Google+ não deve desbancar o Facebook

idgnowpor Nowdigital ter, 18/10/2011 - 12:35

Para o Google+ tomar o lugar do Facebook e se tornar o líder das redes sociais, seria preciso que a Google lançasse uma série de inovações fortes, e a empresa do CEO Mark Zuckerberg deixasse o site se deteriorar, afirmou o ícone da internet e acionista do Facebook, Sean Parker na última segunda-feira (17/10).

A menos que as duas coisas aconteçam, é muito improvável que o Google+ se torne uma ameaça viável ao Facebook, segundo afirmações de Parker na Cúpula 2.0, onde ele respondeu a perguntas do cofundador do evento, John Battelle, e participantes.

“O Facebook precisaria cometer erros incríveis e o Google+ teria que fazer algo muito esperto”, declarou Parker, cofundador do programa de compartilhamento de arquivos P2P Napster e da rede social Plaxo, e investidor do Spotify, serviço de streaming de música.

Nesse momento, não há motivação o suficiente para criar a migração de uma massa crítica de usuários para o Google+, como aconteceu quando o Facebook  derrubou o MySpace da primeira posição entre os serviços de redes sociais, afirmou Parker. “É difícil competir com efeitos de rede”.

Parker informou que acredita que o maior problema do Facebook não é preocupações com as configurações de  privacidade, como muitos acham, mas sim uma falta de ferramentas e recursos para ajudar os usuários a gerenciar o "excesso" de conteúdo que é compartilhado.

O empresário disse também que o Facebook está no caminho certo, com a introdução recente de recursos para segmentar amigos em grupos menores e para a gestão do fluxo de conteúdo, mas precisa fazer mais do que isso.

Perguntado sobre seu envolvimento como membro do conselho da Spotify, Parker afirmou que o  serviço de streaming de música representa para ele uma chance de terminar o que começou com o Napster, o primeiro serviço de compartilhamento de música, que foi alvo de ações judiciais de gravadoras.

O Spotify começou a fechar acordos de licenciamento com grandes gravadoras e centenas de selos independentes, e isso poderá apresentar no futuro um modelo de compartilhamento peer-to-peer, no qual os usuários poderão fazer o upload de suas  músicas para o serviço, disse Parker.

Parker se recusou a comentar sobre seu novo empreendimento, embora tenha confirmado que se chamará Airtime, e ele também negou que ele e o CEO do Facebook MarkZuckerberg tenham recentemente entrado em uma discussão acalorada sobre o Spotify.

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