirá. “A juventude ia fazer uma grande festa e, enfim, agora a gente vai ter que avaliar tudo. Em tese, não vai ter mais nada disso”, lamentou. 

Desembaraçar – Questionada como iria contornar a situação, a presidente do PPS já marcou uma conversa para esta quinta-feira (30). “Temos uma reunião da executiva estadual e acredito que no mais tardar daqui há dois ou três dias, teremos um posicionamento”, explicou, destacando o diálogo como marco para o entendimento deste momento. “Muita conversa para se desenvolver para que os companheiros entendam e talvez foi bom no sentido de fortalecer o PPS, o objetivo do coração de Roberto (Freire) e da direção nacional. No mais, uma nova força política. Com a união, agora virou a quarta maior bancada da Câmara”, contabilizou. 

Oposição- Outro assunto tratado por Débora Albuquerque foi a atuação oposicionista, principalmente em alguns municípios. Por isso, ela terá que construir um só diálogo dentro do partido e com o deputado federal Raul Jungmann (PPS). “Eu acredito que isso vai ser muito da inteligência, experiência e sabedoria do próprio Raul. Ele se posicionou fortemente (ano passado), porque a oposição dele foi do mandado conferido a nível municipal e não do Estado. Agora é conversar mesmo. O discurso como vai ser feito? Uma empreitada que ele vai ter que pensar como vai conduzir esta costura com o eleitorado”, avaliou.

Apesar desta questão, Jungmann elogiou a união. “E acho que os dois partidos têm grande afinidade histórica. Tem uma trajetória em defesa das causas populares, na candidatura de Marina e Eduardo estiveram juntos, e juntos, devem criar uma nova força política e tem tudo para ocupar o que vai sendo deixado pelo PT, a partir da frustração dos brasileiros e da proposta inicial do partido, e o seu posterior estelionato político eleitoral”, avaliou. Sobre a postura oposicionista, o deputado só falará depois de uma definição do diretório. “Vamos reunir o partido para deliberar uma posição a nível local e nacional”, ressaltou.

Depois da reunião desta quinta-feira (30) com os principais líderes da legenda, Débora Albuquerque pretende reunir demais filiados como vereadores e a juventude na próxima segunda-feira (4).

Deputados federais do PTB de Pernambuco se reuniram, nesta segunda-feira (13), no Recife, com a direção estadual do partido e com a bancada petebista na Assembleia Legislativa para tratar da possibilidade de fusão da legenda com o DEM. O principal objetivo do encontro foi nivelar as informações com os dirigentes pernambucanos sobre o andamento das negociações entre as cúpulas nacionais dos dois partidos e há negativa da união entre os parlamentares federais.

Segundo o deputado federal Jorge Côrte Real (PTB), a maioria da bancada da Câmara dos Deputados se posicionou contrária à fusão e pediu mais tempo para que as lideranças possam ouvir as bases. “Nós informamos que somos contra isso. A direção estadual e a bancada na Assembleia avaliaram que a nossa bancada federal agiu corretamente ao se contrapor a uma fusão imediata”, afirmou Real, contando detalhes da reunião ocorrida semana passada.

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Para o parlamentar há várias dificuldades para a fusão dos dois partidos como as divergências políticas em diversos Estados, inclusive em Pernambuco, onde os democratas apoiam o governo estadual, enquanto os petebistas estão na oposição.

Outro ponto externado por Côrte Real foi que na reunião da bancada federal, na semana passada, os deputados federais sugeriram que as negociações se prolonguem até setembro, que tenha a presença de dois deputados federais e um senador na comissão que negocia com o DEM, além de que se prevaleça o número 14, caso a junção entre os dois partidos avance.

Estiveram presentes no encontro desta segunda o também deputado federal Ricardo Teobaldo (PT), o presidente estadual do PTB José Chaves, o secretário-geral do partido e deputado estadual José Humberto Cavalcanti, além dos parlamentares petebistas Sílvio Costa Filho, Romário Dias, Álvaro Porto, Júlio Cavalcanti e Augusto César.

 

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o ato de concentração entre a Companhia Brasileira de Biotecnologia Farmacêutica, Ares Trading AS (Merck) e Merck KGaA. A decisão pela aprovação está presente no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 21.

A operação contempla a celebração de contrato de colaboração - 'Collaboration Agreement' - estabelecendo uma parceria entre Bionovis, de um lado, e Merck e Merck KGaA, de outro lado. A proposta é que a Merck transfira para a Bionovis tecnologia relacionada com o desenvolvimento e comercialização de produtos biossimilares e, potencialmente, produtos inovadores, no Brasil. A Bionovis foi constituída em 2012 e tem como foco a atuação na área de pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e comercialização de produtos biotecnológicos para uso em medicina humana.

