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A marca brasileira de roupas íntimas Duloren usou ao próprio favor a repercussão da operação da Polícia Federal (PF) contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e elaborou uma nova campanha nas redes sociais. Uma sacola da loja apareceu em um vídeo gravado pelo parlamentar e no qual ele mostra a casa “revirada” após a presença de agentes da PF, que teriam realizado o cumprimento de um mandado de busca e apreensão horas antes, em endereços ligados ao legislador, no Rio de Janeiro. 

O assunto foi o mais buscado no Google e também um dos com maior alcance no X (antigo Twitter) na última segunda-feira (29). Em uma publicação feita em formato de carrossel no Instagram, a Duloren mostra, na primeira imagem, uma sacola da loja, filmada por Carlos Bolsonaro no quarto de um dos imóveis visitados pela polícia. Na segunda foto do post, a empresa deixa um recado para a PF: “Sabemos que era isso que vocês procuravam”. A frase é acompanhada da imagem de outra sacola da marca, repleta de calcinhas de renda, carro-chefe de vendas na empresa. 

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Nos comentários, a estratégia de marketing da marca foi elogiada pelo bom humor e por aproveitar bem da polêmica envolvendo o filho 02 de Jair Bolsonaro (PL). “Aí sim, publi de milhões, marketing é tudo, e com os Bolsonaros não tem erro", disse uma internauta. “Que sacada! Amei o bom humor e a ousadia”, escreveu outra. 

A operação 

O vereador Carlos Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) na manhã da última segunda-feira (29). Ele é suspeito de receber materiais obtidos com a espionagem ilegal feita pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo de Jair Bolsonaro. O mandado foi cumprido em endereços ligados ao filho do ex-presidente, como a Câmara dos Vereadores do Rio. Há suspeita de que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jair Renan também tenham sido beneficiados com relatórios produzidos pela Abin. 

 

O cerco parece se fechar cada vez mais em torno do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), quando agentes da Polícia Federal (PF) entraram, na última segunda-feira (29), em endereços ligados ao parlamentar, com mandados de busca e apreensão. A operação investiga uma possível ligação do “filho 02” do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), com o acesso ilegal a dados confidenciais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o mandato presidencial de seu pai. 

Em entrevista ao LeiaJá, o advogado criminalista Ygor de Carvalho, especializado em crítica da economia política e relações jurídicas, explica o que levou o vereador carioca a ser alvo da PF. “É o seguimento da investigação que visa expor uma estrutura de facção criminosa que operava como uma "Abin Paralela", onde os sistemas de espionagem eram utilizados como mercadoria e poder político pelo grupo e aliados”, contou o jurista. 

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O vereador, por sua vez, que é investigado por formação de organização criminosa e invasão de dispositivo informático, teve materiais apreendidos em seus endereços pela PF, a mando da Procuradoria Geral da República (PGR). Isso não foi uma surpresa para os órgãos, de acordo com Carvalho, “visto os fortes indícios de que os acusados de fato fariam parte desta organização criminosa atuante sobretudo no serviço de inteligência e espionagem da ABIN”. 

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O advogado afirmou ainda que, caso o processo aponte sua real autoria nos casos, há a possibilidade de Carlos Bolsonaro ser condenado a cumprir pena de reclusão que pode chegar a 10 anos, além da perda dos direitos políticos. “Politicamente, para a sua família, é a exposição institucional de um radicalismo evidente, capaz de cometer crimes de lesa pátria e recorrer a métodos flagrantemente ilegais. O Slogan ‘Brasil acima de todos’ se tornaria uma grande ironia, visto o dano a integridade nacional e à soberania do país em detrimento da ação criminosa das facções políticas aliadas a família Bolsonaro”, observou o jurista. 

Segundo o advogado, os avanços da PF na operação vão depender da colaboração de outros órgãos para adiantar seu processo. Ele já vem sendo apontado no Supremo Tribunal Federal (STF), por possível envolvimento no esquema de rachadinha no seu gabinete, além de participação em casos de fake news e milícias digitais. “Com a recente apreensão de celulares, incluindo o de Carlos e de sua assessora Luciana Paula Garcia, espera-se que as investigações avancem, podendo a Polícia Federal compartilhar informações conforme necessário com outros órgãos envolvidos”, concluiu. 

