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A polícia do Equador prendeu nesta quinta (18) dois suspeitos de ligação com o assassinato do procurador César Suárez, que atuava no caso da invasão a uma emissora de TV por membros de uma gangue e investigava casos de narcotráfico, terrorismo e crime organizado.

Segundo a polícia, o assassinato foi cometido por integrantes do Chone Killers, um dos 22 grupos classificados pelo governo como "terroristas". As forças de segurança fizeram também novas incursões nas prisões não relacionadas ao assassinato do promotor.

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O comandante da polícia, César Zapata, explicou que, com os suspeitos, foram apreendidos um fuzil, duas pistolas e dois veículos.

O assassinato do procurador Suárez foi cometido na quarta-feira na cidade de Guayaquil, em pleno estado de emergência e em meio à declaração de "conflito armado interno" por parte do governo do presidente Daniel Noboa.

O Equador vive uma onda de violência desencadeada pela fuga de José Adolfo Macías, o "Fito", chefe dos Choneros, uma das gangues mais perigosas do país. Ele escapou de uma cadeia de Guayaquil, na semana passada.

Investigação

Suárez, que havia interrogado recentemente os detidos pela invasão ao canal TC Televisión, em Guayaquil, foi assassinado por pistoleiros que atiraram contra seu carro quando ele se dirigia para uma audiência sobre um caso de tráfico de drogas, sem estar protegido por escolta.

O governo condenou o fuzilamento do procurador e ratificou seu compromisso de administrar a aplicação da justiça no âmbito da "guerra interna" que está travando contra o crime. A procuradora-geral, Diana Salazar, também lamentou o assassinato e disse que o Ministério Público continuará sua luta contra as gangues.

Suárez liderou investigações que revelaram a infiltração de máfias no Judiciário e escândalos de corrupção na compra de material médico durante a pandemia.

A procuradora-geral também relatou ameaças de morte por parte de Fabricio Colón Pico, conhecido como "Selvagem", líder da gangue Los Lobos, rival dos Choneros, que fugiu da prisão poucos dias após a fuga de "Fito".

Ação em presídio

Ainda ontem, centenas de soldados e policiais entraram em um presídio no complexo penitenciário de Guayaquil. As Forças Armadas afirmaram que os militares realizaram uma intervenção no Centro de Detenção de Guayas - a mesma prisão da qual fugiu "Fito".

Tanques e esquadrões fortemente armados rodearam a prisão na operação de ontem. Nos corredores externos do presídio podiam ser vistos militares e carros blindados.

No dia 9, a espetacular invasão durante a transmissão de um programa do canal TC, em Guayaquil, chocou o país e levou Noboa a declarar um "conflito armado interno". Semanas antes do ataque violento, Salazar revelou os vínculos entre as gangues e os mais altos níveis de poder no Equador.

A investigação batizada de "Metástase" acusou juízes, políticos, procuradores, policiais, um ex-diretor da autoridade penitenciária, entre outros funcionários públicos, de beneficiarem organizações criminosas em troca de dinheiro, ouro, prostitutas e apartamentos de luxo.

Operações

Entre os dias 9 e 17, as forças policiais e militares do Equador realizaram mais de 20,8 mil operações e detiveram 1.975 pessoas, das quais 158 são acusadas de terrorismo, de acordo com as Forças Armadas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O concurso público para o cargo de promotor de Justiça, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), reprovou 98% dos candidatos antes da última etapa. Do total de participantes para fase final do certame, que contou com 1150 pessoas, apenas 26 candidatos foram aprovados, por isso, as vagas ofertadas não serão totalmente preenchidas. Além disso, não houve quantitativo para a ocupação das vagas destinadas aos candidatos com deficiência e outodeclarados negros.

Ao todo, o edital do processo seletivo disponibiliza 75 oportunidades para o cargo de promotor de Justiça substituto no Estado, sendo quatro delas, ou seja 5%, reservadas a pessoas com deficiência, e 15 para candidatos negros. Segundo o Ministério Público de São Paulo, o quantitativo final de aprovados no certame será oficializado após o período de análise de recursos,  cujas solicitações se encerraram no dia 22 de novembro. 

