Da Fonte quer nomes dos candidatos para decidir alianças

Partido tem 42 nomes de pré-postulante ao parlamento por PE

por Élida Maria ter, 14/01/2014 - 14:01
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo O deputado soltou que há nível nacional possivelmente o apoio seja dado a Dilma Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Observar o cenário e onde deve pisar nas eleições deste ano. É mais ou menos assim que o Partido Progressista (PP) se comporta neste momento em meio às correrias para a disputa eleitoral e as formações de alianças no Estado. De acordo com o presidente estadual da legenda e deputado federal, Eduardo da Fonte (PP), até agora há vários nomes de pré-candidatos ao parlamento federal, mas não há nada definido sobre as alianças partidárias. 

Segundo Da Fonte, há atualmente mais de 40 nomes que pode torna-se candidatos pelo PP em Pernambuco a uma das vagas à Câmara Federal. “Nós estamos com a chapa proporcional de deputados que devem eleger quatro deputados federais e temos 42 pré-candidatos em PE (...). Não tem nada que possa atrapalhar - neste momento a prioridade na eleição é dos 44 deputados em 2010 chegarmos a 50 neste ano, e eu como líder da bancada da Câmara quero sair daqui de Pernambuco com um partido fortalecido”, destacou. 

Questionado sobre os rumos de alianças dos progressistas nas eleições deste ano ao governo de Pernambuco, o deputado demonstrou tranquilidade e garantiu não existir ainda conversas oficias sobre isso. “Estamos bem tranquilo. Vamos aguardar para ver como fica as movimentações. No inicio todos querem o apoio do PP, nós temos um tempo de televisão expressivo, um bloco parlamentar atuante, um partido que irá desempenhar um papel importante, mas a gente vai construir isso com muita cautela, porque a gente vai estar construindo um futuro governador do nosso Estado e temos que tomar com muita responsabilidade”, esclareceu.

O líder do PP na Câmara dos Deputados disse preferir esperar pelos nomes antes de tomar uma decisão e até brincou lembrando que “não se pede um prato, antes de se ver o cardápio”. “Primeiro queremos saber quem são os candidatos para depois fazer a avaliação de quem, de fato, vai reunir as melhores condições”, opinou, acrescentando ter autonomia de discutir o assunto com a executiva nacional. “Eu vou fazer o tempo de colocar isso em discussão. Primeiro vamos deixar o cenário ficar claro, aí a gente começa a se posicionar”, informou. 

Cenário nacional – Sobre apoios a nível nacional, Eduardo da Fonte também não confirmou alianças fechadas, mas se balançou para defender a reeleição de Dilma Rousseff (PT).  “(Possivelmente) a presidente Dilma, mas vamos ver como isso vai transcorrer. Vamos ouvir outros candidatos, os diretórios estaduais tem autonomia para fazer suas composições e pode seguir a nacional ou não”, soltou o progressista. 

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