Pesquisa Ipec: Bolsonaro tem 50% de rejeição, e Lula, 35%
Desde a primeira pesquisa da série, de 15 de agosto, Bolsonaro passou de 46% para 50% na rejeição, um crescimento acima da margem de erro. Já o petista oscilou para cima, saindo de 33% para 35%
Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (12) aponta que o índice de rejeição dos candidatos a presidente seguiu estável, com 50% dos eleitores afirmando que não votam de forma alguma em Jair Bolsonaro (PL).
Líder na corrida eleitoral, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 35% de rejeição. Em terceiro lugar na disputa, Ciro Gomes (PDT) tem 17%, e Simone Tebet (MDB), 7%.
Em relação ao levantamento anterior, divulgado em 5 de setembro, Bolsonaro teve oscilação positiva de um ponto na rejeição, enquanto o petista perdeu um ponto, ambos dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Desde a primeira pesquisa da série, de 15 de agosto, Bolsonaro passou de 46% para 50% na rejeição, um crescimento acima da margem de erro. Já o petista oscilou para cima, saindo de 33% para 35%.
A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre 9 e 11 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-01390/2022.
A pesquisa, encomendada pela Globo, mostra também que 80% dos eleitores brasileiros estão decididos sobre quem irão votar para presidente neste ano. Outros 20% dizem que ainda podem mudar de opção.
Entre os que declaram voto no petista, 86% dizem que a escolha é definitiva. Já entre os que escolheram Bolsonaro, 84% dizem que já estão decididos.
Mais da metade (52%) dos eleitores de Ciro Gomes (PDT), no entanto, dizem que ainda podem mudar de voto. Ele aparece em terceiro lugar na pesquisa estimulada do primeiro turno.
Entre os eleitores de outros candidatos na disputa, 60% dizem que podem mudar de voto. O número de totalmente decididos deste levantamento é um ponto porcentual acima do registrado no levantamento anterior, em 5 de setembro, quando 79% disseram estar decididos.