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Documentação do Cade menciona que o contexto motivador dessa parceria é o Programa Nacional de Fomento à Produção Pública e Inovação no Complexo Industrial da Saúde, que introduz novas diretrizes para a constituição das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP). Não haverá transferência de titularidade de quaisquer patentes no contexto da operação, mas somente o licenciamento do uso de patentes.

A superintendência do Cade avaliou que, em razão da ausência de sobreposição entre os produtos objeto da operação e os ofertados pelas partes, da ausência de elementos que evidenciem eliminação de concorrência potencial, reforçado pelo aumento de oferta representado pela parceria, a operação não suscita efeitos negativos ao ambiente concorrencial.

A superintendência do Cade aprovou também o ato de concentração entre a AHQSPE Empreendimentos e Participações S.A. e Elemidia Consultoria e Serviços de Marketing Ltda. A operação foi aprovada sem restrições, conforme aponta despacho publicado no D.O.U. desta quinta. A operação envolve a aquisição, pela AHQSPE, da totalidade do capital social da Elemidia.

Conforme documentação do Cade, a AHQSPE é uma holding recém-constituída, que atualmente não detém participação em qualquer empresa, com capital detido por um fundo de investimento em participações gerido pelo Grupo Victoria Capital Partners. Também conforme dados do Cade, a Elemidia e sua subsidiária atuam no mercado de exterior e pertencem ao Grupo Abril. Para a superintendÊncia do Conselho, a operação não gera sobreposição horizontal ou integração vertical e, assim, não suscita preocupações concorrenciais.

Segundo o analista da Money Map Press, Keith Fitz-Gerald, as rivais Apple e Microsoft tem tudo para serem uma empresa só em até dez anos. Segundo ele, tecnologia agora é a aposta do mercado no que tange investimentos, por conta disso são que coisas impensáveis podem acontecer: trabalhos de parceria entre a gigante de Bill Gates e de Steve Jobs. 

Fitz-Gerald afirma em sua análise que as empresas terão que lidar contra outros rivais: Facebook, Google e Android. O analista continua a defesa dizendo que um dos motivos que o levou a pensar nisso é a conectividade dos gadgets. O analista acredita que hoje em dia os equipamentos, como exemplo os televisores, vêm cheios de aplicativos sociais em que o que menos importa são as marcas. Resta saber se o governo norte-americano aprovará a megafusão das duas maiores companhias da área de tecnologia.

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Após sua parceria com a Nokia em 2011, a Microsoft finalmente adquiriu a divisão de aparelhos e serviços da Nokia pelo valor de 7.2 bilhões de dólares, isto inclui também seu sistema de patentes.

Todo o procedimento de aquisição deverá se completar até março de 2014 e ainda deve passar pela aprovação dos acionistas da Nokia. O site ainda confirma mais um rumor que esteve em alta na semana passada, o de que o CEO da Nokia, Stephen Elop, deixa o comando da cia finlandesa e passa a comandar uma divisão de aparelhos da Nokia que está sendo comprada pela Microsoft, sendo assim, ele não será necessariamente o substituto de Ballmer. Ele será apenas mais um dos 32 mil funcionário da Nokia que passaram as ser funcionários da Microsoft.

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A aquisição certamente causará um alvoroço no mercado de smartphones e é um passo fundamental para a Microsoft na briga pela consolidação de seu mais novo sistema mobile, o Windows Phone.

A decisão definitiva tomada pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) neste domingo (28), em não mais fundir uma nova legenda com o Partido Popular Socialista (PPS) foi lamentada em nota, pelo presidente da legenda, deputado federal Roberto Freire (PPS-SP).  No texto o parlamentar conta que daria origem a uma nova agremiação partidária chamada de Mobilização Democrática (MD) caso a migração fosse concretizada.

Além de lamentar a desistência da junção, Freire aproveitou o documento para convidar a militância para participar XVIII Congresso Nacional da sigla previsto para a primeira quinzena de dezembro. Antes deste evento, os líderes do partido têm de agosto a setembro para realizar os congressos municipais e de outubro a novembro os estaduais. 

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Confira a nota na íntegra:

Rumo ao XVIII Congresso Nacional do PPS

Nós, do Partido Popular Socialista (PPS), lamentamos a decisão tomada pelo  Partido da Mobilização Nacional (PMN), anunciada no último domingo (28) em uma convenção nacional extraordinária, de não dar continuidade ao processo de fusão entre os dois partidos que daria origem a uma nova agremiação partidária, a Mobilização Democrática (MD).

