Eduardo Jorge quer ampliar uso de energia solar no Brasil
Em contrapartida, o candidato do PV defende o suspensão de todas as iniciativas para uso de energia nuclear
Em encontro com representantes do Greenpeace e do Departamento Nacional de Aquecimento Solar (DASOL) da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), o candidato do PV à Presidência da República, Eduardo Jorge, defendeu a ampliação da energia solar na matriz energética brasileira.
O presidenciável propõe um novo acordo de cooperação com a Alemanha relativo à energia solar, pondo fim em todos os projetos relacionados à energia nuclear no país. “O PV defende a energia solar como a mais importante fonte de energia para o futuro. Queremos estabelecer metas para sua utilização em todo o país. Em dez anos a energia solar vai ser competitiva em 80% do território”, explicou.
Eduardo recebeu o documento do Greenpeace com propostas para o Brasil e se comprometeu com a meta de “prover aquecimento solar de água em um milhão de residências nos próximos quatro anos”. Durante o encontro, o candidato também aderiu ao abaixo assinado pela lei de iniciativa popular do desmatamento zero e manifestou apoio à campanha internacional Eu assino pelo Ártico, de defesa àquela região que se vê ameaçada pela exploração iminente de petróleo.
Propostas - Para Eduardo Jorge, ao longo dos debates, o eleitor perceberá o distanciamento do PV com a candidata do PSB, Marina Silva, que já foi filiada à legenda. Ele evitou críticas diretas a ela, mas afirmou que ele representa propostas mais radicais. “Em relação ao desenvolvimento sustentável ainda precisamos saber qual é a proposta do PSB, porque o programa do partido não apareceu até agora. Já o nosso programa é bastante radical. Em termos de sustentabilidade, o PV é uma referência e o porto seguro há 30 anos. Se a Marina convergir para a gente, fico feliz”, disse.