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O Instagram apresentou instabilidade na tarde deste sábado (2). Diversos usuários demonstraram insatisfação com o aplicativo por meio de outras redes sociais.

A inesperada queda do Instagram em diferentes celulares ainda não possui explicação oficial. Pelo site Downdetector é possível ver 449 problemas reportados às 14h32 deste sábado.

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Diferentes usuários do app foram em outras redes sociais para expor sua insatisfação, em especial no X, antigo Twitter. Veja alguns comentários:

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Para incentivar a doação de sangue e facilitar a captação de doadores, o Ministério da Saúde lançou o aplicativo Hemovida. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância de manter os estoques de sangue em níveis seguros, especialmente no período de férias e festas de fim de ano.

"Os instrumentos digitais reforçam o papel do cidadão como protagonista da sua saúde", defende Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital. "O aplicativo Hemovida estimula a doação de sangue voluntária, um ato de amor que salva vidas", acrescenta.

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Conforme ela, a plataforma é gratuita e tem potencial de ser uma ponte entre os hemocentros da rede pública de saúde e os possíveis doadores. "O aplicativo desempenha um importante papel na disseminação de informações sobre a doação de sangue e campanhas em andamento."

Confira como o aplicativo funciona:

Carteira do doador: carteirinha virtual com informações de saúde, tipo sanguíneo e a data da última doação. Fornece um registro pessoal e útil em situações de emergência;

Minhas doações: histórico completo de doações, incluindo as realizadas, canceladas e agendadas. Há opção de fazer autodeclaração de doação de sangue para manter um registro do compromisso com a causa;

Serviços hemoterápicos: localização da rede de saúde mais próxima, possibilitando identificar onde doar e receber informações sobre os serviços disponíveis em cada unidade;

Convidar amigos: promoção da doação de sangue entre amigos e familiares, permitindo compartilhar experiências nas redes sociais e incentivar outras pessoas a se tornarem doadoras;

Regras para doar sangue: informações detalhadas sobre como e quem pode doar, bem como os cuidados necessários no dia da doação. Garante que os doadores estejam bem-informados e preparados;

Campanhas: alertas sobre campanhas regionais e nacionais de doação de sangue, permitindo que as pessoas se envolvam em iniciativas de manutenção dos estoques de sangue nos níveis adequados;

Avaliar doação: perspectiva sobre a experiência de doação, avaliação do estabelecimento, dos profissionais e satisfação geral. Contribui para a melhoria contínua do processo de doação.

De acordo com o Ministério da Saúde, a doação é 100% voluntária, um ato de amor solidário que pode fazer a diferença na vida de quem precisa. "O sangue doado é utilizado nos atendimentos de urgências, realização de cirurgias de grande porte e tratamento de pessoas com doença falciforme e talassemias, por exemplo, além de doenças oncológicas variadas que frequentemente necessitam de transfusão", acrescenta a pasta.

Entre janeiro e setembro de 2022 foram coletadas 2.340.048 bolsas de sangue (com 450 a 500 ml cada). Este ano, no mesmo período, a coleta ficou em 2.452.425, o que representa aumento de 112.377 bolsas.

Aproximadamente 1,4% da população brasileira doa sangue, o que representa 14 pessoas a cada mil habitantes. "Embora o porcentual esteja dentro dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde trabalha constantemente para aumentar esse índice", reforça a pasta.

Quem pode doar sangue?

- Pessoas de 16 a 69 anos;

- Para os menores (entre 16 e 18 anos), é necessário o consentimento dos responsáveis;

- Entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos;

- É preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde;

- O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum;

- No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto.

Usuários do Spotify e Deezer já podem ver a retrospectiva 2023, através do aplicativo. O ranking das músicas, artistas e podcasts mais ouvidos neste ano no Spotify traz novidades como revelação de uma das 12 personas que melhor descreve a maneira como os ouvintes utilizaram a plataforma. Além disso, o Top 5 Artistas permite que os usuários confiram quais foram os meses em que os artitas foram mais escutados. 

Como fazer sua retrospectiva no Spotify em 2023?

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A retrospectiva 2023 do Spotify está disponível no aplicativo para iOS e Android, como também na versão web da plataforma. O app do Spotify conta com uma aba específica para a retrorpectiva, após isso, o conteúdo será aberto direto em formato de stories, semelhante ao Istagram. Para avançar, basta tocar na borda direita da tela. Cada card tem a possibilidade de ser compartilhado em outros aplicativos.

