PMDB, PT e PSDB mantêm maiores bancadas no Senado

Atual governo continuará com o apoio da maioria. PSB, PDT e PSD foram os partidos que mais cresceram

seg, 06/10/2014 - 12:04
Waldemir Barreto/Agência Senado

Com mudanças em apenas um terço das cadeiras no Senado, a configuração partidária na Casa não sofreu muitas alterações. Os grandes partidos - PMDB, PT e PSDB - mantiveram as maiores bancadas, apesar de terem o número de representantes menor a partir de 2015. Já o PSB e PDT cresceram. Mesmo com as mudanças, governo mantém o apoio da maioria.

PMDB continua com a maior bancada e, por isso, deve continuar a presidir o Senado. Atualmente, a legenda possui 19 senadores e, a partir de 2015, perderá um, já que o mandato de seis termina no dia 31 de janeiro, mas cinco foram eleitos. O PT também terá menos um representante, ficando com 12 senadores a partir do próximo ano. 

Já o PSDB passará de 12 senadores para dez. No entanto, ainda pode haver mudanças entre os parlamentares, já que Aécio Neves e Aloysio Nunes concorrem à Presidência da República e Cássio Cunha Lima, ao governo da Paraíba. O PTB fecha a lista de bancadas que diminuíram. O partido, aliás, é o que sofreu a maior derrota e cairá pela metade, passando de seis para três senadores.

O PSB foi o que mais cresceu e passará a contar com sete representantes no Senado, em vez dos quatro atuais. O PDT assumirá o posto da quarta maior bancada, já que somou mais dois senadores e chegará a oito a partir da próxima legislatura. DEM e PSD completam a relação de legendas que cresceram na Casa e terão cinco e três representantes, respectivamente. 

PR e PP perderão um senador cada, mas elegeram mais um, permanecendo com quatro e cinco senadores respectivamente. Não houve mudanças nas bancadas do PRB, Pros, PSol, PV e Solidariedade, que permanecem com um senador cada.

Pela configuração partidária formada pela disputa à Presidência da República, o atual governo continua com o apoio da maioria, com 52 senadores. Já a coligação que apoia Aécio Neves terá 19 representantes. Nove senadores poderão se dividir entre governo e oposição a partir da próxima legislatura.

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