Ida de Bolsonaro a igreja de Pádua é adiada por protestos
Manifestantes e polícia entraram em confronto próximo ao local
A visita do presidente Jair Bolsonaro à Basílica de Santo Antônio, em Pádua, na tarde desta segunda-feira (1º) foi adiada.
A decisão chega após uma grande manifestação, com cerca de 500 pessoas, ter registrado um confronto com policiais locais que faziam um cordão de isolamento em frente ao templo católico. Uma jovem foi presa e a polícia está analisando as imagens para identificar mais pessoas que participaram do ato e agrediram os policiais.
O confronto ocorreu por volta das 17h (hora local) e foi acalmado cerca de meia hora depois. Já a Basílica ficou aberta apenas até às 19h30.
Na agenda oficial, a visita à basílica símbolo do santo católico estava programada para ocorrer após a viagem para a cidade de Anguillara Veneta, onde Bolsonaro foi homenageado com a cidadania honorária.
No local, o presidente iria ver as relíquias de Santo Antônio, mas a Diocese de Pádua ressaltou que não receberia o mandatário como uma visita formal. Também o prefeito da cidade, Sergio Giordani, informou que não teria espaço na agenda para receber Bolsonaro.
No entanto, por conta do protesto e da confusão com os policiais, que alegaram que não houve pedido formal para realizar o ato, o presidente teria ido para um hotel em Pádua aguardar a situação se acalmar. Segundo a mídia italiana, a comitiva do mandatário não foi vista mais após um almoço oferecido a ele em Anguillara Veneta.
Visita ocorreu à noite
Após ser provisoriamente adiada devido aos protestos violentos, a visita do presidente Jair Bolsonaro à Basílica de Santo Antônio, em Pádua, foi realizada na noite desta segunda-feira (1º).
O líder brasileiro entrou na igreja pela porta lateral, na via Cesarotti, logo depois que o acesso principal da Basílica foi fechado aos fiéis, por volta das 19h30 (horário local). A visita durou pouco mais de 30 minutos.
Da Ansa