Respeitamos a decisão soberana do PMN, mas reiteramos que a fusão entre os dois partidos, aprovada em Congresso Extraordinário do PPS realizado em abril deste ano, representaria, em nosso entendimento, o surgimento de uma nova formação política que possibilitaria um maior protagonismo da oposição ao atual governo e revigoraria a própria democracia brasileira.

A mobilização democrática do PPS não cessará e, ao contrário, se intensificará. O PPS segue seu caminho e permanece firme na luta por uma esquerda democrática forte e por uma oposição firme ao governo Lula-Dilma.

A Executiva Nacional do PPS, com base na Resolução Orgânica nº 002/2013, já havia dado início aos preparativos para os Congressos Municipais, Estaduais e Nacional do partido, originalmente programados para este ano de 2013. Desta forma, convocamos todos os nossos militantes a participarem dessa jornada em todo o país.

O PPS não abrirá mão de seu histórico compromisso com uma sociedade mais justa e igualitária e continuará somando esforços no sentido de construir uma real alternativa ao projeto de poder instalado no governo federal há uma década.

Vamos à luta, sempre norteados por valores que fazem do PPS um digno representante da esquerda democrática brasileira.

Rumo ao XVIII Congresso Nacional do PPS 2013!

A decisão de não mais fundir em uma só legenda os Partidos da Mobilização Nacional (PMN) e o Popular Socialista (PPS) foi oficializada neste domingo (28), durante convenção nacional do PMN. A possibilidade da não migração já tinha sido divulgada no início de julho, mas era algo a ser discutido na executiva nacional, por isso foi a principal pauta do evento deste domingo.

De acordo com informações do Diretório Nacional do PMN, a desistência da união das duas legendas foi aprovada por unanimidade dos líderes nacionais em quórum suficiente. No evento, estavam 56 representantes de todo o Brasil e por aclamação mantiveram a decisão já anunciada anteriormente da não fusão.

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Além da migração de siglas, a reunião tratou de assuntos internos como filiações partidárias e eleições 2014. Nesta segunda-feira (29), os presidentes estaduais do partido tiveram outra reunião, mas a pauta não foi divulgada.

 

 

 

O anúncio de cancelamento da união entre os Partidos da Mobilização Nacional (PMN) e o Popular Socialista (PPS), feito pela presidente Nacional do PMN, Telma Ribeiro, por meio de nota oficial, foi lamentado pelo vereador Raul Jungmann (PPS). O parlamentar disse respeitar a decisão da legenda, mas afirmou que não poderia tomar uma decisão sem segurança política.

Na nota divulgada pela executiva nacional do PMN, foi justificada entre outras coisas, a demora do registro das legendas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, Jungmann explicou os motivos do retardamento. “Olha, eu lamento, mas acho que estávamos caminhando para uma separação política, na medida em que o PPS só admitiu com segurança política sobre a consulta de um deputado que perguntara se a fusão do partido gerava um partido novo ou não”, argumentou.

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O vereador contou que caso a nova legenda fosse considerava nova, os parlamentares interessados poderiam migrar sem perda de mandato. Caso contrário, perderiam e por isso ela estava esperando essa análise. “Registrar a fusão sem segurança podia significar a hemorragia, iríamos criar o partido, mas não ganharíamos quadros”, justifica.

Sobre o crescimento da cúpula, outro ponto apresentado pelo PMN, o vereador disse que uma coisa não impede a outra. “Eu acho que o PMN não é exatamente um partido de grande base. No nosso modo de entender, o crescimento da bancada não atrapalha o da base. Portanto, isso não procede. Você pode crescer tanto nas bancadas como na base, uma coisa não prejudica a outra. Você não pode negligenciar o crescimento da bancada porque representa mais tempo de televisão para expor suas ideias e fazer crescer sua base”, defendeu.

Jungmann ratificou sua opinião sobre a decisão do PMN e afirmou que o PPS seguirá seu caminho. “A MD entendeu. A gente lamenta, mas respeita e vamos seguir em frente”, finalizou.

Para discutir o assunto, o PMN convocou os filiados para uma convenção nacional que ocorrerá no próximo dia 28 de julho.

A junção entre os Partidos da Mobilização Nacional (PMN) e o Popular Socialista (PPS) anunciada desde abril de 2013 não será concretizada. Por meio de nota, a secretária Nacional do PMN, Telma Ribeiro, convocou os filiados para uma convenção nacional no dia 28 de julho e informou que irá rever o processo de fusão das siglas. Entre as justificativas ela comentou a demora do PPS em relação ao registro dos partidos

No texto, a representante nacional informa que o PMN seguirá acreditando apenas na mobilização popular como o melhor caminho para a construção de uma sociedade justa e “deseja sorte aos companheiros do PPS, sucesso em sua empreitada”.