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O Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) divulgou a realização de concurso público para promotores substitutos, cuja remuneração inicial é de R$ 28.884,20. As inscrições seguem até o dia 13 de outubro de 2021, via site do MPPR.

A prova é dividida em seis módulos de avaliação, composta por prova preambular, cinco provas escritas, exames de sanidade mental, sindicância, prova pra de natureza eliminatória e prova de títulos. A inscrição é no valor de R$ 250. Confira mais detalhes no edital do certame.

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É importante ressaltar que a inscrição definitiva será realizada mediante requerimento dirigido ao Presidente da Comissão, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, na rua Marechal Hermes, nº 820, Juvevê, em Curitiba. Nesta etapa, os candidatos deverão apresentar toda documentação estabelecida no edital.

Um homem foi preso na última quinta-feira (10) por uso de documento falso em um resort na praia de Muro Alto, em Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco. Ele usava uma carteira falsa de "promotor de Justiça Federal", cargo que não existe.

Segundo a Polícia Civil, a instituição recebeu informações de que um turista de Beo Horizonte-MG estava causando tumulto na área da praia e se apresentando como promotor de Justiça Federal. Uma equipe foi ao local e verificou que a identidade funcional apresentada pelo hóspede à recepção do resort era aparentemente falsa, visto se tratar de um cargo que não existe na estrutura do Ministério Público Federal (MPF).

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Ao abordarem o suspeito, ele continuou se apresentando como promotor de Justiça Federal, afirmando trabalhar em Brasília. Ele foi questionado sobre a carreira e as atribuições do cargo de promotor, não sabendo responder as perguntas e entrando em contradição.

De acordo com a Polícia Civil, o homem decidiu confessar o crime em seguida. Ele contou que possuía a identificação há cerca de um ano e que utilizava o documento por mera ostentação. Ele estava acompanhado de uma mulher, que também foi encaminhada à delegacia. Ela disse ter conhecido o turista pelo aplicativo de relacionamento Tinder e que ele dizia ser promotor federal. Ele foi autuado em flagrante por uso de documento falso e encaminhado à audiência de custódia.

O Irã emitiu uma ordem de prisão contra Donald Trump pela execução do general Qaseim Soleimani, ocorrida no dia 3 de janeiro, no Iraque. O mandado desta segunda-feira (29) pede ajuda da Interpol para capturar o presidente norte-americano e outros 30 envolvidos no bombardeio.

O promotor Ali Alqasimehr afirmou que o grupo é acusado de "assassinato e terrorismo", segundo a agência iraniana IRNA. Ele ainda garantiu que o processo prossegue, mesmo ao término do seu mandato.

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A Al Jazeera aponta que Alqasimehr enviou uma "notificação vermelha" à Interpol, solicitando a busca e apreensão dos acusados. A instituição ainda não se pronunciou sobre o requerimento.

Mesmo contrário às torcidas organizadas em Pernambuco, o promotor do Ministério Público (MPPE) Ricardo Coelho afirmou que o posicionamento do presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) Evandro Carvalho foi 'infeliz e criminosa'. A resposta veio após o lamento do presidente em relação à postura da Polícia Militar que, para Evandro, deveria ter executado os criminosos envolvidos na confusão durante as comemorações do aniversário de 106 anos do Santa Cruz, ocorrida na segunda-feira (3).

"Declaração infeliz e criminosa à medida que incita a prática de crime e execução e ela deve ser objeto de responsabilização. Uma pessoa que ocupa um cargo de tamanha relevância e importância não pode falar esse tipo de afirmação à medida que estimula a prática criminosa. Isso está na lei penal [...] medidas extremas como esta sugerida não cabe”, analisou em entrevista à Rádio Jornal.

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O promotor, que é responsável por uma ação civil pública que objetivava extinguir as torcidas organizadas em Pernambuco, lembrou que a federação foi favorável às uniformizadas na época da ação.



