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A direção da Executiva Estadual do PT apresentou o nome do  deputado federal Carlos Veras para concorrer à vaga ao Senado na chapa da Frente Popular, encabeçada por Danilo Cabral (PSB), que deve disputar o Governo do Estado.

“Os nomes do deputado federal Carlos Veras e da deputada estadual Teresa Leitão foram discutidos e deliberados nesta instância. Por ampla maioria, o PT de Pernambuco indicará o nome do deputado Carlos Veras como candidato a senador, sem deixar de reconhecer as qualidades da deputada Teresa Leitão”, diz a nota oficial da legenda.

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Apesar de não ter sido mencionada, a vice-governadora Luciana Santos, do PCdoB, também foi colocada à disposição pelo partido comunista para a mesma vaga.

O PT-PE ressaltou o foco na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a vitória de Cabral pelo Executivo. Nas redes, Veras agradeceu a oportunidade e disse estar pronto para o diálogo no qual seguirá a Frente Popular em busca de apoio, frente à acirrada disputa nos âmbitos local e nacional. Confira a mensagem do deputado:

“Na noite desta quarta-feira (13), a Direção da Executiva do PT de Pernambuco decidiu, por ampla maioria, apresentar o meu nome para o Senado Federal pela Frente Popular. Recebo a indicação, com muita honra, responsabilidade e entusiasmo.

Tenho muita fé e coragem para contribuir com o avanço de Pernambuco e para lutar pela reconstrução e transformação do Brasil, iluminado pelos sonhos do meu partido e de braços dados com Lula e com o povo pernambucano. A decisão final, que será tomada com base no contexto nacional, que respeito muito, será encaminhada com a unidade necessária para construir a vitória da Frente Popular, fundamental à democracia e aos direitos do povo brasileiro.

A gente seguirá confiante no caminho que for apontado e somando as forças democráticas para eleger Lula e reconstruir o Brasil!”.

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O senador Humberto Costa foi nome escolhido pelo PT para disputar o Governo de Pernambuco em 2022. O partido emitiu comunicado com as orientações nesse domingo (19). Tendo uma perspectiva nacional de aliança entre PT e PSB, na resolução a legenda esclarece que o nome está disponível para ser "apreciado pela frente popular de Pernambuco como candidato a Governador" - fazendo com que seja retomada a aliança entre os partidos, rompida após os desentendimentos da eleição municipal de 2020.

"O Diretório Estadual de Pernambuco entende que o senador Humberto Costa reúne, experiência, reconhecimento, vivência e capacidade para aglutinar uma frente vencedora de partidos e de construir uma proposta de governo capaz de responder aos anseios e expectativas dos pernambucanos e somar forças para a vitória do projeto nacional, que é eleger Lula presidente", aponta a nota.

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No texto em que disponibiliza o nome do pré-candidato, o PT sinaliza que vai centralizar a estratégia na gestão nacional para a escolha dos seus representantes aos pleitos estaduais e reforça que a intenção é manter um palanque único pela campanha do ex-presidente Lula.

Há 12 dias para o fim do ano, o Diretório Nacional vai estabelecer um calendário e a metodologia para a escolha das candidaturas e da entrada de novos filiados. 

Veja a resolução na íntegra:

Aos 19 (dezenove) dias do mês de dezembro de 2021, através de vídeo conferência, o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores deliberou as seguintes resoluções:

1- Dar continuidade a construção da formação das chapas proporcionais deputados federais e deputados estaduais para as eleições de 2022, realizando: reuniões, plenárias, encontros, diálogo com os diretórios municipais e discutindo nas instâncias as possibilidades da entrada de novos filiados, compartilhando sempre com a coordenação do GTA/PE;

2- Ratificar o encaminhamento do Diretório Nacional que orienta os Diretórios Estaduais a não aprovar resoluções acerca da estratégia eleitoral, definição de candidaturas ou coligações, até o Diretório Nacional estabelecer um calendário e metodologia para escolha de candidaturas para as eleições de 2022;

3- O Partido dos Trabalhadores em Pernambuco está preparado para qualquer decisão do Diretório Nacional, referente a chapa majoritária; em tempo, defendemos um palanque único para o presidente LULA em Pernambuco, disponibilizaremos nomes para chapa majoritária de acordo com a estratégia nacional.

4- Considerando o debate nacional pela construção de uma frente ampla e que se reproduza também nos estados, estamos disponibilizando o nome do Senador Humberto Costa para ser apreciado pela frente popular de Pernambuco como candidato a Governador.

5- O Diretório Estadual de Pernambuco entende que o Senador Humberto Costa reúne, experiência, reconhecimento, vivência e capacidade para aglutinar uma frente vencedora de partidos e de construir uma proposta de governo capaz de responder aos enseios e expectativas dos pernambucanos e somar forças para a vitória do projeto nacional, que é eleger Lula Presidente.

6- Iniciar um processo de debates envolvendo todas as secretarias e setoriais, NEP Pernambuco, movimentos sociais e sindicais e à sociedade para construção de uma plataforma de governo, sintonizado aos desafios de Pernambuco para governo do estado e parlamento.

7- Constituição de GTE para discutir e avaliar com os demais partidos ações, programas e estratégias para para eleições de 2022.

 

Após o resultado da votação na Câmara dos Deputados que aprovou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente do PT em Pernambuco, Bruno Ribeiro, afirmou que a passagem da matéria “não é a derrota do governo”. Apesar da confiança na reversão do quadro, o dirigente culpou o PSB de ter sido “fundamental” para a admissão do pedido dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal.

“Houve a posição lamentável do PSB. Eles têm uma bancada de 31 deputados. Com a postura, o PSB nega a história de Miguel Arraes [ex-governador de Pernambuco]”, cravou Ribeiro. “Na campanha [de Eduardo Campos e, depois, de Marina Silva] eles declararam que o PMBD de [José] Sarney sairia pela primeira vez para a oposição, agora se vê o PSB negando a história de Arraes e do próprio Eduardo Campos”, acrescentou.  

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Mesmo com os números negativos na Câmara, Bruno Ribeiro também pontuou que esta foi apenas a primeira etapa do processo. “Temos dito que não vai ter golpe, vai ter luta. Este é o primeiro round. Vamos ter ainda a votação no Senado. A partir de agora intensificaremos as mobilizações, pois não estamos dispostos a ver 54 milhões de votos anulados por uma Câmara. Eles querem fazer uma eleição indireta de Michel Temer e Eduardo Cunha”, observou o pernambucano.

