Licitação do Arco Metropolitano sai em março, diz Humberto

Segundo o senador, estimativa é de que as obras iniciem no segundo semestre deste ano

por Giselly Santos sex, 30/01/2015 - 09:35
Divulgação/Assessoria de Imprensa Reunião aconteceu em Brasília na noite dessa quinta-feira (29) Divulgação/Assessoria de Imprensa

O senador Humberto Costa (PT) anunciou, nesta sexta-feira (30), que a licitação do Arco Metropolitano deverá sair em março. A afirmação do petista acontece após um encontro com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, nessa quinta-feira (29), em Brasília. De acordo com o senador, Rodrigues se comprometeu em dar andamento ao projeto e citou a obra como "uma das prioridades da pasta para 2015". 

Dividido em lotes, a primeira licitação do Arco Metropolitano diz respeito ao lote 2, que viabilizará a construção da rodovia no trecho saindo da BR-408, em Paudalho, até a BR-101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho, fazendo conexão com a BR-232 na altura de Moreno. Segundo Costa, a licitação ocorrerá por meio de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), fazendo com que o processo seja mais célere. "As obras devem começar já no segundo semestre do ano", afirmou.

O entrave da intervenção viária é o lote 1, que corta uma Área de Proteção Ambiental (APA) na mata de Aldeia, onde há mananciais e nascentes de rios. Por isso, o projeto original teve que ser refeito por exigências ambientais e o traçado original acabou ampliado em mais de 20 quilômetros. 

No entanto, prefeitos dos municípios que foram excluídos pelo novo projeto manifestaram descontentamento com a medida, alegando que as cidades que governam sofreriam prejuízos econômicos pela exclusão no traçado alternativo. "Esse foi um dos motivos que também nos levou a procurar o Ministério dos Transportes. Queremos trabalhar para conciliar preservação ambiental com desenvolvimento", explicou Humberto.

De acordo com o líder do PT, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) já está empenhando em resolver a questão. "Na APA, nós temos uma chamada mancha de mata para a qual podemos arrumar uma solução de engenharia viável. Pode-se fazer um viaduto sobre ela, pode-se contorná-la. Enfim, o DNIT está debruçado para encontrar uma solução tecnicamente vantajosa e que não traga nenhum prejuízo ambiental", esclareceu o petista.

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