 

A Polícia Federal (PF) indiciou o influenciador Renato Cariani por associação com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. De acordo com a investigação, que começou em março de 2023, ele usava sua empresa, a Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda, para desviar insumos farmacêuticos para a produção de cocaína e crack.

Outros dois amigos de Cariani também foram indiciados, por tráfico equiparado, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Na denúncia da PF, encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF), não há pedido de prisão preventiva do trio, que poderá aguardar o julgamento em liberdade.

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Segundo a PF, a empresa de Renato Cariani falsificava notas fiscais de venda para grandes laboratórios do setor farmacêutico, mas esses insumos iam parar nas mãos de traficantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que usavam os produtos para a produção de cocaína e crack.

A investigação concluiu que Cariani sabia do esquema que ocorria dentro da Anidrol e participava ativamente das negociações. Interceptações telefônicas e trocas de mensagens comprovariam a acusação.

O esquema teria durado entre 2014 e 2021 e Cariani pode ter usado 60 notas fiscais para garantir a operação de desvio de insumos para a produção de drogas. Segundo a PF, em seis anos foram desviadas algo em torno de 12 toneladas de acetona, ácido clorídrico, cloridrato de lidocaína, éter etílico, fenacetina e manitol.

O Brasil de Fato não conseguiu localizar a assessoria de Renato Cariani. Em resposta à TV Globo, os advogados do influenciador informaram que “o indiciamento ocorreu de forma precipitada, há mais de 40 dias, antes mesmo de Renato ter tido a oportunidade de prestar esclarecimentos.”

Da redação do Brasil de Fato

A Polícia Federal (PF) apreendeu um notebook da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em um dos endereços ligados ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no Rio de Janeiro. A apreensão ocorreu durante a operação Vigilância Aproximada, deflagrada na manhã desta segunda-feira (29) para apurar a rede criminosa que se instalou no órgão com o intuito de espionar oposicionistas do Governo Bolsonaro. Carlos seria a principal pessoa da família a receber, ilegalmente, informações da “Abin paralela”, segundo a PF. 

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro (CMRJ) informou que policiais federais estiveram no gabinete do vereador para cumprir mandado judicial de busca e apreensão, também na manhã desta segunda-feira, entre as 7h e 9h. Os agentes foram acompanhados pela segurança da Casa e por um assessor do parlamentar. 

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A Polícia Federal indicou, ainda, que Carlos teria sido o idealizador do grupo paralelo, com o objetivo de se aproveitar da estrutura da Abin para monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas. Nenhum nome foi citado. Ao todo, a PF cumpriu oito mandados de busca e apreensão, cinco deles no Rio de Janeiro e os demais em Brasília, Formosa (GO) e Salvador (BA). O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, é quem assina a autorização para os mandados. 

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão contra Carlos Bolsonaro, foram encontrados equipamentos que seriam de propriedade da Abin. Diante disso, a coordenação de comunicação social da agência informou que "iniciou imediatamente apuração sobre o caso". Quem divulgou que o equipamento se trataria de um notebook foi a colunista Daniela Lima, do g1. 

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A Polícia Federal, em trabalho conjunto com o Ministério Público do Trabalho e o BPFROn, prendeu em flagrante, nessa terça-feira (23), dois homens envolvidos com aliciamento e prática de trabalho análogo à escravidão, na região de Icaraíma, no Paraná.

Equipes da PF, do MPT e do BPFROn localizaram uma fazenda onde encontraram aproximadamente 15 trabalhadores rurais, de nacionalidade paraguaia, sendo quatro adolescentes, trabalhando em condições degradantes e análogas à de escravos em lavoura de mandioca. Também foi constatado o fornecimento de moradia precária aos trabalhadores.

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Os envolvidos responderão pelo crime de submeter indivíduos a condição análoga à de escravo, sujeitando-os a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, submetendo-os a condições degradantes de trabalho, restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador, além da pena correspondente à violência.