Em seu entendimento, deve haver um afastamento entre política e futebol. Porém, Ricardo avalia que “o que cabe é o rigor da FPF, vontade política de enfrentar o problema. Do MP de ser um condutor desse processo para que tenhamos mais respostas efetivas já que esse problema foi vencido em outros estados e até no exterior", comparou.

Enquanto Evandro disparou contra o Congresso Nacional chamando deputados de 'covardes' por não acatar políticas de extermínio. Para o promotor, a FPF tem poder para proibir a entrada das TO's nos estádios, contudo 'falta vontade política'.

"Por que esse ato nunca foi baixado? Uma decisão judicial numa ação que já existe e está em curso na Justiça também poderia proibir. Essas decisões são políticas e elas não vieram. A federação recusou a recomendação do MP para que essas torcidas fossem proibidas [...] se você considera que os tumultos provocados pelas torcidas são crimes de menor potencial ofensivo, a penalidade aplicada será branda e o meliante libertado. Vai dar cesta básica e estará novamente no jogo. Mas você pode dar uma interpretação mais rígida e entender que houve furto, roubo, tentativa de homicídio, lesão corporal. Não são crimes de menor potencial ofensivo. Eu particularmente acho que não existe normas brandas, falta interpretação adequada", criticou Coelho.

Um dia após a confusão que terminou com feridos e nenhum preso no Pátio de Santa Cruz, área Central do Recife, uma nova confusão foi registrada entre torcidas uniformizadas. Antes da partida entre Sport e Rêtro, ocorrida nessa terça-feira (4), dois grupos rivais trocaram agressões na Estação de metro Tancredo Neves, na Zona Sul. Novamente não houve registro de feridos.

Octávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco do Ministério Público da Paraíba, e responsável pela Operação Calvário, que mira o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB), e também o atual chefe do Executivo, João Azevedo (Sem Partido), foi nomeado membro colaborador do gabinete do procurador-geral da República, Augusto Aras.

Segundo a portaria, o promotor vai atuar junto à "Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (Spea) da PGR, sem prejuízo de suas atribuições no Ministério Público do Estado da Paraíba e com ônus para o Órgão cedente".

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Na prática, ele continua atuando na Paraíba, não receberá remunerações extras, e sua função na Procuradoria não está diretamente relacionada à Operação Calvário, já que o órgão para o qual vai colaborar na PGR dá suporte técnico e operacional a quaisquer investigações, sem atribuição exclusiva.

Mesmo sendo de outra carreira, Neto pode ser cedido à PGR nesta modalidade. Antecessores de Augusto Aras também já chegaram a chamar para seus quadros de confiança promotores de justiça estadual.

Aras nomeou Neto no dia 20 de dezembro, data em que foi detido Coutinho e ápice da investigação que apura um esquema de fraudes e propinas na administração estadual em contratos de diversas áreas, e, especialmente, nas pastas da Saúde e da Educação.

Ricardo Coutinho foi solto um dia depois de sua prisão, por ordem do ministro Napoleão Nunes Maia, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Sobre ele, investigadores suspeitam de que seja líder de uma organização criminosa que se instaurou na administração pública, e que desviou pelo menos R$ 134,2 milhões.

Segundo as investigações, a estrutura se manteve na gestão do sucessor, João Azevedo. Livânia Faria, que foi procuradora-geral do Estado na gestão Coutinho, passou a ser secretária de Administração com Azevedo. Após ser presa, ela virou delatora e narrou até mesmo entregas de R$ 4 milhões em espécie ao ex-governador.

Com a homologação do empresário Daniel Gomes e de Livânia, as investigações chegaram a autoridades com foro privilegiado, como o atual governador, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, deputados estaduais, federais, Mendes, e até mesmo o governador do Rio Wilson Witzel.

Na manhã desta terça-feira (3), o fazendeiro José Maria Rosendo Barbosa será transferido para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Ele foi condenado a 50 anos de prisão pela morte do promotor do município de Itaíba, em 2013.

