Filho de Zavascki volta a questionar a morte do pai
"Seis meses de dúvidas", desabafa o advogado Francisco Prehn Zavascki em publicação no Facebook
Na semana que marca os seis meses do acidente aéreo que matou o ministro que era relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, o filho do magistrado publicou mais uma mensagem, na sua página do seu Facebook, expondo sua dúvida quanto à tragédia. “Hoje completa meio ano do dia mais triste da minha vida. Seis meses de muita saudade. Seis meses de dúvidas. Ainda não sei no que acreditar, na verdade, ainda não acredito”, desabafou Francisco Prehn Zavascki.
Francisco também pediu que a luta contra a corrupção continue. “Que os teus exemplos não sejam jamais esquecidos. E que os que aqui continuam, prossigam na luta contra a corrupção até que o país seja, de uma vez por todas, passado a limpo. Tenho apenas a certeza de que tu faz muita falta, pai”, disse.
Esta não é a primeira vez que ele questiona a morte do ministro. Em maio passado, Francisco chegou a dizer que não tinha como não pensar que mandaram matá-lo e ainda declarou que seu pai sabia muito. “Não tem coisa que me embrulha mais o estômago do que lembrar que, no dia do velório do meu pai, diante de tanta dor, ainda tive que cumprimentar os membros daquele que foi apelidado naquele mesmo dia de cortejo dos delatados. Desculpem o desabafo, mas não tenho como não pensar que não mandaram matar o meu pai”, declarou na ocasião.
Teorio morreu em janeiro deste ano em queda de avião em Paraty, no litoral do Rio de Janeiro. Além dele, foram vítimas a massoterapeuta Maira Ilda, a mãe dela, Maria Ilda, o empresário Carlos Alberto Filgueiras, dono do avião, bem como o piloto Osmar Rodrigues.