A Polícia Federal (PF) concluiu que o influenciador digital Bruno Aiud, conhecido nas redes pelo apelido de Monark, cometeu crime de descumprimento de ordem judicial. Segundo apurou o portal G1, o ex-apresentador do Flow Podcast teria criado novos perfis em comunidades virtuais para disseminar desinformação e gerar receita para si, mesmo com o veto emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

A PF afirmou que o podcaster continuou utilizando as plataformas para criar e divulgar conteúdos falsos, desobedecendo ao STF. O ministro Alexandre de Moraes, que já havia mandado bloquear seus perfis, chegou a multá-lo em R$ 300 mil, em agosto de 2023, e ainda determinou que um inquérito fosse aberto para investigar sua conduta. 

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Em outubro do ano passado, Monark criou um perfil novo no X, antigo Twitter, que já conta com mais de 115 mil seguidores. Ele apresenta seu podcast, Monark Talks, onde recebe convidados e defende a liberdade de expressão como único argumento para basear todas as desinformações disseminadas em seus perfis. 

Suas contas foram bloqueadas na primeira vez no âmbito das investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando grupos bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília e depredaram prédios públicos. Ele foi apontado como disseminador de informações falsas ao questionar a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2022, quando o presidente Lula (PT) foi eleito pela maioria dos votos. 

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De acordo com o Código Penal, a punição para quem exerce atividade cujo direito foi suspenso por decisão judicial varia de três meses a dois anos de prisão. Monark foi chamado para prestar depoimento à PF no dia 27 de dezembro de 2023, mas não compareceu. 

 

O ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018, no Rio de Janeiro, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. A informação foi publicada neste domingo (21) pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Ainda de acordo com a coluna, a delação ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Após a delação premiada de Élcio Queiroz, novas peças que desvendam o planejamento e o desdobramento dos assassinatos foram obtidas pelos investigadores. Porém, outras perguntas ainda precisam ser respondidas para solucionar o crime ocorrido há cinco anos.

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No dia 14 de março de 2018, Marielle foi morta a tiros no bairro do Estácio, na região central da capital carioca. A vereadora, que estava saindo de um evento com mulheres negras, foi morta com quatro disparos na cabeça. Anderson Gomes, motorista do carro que a transportava pela cidade, foi atingido por três projéteis nas costas e também faleceu.

Em dezembro do ano passado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reafirmou que a Polícia Federal (PF) esclarecerá o assassinato da vereadora carioca e do motorista Anderson Gomes. “Até onde esta fase chegará, eu realmente não sei, mas chegará ao final, qualquer que seja ele”, comentou Dino, na época.

 

 

 

 

O deputado federal Carlos Jordy (PL) é alvo de buscas na nova fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta quinta-feira (18). Esta é a ação que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando houve uma invasão à Praça dos Três Poderes. O parlamentar, que é bolsonarista e líder da oposição na Câmara dos Deputados, teria trocado mensagens com um grupo de golpistas no Rio de Janeiro e passou orientações sobre os atos antidemocráticos coordenados no estado, incluindo um em Campos dos Goytacazes, que teve bloqueio em rodovias. 

Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpridos em dois endereços: um deles, o gabinete da Câmara, e o outro, a residência do deputado. Na casa dele, a PF apreendeu uma arma e R$ 1 mil. Há buscas também no interior do Rio de Janeiro. Entre os alvos, estão pessoas que montaram acampamento em frente à 2ª Companhia de Infantaria, também em Goytacazes. 

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Nas redes sociais, o bolsonarista já se manifestou sobre a ordem e chamou a petição de “autoritária”. “É inacreditável o que nós estamos vivendo. Esse mandado de busca e apreensão que foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes foi a verdadeira constatação de que estamos vivendo uma ditadura. Em momento algum do 8 de janeiro eu incitei ou falei para as pessoas ali que aquilo era correto. Em momento algum estive nos quartéis generais quando os acampamentos estavam acontecendo e nunca apoiei nenhum tipo de ato, anterior ou durante o 8 de janeiro. Não há nada que justifique essa medida autoritária”, declarou o deputado, em vídeo. 