José Maria foi recapturado em julho, no Mato Grosso do Sul, após fugir da Penitenciária Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, no Grande Recife, em fevereiro deste ano. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ele se escondeu em áreas rurais na fronteira entre Brasil e Bolívia.

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O crime

Em outubro de 2013, o promotor Thiago Soares seguia de carro pela PE-300, acompanhado da noiva Mysheva Freire Ferrão Martins e do tio dela Adautivo Elias Martins, quando foi emboscado. O homicídio teria sido motivado por desavenças entre o fazendeiro e o casal, que disputavam o direito de propriedade da Fazenda Nova, em Águas Belas, no Agreste de Pernambuco.

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Na madrugada desta quarta-feira (31), chegou ao Recife o acusado de assassinar o promotor de Justiça de Itaíba Thiago Faria Soares. O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa estava foragido e foi recapturado no município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, após cinco meses da sua fuga da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, Grande Recife.

O acusado desembarcou no Aeroporto do Recife às 1h20 e foi conduzido à sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, Zona Oeste da capital pernambucana. De lá, segue para o Centro de Observação e Triagem Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.

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O crime, ocorrido em outubro de 2013, foi motivado após desentendimentos entre o fazendeiro e a vítima. Ambos disputavam o direito de propriedade da Fazenda Nova, em Águas Belas.

O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa foi preso em uma operação conjunta dos Ministérios Públicos de Pernambuco e do Mato Grosso do Sul, com apoio das Polícias Civis dos dois estados, na manhã desta segunda-feira (29). Condenado a 50 anos de prisão pela morte do promotor de Justiça de Itaíba Thiago Faria Soares, ele estava foragido desde fevereiro após fugir de presídio.

José Maria foi localizado na cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPPE, o fazendeiro se escondeu em áreas rurais na região da fronteira entre Brasil e Bolívia, tendo se escondido também no país vizinho.

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Após a captura, ele será remetido em breve para Pernambuco, para que cumpra a pena recebida em outubro de 2016 no Tribunal do Júri da 36ª Vara da Justiça Federal do estado. Ele também responde pelas tentativas de homicídio contra a então noiva do promotor, Mysheva Martins, e o tio dela, Adautivo Martins.

"Vamos oficiar ao secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, para que José Maria Rosendo seja transferido para um presídio federal. Esse pedido se justifica em razão do grau de periculosidade dele, visto que foi apurado que ele participa de uma organização criminosa transnacional, e do fato do crime cometido contra o promotor Thiago Faria ter sido federalizado, tendo ido a julgamento, inclusive, perante a Justiça Federal", destacou o procurador-geral de Justiça Francisco Dirceu Barros.

O preso escapou da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR), em uma operação resgate em 14 de fevereiro de 2019. Ao todo, sete detentos escaparam e um policial militar que estava na guarita de segurança morreu.

O promotor Thiago Soares, acompanhado da noiva e do tio dela, foi vítima de uma emboscada na PE-300, entre Itaíba e Águas Belas, no Agreste de Pernambuco, em 14 de outubro de 2013. A motivação do crime seria desavenças entre o fazendeiro e o casal de noivos que disputavam o direito de propriedade da Fazenda Nova, em Águas Belas.

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Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal negaram pedido de Habeas Corpus (HC 160229) no qual o promotor de justiça João Luiz Trochmann, condenado por atirar no rosto de sua ex-mulher, pedia a redução da pena-base e do regime prisional a que foi condenado pela prática do crime de lesão corporal gravíssima. Em sessão na tarde desta terça-feira, 21, por unanimidade dos votos, os ministros mantiveram a aplicação da pena definitiva de cinco anos de reclusão em regime semiaberto. As informações estão no site do Supremo.

O Ministério Público ofereceu denúncia contra o promotor por crime de lesão corporal gravíssima, ocorrida em 2002. Depois, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo condenou o promotor sem a atenuante prevista quando o autor do crime procura reparar o dano - artigo 65, inciso III, do Código Penal -, uma vez que, após o disparo, o promotor levou a ex-mulher a um hospital.

