O senador Armando Monteiro foi um dos que não saíram do lado de Dilma Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Preparada para a guerra eleitoral. Foi assim que a presidente Dilma Rousseff (PT) colocou-se durante a última visita a Pernambuco nessa terça-feira (17). Acompanhada de uma “tropa de elite” com pelo menos dez nomes aliados à base governista, a chefe do executivo quebrou os protocolos oficias para dar atenção aos operários com afagos, sorrisos, tchauzinhos e até autógrafos.

Na escolta política da petista estavam misturados cerca de dez líderes políticos desde deputados e senadores até ministro. Entre os nomes que não saíram do ladinho da presidente, o senador Armando Monteiro (PTB) e o deputado federal João Paulo (PT), possíveis nomes que formarão uma chapa em 2014 não desgrudavam um só segundo.

Ainda no time a favor do governo federal estavam os deputados federais Eduardo da Fonte (PP), Pedro Eugênio (PT) e Fernando Ferro (PT). Também acompanharam a visita os parlamentares estaduais Teresa Leitão (PT), Manoel Santos (PT) e Sérgio Leite, além do senador Humberto Costa (PT) e o ministro de Minas e Energia, Edilson Lobão (PMDB).

Já a bancada socialista, além do futuro rival de Dilma e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), contou apenas com resumidos três socialistas. Ao seu lado estavam o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), o vice-governador João Lyra Neto (PSB) e o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB). O deputado federal Fernando Filho (PSB) e o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), ambos que compareceram nas visitas anteriores, não deram o ar da graça no evento.

Quantidades à parte, o clima notório é mesmo de disputa apesar de ter predominado “as aparências” de cordialidades durante a visita. Não a toa, a presidente em pleno reduto pernambucano de Campos era só simpatia, sorrisos e olhos vidrados nos seus possíveis eleitores de 2014. Resta apenas esperar a disputa do próximo ano.