Segundo ele, a PF chegou à sua casa por volta das 6h desta quinta-feira (18), e ele teria sido acordado “com um fuzil no rosto”, enquanto dormia com a esposa e a filha. “Eles estavam buscando arma, celular, tablet; falei onde estava a minha arma e pegaram, pegaram o meu celular. Tentaram buscar outras coisas que pudessem me incriminar, mas não encontraram nada. Queriam dinheiro, eu tinha, sei lá, R$ 1 mil em casa, e eu não sabia realmente o que era, até ter acesso a todas as notícias que estão circulando, falando sobre a questão do 8 de janeiro”, acrescentou. Jordy, que é pré-candidato à Prefeitura de Niterói, também alegou que o STF persegue seus "adversários" e que tenta intimidar sua pré-candidatura, diante da proximidade das eleições municipais.

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A Operação Gameleira foi deflagrada Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (17). Visa prender um grupo responsável por crimes de mineração ilegal, usurpação de bens da União, porte ilegal de explosivos e associação criminosa armada. Os envolvidos atuam em conjunto com diversos garimpeiros locais e estrangeiros na região de Jaguarari, Campo Formoso e Oliveira dos Brejinhos, no estado da Bahia. 

Os policiais federais apuraram que os donos de uma fazenda em Jaguarari, onde vários pontos de garimpo funcionavam, organizavam e permitiam a extração de quartzo verde sem qualquer licença ambiental ou autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM). O garimpo era feito mediante o pagamento de valores. O mineral extraído era exportado para a China, através do porto de Salvador, em contêineres. 

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Mineração ilegal

Desde as primeiras horas da manhã de hoje, mais de 70 policiais federais cumprem mandados de prisão preventiva, mandado de prisão internacional e mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Campo Formoso, Jaguarari e Oliveira dos Brejinhos, na Bahia; e Petrolina, em Pernambuco. 

Segundo a PF, os investigados responderão pelos crimes de mineração ilegal, usurpação de bens da União, porte ilegal de explosivos e associação criminosa armada, cujas penas, somadas, ultrapassam 15 anos de prisão.

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou, em entrevista à GloboNews, que a PF já investigava os responsáveis pelo plano que envolvia o homicídio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nos atos golpistas do dia de 8 de janeiro. Sem dar maiores detalhes, Andrei Rodrigues disse que os responsáveis já podem ser identificados e que a PF está debruçada sobre o tema.

O plano foi revelado pelo próprio Moraes nesta quinta-feira, 4, em entrevista ao jornal O Globo. De acordo com o ministro, no dia em que uma série de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro tentaram invadir o Congresso, havia uma série de planos contra ele. Um deles, o "mais exaltado", como classificou, defendia que Moraes deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes.

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Esse plano, segundo o ministro, incluía a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que monitorava seus passos.

Segundo Andrei Rodrigues, o monitoramento de Moraes por parte da Abin foi feito de maneira indevida e ilegal. O uso de uma ferramenta para acompanhá-lo, continuou, "em nenhuma hipótese poderia estar sendo usada por uma agência que não tem atribuição legal". Andrei Rodrigues afirmou que existe uma investigação para apontar os responsáveis por esse monitoramento.

Sobre o plano contra Moraes, ele afirmou que essa é uma situação "absolutamente grave". O plano foi descoberto, afirmou, por meio de trocas de mensagens que são investigadas e que é possível a identificação das pessoas envolvidas. O diretor, no entanto, não deu maiores detalhes sobre os responsáveis.

Regulação das Mídias

O diretor também defendeu, durante a entrevista, a regulação das mídias sociais. "O que é crime no mundo real é crime no mundo virtual", disse o diretor. "É imperioso que se tenha, a exemplo do que a União Europeia tem, uma regulação das redes sociais" disse.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou, nesta quarta-feira (20), a quebra de sigilo telefônico, fiscal, bancário, e telemático do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), a pedido da Polícia Federal, no âmbito das investigações da Operação Sétimo Mandamento.  

Em cumprimento de mandado de busca e apreensão, a PF encontrou, na casa do irmão de consideração de Castro, Vinícius Rocha, um total de R$ 128 mil e US$ 7,5 mil em espécie, segundo adiantou a coluna do repórter Guilherme Amado, do Metrópoles. 