O dirigente afirmou que uma agenda de ações deve ser divulgada até a quarta-feira (20). A Executiva Nacional do PT se reúne nesta segunda-feira (18), em São Paulo, para definir as estratégias que serão utilizadas nos próximos dias. 

O Partido dos Trabalhadores em Pernambuco (PT-PE) divulgou uma nota, nesta quinta-feira (11), repudiando a sátira feita pelo bloco Irresponsáveis de Água Fria ao ex-presidente Lula (PT). Durante o tradicional desfile da Quarta de Cinzas, na zona norte do Recife, a agremiação utilizou um minicarro alegórico com um homem vestindo uma máscara do ex-presidente e enjaulado. A direção petista encarou a atitude com “profunda indignação” e a classificou como um ato “agressivo” e “odioso”. 

Apesar de considerar “a alegria e a liberdade de expressão” características do carnaval pernambucano, o partido disse que não se pode fazer da festa um meio para “achincalhar a imagem pública do melhor presidente do Brasil” sem que “nenhuma ação esteja tramitando contra ele”. 

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“Essa é uma atitude política odiosa que fere a democracia e o estado de direito, além de atacar gratuitamente os direitos fundamentais de um cidadão”, crava o texto. “Não foi apenas Lula o ofendido, mas todos os pernambucanos que, conterrâneos dele, reconhecem que foi o presidente da história brasileira que mais mudanças e transformações proporcionou para o nosso Estado e para o seu povo sofrido e injustiçado”, acrescenta.

A direção petista ainda lamenta “a evidente manipulação promovida por adversários” e o uso da “mentira como prática política”. Além disso, eles se afirmam que o pernambucano é “motivo de orgulho para os brasileiros”. “Lula merece respeito”, finaliza o documento.

Procurada pelo Portal LeiaJá, a direção do bloco afirmou que fará uma reunião nesta sexta-feira (12) para avaliar a questão e rebater a nota petista. Segundo um dos integrantes, em nenhum momento foi citado o nome do ex-presidente, mas se fez referência ao personagem de “Alibaba e os 40 ladrões”. Cerca de 400 mil pessoas participaram do desfile nessa quarta. O bloco surgiu em março de 1983 no bairro do Arruda. 

O presidente do PT de Pernambuco, Bruno Ribeiro, afirmou, nesta sexta-feira (5), que o ex-presidente Lula (PT) está sendo alvo da “mais perversa perseguição” política no país. Em conversa com o Portal LeiaJá, Ribeiro classificou o inquérito da Justiça Federal que investiga o possível envolvimento de Lula no esquema para a compra de medidas provisórias como mais uma tentativa de “vasculhar agulha no palheiro”. 

“Investigação quando vira ferramenta de luta politica é algo odioso. O presidente Lula está sendo alvo da mais perversa perseguição no Brasil. Uma hora são medidas, outra são barquinhos de metal, em outra um tríplex”, cravou o dirigente. “Isto é algo que desrespeita a história de Lula e do povo. O partido reage com muita indignação [as denúncias]”, acrescentou. 

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A Operação Zelotes, da Polícia Federal, investiga se o ex-presidente teve envolvimento na edição das Medidas Provisórias 471/2009 e 512/2010. O filho caçula do petista, Luís Cláudio Lula da Silva, recebeu R$ 2,5 milhões de um dos lobistas presos, acusado de atuar em suposto esquema de corrupção para editar as normas. 

“A Zelotes até aqui apura desvios e fraudes de R$19 bilhões. O que a mídia e alguns setores da oposição divulgam é 0,001% disso. Estão vasculhando todo o tipo de factoide”, criticou Bruno Ribeiro. Para ele, a divulgação de que Lula é investigado faz parte de um prenúncio do que acontecerá em 2018. “Em 2015 passamos um ano com o terceiro turno de eleição. Os inconformados com o resultado passaram o ano tentando cassar o mandato da presidente democraticamente eleita; 2016 começa assim também, mas visando 2018”, observou. 

Apesar de encarar como negativa a acusação contra o ex-presidente, Bruno Ribeiro destacou ainda o discurso petista de que “nunca antes” se possibilitou a investigação das “entranhas” na relação entre empreiteiras e agentes políticos. “De um lado o orgulho que se apure o que nunca antes foi feito, isto é um legado de Lula e Dilma. Do outro, quando a investigação quando vira ferramenta de luta politica é algo odioso”, reforçou.

O Partido dos Trabalhadores em Pernambuco (PT-PE) exibe, a partir desta quarta-feira (20), as inserções estaduais da legenda no rádio e na televisão. Com duração de 30 segundos, os esquetes reforçam o discurso de “não ao golpe” – contra o processo de impeachment – e a defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).

O presidente da sigla no estado, advogado Bruno Ribeiro; a vice-presidente, deputada Teresa Leitão; o senador Humberto Costa; o presidente da Sudene, João Paulo e o deputado estadual Odacy Amorim protagonizam as inserções. 

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Os esquetes vão ao ar entre 19h30 e 22h, nos dias 20, 22, 25 e 27.

A um dia de assumir a presidência do PT em Pernambuco, o advogado Bruno Ribeiro recebeu a equipe do Portal LeiaJá, na sede da legenda, no bairro do Recife. Durante a conversa, ele detalhou as expectativas para os próximos dois anos, avaliou o cenário nacional e confirmou que as prioridades petistas para 2016 são os pleitos nas cidades do Recife e de Olinda. 

Ligado à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetape), Ribeiro foi candidato a deputado estadual em 2006, já passou pelo PSB e chegou a integrar o terceiro governo de Miguel Arraes (1995-1998). Agora ele assume o comando da sigla no estado substituindo a deputada estadual Teresa Leitão (PT) e dando segmento a um acordo firmado após o Processo de Eleições Diretas (PED) em 2013, quando sob o intermédio do então deputado federal Pedro Eugênio, os dois decidiram revezar a liderança da legenda. 

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Teresa Leitão passa a ocupar a vice-presidência do PT-PE, antes comandada por Bruno Ribeiro. A posse do novo presidente do PT será nesta sexta-feira (18), às 18h, no Forte do Brum.

Confira a entrevista na íntegra:

LeiaJá (LJ) - Como o senhor avalia esses dois primeiros anos da presidência do PT compartilhada com a deputada Teresa Leitão?