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O documento fala ainda da falta de igualdades entre as legendas. “Vez que diferenças de horizontes, hoje visíveis, terminaram por se sobrepujar à motivação que levou a maioria de seus integrante a admiti-la”, explica.

A nota diz também que o objetivo da união das duas siglas era o fortalecimento da base, resultando em crescimento real, novas perspectivas e resultou o interesse de inúmeras lideranças, bem como de cerca de 300 detentores de mandatos municipais, estaduais e até federais, interessados em se juntarem a ao projeto.

“Encantados com a perspectiva de crescimento real, nós do PMN33 mantivemos o nosso compromisso com as bases, garantindo a participação e a representatividade nos espaços de poder do partido daqueles (as) que fazem essas bases e trabalham na construção partidária. Enquanto o PMN buscava este crescimento de base, os companheiros do PPS focaram no crescimento de cúpula. A soma desses dois propósitos poderia e levaria a MD33 a alcançar uma projeção considerável no cenário nacional”, justificou Telma.

Outro ponto apresentado pelo PMN se diz respeito à espera do partido para o registro da fusão. “Focados essencialmente no plano federal e influenciados por uma “opinião legal” a nosso ver equivocada, nosso Parceiro – preocupado com a “segurança jurídica”, optou por manter em compasso de espera a conclusão do processo de registro, até manifestação do Tribunal Superior Eleitoral acerca de consultas aleatórias formuladas com o único intuito de obstrução”, relata o documento.

Por fim, Ribeiro afirma que respeita “a decisão unilateral dos Companheiros do PPS. Contudo, entendemos que tal posicionamento além de desgastar o relacionamento, exclui a motivação que nos levou a aderir à proposta de fusão. Assim, o PMN33 seguirá só, acreditando na mobilização popular como o melhor caminho para a construção de uma sociedade justa e consciente, na qual, representantes do povo serão exatamente isso: representantes na defesa dos direitos dos eleitores, ao invés de se valerem dos mandatos outorgados para benefício próprio”, alfinetou a secretária Nacional.

Depois de meses de especulações, o Waze, aplicativo de navegação por satélite, finalmente anunciou nesta terça-feira (11) a compra da empresa para o Google. O Facebook e a Apple também já haviam mostrado interesse na aquisição.

O CEO do Waze, Noam Jardin, escreveu no blog da empresa que praticamente nada irá mudar. “Nós manteremos nossa comunidade, marca, serviço e organização – a comunidade hierárquica, responsabilidades e processos continuarão os mesmos”.  O valor da venda não foi divulgado pelas empresas, mas especula-se que tenha sido uma quantia superior a 1 bilhão de dólares

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“O Google compartilha a nossa visão de um serviço de mapeamento globalizado, atualizado em tempo real pelos moradores locais, e desejam nos ajudar a acelerar esse processo. Estamos entusiasmados em trabalhar com a equipe do Google Maps para aprimorar nossa capacidade de buscas e nos unirmos a eles em seus constantes esforços em construir o melhor mapa do mundo”, publicou Jardin no site da empresa.

O vice-presidente do Google, Brian McClendon, também se pronunciou sobre a junção. “Estamos felizes em recebê-los no Google e ansiosos para trabalhar com eles em nossos esforços para fazer o mais apurado e útil mapa do mundo”, escreveu McClendon no blog oficial da empresa.

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Aumentar os recursos públicos do Fundo Partidário e apoiar políticos de legendas opostas que podem migrar para a nova sigla podem ser alguns dos objetivos da fusão entre o Partido Popular Socialista (PPS) e o Partido de Mobilização Nacional (PMN). A concretização da união das duas bancadas será realizada nesta quarta-feira (17), em Congresso Extraordinário no San Marco Hotel, em Brasília. No Recife, a união dos dois partidos é visto por aspectos diferenciados pelos petistas.

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Segundo o deputado federal e presidente do Diretório Estadual do PT em Pernambuco, Pedro Eugênio, os possíveis apoios que a nova legenda venha a dar a um dos candidatos a presidência em 2014, não afetará a tentativa de reeleição de Dilma Rousseff (PT). “Não é essa a manobra que está sendo feita. Pelo o que tudo indica a ideia permite que o José Serra (PSDB) migre para outro partido. Isso é uma briga de tucanos e nós não temos temor. Isso tem mais haver com Serra de que com Eduardo”, avalia o petista.