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Rocha é presidente do Conselho de Administração da Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio). A operação investiga um esquema de desvio de recursos, propina e fraude em licitações de contratos assinados entre 2017 e 2020. 

Outras pessoas também são alvos de investigação: Allan Borges Nogueira, gestor de governança socioambiental da Cedae, e Astrid de Souza Brasil Nunes, subsecretária de Integração Socio-governamental e de Projetos Especiais da Secretaria de Estado de Governo. 

O gestor estadual não foi alvo de buscas, mas é o sétimo governador do Rio de Janeiro investigado por suspeita de corrupção desde o fim da ditadura militar. 

 

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (14), dois mandados de busca e apreensão contra o suspeito de invadir a conta da primeira-dama, Janja Lula da Silva, na rede social X (antigo Twitter). O hacker seria um adolescente de 17 anos, residente em Sobradinho, região administrativa do Distrito Federal. O endereço de um familiar do menor também foi alvo de buscas. Essa foi a segunda ação realizada no âmbito da Operação, denominada “X1”, desde o dia 12.  

Ao todo, foram seis mandados de busca e apreensão, sendo dois no Distrito Federal e quatro em Minas Gerais, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo a PF, durante as apurações, ficou constatado que os possíveis envolvidos também tinham perfis e postagens na plataforma Discord, participando de grupos que trocavam mensagens de caráter misógino e extremista. 

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Os suspeitos são investigados por difamação e invasão de dispositivo informático. Durante a invasão à conta, o hacker fez publicações ofensivas contra Janja, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A ofensa às autoridades federais também será investigada. Pouco tempo após o crime, a conta foi bloqueada a pedido da Polícia Federal. 

 

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) informou na noite desta segunda-feira (11) que Polícia Federal (PF) investiga o ataque hacker ao perfil da primeira-dama Janja Lula da Silva na plataforma X (antigo Twitter)

Na nota, a secretaria diz ainda repudiar "veementemente o ataque" e que a plataforma X também foi acionada para apurar o caso.

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"Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas. Não serão tolerados crimes, discursos misóginos, o ódio e a intolerância nas redes sociais", completa. 

No ataque, os invasores publicaram mensagens ofensivas e com xingamentos.

O deputado estadual Kleber Cristian, conhecido como Binho Galinha (Patriota-BA), é apontado pela Polícia Federal (PF) como o chefe de uma milícia armada que atua em diversos municípios da Bahia. O parlamentar e a organização criminosa são alvo de uma operação policial realizada nesta quinta-feira (7) em Feira de Santana, no interior, e em cidades vizinhas. Entre os crimes cometidos pelo grupo, estão a prática de extorsão, agiotagem, receptação de cargas roubadas, jogo do bicho e mais. 

A ação, batizada como "El Patrón", é feita em conjunto com a Receita Federal, o Ministério Público Estadual e a Força Correcional Integrada. Além do parlamentar e civis, há também três policiais militares envolvidos no esquema. Eles seriam responsáveis pela atuação armada do grupo e também são investigados. Ao todo, são 10 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão. Inicialmente, havia pedido de mandado de prisão contra o deputado, mas a Justiça negou a solicitação da PF e autorizou apenas as buscas. 

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"[Houve] a participação de três policiais militares do estado da Bahia, os quais integrariam o braço armado do grupo miliciano, cujas atribuições seriam de efetuar cobranças, mediante violência e grave ameaça, de valores indevidos oriundos de jogos ilícitos e empréstimos a juros excessivos", informam as autoridades.

Deputado estadual Binho Galinha, do Patriota. Foto: Reprodução/Internet

A Justiça ainda determinou o bloqueio de mais de R$ 700 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas. 

"Consta na denúncia que, desde o ano de 2013, os denunciados integrariam organização criminosa armada liderada por Kléber Cristian Escolano de Almeida, alcunha 'Binho Galinha', e agiriam em comunhão de ações e desígnios, de forma consciente e voluntária, de forma permanente e estável, mediante divisão de tarefas, para o fim de ocultar e/ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação e/ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de variadas infrações penais, em especial receptação de cargas roubadas/furtadas, extorsão, jogo do bicho e agiotagem, entre outras" diz a Polícia Federal. 

