PT-PE trata processo de expulsão dos infiéis com discrição

"No PT não tem paredão", disparou a presidente estadual da legenda, deputada Teresa Leitão

por Giselly Santos qua, 21/01/2015 - 12:32
Clélio Tomaz/LeiaJáImagens/Arquivo A petista se comprometeu em divulgar a listagem dos que forem expulsos assim que o processo for finalizado Clélio Tomaz/LeiaJáImagens/Arquivo

Previsto para ser concluído até fevereiro deste ano, o processo que analisa a infidelidade partidária de membros do PT de Pernambuco tem sido tratado com discrição pela legenda. Procurada pela reportagem do Portal LeiaJá, a presidente estadual do partido, deputada Teresa Leitão, afirmou que os trâmites seguem de acordo com os prazos estabelecidos pelo Conselho de Ética. No entanto, a dirigente afirmou que não divulgará quando a análise dos processos será finalizada. Mais de 70 filiados respondem à ação interna.

“As notificações já foram feitas, os filiados apresentaram defesa, agora todos estão sendo analisados”, disse. Indagada sobre prazos para a conclusão das ações internas, Teresa preferiu não dar detalhes. “Não vamos divulgar. Não quero fazer disso um espetáculo. É uma questão partidária”, acrescentou Leitão. 

A petista se comprometeu em divulgar a listagem dos que forem expulsos assim que o processo for finalizado. “Os prazos tem que ser respeitados. Não tem paredão dentro do PT”, resumiu a presidente. Segundo ela, as expulsões serão em número menor do que o esperado, já que uma parte dos que respondem processo apresentou a desfiliação voluntária. Inicialmente seriam 100 infiéis, entretanto, a ala PT Lutas e Massas – liderada por Gilson Guimarães – apresentou a desfiliação de 24 membros. 

Entre os nomes mais fortes da lista que responde processo administrativo são os dos prefeitos de Orocó, Reginaldo Cavalcante, e de Jatobá, Robson Barbosa, que apoiaram o governador eleito Paulo Câmara (PSB) durante a campanha. Outro prefeito citado é Argemiro Pimentel, de Machados, no Agreste pernambucano.

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