Bruno Ribeiro (BR)- Nesses últimos dois anos venho trabalhando com Teresa [Leitão] com muita harmonia e integração. Esta fase pós-PED [Processo de Eleições Diretas] foi muito rica e preparou ainda mais o partido para enfrentar este momento [de crises] e 2016. Foram dois anos de exercício, muita transparência e de lealdade. Nós não temos dois mandatos. É um mandato só. Teresa e eu, e as forças que nós representamos, aceitamos o desafio e demos conta dele. Vamos continuar administrando o partido juntos.

LJ – Quais os planos para os próximos dois anos?

BR - Temos uma agenda de curto prazo, que nesse instante não é só uma agenda do PT, mas da sociedade, na luta contra a tentativa de golpe que está em curso. Temos em 2016 também, um desafio não só nosso, mas de todos os partidos. É um instante em que a política tem que se repensar e ela começa com uma nova oportunidade que é o fim do financiamento privado de campanha. É uma oportunidade que partidos e políticos se reencontrem com a sociedade. A política é uma atividade que vem acumulando descrédito com a população. O ator central da política deve ser o povo, o eleitor. Assumo a presidência do partido, com o apoio de Teresa, para enfrentar estas questões de curto prazo e as eleições de 2016.

LJ - Vocês vivenciaram um PED no contexto de divisão interna no PT e resolveram tentar reabilitar a legenda. Nesses dois anos, já dá para dizer que o PT em Pernambuco é outro?

BR - O PT é um partido democrático, diferentemente de outros partidos que o presidente manda e desmanda. Temos divergências que são negativas e positivas. Em um determinado momento, elas se agudizam e criam um clima de confronto ou de disputa. Fizemos campanhas de níveis no PED e, por força do destino, ninguém venceu. Foi muito bom para Teresa e para Bruno. Possibilitou o entendimento de que o trabalho era conjunto. Para restabelecer o clima de diálogo e transparência. Às vezes me pergunto em que partido duas pessoas disputaram o mesmo cargo e conseguiram, juntos, administrar? Nenhum outro. O PT, às vezes, proporciona essas coisas novas. Hoje o partido é mais amadurecido, pronto e unido. É muito bom para que possamos viver esse tempo difícil.

LJ - Por falar em tempos difíceis, nesta semana saiu uma nova avaliação da gestão da presidente Dilma Rousseff e novamente ela tem uma popularidade baixa. Com este cenário, que interfere também em Pernambuco, como é que vocês pretendem se organizar para 2016?

BR - Pesquisas são muito importantes, mas retratam apenas o momento. No caso de Dilma, um momento em que o país está precisando reajustar as suas contas, em que ela sofre uma campanha negativa que não se encerra. Há um ano e meio são notícias e notícias negativas. Tenta-se desestabilizar o governo dela. No próximo ano, o PT vai comparecer a este debate com o conhecimento do desgaste e das acusações feitas, mas com muitas coisas na mão. Muitas coisas feitas em Pernambuco e no Brasil. É isso que vai fazer com que, na nossa expectativa, a sociedade reflita 2016 como um outro ano. Em Pernambuco, contribuímos de forma extrema para a mudança social e política, com Suape, a Transnordestina, a Fiat, a Transposição e o polo petroquímico. Em 2016, vamos comparecer ao debate com esse acervo de coisas feitas. O povo vai os julgar pelas melhoras. 

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LJ - Depois de uma eleição sem sucesso para o PT no estado em 2014, quais os planos para 2016?

BR - Em 2014, tivemos uma peculiaridade em Pernambuco, que corresponde pelo tamanho atual do PT – nenhuma vaga na Câmara e apenas duas na Alepe. Isso é resultado de uma aliança de quase duas décadas com o PSB. Ela foi importante para o governo de Lula, quando o PSB deu apoio, Eduardo foi ministro. Foi importante para Pernambuco, porque muitos investimentos foram feitos e, sobretudo, de grande significância para o povo que se beneficiou pela prioridade dada ao estado. Mas ela foi muito ruim para o PT. De certo modo, o PSB conviveu com esta aliança interditando o crescimento do partido no estado. Assim que o nosso então aliado enxergou as dificuldades do partido investiu contra a Prefeitura do Recife. Então, nós vamos chegar em 2016 libertados desta aliança que foi tão dura para o PT de Pernambuco.

LJ - Mas e com relação à disputa pelas prefeituras, quais as prioridades?

BR - Temos debatido muito desde o início do ano. Foram feitos dois ciclos de plenárias regionais para ouvir os petistas, os diretórios municipais. Nós temos oito prefeituras geridas pelo PT e o consenso é preservá-las. Temos um desafio, muito priorizado no partido, que é a Região Metropolitana do Recife. Queremos recuperar protagonismo, com vereadores, e disputar as prefeituras de Recife, Olinda, Paulista e outras cidades. Nesse instante, o sentimento identificado pelos petistas vai nesses eixos. Além de cidades estratégicas, como Caruaru e Petrolina. Temos hoje um Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) que está discutindo esses assuntos no estado. Gosto de olhar com muito otimismo este cenário, onde voltaremos ao debate corpo a corpo com o eleitor. 

- Veja o que diz Bruno Ribeiro sobre o pleito no Recife e em Olinda:

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LJ – Saindo do contexto local, como o senhor avalia o cenário nacional onde o PT é protagonista de constantes derrotas? 

BR - Temos a compreensão exata das dificuldades que estamos vivendo: a baixa popularidade da presidenta, o ajuste fiscal, a recessão econômica. Vivemos um mundo que está com dificuldades, estamos fazendo um ajuste depois de uma década de investimentos que mudaram o Brasil. É natural, depois de um tempo de investimentos, a necessidade de se fazer alguns ajustes. Pernambuco mesmo é um bom exemplo disso. Há dez anos produzia cana, fazia um esforço na área de serviços e tentava construir um porto. Dez anos depois, é um estado que fabrica automóvel, exporta petróleo e onde não se vê mais saques na seca.

LJ – A dificuldade econômica supera a política ou os dois itens andam lado a lado?