A Receita também encontrou inconsistências fiscais nas contas dos investigados, movimentação financeira incompatível com os recebimentos líquidos por função, além de imóveis e bens de alto valor não declarados. 

 

A Polícia Federal, no Aeroporto Internacional de São Paulo, prendeu na manhã desta terça-feira (28) um passageiro que pretendia embarcar para o Amazonas. A prisão ocorreu em razão de ofensa proferida contra uma passageira de origem estrangeira.

Policiais federais foram acionados pela companhia aérea que embarcava passageiros em voo de Guarulhos/SP para Manaus/AM, em razão da denúncia de que um homem havia empurrado e agredido verbalmente uma mulher, no momento em que ela se acomodava em seu assento.

A situação foi presenciada por diversos passageiros, dois dos quais se propuseram a depor como testemunhas. O voo foi cancelado, e os envolvidos e testemunhas conduzidos à delegacia da PF para prestarem depoimento.

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Após todos serem ouvidos, foi instaurado inquérito policial contra o acusado, com base na Lei do Racismo, em razão da ofensa proferida contra a mulher, nacional da China, na qual teria proferido as palavras: “chinesa dos infernos”, após tê-la empurrado.

Da assessoria

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28) a operação Não Seja um Laranja 3. O objetivo é desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas. A operação conta a colaboração da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com os investigadores, 19 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em dez estados, por meio das Delegacias de Repressão a Crimes Cibernéticos. Entre os alvos estão “pessoas que cederam contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra clientes bancários”.

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Seis mandados são cumpridos na Paraíba; dois nos estados de Alagoas, Goiás, Maranhão e Piaui; e um no Acre, Amapá, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

“Nos últimos anos, a PF detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais ‘emprestam’ suas contas bancárias, mediante pagamento. Este ‘lucro fácil’, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos”, informou, em nota, a Polícia Federal, referindo-se aos laranjas utilizados nessas operações.

Alerta

Diante da série de fraudes bancárias eletrônicas que têm sido observadas no país, as instituições bancárias alertam que “emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos”.

Se comprovadas as práticas criminosas, os suspeitos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Somadas, as penas podem ser superiores a 20 anos de prisão.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) negou, em depoimento à Polícia Federal (PF), em Brasília, ter contratado o hacker Walter Delgatti Neto para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça. A deputada foi ouvida pela polícia nesta terça-feira (14).

Em suas redes sociais, Zambelli comentou que está sendo investigada por supostamente ter contratado Delgatti para inserir no Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um mandato de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, além de 11 alvarás de soltura falsos, o que a parlamentar nega.

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O caso ocorreu em janeiro deste ano. Em depoimento à PF, Delgatti afirmou que Zambelli havia pago R$ 40 mil para que ele invadisse sites do poder judiciário.

A deputada ainda afirmou que havia contratado Delgatti apenas para fazer um novo site para ela, pagando o valor de R$ 3 mil. Além disso, um ex-assessor da parlamentar teria pago ao hacker R$ 10 mil para suposta compra de garrafas de uísque.

Ela também confirmou que levou o hacker para uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a segurança das urnas eletrônicas. Mas também inocentou Bolsonaro da relação com Delgatti.

Carla Zambelli também foi alvo de uma operação da PF de busca e apreensão em agosto deste ano.

Walter Delgatti ficou conhecido por hackear os celulares de procuradores da operação Lava Jato, no caso conhecido como vaza-jato.

A Polícia Federal, em ações distintas no Aeroporto Internacional de São Paulo, apreendeu, entre a quinta (9) e a sexta-feira (10), cocaína na bagagem de passageiras que embarcariam para a Espanha e Moçambique. Uma terceira foi conduzida à delegacia, em razão de ameaça de bomba, que – após análise - se mostrou inexistente.

Prestadores de serviço de uma companhia aérea, acionaram, na tarde desta quinta-feira, o protocolo de segurança padrão, no caso de ameaça de bomba, em razão de uma passageira ter afirmado, ao ser questionada sobre o conteúdo de sua mala, que nela haveria uma bomba.