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Defesa

No Supremo, a defesa questionou decisão do Superior Tribunal de Justiça que, ao negar provimento a recurso especial, manteve a pena definitiva de cinco anos de reclusão em regime semiaberto. Os advogados pediam, no HC 160229, "o redimensionamento da pena, a fim de que fosse afastada a agravante por motivo torpe e reconhecida a presença da atenuante". Sustentam que o promotor "está preso há oito meses e que os autos demonstram o sofrimento que ele sentia com a separação, motivo que o levou a entrar em um processo de deterioração físico-mental".

Indeferimento

O relator do habeas, ministro Marco Aurélio, votou pelo indeferimento do pedido. Segundo ele, o Tribunal de Justiça "valorou negativamente a personalidade inconstante e agressiva do condenado, a conduta social, tendo em vista a condição de promotor de justiça, bem como as consequências do crime, em razão das lesões físicas e psicológicas sofridas pela vítima".

O ministro observou que o TJ paulista, ao desconsiderar a atenuante, destacou que não foi espontânea a condução da vítima pelo ex-marido.

A Corte estadual ressaltou haver prova de que, na ocasião, o promotor passou sem parar por bloqueio policial, além de fazer mencionar conclusão da própria vítima no sentido de ter que o ex-marido se dirigiu ao pronto-socorro em virtude de perseguição por policiais, "visando disfarçar a autoria do crime".

Em seu voto, o relator considerou "improcedente o pretendido afastamento da agravante referente ao motivo torpe, pois, conforme consta na condenação, o delito ocorreu em razão de a vítima ter manifestado o interesse em terminar o casamento".

"O argumento de ter o Ministério Público, em alegações finais, deixado de postular a observância da agravante não impede que o julgador o faça", afirmou Marco Aurélio, ao acrescentar que a agravante é causa legal e genérica de aumento da pena, conforme dispõe o artigo 385 do Código de Processo Penal.

Em relação à impropriedade da agravante relativa ao emprego de recurso a impossibilitar a defesa da vítima, o relator observou que o Tribunal estadual esclareceu que o promotor, antes de praticar o delito, fechou as portas e janelas da casa, prendeu o cachorro e se propôs a fazer café.

Segundo o ministro, o TJ de São Paulo "aduziu que os fatos antecedentes à agressão, consubstanciada em disparo de arma de fogo, ocorrido após conversa por, ao menos, 25 minutos e luta corporal, não inviabilizam o reconhecimento da agravante".

Os ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber acompanharam o relator, e consideraram "moderada a dosimetria da pena aplicada". No mesmo sentido, votou o ministro Luiz Fux, ao salientar que, segundo peritos, "tiros desferidos no rosto em situações passionais são realizados com a intenção de destruir a imagem da própria vítima".

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Após contagem dos presos da Penitenciária Barreto Campelo, localizada na Ilha de Itamaracá, Grande Recife, a Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES) confirmou a fuga de sete detentos. A verificação se deu no início da tarde desta quinta-feira (14), após contagem nominal dos detentos.

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A fuga desses presidiários aconteceu por volta das 20h30 da última quarta-feira (13), resultando na morte do um sargento da Polícia Militar Rinaldo Azevedo Campelo, atingido com um tiro na cabeça. Entre os fugitivos está José Maria Pedro Rosendo Barbosa, condenado por ser mandante do assassinato do promotor Thiago Faria Soares, ocorrido em outubro de 2013.

Confira a lista dos fugitivos

José Maria Pedro Rosendo Barbosa, 58 anos (art. 121 - homicídio e tráfico) (art. 159 - extorsão mediante sequestro)                                   

Reinaldo Martins da Silva, 34 anos (art.121 – homicídio e tráfico)

Antônio Gilson Pessoa dos Santos, 52 anos (art. 33 – tráfico)

José da Silva Monteiro, 35 anos (art. 121 – homicídio e tráfico)

Robério dos Santos Alves, 30 anos (art. 157 – latrocínio)

André Luiz Gomes, 24 anos (art. 121 – homicídio e tráfico)

Hugo Wemerson de Moraes Florêncio, 25 anos (art. 157 – latrocínio)

A SERES garante que as forças policiais de Pernambuco seguem com o trabalho de captura dos fugitivos e com a investigação da ocorrência.

