PF recolhe material de campanha com Lula como candidato

Apreensões ocorreram nos Estados da Bahia, Piauí e Minas Gerais

sab, 29/09/2018 - 13:13
Divulgação/Polícia Federal Polícia Federal em diretório no Piauí Divulgação/Polícia Federal

Na última sexta-feira (28), a Polícia Federal (PF) realizou apreensões de materiais de campanha, como “santinhos” e cartazes, que apresentavam Lula (PT) como candidato a presidente. As operações ocorreram nos estados da Bahia, Piauí e Minas Gerais.

No Piauí, os mandados foram cumpridos no diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), diretório municipal do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), comitê da coligação "A Vitória com a Força do Povo", agência dos Correios, duas gráficas e na casa de um candidato a deputado estadual. Em Minas Gerais, foram alvos as sedes do PT e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) emitiu o mandado após pedido da coligação do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Já na Bahia houve cumprimento de mandado nos comitês dos deputados federais e postulantes à reeleição Waldenor Pereira (PT-BA) e Alice Portugal (PCdoB-BA) e dos deputados estaduais Fabrício Falcão (PCdoB-BA) e Zé Raimundo (PT-BA), que também tentam o retorno ao cargo. A operação ocorreu após representação feita pela direção estadual do Democratas (DEM), que alegou estar havendo um "crime eleitoral" através da distribuição dos “santinhos” e que o fato estaria ocorrendo "com conhecimento das cúpulas partidárias, inclusive do governador Rui Costa (PT)". Rui Costa, que é candidato à reeleição, não comentou o assunto.

Em todas as ocasiões, diretórios e representantes do PT alegaram que o material recolhido havia sido produzido antes do indeferimento do registro de candidatura do ex-presidente Lula, ocorrido em 31 de agosto. "Desde o dia 11 de setembro estamos trabalhando diuturnamente para levarmos ao conhecimento dos eleitores a candidatura de Haddad, o candidato de Lula e de Wellington Dias", diz o diretório piauiense.

"Na medida que veio o indeferimento da candidatura, orientamos que fosse tudo encaixotado, cumprindo a decisão. Da parte da campanha, nós temos o desejo de divulgar o nome de Haddad", afirma Alexandre Pereira, advogado de Zé Raimundo na Bahia. A assessoria do PT argumenta ter recomendado aos candidatos  que fiquem atentos aos materiais de campanha.

Com informações do Estadão Conteúdo

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