BR - Temos um quadro em que os problemas políticos são maiores que os econômicos. A elite brasileira sempre foi avessa a mudanças. Sempre reagiu a tentar fazer com que o país quebrasse o apartheid, que saísse de vez das senzalas e tivesse mais igualdade. Getúlio viveu o que viveu também por uma conjuntura feito a de hoje. Essa elite reage a mudanças. O que estamos vendo hoje não é só um combate ao PT. Partes poderosas do Brasil não querem essas mudanças. Note que no ano em que a América começa a romper com sua intransigência com Cuba, que o Papa vai a Cuba, a retórica brasileira é antiquada. Há movimentos para desarticular, aqui na América Latina, governos que conseguem avanços nas relações sociais e econômicas. Precisamos libertar a política desta vulgaridade em que ela está vivendo. É isso que incomoda o povo, não ver partidos e políticos discutindo temas contemporâneos e que interessam para que o país retome o crescimento e permaneça com inclusão social. Nós temos muita clareza. O nosso adversário, não. Ele só tem um mote: o impeachment. É o que um jornalista chamou de ‘os taradinhos do impeachment’. Eles não pensam em outra coisa. E passaram o ano tentando desestabilizar o governo de Dilma. Aprovando pautas que agravaram os gastos públicos e tentando violar a constituição, para no final do ano dizer ‘ela não governa’. 

LJ – E como o senhor avalia este processo de impeachment em curso no Congresso Nacional?

BR - O principal impeachment que vemos hoje no país não é em relação à Dilma, mas da interdição do debate político. Essa atividade tão importante é que está sofrendo um impeachment. É dentro desse cenário que surge a ideia de derrubar uma presidente eleita. A única indubitavelmente honesta, nisso tudo, é Dilma. Os outros têm processos e respondem a acusações. O país vê isso. O impeachment é previsto na Constituição Federal como uma medida extrema. Não é algo para você recorrer a qualquer instante. O impeachment tem uma condição, o crime de responsabilidade. Não há nada de irregular, doloso ou criminoso contra a presidente. Não é possível uma condenação sem crime. A Câmara que vota o impeachment somente 6,3% chegou por seus votos, o resto foi por alquimia das coligações. É um quadro de falta de legitimidade. Quase metade da comissão que eles escolheram está envolvida com denúncias. Falta representatividade nesta Câmara para poder retirar o mandato que a urna democraticamente conferiu a uma cidadã. Espero que esse impeachment seja logo rejeitado para reestabelecer o debate no país.

LJ – Sabe-se que há um jogo de poderes por trás deste processo protagonizado pelo PT e o PMDB. Nesta semana o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, voltou a defender o fim da aliança entre as duas legendas. O senhor acredita que já está na hora do PT retirar o PMDB do seu quadro de aliados?

BR - [Eduardo Cunha] tem sido o ‘calcanhar de Aquiles’ do país, não é do PT. Reajo muito à vulgarização da política e não gosto de adjetivar essas pessoas, guardarei para mim os adjetivos que tenho para ele. Agora sabemos nitidamente que as acusações contar ele são graves. Como advogado, defendo, lógico, o direito ao contraditório, mas com o grau de acusações que tem, ele já deveria ter deixado a presidência da Câmara para se defender e esclarecer tudo. O impeachment surge manchado na lama que é o conjunto de denúncias contra o presidente da Câmara. Dizer que o PT tem controle sobre a Lava Jato é não ler jornal. Não há um adversário que possa acusar Dilma de fazer qualquer movimento para inibir as investigações.

O PT lança em Pernambuco, nesta sexta-feira (25), a Frente Brasil Popular. A iniciativa, de cunho nacional, reúne movimentos sociais, organizações populares e partidos, como o PCdoB, em defesa dos direitos trabalhistas, sociais e da democracia. O ato vai ser realizado no Sindicato dos Bancários, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife, às 15h. 

De acordo com a legenda no estado, o objetivo da Frente é “constituir em um amplo espaço de debate, de reflexão e de organização dessas forças para garantia da democracia no Brasil”, tentando assim “barrar a tentativa de golpe” contra a presidente Dilma Rousseff. 

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"É uma ação em defesa da democracia. Se não fizermos nada, vai parecer que eles [a oposição] estão corretos”, argumentou a presidente do PT-PE, deputada estadual Teresa Leitão. O lançamento nacional da Frente aconteceu no último dia 5, em Belo Horizonte. 

O Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) dará o pontapé inicial ao ciclo de plenárias regionais sobre a defesa da legenda e as eleições de 2016, na noite desta terça-feira (11). Com uma agenda intensa que passará por várias regiões do Estado, o partido fará o primeiro evento na Câmara Municipal de Jaboatão dos Guararapes, às 19h. 

Entre as pautas para o encontro de hoje, a formação do grupo de trabalho para discutir e organizar as eleições municipais deve permear o momento. O grupo deverá atuar nas várias unidades do partido no estado, na articulação política, além de trazer para o debate o diálogo com outros partidos sobre possíveis alianças.

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Além de Jaboatão, outras cidades da Região Metropolitana do Recife como Cabo, Ipojuca, Moreno, São Lourenço e Camaragibe serão contempladas com a iniciativa. Outras regiões também receberão as plenárias: Sertão, Agreste, Mata Norte e Sul.

Confira as datas já definidas dos próximos encontros:

22 de Agosto: Sertão 1: Serra Talhada

23 de Agosto: Sertão 2: Petrolina

05 de Setembro: Agreste 1 + Mata Norte: Surubim

13 de Setembro: Mata Sul: Palmares

20 de Setembro: Agreste 2: Águas Belas

26 de Setembro: RM Norte: Igarassu

O Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) divulgou nota pública nesta terça-feira (14), em favor da vinda do Hub da Latam para o Recife. O documento elaborado no último dia 12 de julho, em reunião da executiva estadual, foi aprovado por unanimidade pelos petistas em apoio à instalação do centro de conexões de voos - o Hub da LATAM, no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre.

Confira a nota:

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Entendemos ser de suma importância para o desenvolvimento do estado este empreendimento, não apenas pela geração dos dois mil empregos previstos, mas também por tornar Pernambuco um polo irradiador de oportunidade de novos voos, destinos, rotas e conexões para todo Nordeste e regiões vizinhas o que, certamente, muito contribuirá para a cadeia produtiva dele advinda.

Neste sentido, envidaremos todos os esforços para cuidar das condições necessárias para a escolha de Pernambuco pela empresa brasileira TAM e a Chilena LAN. Delegamos ao senador Humberto Costa as articulações junto ao Governo Federal e demais órgãos responsáveis, para termos êxito nesse pleito que, certamente, será muito bem recebido pelo povo pernambucano.

A Executiva Estadual do Partido dos trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) se reuniu nesse domingo (12) no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, para articular as primeiras táticas da campanha eleitoral de 2016. No encontro, também decidiram, através de uma resolução, lançar uma nota de apoio à vinda do hub da Latam para o Estado e discutiram conjuntura da política nacional e local. 

