Central dos Sindicatos avalia ações desta quinta (11)

Em Pernambuco o ato reuniu sete sindicatos e dois movimentos atraindo cerca de 10 mil pessoas às ruas do estado

sex, 12/07/2013 - 12:37
Fernando da Hora/ LeiaJáImagens Os sindicalizados invadiram a Avenida Conde da Boa Vista, uma das principais do Recife Fernando da Hora/ LeiaJáImagens

A mobilização do “Dia Nacional de Lutas”, realizada nessa quinta-feira (11), tem sido avaliada pela Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) como extremamente positiva para o país. As entidades filiadas à CSB participaram de atos em 14 estados.

"A nossa convocatória era de manifestação, protesto e paralisação. Então a adesão foi bastante grande. Capitais, empresas e comércio pararam totalmente. No Brasil inteiro, o povo trabalhador, orientado pelas centrais e pelos sindicatos, aderiu às mobilizações", afirma o presidente da CSB, Antonio Neto.

Para o dirigente, os trabalhadores mostraram que querem sua pauta atendida. "A classe trabalhadora está cansada de não ser ouvida enquanto os empresários têm seus pedidos realizados. O fim do fator previdenciário, por exemplo, custaria R$ 3 bilhões, e o governo diz que não dá para fazer. Já as desonerações custaram ao país pelo menos R$ 170 bilhões, segundo a Receita Federal, e foram efetuadas", ressaltou Neto.

Em Pernambuco, o ato reuniu servidores de sete centrais e atraiu cerca de 4 mil pessoas nas duas manifestações – uma no Porto de Suape, Cabo de Santo Agostinho, e outra na área central do Recife. Para o presidente da Nova Central (NCTS), Israel Torres, a mobilização foi satisfatória e agora os pernambucanos esperam o atendimento por parte do governo a lista de reivindicações entregue pelas centrais. “Nós vamos vigiar a resposta dessa pauta, queremos que o governo atenda a nossa listagem, foi por isso que nos unimos”, destacou Torres.

A possibilidade de greve geral não é descartada pelo movimento caso não haja uma resposta do governo em relação à pauta apresentada. “Somos trabalhadores e só queremos ser ouvidos e ver os resultados. Se for preciso faremos uma greve geral, até que atenderem os nossos pedidos”, reforçou o presidente da Centra Única dos Trabalhadores de Pernambuco, Carlos Veras.

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