Duda Salabert rebate Nikolas sobre cassação de chapa

A parlamentar rebateu Nikolas Ferreira no Twitter após uma postagem feita pelo deputado bolsonarista

por Guilherme Gusmão qua, 05/04/2023 - 19:30
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados A deputada federal Duda Salabert Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) rebateu uma declaração do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre a anulação dos votos da chapa do PRTB, partido pelo qual foi eleito vereador de Belo Horizonte nas eleições de 2020.

Na última segunda-feira (3), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma medida na qual reconhece como fraude à cota de gênero do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro nas eleições da capital mineira. Quando Nikolas assumiu o mandato como deputado federal, o seu suplente na época, Uner Augusto (PRTB-MG), assumiu sua cadeira na casa legislativa do município. Uner perderá o mandato.

Entre as circunstâncias que motivaram a decisão do TSE está o fato de que algumas mulheres tiveram votação zerada, o que significa dizer que nem a própria candidata votou em si mesma. Também não foram comprovados os gastos eleitorais e nenhuma realização de campanha eleitoral por parte das candidatas. Além disso, ficou constatado que elas mesmas pediram votos para candidatos homens da sigla.

Em publicação no Twitter, o deputado bolsonarista, tentou se isentar da responsabilidade e afirmou que não precisou dos votos da chapa do seu partido anterior e que fez sua “própria cadeira”.  Salabert se manifestou em suas redes sociais, rebatendo a publicação do deputado. Ela classificou como mentira a declaração de Nikolas, afirmando que “mentir é pecado”.

“Você não teve votos suficiente para se eleger vereador sem precisar do partido. Deixe de ser mentiroso e reconheça que, sem a fraude, você não se elegeria vereador pelo PRTB”, escreveu.

A deputada também lembrou o resultado que oficializou ela como vereadora de Belo Horizonte em 2020, na qual foi a parlamentar mais votada na história da cidade, recebendo 37.613 mil votos.  “Só uma pessoa não precisou da votação do partido para se eleger naquele ano: eu”, afirmou.

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