PT entra na fase do “vale tudo”, dispara Henry
Peemedebista acusou a presidente de usar instrumentos do Estado para fazer campanha e comentou a visita da petista ao Recife
Seguindo a mesma postura do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), que viu recentemente os rumores políticos em torno da inauguração da Via Mangue como “negócio eleitoreiro”, o deputado federal e pré-candidato a vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), disparou várias críticas nesta quinta-feira (12), à presidente Dilma Rousseff (PT) e ao PT de forma geral.
Henry avaliou como natural a vinda de Rousseff e do ex-presidente Lula nesta sexta-feira (13) ao Recife. “Ele vai fazer campanha para Armando e nós para Eduardo”, pontuou. No entanto, avaliou o cenário atual do País como ruim. “O ambiente é de mal estar, de pessimismo e essa é a campanha da oposição no Brasil”, desfechou.
Questionado sobre o peso de Lula, que ‘abençoará’ as pré-candidaturas de Armando Monteiro e João Paulo, o peemedebista elogiou as qualidades táticas do petista, mas acredita que o esforço do ex-presidente não atrapalhará a campanha encabeçada por Paulo Câmara (PSB). “Eu acho que ele tem uma leitura. É um homem sensível (à política) e pela candidata dele vai fazer o que estiver ao seu alcance, mas não vai ser suficiente”, garantiu.
Henry descreveu o cenário atual do Brasil e criticou a economia e a inflação, entre outras coisas. “É um ambiente de derrota. Esse ciclo (do PT) está derrotado. Vamos ganhar nacionalmente”, deseja o parlamentar.
Indagado sobre os boatos políticos em volta da vinda de Dilma e as questões eleitorais como acusou Geraldo Julio nesta semana, o pré-candidato chamou a gestora de cínica. “Ela tem usado os instrumentos do Estado cinicamente para fazer campanha. Entraram numa fase de desespero. Do vale-tudo, mas isso não muda o sentimento do povo brasileiro, que percebe isso”, disparou Henry, relembrando em seguida a convenção estadual do PMDB nesta semana, qunado a legenda fechou aliança com a presidente, mas Estados como Pernambuco, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Bahia vão apoiar Eduardo Campos (PSB) ou Aécio Neves (PSDB).