Retrospectiva 2023 do Spotify. Reprodução/Spotify

Retrospectiva 2023 do Spotify. Reprodução/Spotify

My Deezer Year 2023

Na última terça-feira (28), o Deezer liberou o recurso para os usuários com artistas e músicas mais ouvidos no aplicativo e por cada um dos assinantes, intitulada My Deezer Year 2023. A retrospectiva da plataforma neste ano é inspirada no tarô e traz informações como o gênero musical preferido e a quantidade de artistas descobertos pelos assinante em 2023.  Além de fornecer os dados individuais, a retrospectiva divulga o ranking de artistas e músicas mais ouvidos no ano por todos usuários do aplicativo. 

Início da retrospectiva do Deezer. Reprodução/Deezer

Retrospectiva do Deezer. Reprodução/Deezer

 

Os estoques de sangue dos dos hemocentros podem ser reforçados por meio de um novo instrumento que facilitará a ação voluntária de doadores. O Ministério da Saúde criou a plataforma miniapp Hemovida, que está integrada ao ConecteSUS. Com o aplicativo, poderá ser obtida a carteira virtual do doador que terá informações de saúde, tipo sanguíneo e a data da última doação.

Além disso, o doador terá um registro pessoal e útil em situações de emergência; histórico completo de doações, incluindo as realizadas, canceladas e agendadas e ainda pode optar por fazer autodeclaração de doação de sangue para manter um registro do compromisso com a causa.

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Sobre os serviços hemoterápicos o doador terá a localização da rede de saúde mais próxima, para identificar onde doar e receber informações sobre os serviços disponíveis em cada unidade.

De acordo com o ministério, o Hemovida vai facilitar a captação de doadores e conscientizar a população sobre a importância de manter os estoques de sangue em níveis seguros. O miniapp estará disponível para download nas principais lojas de aplicativos, a partir desta segunda-feira (27). O anúncio de criação da plataforma foi feito no sábado (25), Dia Nacional do Doador de Sangue.

“O aplicativo Hemovida estimula a doação de sangue voluntária, um ato de amor que salva vidas”, afirma a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad.

Para o Ministério da Saúde, a plataforma gratuita pode ser uma ponte entre os hemocentros da rede pública de saúde e os possíveis doadores. “O aplicativo desempenha um importante papel na disseminação de informações sobre a doação de sangue e campanhas em andamento”, diz a pasta.

Na plataforma, o doador poderá ainda convidar amigos e familiares, compartilhar experiências nas redes sociais e incentivar outras pessoas a se tornarem doadoras.

Critérios de doação

O aplicativo trará ainda informações detalhadas sobre como e quem pode doar, além dos cuidados necessários no dia da doação. “[O aplicativo] garante que os doadores estejam bem informados e preparados”, acrescenta o ministério.

Quem quiser se cadastrar no ConecteSUS Cidadão precisa baixaro aplicativo nas lojas Android ou iOS, ou por meio do site conectesus.saude.gov.br. O login no app é feito pelo acesso único do Governo Federal (gov.br).

Sangue doado

Segundo o Ministério da Saúde, o sangue doado voluntariamente é usado nos atendimentos de urgência, na realização de cirurgias de grande porte e no tratamento de pessoas com doença falciforme e talassemias, além de doenças oncológicas variadas que frequentemente necessitam de transfusão.

Além dos procedimentos hospitalares, o sangue doado também pode ser transferido pelos bancos de sangue para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) produzir hemoderivados, fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à população necessitada.

“Aproximadamente 1,4% da população brasileira doa sangue, o que representa 14 pessoas a cada mil habitantes. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde trabalha constantemente para aumentar esse índice, conscientizando a população da importância desse gesto na saúde coletiva”, diz a pasta.

As taxas de doação de sangue cresceram este ano no Brasil. Enquanto entre janeiro e setembro de 2022 foram coletadas 2.340.048 bolsas de sangue (com 450 a 500ml cada), no mesmo período deste ano, a coleta chegou a 2.452.425, o que representa aumento de 112.377 no número de bolsas. “Cada doação pode ajudar a salvar até quatro vidas”, lembra o ministério.

