Uber é investigada por esconder roubo de dados de usuários
Em 2016, hackers roubaram dados de 57 milhões de usuários do app
O procurador do estado de Nova York, Eric Schneiderman, abriu uma investigação para apurar o caso de ataque cibernético ao serviço de transporte privado Uber. A empresa admitiu nesta semana que sofreu uma investida hacker no início de 2016 que afetou 56 milhões de seus usuários. Desses, 600 mil são motoristas, cujos nomes e números de carteiras de habilitação foram acessados.
A investigação é a segunda após uma primeira iniciada em 2014 sobre outro ataque cibernético. Na ocasião, a Uber pagou uma multa de US$ 20 mil por não ter revelado imediatamente o caso às autoridades. A empresa ainda foi obrigada a criptografar os geodatos de seus motoristas e fazer aprimoramentos de segurança para proteger a privacidade do consumidor.
A revelação do novo ataque é mais um golpe à reputação da empresa, que tenta deixar para trás as acusações de falhas na verificação de antecedentes criminais de seus motoristas e de abusos sexuais dentro da companhia. De acordo com fonte próximas ao caso, o Uber teria pago US$ 100 mil aos hackers para manter em segredo a violação maciça de dados.
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