Posse de Lula: chefes de Estado confirmam presença
Já foram confirmadas as presenças de 12 convidados, entre eles o Rei da Espanha, Filipe VI, segundo anúncio feito nesta quarta (7), pela equipe de transição do presidente eleito
A posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode entrar para a história da democracia brasileira com a maior presença de chefes de Estado de todo o mundo. Até então, já foram confirmadas as presenças de 12 convidados, entre eles o Rei da Espanha, Filipe VI, segundo anúncio feito nesta quarta-feira (7), pela equipe de transição do presidente eleito.
Chefes de Estado de todos os países que o Brasil possui relações diplomáticas receberam convite para a posse na segunda-feira (5). A equipe de transição informou que o presidente da Venezuela Nicolás Maduro ainda não foi convidado porque o atual governo suspendeu as relações com o país, mas que está em tratativa.
“A expectativa é de que haja um número bem significativo de chefes de Estado e de Governo. Isso faz parte de uma reinserção do Brasil, a partir do novo governo Lula e da política externa que ele irá conduzir. Imagino que a maioria dos países queiram manter contato com o presidente Lula para que essas ações possam se aprofundar”, salientou o embaixador do Brasil nos Emirados Árabes Unidos e responsável pelas cerimônias, Fernando Igreja.
Os detalhes da programação completa da posse foram divulgados pela futura primeira-dama, Janja Silva, que também coordena a organização da posse. Ela informou que não há a confirmação de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai passar a faixa presidencial, como prevê o protocolo.
É esperado que a posse do petista no dia 1º de janeiro de 2023 atraia um público de 300 mil pessoas, de acordo com o gabinete de transição. Será realizado o “Festival do Futuro”, que contará com shows de artistas de todo o Brasil e já teve a confirmação da participação de mais de 20 artistas.
Chefes de Estado que confirmaram presença:
Frank-Walter Steinmeier, da Alemanha;
João Lourenço, da Angola;
Alberto Fernández, da Argentina;
Luis Arce, da Bolívia;
José Maria Neves, de Cabo Verde;
Gabriel Boric, do Chile;
Gustavo Petro, da Colômbia;
Rodrigo Chaves Robles, da Costa Rica;
Felipe VI, da Espanha;
Umaro Sissoco Embaló, da Guiné-Bissau;
Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal;
José Ramos-Horta, de Timor-Leste.