Amoêdo diz não perder tempo com militantes de Bolsonaro

No Recife, nesta quinta (30), o candidato a presidente do Novo falou que tudo indica que os “bolsominions” elaboram dossiês mentirosos sobre o seu passado

por Taciana Carvalho qui, 30/08/2018 - 18:12
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Após o presidenciável Ciro Gomes (PDT) dizer que quer distância dos eleitores de Bolsonaro, foi a vez do candidato do Novo João Amoêdo falar sobre o assunto. Nessa quinta-feira (30), no Recife, o presidenciável contou que tem recebido ataques dos eleitores de Bolsonaro por meio da internet, mas que não vai perder seu tempo em confrontos. 

Segundo o empresário, tudo indica de que os militantes de Bolsonaro elaboram dossiês mentirosos sobre o seu passado como, por exemplo, de que forma ele obteve o seu patrimônio. João Amôedo declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) bens no valor de R$ 425 milhões. 

Ele também disse que os “bolsominions” fazem montagens com declarações contrárias ao que ele diz. “Por exemplo, dizendo que eu sou a favor do Estatuto do Desarmamento, coisas desse tipo, para tentar buscar uma diferenciação do candidato deles”, declarou na entrevista que foi realizada no comitê estadual da sigla, no bairro do Pina. 

 Apesar do contexto relatado, Amoêdo afirmou que não vai perder seu tempo em confrontos. “Como é que a gente vai enfrentar isso? Da mesma forma que a gente sempre fez. Com coerência, com transparência, com educação, sem entrar nesse tipo de briga, continuando a falar dos nossos princípios e valores e não gastando o nosso tempo para confrontar coisas que não tem o menor sentido”. Segundo ele, com essa postura, sua candidatura cresce. “O principal é deixar as pessoas conhecerem o Novo, talvez isso seja o que assuste”, falou com otimismo. 

Questionado sobre a diferença entre as suas propostas e a do candidato do PSL, o presidenciável foi direto. “O Bolsonaro tem o discurso liberal, nós temos a prática. O que significa a prática? Na prática, a gente não usa dinheiro público, nem usa dinheiro do fundo partidário”, disse ressaltando que, em 2016, o Novo elegeu quatro vereadores, os primeiros eleitos pela legenda, e que todos cortaram o total de 39 assessores. 

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