Cleiton diz que Michele não vai mudar sua convicção de fé

"Olha o Johnny aí, chamou Jesus de gay e cadê o promotor? Peraí [sic], de uma forma trata um, de outro a missionária”, indagou

por Taciana Carvalho seg, 14/01/2019 - 18:07
Alepe/Divulgação Alepe/Divulgação

O deputado estadual Cleiton Collins (PP), por meio de um vídeo, saiu em defesa da sua esposa, a vereadora do Recife Michele Collins (PP). O pastor comentou a ação ajuizada contra Michele pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), após ela ter feito uma publicação nas redes sociais “quebrando a maldição de Iemanjá”, em fevereiro do ano passado. 

Cleiton Collins falou que o processo é “contra a vida” da missionária. Ele comparou a declaração do cantor Johnny Hooker, durante o Festival de Inverno de Garanhuns, quando disparou no show que “Jesus é transexual sim, Jesus é bicha sim, p*!”, com a de sua mulher. 

“Um promotor, devido a uma postagem que ela fez, no momento da sua liturgia, algumas pessoas ficaram ofendidas, retirou a postagem, fez até um pedido de desculpas, mas ela estava exercendo a sua livre expressão que no nosso país está na Constituição e também a liberdade religiosa e a liberdade de expressão. Olha o Johnny aí, chamou Jesus de gay e cadê o promotor? Peraí [sic], de uma forma trata um, de outro a missionária”, indagou. 

O deputado ainda avisou que Michele não vai mudar sua convicção de fé. “O processo continuou porque pediu, a outra parte, R$ 7 milhões de reais para reparo e mais cartilha e não sei o que. Ora, ela já fez o seu pedido de desculpas e não vai mudar sua convicção de fé. Pelo orações aos irmãos, que Deus os abençoe, vamos orar por esta causa”, complementou. 

O MPPE pede que a pepista seja condenada ao pagamento de uma multa de R$ 100 mil de indenização por danos morais coletivos e que ainda publique no seu perfil um texto elucidativo sobre Iemanká. Segundo o promotor de Justiça de Defesa dos Direitos Humando da Capital, Westei Conde, a vereadora extrapolou os limites do direito à liberdade de expressão na postagem. Ainda de acordo com Westei, toda a coletividade foi atingida, em especial praticantes das religiões de matriz afro-brasileira. 

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