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O promotor Claudio Calo, responsável pelo caso do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) envolvendo o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, se manifestou publicamente sobre o assunto e compartilhou posts sobre a família do presidente, Jair Bolsonaro (PSL), em sua conta no Twitter.

As publicações foram feitas antes de ele receber o caso, no final da tarde desta segunda-feira, 4. As ações foram reveladas pelo jornal O Globo e confirmadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

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Em uma das publicações, Calo disse que o relatório do Coaf não necessariamente indica crime e compartilhou posts feitos por Flávio Bolsonaro anunciando que iria dar entrevistas à imprensa. Ele também compartilhou um post feito pelo irmão de Flávio, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), em que ele critica a abordagem da imprensa à viagem de seu pai para Davos.

As postagens foram criticadas nas redes sociais por pessoas que questionaram a imparcialidade do promotor. No início da tarde desta terça-feira, 5, Calo disse ao Estado e também à Revista Época que ainda não decidiu se deixará o caso por conta de suas publicações.

"Não tem nada de concreto. Recebi os 11 procedimentos investigatórios ontem, no final da tarde. Não tive sequer tempo de analisá-los. Tudo que está sendo publicado é, até agora, especulação", disse.

Ele também afirmou que suas manifestações no Twitter "são de professor de direito, palestrante e articulista". "Não trato de casos em rede social e nem de investigados. Sequer me identifico como membro do MPRJ. Sigo vários parlamentares e governadores, a fim de fazer sugestões. Vide mensagens que postei no Twitter Wilson Witzel, dentre outros juristas e jornalistas, sempre com visão crítica", argumentou.

O promotor ressaltou que é integrante de uma associação denominada de Movimento de Combate à Impunidade, que tem membros do MP e do Judiciário e que suas mensagens no Twitter não demonstram preferências políticas, "mas críticas jurídicas, sugestões legislativas e preocupação com erário". "Essa é a pauta", afirmou.

Sobre o retuíte de Carlos Bolsonaro, o promotor disse que a sua interpretação sobre a mensagem do vereador não foi a crítica a mídia, mas, "aparentemente, os poucos gastos com a viagem e menos gastos para o erário". "Não rtt (retuíte) a mensagem do Carlos Bolsonaro porque criticou a imprensa, mas porque afirmou que a viagem a Davos foi pouco onerosa para o erário", disse.

A investigação estava a cargo do procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Eduardo Gussem, mas o caso deixou de ser de sua alçada porque Flávio Bolsonaro, que era deputado estadual no Rio de Janeiro, assumiu uma cadeira no Senado.

Caso o promotor peça para deixar o caso, ele deve comunicar a decisão ao coordenador da Central de Inquéritos do MP, que redistribuirá o caso. Nos bastidores do MP, entre os promotores, há um indicativo que Calo dificilmente ficará no caso. "Não há clima para isso", disse um integrante do órgão ao Estado que não quis se identificar. "É muita pressão para quem de alguma forma já externou posições sobre um dos envolvidos", completou.

No ano passado, Claudio Calo assinou a denúncia contra os ex-chefes da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e Carlos Leba, acusados de crimes contra a Lei de Licitações. Na ocasião, o Ministério Público pediu o afastamento de Barbosa do cargo, o que a Justiça acabou negando.

O promotor Claudio Calo, da promotoria de investigação penal, será o novo responsável por analisar o caso de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), que teve movimentações atípicas apontadas em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

A investigação estava a cargo do procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Eduardo Gussem, mas o caso deixou de ser de sua alçada porque Flávio Bolsonaro, que era deputado estadual no Rio de Janeiro, assumiu uma cadeira no Senado.