O start eleitoral do PT rumo às eleições de 2016 chega faltando ainda 1 ano e três meses das escolhas dos futuros políticos. A ideia dos petistas é fortalecer a legenda, por isso, foi decidido à criação de um grupo de trabalho. Entre os presentes na reunião, o líder do PT no Senado, Humberto Costa, foi um dos que sinalizou a participar da equipe. 

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Outra decisão tomada pela executiva estadual foi à criação de nota em favor da vinda do hub da Latam. O documento ainda está em elaboração e deve ser divulgada à imprensa nos próximos dias. 

Próximo encontro - No próximo dia 20 de julho os líderes petistas voltam a se reunir e, possivelmente, irão definir os nomes dos membros do grupo de trabalho. A conversa será no Recife em local ainda a ser definido.

 

Lideranças locais e nacionais do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) participam, neste domingo (31), da segunda etapa do Encontro Estadual da legenda no Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Pernambuco (Sindsep), no Recife. O evento preparatório para o V Congresso Nacional da sigla segue até às 14h de hoje e entre os assuntos estão os desafios do PT, o Processo de Eleição Direta (PED) e a defesa do governo. O evento conta com a presença do presidente nacional do PT, Rui Falcão, vereadores, deputados e demais lideranças locais. 

Para a presidente estadual do PT-PE, deputada Teresa Leitão, a vinda de Falcão é estratégica. “Assim que o convidamos ele logo aceitou porque ele acompanhou todo o processo de reunificação do partido, do PED, as nossas tentativas de fortalecendo partidário, construção e aperfeiçoamento da nossa unidade interna e ele foi uma peça importante”, enfatizou. 

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Detalhando o objetivo principal do encontro, a parlamentar explicou já ter realizado neste ano plenárias municipais, debates setoriais e ter sediado o encontro Nordeste da Fundação Perseu Abramo. “Hoje é a parte mais aberta para os militantes, para os diretorianos, vereadores, deputados, então, a gente espera fazer um bom debate e levar posições do Estado de Pernambuco em relação às principais temáticas que serão debatidas lá no nosso encontro”, pontuou. 

Apesar dos eventos promovidos e da intensificação dos debates, Teresa Leitão reconheceu os desafios do PT. “O saldo que iremos apresentar aqui dos encontros municipais e das plenárias regionais é que o PT vive uma conjuntura muito difícil pela sua forte presença no Governo Federal (...). É um desafio, e por isso, o partido precisa se armar para enfrentar esses desafios e os caminhos que estão sendo colocados é o aprofundamento da nossa unidade interna e a defesa daquilo que nós fizemos como governo para mudar a face do Brasil”, prometeu, elevando as políticas públicas promovidas pelo governo. 

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Também presente no encontro, o líder do PT no Senado, Humberto Costa, ressaltou a participação de Rui Falcão, mas, em sintonia com a presidente estadual, destacou as dificuldades enfrentadas. “Hoje nós vivemos um momento de dificuldade, e ao mesmo tempo, um momento muito decisivo, quando vamos ter esse Congresso que deverá fazer alguns ajustes na política partidária, que deverá estabelecer algumas prioridades para este ano e o ano que vem que é um ano de eleição, e acima de tudo, porque deve pensar o futuro do nosso partido”, observou. 

Rui Falcão revelou os principais assuntos que serão abordados e reforçou o Congresso Nacional marcado para junho. “Nós vamos discutir os principais temas do Congresso que o PT realiza agora de 11 a 13 de junho na cidade de Salvador, na Bahia. Quero saber também como está à organização do PT aqui no Estado, examinar um pouco a conjuntura nacional”, revelou. 

O líder nacional do PT também contou a principal prioridade do partido neste momento. “A prioridade nossa agora é que a militância faça a defesa do PT e do governo. Nós temos sido alvo de uma campanha de ódio, de ressentimento, não por conta de nossos erros eventuais, mas por causa de nossas virtudes, por ter, ao longo de 12 anos, mudado tanto a vida do país, ter ferido interesses poderosos, combatido preconceitos seculares. Então, é importante que haja uma mobilização em defesa de nosso partido”, sinalizou Falcão. 

O Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) aderiu à manifestação das Centrais Sindicais marcado para esta sexta-feira (29). Em nota, a legenda também convida os militantes e filiados para participarem. O ato público é contra a aprovação das Medidas Provisórias 664 e 665 e do Projeto de lei 4330.

“A Classe trabalhadora é chamada, mais uma vez, para defender seus direitos, conquistados através das lutas e mobilizações. O Partido dos Trabalhadores (PT), como fruto destas lutas, reitera seu apoio aos trabalhadores e trabalhadoras de todo país que seguem para mais um ato em prol de melhores condições de trabalho e contra a aprovação do PL 4330”, diz o PT em nota.

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No texto, o partido também frisa estar em defesa dos direitos dos trabalhadores. “E, para o ato do dia 29 de maio, o PT-PE convida todos os seus militantes, dirigentes, parlamentares e gestores, para participar das paralisações e manifestações convocadas pelas Centrais Sindicais e demais movimentos sociais contra a aprovação do 'PL da Terceirização', a favor dos direitos da classe trabalhadora e pelo fortalecimento da democracia”, pontuou a legenda.

O Congresso Estadual do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) contará no próximo domingo (31) com a presença do presidente nacional da legenda, Rui Falcão. O encontro que também reunirá outras lideranças petistas ocorrerá no Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Pernambuco (Sindsep-PE), no bairro da Boa Vista, no Recife, das 9h às 14h.

Segundo a assessoria de imprensa da legenda, a programação oficial do encontro ainda está sendo fechada, mas, entre outros assuntos, a conjuntura nacional será um dos focos do evento. 

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Além de Falcão, a presidente estadual do PE-PE deputada Teresa Leitão, também estará presente e outros líderes locais como o senador Humberto Costa e o ex-deputado federal João Paulo estão a confirmar participação, mas devem comparecer ao evento. 

Os últimos detalhes para o congresso estadual do PT-PE que será realizado no próximo domingo (31) devem ser fechados nesta segunda-feira (25). Segundo a assessoria de imprensa do partido, a Executiva Estadual se reunirá às 18h para deliberar as principais pautas do evento. 

Em conversa recentemente com o Portal LeiaJá, a presidente estadual do PT, deputada Teresa Leitão informou que o encontro deverá seguir as orientações da nacional, porém confirmou que assuntos como a reforma política, o Processo de Eleição Direta (PED) da sigla, as conjunturas políticas e os desafios da sigla devem ser alguns dos pontos a serrem tratados. 

