Planalto faz ensaio para posse de Dilma e Temer

Solenidade será realizada na quinta-feira (1º), em Brasília

por Dulce Mesquita seg, 29/12/2014 - 08:39

O Palácio do Planalto aproveitou o domingo (28) para fazer o ensaio da cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff, marcada para quinta-feira (1º), em Brasília. Para tal, vias da Esplanada dos Ministérios foram interditadas.

A previsão do cerimonial do Planalto é de que Dilma deixe o Palácio da Alvorada, residência oficial por volta das 14h30, em comboio normal, e siga até a Catedral Metropolitana. De lá, se não estiver chovendo, ela passará para o Rolls Royce, junto com o vice-presidente Michel Temer, para desfile até o Congresso Nacional.

É no Congresso que tradicionalmente é realizada a cerimônia oficial de posse. Na saída, ela receberá as honras militares e seguirá para o Palácio do Planalto, onde subirá a rampa e receberá a faixa presidencial. Em seguida, Dilma fará um discurso no parlatório e receberá os cumprimentos dos chefes de Estado presentes. A solenidade será encerrada no Palácio do Itamaraty, com uma recepção oferecida pelo governo brasileiro aos convidados.

Segurança

Mais de quatro mil agentes participarão do esquema de segurança da solenidade, entre homens das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), das polícias Federal, Civil e Militar e Departamento de Trânsito do Distrito Federal.

Delegações de 60 países são esperadas para a cerimônia. Ao todo, 27 chefes de Estado e de Governo já confirmaram presença, entre eles o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os presidentes do Uruguai, José Mujica, da Venezuela, Nicolás Maduro, e do Chile, Michelle Bachelet.

De acordo com o Exército, o público que deverá acompanhar a solenidade deverá ser de 10 mil pessoas. Já o PT, partido da presidente, estima um número bem maior, chegando até a 40 mil pessoas, já que 500 ônibus com caravanas de militantes são esperados nos próximos dias.

Segundo o coordenador do Escalão Avançado da Presidência da República, Flávio Lucena de Assunção, as manifestações por parte do público são livres, desde que não haja violência nem atrapalhem o percurso a ser feito por Dilma.  “As manifestações democráticas são sempre bem-vindas, mas o momento que estamos vivendo ainda é o do pós-eleição, e existe uma expectativa muito pequena de que ocorram manifestações. Estamos prontos para controlar, para que não haja violência", frisou.

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