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No ano passado, Claudio Calo assinou a denúncia contra os ex-chefes da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e Carlos Leba, acusados de crimes contra a Lei de Licitações. Na ocasião, o Ministério Público pediu o afastamento de Barbosa do cargo, o que a Justiça acabou negando.

O deputado estadual Cleiton Collins (PP), por meio de um vídeo, saiu em defesa da sua esposa, a vereadora do Recife Michele Collins (PP). O pastor comentou a ação ajuizada contra Michele pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), após ela ter feito uma publicação nas redes sociais “quebrando a maldição de Iemanjá”, em fevereiro do ano passado. 

Cleiton Collins falou que o processo é “contra a vida” da missionária. Ele comparou a declaração do cantor Johnny Hooker, durante o Festival de Inverno de Garanhuns, quando disparou no show que “Jesus é transexual sim, Jesus é bicha sim, p*!”, com a de sua mulher. 

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“Um promotor, devido a uma postagem que ela fez, no momento da sua liturgia, algumas pessoas ficaram ofendidas, retirou a postagem, fez até um pedido de desculpas, mas ela estava exercendo a sua livre expressão que no nosso país está na Constituição e também a liberdade religiosa e a liberdade de expressão. Olha o Johnny aí, chamou Jesus de gay e cadê o promotor? Peraí [sic], de uma forma trata um, de outro a missionária”, indagou. 

O deputado ainda avisou que Michele não vai mudar sua convicção de fé. “O processo continuou porque pediu, a outra parte, R$ 7 milhões de reais para reparo e mais cartilha e não sei o que. Ora, ela já fez o seu pedido de desculpas e não vai mudar sua convicção de fé. Pelo orações aos irmãos, que Deus os abençoe, vamos orar por esta causa”, complementou. 

O MPPE pede que a pepista seja condenada ao pagamento de uma multa de R$ 100 mil de indenização por danos morais coletivos e que ainda publique no seu perfil um texto elucidativo sobre Iemanká. Segundo o promotor de Justiça de Defesa dos Direitos Humando da Capital, Westei Conde, a vereadora extrapolou os limites do direito à liberdade de expressão na postagem. Ainda de acordo com Westei, toda a coletividade foi atingida, em especial praticantes das religiões de matriz afro-brasileira. 

A Polícia Civil investiga o assassinato do promotor de eventos Rosielson José Farias, conhecido como Kako Farias, de 29 anos. O crime ocorreu na residência dele no bairro de Água Fria, na Zona Norte do Recife, na quarta-feira (2).

Foi a irmã de Rosielson a primeira pessoa a descobrir o ocorrido. Ela notou que a porta da residência estava aberta e encontrou o corpo do irmão já sem vida.

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Rosielson estava com um lençol em volta do pescoço. A perícia descartou a hipótese de suicídio e suspeita de morte por asfixia e estrangulamento.

Uma dívida pode ter sido a motivação do crime. A polícia instaurou inquérito para apurar o caso.

 



Foto: TV Globo/Reprodução

Cartas decifradas pela Polícia Militar de São Paulo apontaram um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para matar um promotor que combate a facção no interior do Estado e o coordenador dos presídios da região oeste. O material com as ameaças da facção estava com duas mulheres que haviam visitado presos na região de Presidente Venceslau. Elas foram detidas pelas Rondas Ostensivas de Aguiar (Rota) da PM no sábado (8).

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De acordo com a PM, as cartas foram escritas de forma codificada. Nelas, há mensagens de integrantes da facção. Conforme apurado pela PM, em um dos textos o os bandidos indicam a rotina do promotor e do coordenador. "A cidade dele é bem maior pra dar balão, depois é mais difícil, mas os irmãos tão nessa pegada", diz.

Outra carta, datada de 2 de dezembro deste ano, afirma: "Os amigos querem informações toda semana para saber se vocês estão chegando com a sintonia com lealdade já demonstrada em outras situações importantes para a família."

Em nota, o Ministério Público de São Paulo afirmou que reforçou a segurança pessoal de Lincoln Gakiya. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que tomou medidas de segurança para o funcionário Roberto Medina.