Questionado se com a união das duas siglas e a hipótese do Partido dos Trabalhadores pedir forças para o PSB de Eduardo Campos, numa possível candidatura em 2014 com o apoio da nova legenda, o líder do PT na Câmara do Recife, Osmar Ricardo, não demonstrou medo. “Não ameaça não, são partidos que têm uma união política muito próxima é semelhante à junção entre o PAM e PTB. Eu acho que não altera aqui no Estado em quase nada”, disse o vereador.

O parlamentar falou ainda que prefere esperar o próximo ano e só então, começar o debate eleitoral. “Acho que a discussão de Eduardo e a presidente da República é algo que as pessoas estão procurando atropelar esse debate político, mas eu prefiro esperar até o ano que vem”, acrescentou.

Outro parlamentar petista que se posicionou foi o vereador Luiz Eustáquio. Para ele, a união das legendas tem o objetivo de aumentar a quantidade de deputados da nova sigla. “O PPS já vinha há muito tempo com uma influência implícita do PMN. Eles já avançaram juntos, então acho que estão se unindo e fazendo essa gestão para conseguir atrair adeptos para e aumentar a quantidade de parlamentares do partido. Eles acreditam que abrirão uma janela e isso é uma estratégia de aumento de bancada e também uma forma de trazer pessoas insatisfeitas para fortalecer o partido”, opina.

Ainda segundo Eustáquio, com a fusão das siglas poderá haver algumas mudanças, mas nada que altere a gestão do PT. “Dará uma mexida na política, sempre dá, mas a candidatura de Dilma está muito consolidada. Temos uma frente muita ampla e nós acreditamos que a tendência é o PT continuar cuidando do Brasil, tirando as pessoas da linha da pobreza e dar mais emprego às pessoas”, frisou o vereador.

No último sábado (13), o Diretório Nacional do Partido Popular Socialista (PPS) aprovou a fusão da sigla com o Partido de Mobilização Nacional (PMN). No site do PPS é informado que a fusão das duas bancadas políticas já havia sido dialogado anteriormente, mas, foi “antecipado em virtude de um golpe engendrado pelo governo do PT para impedir a criação de novos partidos”. Devido à união, o PMN realizará nesta terça-feira (16) uma convenção nacional em caráter de urgência em Brasília, a partir das 20h.

A fusão entre as duas legendas foi aceita em votação por 83 dos 87 dirigentes nacionais do PPS. Para se concretizar é necessário um aval do próprio PMN e de registro oficial no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após a junção, o novo partido terá 14 deputados federais (11 do PPS e 3 do PMN).

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Com a mudança, a nova sigla poderá obter mais tempo de propaganda nas rádios e na TV, além de conseguir mais recursos públicos do Fundo Partidário. Outra vantagem é a movimentação para as eleições em 2014 e os possíveis apoios políticos ou lançamento de candidaturas.

Além da convocação extraordinária feita pelo PMN para esta terça-feira, o PPS realizará na próxima quarta-feira (17) um congresso extraordinário com dirigentes da sigla para confirmar a fusão. Após o evento, as legendas deverão oficializar a mudança com a Justiça Eleitoral.

Segundo o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), a nova formação política iniciada com a decisão não se restringe apenas fusão com o PMN. “Estamos convocando esse congresso para empreendermos uma fusão com o PMN e ou outra sigla, o que nos garante um plano B”, explicou Freire, na reunião do Diretório Nacional divulgada no site do partido.

 

 

Em agosto de 2011, a Google informou que estaria comprando a Motorola Mobility e apenas hoje (22) informou ter concluído o processo que durou quase um ano. O longo tempo de negociação se deu pela dependência da aprovação do governo chinês que só se pronunciou ontem. A empresa foi comprada pelo valor de 12,5 bilhões de dólares.

O fato de o governo ter feito parte do processo entre as empresas, fez com que houvesse uma exigência: a montadora deverá manter o Android gratuito e permanecer com seu código aberto por, no mínimo, cinco anos. Embora o governo chinês tenha demorado para dar seu posicionamento, os reguladores dos EUA e da Europa já haviam aprovado a transação desde fevereiro.

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Além da mudança de donos, haverá também um novo CEO para a Motorola Mobility e esse será Dennis Woodside que foi apresentado por Larry Page   e irá substituir Sanjay Jha.

No currículo, Woodside possui na bagagem experiências nas divisões do Google na África, Leste Europeu, Oriente Médio e Rússia, ocupando recentemente a posição de presidente para Américas.

Para ambas as empresa, essa poderá ser uma junção de peso capaz de competir tanto com a Apple quanto com seus aparelhos.

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