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A PF foi informada, o Esquadrão Antibombas da PM ficou em prontidão, caso se confirmasse a ameaça. Após análise da situação e da mala que supostamente conteria o artefato, a suspeita e sua companheira de viagem, que embarcariam juntas para a Grécia, foram conduzidas à delegacia da PF, onde foi instaurada um procedimento policial contra ela, com base no artigo 41 da Lei de Contravenções Penais, em razão do anúncio de perigo inexistente.

Em outra ação, esta realizada por policiais federais que fiscalizavam as bagagens despachadas, que embarcariam em voo para Portugal, foi selecionada uma mala suspeita, e sua proprietária, uma brasileira de 26 anos de idade, foi localizada e conduzida à delegacia. De fundos falsos, forjados na mala, foram retirados quase 3kg de cocaína. Ela, que teria como destino final a Espanha, foi presa em flagrante por tráfico internacional de drogas.

Na madrugada desta sexta-feira, outra brasileira foi presa pelos policiais federais. Ela também estava ocultando drogas em fundos falsos forjados numa mala e pretendia embarcar com destino ao Moçambique. O volume total da cocaína apreendida somou mais de 2kg.

Da assessoria

O ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino (PSB), prestou novos esclarecimentos sobre a operação da Polícia Federal (PF) que investiga a possível atuação de um grupo terrorista no Brasil. Sem citar Israel, o chefe da pasta ressaltou que a investigação foi iniciada antes da nova fase da guerra no Oriente Médio, e que não tem relação com aspectos da política externa. A declaração ocorre após o Governo de Israel emitir nota, alegando que “ajudou” o Brasil a identificar e a prender dois suspeitos de atuarem, no Brasil, pelos interesses do Hezbollah, grupo radical financiado pelo Irã. 

“O Brasil é um país soberano. A cooperação jurídica e policial existe de modo amplo, com países de diferentes matizes ideológicos, tendo por base os acordos internacionais. Nenhuma força estrangeira manda na Polícia Federal do Brasil. E nenhum representante de governo estrangeiro pode pretender antecipar resultado de investigação conduzida pela Polícia Federal, ainda em andamento”, escreveu Flávio Dino. 

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Nessa quarta-feira (8), a PF deflagrou uma operação para "interromper atos preparatórios de terrorismo e apurar um possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas" no Brasil. Dois homens foram presos, apontados como "recrutados" pelo grupo Hezbollah. O grupo sob suspeita planejava ataques contra prédios da comunidade judaica no Brasil. Um dos alvos foi preso do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, ao retornar do Líbano. 

Após a prisão, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez uma publicação agradecendo o empenho das forças de segurança do Brasil e creditou o Mossad, órgão de inteligência israelense, pelos trabalhos que levaram às prisões dos possíveis membros da célula terrorista. Dino, apesar de ter reforçado a recorrência e importância das cooperações internacionais, destacou que, quando o relatório da operação estiver pronto, será compartilhado exclusivamente com o Judiciário brasileiro. 

“Quem faz análise da plausibilidade de indícios que constam de relatórios internacionais são os delegados da Polícia Federal, que submetem pedidos ao nosso Poder Judiciário. Os mandados cumpridos ontem, sobre possível caso de terrorismo, derivaram de decisões do Poder Judiciário do Brasil. Se indícios existem, é dever da Polícia Federal investigar, para confirmar ou não as hipóteses investigativas”, continuou. “A conduta da Polícia Federal decorre exclusivamente das leis brasileiras, e nada tem a ver com conflitos internacionais”. 

Por fim, o ministro informou que o órgão não investiga a política externa e que as investigações da Polícia Federal começaram antes da deflagração das tragédias em curso na cena internacional. Desde os anos 2000, a polícia brasileira investiga a relação do Hezbollah com grupos criminosos no Brasil, como o Primeiro Comando da Capital (PCC).  

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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está em pé de guerra com a Polícia Federal (PF) desde que foi deflagrada a operação Última Milha na sexta-feira, 20. Em conversas reservadas, servidores da atual gestão da Abin se queixam da corporação e argumentam que o software sob suspeita de ter sido utilizado para espionagem ilegal é de uso comum em diversos países e não fere as leis brasileiras.