Também por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) diz que "adotou, há algum tempo, todas as providências necessárias ao impedimento de eventuais ações em Presidente Venceslau incluindo a proteção da população local e do efetivo policial empregado na missão. Por determinação da pasta o promotor citado já está sob escolta policial".

Nos comentários das postagens nas redes sociais do Shopping Recife, localizado na Zona Sul da capital, internautas cobram posicionamento sobre a suposta demissão do Papai Noel do mall e o ajudante. Segundo os comentários, os dois teriam sido demitidos após gravarem um vídeo dançando brega com dois jovens que usam farda de aluno do Governo do Estado. O shopping nega a demissão do Papai Noel, mas confirma que o outro homem filmado, que é o promotor, foi afastado.

A justificativa para a demissão do promotor foi desvio de função. De acordo com a nota enviada pelo shopping, ele estava “deixando de proporcionar melhor experiência e acompanhamento aos clientes do mall”.

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No período natalino, comenta o shopping, três Papais Noéis são contratados e eles se revezam no atendimento ao público. Ao todo, o Shopping Recife contrata cerca de 50 profissionais temporários para as ações de Natal.

No vídeo que circula nas redes sociais, o Papai Noel e o promotor dançam a música ‘Barulho da Kikada’, de MC Niago & Seltinho Coreano. Enquanto o Papai Noel demonstra não ter muita desenvoltura com a música, o promotor demonstra conhecer a coreografia.

Os internautas que criticaram a medida do shopping chamaram o estabelecimento de preconceituoso contra o brega e a cultura local e de elitista. Alguns comentários ameaçam boicote ao Shopping Recife. Confira o vídeo abaixo:

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O juiz Fabio Fresca, da 4ª Vara Cível de São Paulo, condenou o ex-prefeito e candidato derrotado à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, a pagar indenização de R$ 200 mil em danos morais ao promotor Sergio Milani. A decisão é de primeira instância e cabe recurso.

A ação foi encaminhada com base em uma entrevista concedida pelo petista a uma revista em 2017 na qual ele afirma que Milani teria solicitado, quando Haddad era prefeito de São Paulo, propina de R$ 1 milhão para não ajuizar uma ação civil pública envolvendo irregularidades no pagamento de tributos.

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Em nota, a defesa de Haddad disse que ainda não foi intimada sobre a decisão e que vai apresentar os recursos cabíveis. Ela ainda disse que o ex-prefeito, na ocasião, "se restringiu a comunicar supostas irregularidades às autoridades cabíveis, sob pena de ser conivente com a situação". As acusações contra Milani chegaram a ser investigadas, mas foram arquivadas por falta de comprovação.

"Não há dúvidas de que o comportamento do requerido teve o condão de caracterizar dano moral, pois, impôs ao autor passar por situações vexatórias e delicadas, nos âmbitos profissional, familiar e social, tendo que enfrentar o descrédito da sociedade e de seus pares diante da séria acusação de corrupção passiva e prevaricação", escreveu Fresca.

OGrupo AlmavivA, empresa atuante no ramo de contact center, seleciona 300 funcionários para os Estados de Pernambuco, Alagoas, Bahia e Sergipe. As vagas são destinadas a candidatos maiores de 18 anos, com ensino médio completo e com no mínimo seis meses de experiência no segmento de vendas.

 Ao todo, são oferecidas 252 vagas para o cargo de promotor de vendas; 18 para promotor de merchandising e consultores de relacionamento; 30 para staff, coordenadores de operação, supervisores de vendas, assistentes e analistas de recursos humanos.

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As contratações são feitas pelo regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com jornada de trabalho em período integral. Além de benefícios como assistência médica, os selecionados receberão vale-refeição, vale-transporte, auxílio-creche, seguro de vida e assistência odontológica. Os valores das remunerações não foram revelados.  

Os interessados devem enviar o currículo para o endereço de e-mail: nguedes@almavivadobrasil.com.br. Na mensagem devem ser informandos o Estado de atuação e o cargo pretendido.

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