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O encontro do próximo domingo também é uma prévia do Congresso Nacional do PT marcado para os dias 11,12 e 13 de junho em Salvador.

O Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) reuniu na tarde desta sexta-feira (15) prefeitos e vice-prefeitos, vereadores, deputados e lideranças nacionais em encontro no Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática, Processamento de Dados e Tecnologia da Informação de Pernambuco (Sindipd-PE), no Recife. No encontro que segue até às 21h de hoje, os petistas tratam de assuntos como à reforma política e o pacto federativo.

De acordo com o secretário de Assuntos Institucionais do PT-PE e organizar do evento, Verones Carvalho, o principal objetivo da reunião é interagir entre parlamentares, gestores e militantes. “Eu acho que o PT está precisando de retomar este diálogo permanente não só com a base política, que dá sustentação partidária, mas a base política que dá sustentação nos governos nossos, nas prefeituras, nas Câmaras de Vereadores e nos setoriais”, pontuou. 

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Para o ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), o momento é de reorganizar a legenda. “É um momento importante de reorganização partidária. Nós temos uma conjuntura muito dinâmica e nós precisamos está reunindo as representações institucionais do PT, os prefeitos, os vereadores”, ressaltou.  O ex-gestor também reconheceu o momento de dificuldade vivenciada pelo país. “Um momento de muita instabilidade no país. É preciso que o partido esteja discutindo e orientado”, completou. 

Presidente do PT em Pernambuco, a deputada estadual Teresa Leitão enfatizou que existe um esforço dentro do partido desde as eleições internas “para recuperar a sua trajetória dentro do clima de unidade interna entre as forças e funcionamento orgânico dentro do partido”. A petista também detalhou as principais pautas do evento. “A pauta do encontro considera duas tarefas do PT: a institucional na hora que você chama prefeitos, vice-prefeitos e vereadores para conversar, mas considera também a tarefa orgânica do partido de como você quer vincular a institucionalidade com as teses, atribuições e proposições que o partido tem”, observou. 

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Integrante da Executiva Nacional do PT, a secretária Nacional de Coordenação Regional do partido, Vívian Farias, disse que encontros como este têm pautado uma releitura do modo petista de governar e legislar e exemplificou alguns resultados exitosos. A representante nacional também relacionou o Congresso Nacional do PT que será realizado em Junho, na cidade de Salvador. “Vamos mexer a militância, porque inclusive, a gente tem uma pauta super importante que é o Congresso Nacional do PT”, lembrou. 

Segundo o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT) o momento aproxima o gestor das lideranças do partido. “Abre a oportunidade de nós que estamos lá nos municípios e conhecemos os problemas da gestão, do povo, ou seja, a gente consegue enxergar melhor a nossa militância e é neste espaço que a gente vai poder colocar proposições e ideais, e acima de tudo contribuir na formulação de novas políticas”, descreveu. 

Programação – Com um cronograma de atividade extenso, o encontro do PT não terá a participações de líderes esperado no evento como o senador Humberto Costa (PT) e o deputado Reginaldo Lopes (MG), mas terá discussões até às 21h desta sexta.

Os temas integrantes da programação do evento são: Perspectivas e Desafios para 2016 – Reforma Política; Reconstruindo a Narrativa do Modo Petista de Governar e Legislar: tempos de mais mudanças e mais futuro e Construindo um novo Pacto Federativo: por mais mudanças para o nosso Brasil.

O PT de Pernambuco reúne, nesta sexta-feira (15), os prefeitos, parlamentares e principais lideranças da legenda no estado para discutir sobre as gestões do campo federativo, a reforma política e a conjuntura eleitoral dos municípios para 2016. Além disso, os petistas também vão criar os Fóruns de Prefeitos e Vereadores do PT, que visa manter uma interação permanente com as instâncias partidárias e governamentais. O encontro está previsto para acontecer das 14h às 21h, no auditório do Sindpd-PE, no Recife.

“Vamos retomar as narrativas do modo petista de governar e legislar, vamos ter uma mesa para discutir o pacto federativo, vamos ouvir o que as nossas prefeituras estão fazendo, como elas estão enfrentando essas conjunturas, e vamos criar o fórum de prefeitos e vice-prefeitos do PT”, afirmou a presidente da legenda no estado, deputada Teresa Leitão. 

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O Encontro Estadual de Parlamentares e Gestores do PT, como está sendo intitulado o evento, foi marcado inicialmente no mês passado, no entanto, com o falecimento do deputado Manoel Santos e do ex-deputado Pedro Eugênio, foi cancelado. A reunião faz parte dos encontros estaduais que vêm sendo realizados pelo país desde fevereiro deste ano e seguem até a próxima quarta-feira (20). Nos dias 24 e 25 de maio, será a vez do encontro nacional, em Brasília.

O Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) reuniu neste sábado (9) dezenas de filiados da legenda para debater os desafios do partido e dos movimentos sociais na luta pelas pautas de gênero étnico-raciais e diversidade sexual. O evento realizado no Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática, Processamento de Dados e Tecnologia da Informação (Sindpd-PE), no bairro da Boa Vista, no Recife, contou com a presença da deputada federal e autora da PEC  do casamento gay, Érica Kokay (DF).

Segundo a presidente do PT-PE, deputada Teresa Leitão, Pernambuco está vivendo um momento muito importante para a sua aglutinação interna desde a eleição do PED. “Toda a executiva tem se empenhado muito para que a gente possa ter uma unidade interna e que nos favoreça nos enfretamentos dos desafios que são colocados para o PT. Dentro deste contexto, o quanto mais a gente discutir, a gente refletir e tirar conclusões conjuntas, ter uma ação articulada com a base partidária melhor. E a vinda de Érica Kokay se enquadra muito neste contexto”, analisou a parlamentar.

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Pontuando os trabalhos de Kokay na defesa dos direitos humanos e com as questões de gêneros, direitos das mulheres, direitos da população LGBT e com as questões raciais, Leitão comentou o enfretamento atual. “Ela tem enfrentado muito fortemente o fundamentalismo que existe hoje tanto na Comissão de Direitos Humanos quanto no Congresso Nacional e para nós, é uma experiência que precisa ser difundida”, destacou. 