Os servidores da Abin afirmam que a aquisição do software FirsMile, de geolocalização, não dependia de autorização judicial. Eles também alegam que a ferramenta foi adquirida num esforço de modernização das técnicas de inteligência, tendo função comparável às campanas - ou seja, apenas acompanhar o deslocamento de determinados alvos de interesse.

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O grupo lista o uso de ferramentas semelhantes e de forma mais ampla em países como Estados Unidos, Reino Unido, Canada, Austrália, Nova Zelândia, Alemanha e França. Esses argumentos, contudo, são contestados por especialistas no tema, como André Ramiro, que é pesquisador do Alexander von Humboldt Institute for Internet and Society, na Alemanha.

Ramiro diz que a comparação entre o FirstMile e as campanas tradicionais é imprópria, pois o software requer menos esforço humano e possui abrangência muito superior. "Essa nova camada da praticidade faz com que a vigilância seja facilitada e mais indivíduos sejam monitorados", afirmou ao Estadão.

A ferramenta intercepta sinais de 2G, 3G e 4G trocados entre celulares e torres de transmissão, fornecendo a localização dos aparelhos. Para fazer isso, basta o número do telefone do espionado. O software é produzido pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint) e foi adquirido pelo governo brasileiro em 2018, ainda na gestão de Michel Temer (MDB).

"O software é perigoso naturalmente, fundamentalmente, por natureza, porque ele explora uma vulnerabilidade que não foi corrigida pelo sistema de telecomunicações", afirmou Ramiro.

"Existe uma vulnerabilidade já conhecida que a Cognyte (empresa desenvolvedora) aproveita para fazer um modelo de negócios, fabricar uma ferramenta e vender para agências do Estado. Existe um perigo fundamental nessa ferramenta. Por outro lado, o que aconteceu (no governo Bolsonaro) foi uso indevido", completou.

Foram feitos cerca de 33 mil monitoramentos por meio do software, mas apenas 1.800 foram identificados. Os demais foram apagados. Sob o argumento de que o dispositivo teria sido utilizado ilegalmente, a PF vasculhou endereços de servidores da Abin, fez busca e apreensão na sede do órgão e prendeu dois funcionários.

Ramiro explicou que os riscos do software também residem na falta de um protocolo rígido para o seu uso. Ele cita a necessidade de medidas prévias e posteriores à utilização para garantir que o FirstMile não seja utilizado de maneira inadequada, como, por exemplo, descrever em relatórios o agente que utilizou a ferramenta, com qual finalidade, se os dados coletados foram uteis, ou se foram descartados adequadamente.

Na contramão dos servidores da Abin, o pesquisador ainda defende a necessidade de autorização judicial prévia, "justificável e plausível", para a utilização da ferramenta.

Como mostrou a Coluna do Estadão, o atual diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, afirmou na última quarta-feira, 25, em sessão secreta da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso que o uso do software FirstMile pela agência é um fato passado. Ele ainda classificou a adoção dessa ferramenta como um erro das gestões anteriores.

"São fatos passados até 2021.... Não temos compromisso com erros no passado, no presente nem no futuro. Os fatos estão sendo exaustivamente apurados nos campos administrativo, judicial e policial", disse Corrêa.

Os argumentos de defesa dos servidores da Abin ficam restritos à aquisição e uso do software. Os funcionários da agência têm se recusado a comentar a aplicação feita pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que, segundo a PF, teria monitorado ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), adversários políticos e jornalistas críticos.

Na defesa do software, o grupo da Abin explica que o FirstMile não faz uso da chamada "geolocalização estática". Esse tipo de monitoramento é comumente utilizado em investigações da Justiça para identificar se os suspeitos de um crime estariam presentes em determinado local em um intervalo de tempo, quais palavras essas pessoas teriam pesquisado em serviços de busca na internet e até mesmo quais aplicativos utilizaram nesse período.

De acordo com os servidores, o FirstMile utiliza "geolocalização em tempo real", que se restringe a captar a localização de uma pessoa. Nos últimos cinco anos, nove Estados firmaram contratos com a empresa que ofereceu a ferramenta israelense usada pela Abin. Foram mais de R$ 60 milhões em contratos, a maioria com dispensa de licitação, em todas as regiões do País. O levantamento foi realizado pela Agência Pública.

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