Para a palestrante, Érica Kokay, a discussão trazida neste sábado ao Recife é relevante. “Essa é uma discussão fundamental porque a discussão de direitos numa sociedade onde todos possam viver sua humanidade, ou seja, ter igualdade de direitos é totalmente central”, destacou. Ela também acredita que o debate faz parte de uma estrutura e não é uma pauta distinta. “Ela não é uma discussão colateral. Ela não é uma cereja de bolo. Ela é estrutural porque nós temos uma sociedade que convive com mais de 50 mil mortes por anos e antes de serem mortas, essas pessoas foram desumanizadas socialmente”, lamentou.

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Outro ponto abordado por Kokay são as questões carcerárias. “Somos a segunda maior população carcerária do mundo e cada vez mais sociedade é preciso que a gente leve essas políticas públicas para toda a sociedade para que a gente possa resignificar nossas próprias relações e tenhamos uma sociedade que possa saciar a nossa fome de paz”, ressaltou. 

Outros encontros - Além desta e de outras Rodas de Diálogos promovidas pelo do PT-PE, a legenda terá mais ações até o Congresso Nacional marcado para junho em Salvador, na Bahia. “Daqui para o final do semestre nós vamos ter as plenárias, o Recife já fez várias plenárias de preparação, Olinda já fez, Abreu e Lima já fez (...), mas nós vamos ter as plenárias organizativas também da Região Metropolitana Norte que vai ser sediada em Olinda, da Região Metropolitana Sul que vai ser sediada no Cabo, a da Mata Norte que vai ser sediada em Itambé, a da Mata Sul que vão ser sediada em Palmares e a do Agreste que haverá uma em Caruaru e outra em Águas Belas”, revelou Teresa Leitão. Em relação às datas de cada evento, o partido definirá em reunião na próxima segunda-feira (11). 

 

Em menos de dois dias o PT de Pernambuco perdeu dois líderes, o deputado estadual Manoel Santos e o ex-deputado federal Pedro Eugênio, o que abriu lacunas na representatividade da legenda no estado e mexeu com a estrutura da agremiação. A sigla que já tentava se recuperar de uma expulsão de mais de 100 membros e da derrota nas urnas durante a última eleição, quando não conquistou nenhuma cadeira pernambucana na Câmara Federal e apenas três na Assembleia Legislativa (Alepe), terá que unir forças para se reerguer.

Manoel Santos - falecido no domingo (19) - participou da fundação do partido e tinha como principal bandeira a causa trabalhista. Além disso, era um dos três deputados estaduais do PT na Alepe (agora o PT terá apenas dois, já que o suplente de Santos é Manoel Botafogo do PDT). Já Pedro Eugênio - falecido na segunda (20) -  apesar de estar sem cumprir mandato, teve um papel fundamental depois das eleições municipais de 2012, quando o PT iniciou a fase interna mais crítica, presidindo o partido e tentando reunificar os líderes. 

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Para a presidente estadual da legenda, deputada Teresa Leitão, sem os dois parlamentares o desafio do PT se torna ainda maior. "O partido já vinha em um processo de recuperação e restauração da unidade interna. Vamos lamber as feridas e buscar alternativas. As pessoas neste aspecto são insubstituíveis. O partido vai seguir em frente com esses desafios que se tornam ainda maiores", reconheceu durante o velório de Pedro Eugênio, nesta quarta-feira (22). 

Sob a ótica do ex-deputado federal João Paulo (PT), a legenda tem base para se reerguer apesar das crises internas locais e nacionais. "São duas perdas significativas, no momento de extrema crise para o partido. Porém acredito que mais importante do que cair é saber se levantar, nós temos base para saber se recuperar. Os dois morreram fisicamente, mas deixam um grande legado para o partido", destacou.

O membro do diretório do PT-PE, Edmilson Menezes, e membros do PT-PE que integram a ala Diálogo e Ação Petista (DAP), lançaram uma carta aberta criticando a direção estadual da legenda, os reajustes fiscais do governo da presidente Dilma Rousseff, intitulados por eles de “Plano Levy”. O documento também convoca a militância para se unir a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e voltar às ruas no dia 7 de abril. 

“Essa política é o que frustra os trabalhadores e a juventude, e joga na confusão setores populares, que reação golpista tenta manipular”, dispara o texto. “O PT precisa convocar sua militância a ir para as ruas, com seus dirigentes e parlamentares, de cabeça erguida, junto com a CUT e os movimentos sociais para, antes de tudo, se colocar na defesa da pauta dos trabalhadores”, acrescenta.

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No documento, eles também defendem que o PT volte a “agir como agia” e divulga o novo Dia Nacional de Luta, no próximo dia 7. Além disso, convida os petistas, independente de tendência, para pedir que a direção estadual convoque e mobilize a militância para o ato.  

Companheiros e companheiras,

No momento em que uma grave crise econômica, política e institucional se abate sobre o País, não podemos aceitar que o PT siga paralisado e não ocupe o seu lugar nas ruas, recusando na prática ser um ponto de apoio para a luta dos trabalhadores e da maioria explorada do nosso povo. Não foi para isso que o PT foi fundado!

O PT não pode seguir apoiando a guinada do governo ao ajuste fiscal, representado pelo “Plano Levy” que está paralisando a economia do país, junto com os efeitos da Lava Jato na Petrobras: parando as obras do PAC, os ministérios, as Universidades públicas, o FIES, o lançamento da 3ª fase do Minha Casa Minha Vida, forçando Estados e Municípios a também fazerem cortes e mais cortes nos gastos públicos! – tudo para fazer superávit primário para satisfazer as exigências do “mercado”! Essa política é o que frustra os trabalhadores e a juventude, e joga na confusão setores populares, que reação golpista tenta manipular.

O PT nacionalmente como partido foi o grande ausente no dia 13. Na verdade, uma semana antes, a Executiva Nacional do PT, na mesma reunião em que se posicionava em “apoio às MPs 664 e 665”, discutia tentar propor à CUT adiar os atos do dia 13, como queria o Palácio do Planalto!

Aqui em PE, apesar do Diretório Estadual do PT ter aprovado, em 28 de fevereiro, por proposta nossa, que o PT-PE deveria convocar amplamente sua militância para participar do Ato do dia 13 de março, somente no dia 11, ou seja, faltando apenas 48 horas para o Ato, esta decisão foi comunicada oficialmente aos militantes. E, ainda assim, de forma diluída, integrando, ao final, de forma aligeirada, uma Nota da Executiva, adotada no dia 07 de março tratando de outra questão, ficando, na prática, muito longe de uma ampla e real convocação à militância, como tinha sido decido pelo Diretório do PT-PE.      

Companheiros e companheiras,

Nós que fazemos o Diálogo e Ação Petista (DAP) estivemos no dia 13 presentes nos atos do DF e mais 14 Capitais (RS, SC, PR, SP, RJ, ES, BA, AL, PE, PB, GO, MT, MG e CE), além de outras cidades. Distribuímos milhares de panfletos do DAP, bem recebidos pelos manifestantes. Na maioria dos Atos, levamos faixas e pirulitos próprios, que aparecem nas fotos da imprensa e até na reportagem do Jornal Nacional. Nós nos propusemos a fazer e o fizemos: agimos como o PT agia!

O PT precisa convocar sua militância a ir para as ruas, com seus dirigentes e parlamentares, de cabeça erguida, junto com a CUT e os movimentos sociais para, antes de tudo, se colocar na defesa da pauta dos trabalhadores. O PT deve se dirigir ao governo federal para que volte à pauta do 2º turno presidencial: não tocar nos direitos dos trabalhadores (“nem que a vaca tussa”), fazer a reforma política através da Constituinte, fazer a reforma agrária e a reforma urba­na e defender os investimentos da Petrobras no pré-sal. Esta é a única saída para o PT reatar com a sua base so­cial, sob pena de pavimentar o caminho para a contrarrevolução golpista que se assanha contra a Presidente Dilma e o próprio PT!

No último dia 13 (sexta-feira), atendendo ao chamado da CUT, e dos movimentos populares, mais de 100 mil trabalhadores e jovens saíram às ruas em 25 capitais, numa exitosa jornada em defesa dos direitos, da Petrobras e da reforma política. E, objetivamente contrapuseram-se às tentativas golpistas, mostrando ser a única força que pode defender o mandato legítimo da presidente Dilma.

Já no domingo, dia 15, ocorreram manifestações pelo “Fora Dilma e Fora PT”, convocadas por setores da classe do­minante – empresários, partidos de oposição (PSDB, PPS, Solidariedade, PSB e outros), com o apoio da grande mídia, comandada pela Rede Globo – que não ousaram botar a cara nas ruas, preferindo manipular um descontentamento real que existe na sociedade (e não só na elite), em particular de repúdio à corrupção, para canalizar tudo no “Fora PT e Fora Dilma”, onde não faltaram cartazes em inglês e bandeiras dos EUA, similar ao que a burguesia pró-imperialista faz hoje nas vizinhas Venezuela e Argentina, disseminando seu ódio de classe às organizações dos trabalhadores e do povo pobre, visando, por todos os meios, junto com o seu sócio maior (o imperialismo estadunidense), recuperar as posições as perdidas no continente para descarregar nas costas dos trabalhadores o preço da crise mundial do capitalismo.

Imediatamente após as manifestações de 13 e o 15 de março, a Executiva Nacional da CUT, reunida em caráter extraordinário, adotou uma Resolução que faz um balanço positivo do dia 13:

“Diante do atual quadro de crise que atravessa o país, a CUT acertou ao convocar e realizar junto com Centrais Sindicais e os movimentos sociais o Dia Nacional de Lutas de 13 de março, que se constituiu num ponto de apoio para todos que querem defender nossos direitos, a democracia, a Petrobrás, a Reforma Política, a Democratização da Comunicação contra as tentativas golpistas manipuladas pela grande mídia e pela direita. Em todo o Brasil foram milhares de manifestantes em atos massivos e representativos em todas as capitais. Isso apesar das tentativas da mídia em desqualificar nossos Atos, divulgando mentiras sobre militantes pagos, deformando nossa pauta, e convocando abertamente o dia 15 de março”.

E, concluindo, arremata: “É nossa tarefa impedir que a direita sorrateiramente amplie apoio em setores populares para o retrocesso, explorando o descontentamento que existe na sociedade”.

Com base na Resolução adotada de “não sair das ruas”, a Direção CUT se reuniu, em 19 de março em SP, com as entidades e movimentos que garantiram o sucesso do 13 de março, para discutir a continuidade da luta iniciada no dia 13, e construir uma jornada de lutas, através de um calendário de atos unitários de massa até o próximo 1º de Maio, pelas reivindicações, pelas reformas populares, pela Constituinte para fazer a reforma política e em defesa do mandato popular dado a Dilma no 2º turno, que é um mandato legítimo na forma, e no conteúdo que lhe deu a maioria do povo brasileiro: Nenhum passo atrás, barrar o retrocesso!

Esta Jornada, que começou a ser construída nesse dia 19, tem como próxima atividade a convocação do  7 de abril como um novo Dia Nacional de Luta, combinando uma concentração em Brasília (essencialmente de sindicalistas CUT, CTB e quem vier junto), por ocasião da votação nesta data do substitutivo Arthur Maia do PL 4330, que mantém a “terceirização ilimitada”, com atos e mobilizações nos Estados, com base na pauta decorrente do dia 13 de março - Democracia (contra golpe), Direitos (MPs 664 e 665; PL 4330, contra ajuste fiscal no lombo dos trabalhadores), combate à corrupção (reforma política e defesa da Petrobras).  Considerando que o 7 de abril se dará antes do 12 de abril (data prevista para novas manifestações manipuladas pelo “Fora PT, Fora Dilma”), o PT está chamado a jogar todo o peso nas manifestações do 7 de abril, diferentemente da sua postura no dia 13 de março.    

Companheiros e companheiras,

Discutindo a situação exposta acima, em reunião no dia 18/03/2015, no Recife, com 19 presentes, nós que fazemos o DAP em PE decidimos convidar todos os companheiros e companheiras petistas, independentemente da eventual vinculação de cada um às distintas correntes ou tendências do PT, para todos juntos nos dirigirmos a direção do PT-PE, para que ela dessa vez convoque, mobilize e organize, de fato, a militância petista para junto com seus dirigentes e parlamentares, estarmos todos no dia 7 abril nas ruas do Recife,  portando nossas faixas e as bandeiras do PT, junto com a CUT e os movimentos sociais, defendendo as reivindicações dos trabalhadores e da maioria explorada do nosso povo, “agindo como o PT agia”!

• É hora de mudar a política econômica!

• Retirada das MP’s 664-665! Não ao PL 4330! Abaixo o Plano Levy!

• Fim do financiamento empresarial! Corrupção se combate com reforma política e Constituinte!

• Em defesa da Petrobras!

Recife, 24/03/2015.

Saudações Petistas,

Diálogo e Ação Petista (DAP)

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