Segundo a coordenadora-geral de Sangue e Hemoderivados, Joyce Aragão, como estratégia para evitar o desabastecimento, o Ministério da Saúde monitora diariamente o volume de bolsas de sangue em estoque nos hemocentros estaduais. Caso seja necessário, o Plano Nacional de Contingência do Sangue pode ser acionado, possibilitando o remanejamento de bolsas de sangue de outras unidades da federação para aquelas com alguma dificuldade, explica Joyce.

Voluntários

Para fazer doações de sangue no Brasil, é necessário ter de 16 a 69 anos – na faixa entre 16 e 18 anos, é preciso ter consentimento dos responsáveis. Aqueles que têm de 60 a 69 anos só podem doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos. É preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde.

“O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto”, recomenda a pasta.

Por ano, homens só podem fazer quatro doações e mulheres, três. “O intervalo mínimo entre doações deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.”

PEC do Plasma

O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde, Carlos Gadelha, destaca que o acesso à saúde de qualidade, a universalização de serviços e o atendimento gratuito para a população é prioridade do governo federal. Gadelha afirma, porém, que seria um retrocesso a permissão legal para comercialização de plasma no Brasil. A questão está em discussão no Congresso Nacional em uma proposta de emenda à Constituição (PEC).

“Foi uma conquista do Brasil ter proibido a comercialização de sangue na nossa Constituição. Antigamente, tínhamos uma situação onde os brasileiros precisavam vender o próprio sangue para ter um prato de comida”, enfatiza Gadelha, acrescentando que a OMS rejeita a ideia em debate no Legislativo brasileiro.

A população ocupada de 14 anos ou mais de idade no setor privado - sem incluir empregados no setor público e militares - foi estimada em 87,2 milhões de pessoas no quarto trimestre do ano passado.

Deste total, 2,1 milhões realizavam trabalhos por meio de plataformas digitais, que são os aplicativos de serviços, ou obtinham clientes e vendas por meio de comércio eletrônico, tendo a atividade como ocupação principal. Deste total, 1,5 milhão mil pessoas - ou 1,7% da população ocupada no setor privado - usavam aplicativos de serviços e 628 mil as plataformas de comércio eletrônico.

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Os dados fazem parte do módulo Teletrabalho e Trabalho por Meio de Plataformas Digitais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pela primeira vez, nesta quarta-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o órgão, “as estatísticas são experimentais, ou seja, estão em fase de teste e sob avaliação”.

“Consideramos fundamental a disponibilização de uma base de dados que possibilite melhor quantificar e compreender o fenômeno da plataformização do trabalho no país. Esse foi o objetivo da introdução do módulo na pesquisa”, afirmou Gustavo Geaquinto, analista do levantamento, 

O grupamento das atividades transporte, armazenagem e correio foi o que reuniu mais trabalhadores (67,3%). O grupo abrange tanto o serviço de transporte de passageiros quanto os serviços de entrega, que são os aplicativos mais frequentes. Em seguida, aparece o setor de alojamento e alimentação, com 16,7%. “Aqui é sobretudo por causa dos estabelecimentos de alimentação, que usam as plataformas de entregas para clientes”, disse.

A categoria de emprego mais usada foi a "feita por conta própria" (77,1%). “Empregados com carteira assinada eram apenas 5,9% dos plataformizados, enquanto no setor privado, os empregados com carteira eram 42,2 %. Havia uma forte prevalência dos trabalhadores por conta própria no trabalho plataformizado.”.

O trabalho principal por meio de aplicativos de transporte de passageiros, em ao menos um dos dois tipos analisados de táxi ou excluindo táxi, alcançou 52,2%, ou 778 mil, do total de trabalhadores de plataformas. Nos aplicativos de entrega de comida ou produtos trabalhavam 39,5%, ou 589 mil. Já os trabalhadores de aplicativos de prestação de serviços gerais ou profissionais representavam 13,2% ou 197 mil.

Plataformas

O aplicativo de transporte particular de passageiros foi a plataforma digital mais utilizada pelos usuários (47,2%), seguido do serviço de entrega de comida, produtos, etc (39,5%), do aplicativo de táxi (13,9%) e do aplicativo de prestação de serviços gerais ou profissionais (13,2%).

“Tem sido observado ao longo do tempo o aumento dessa forma de trabalho e esse fenômeno tem levado a importantes transformações nos processos e nas relações de trabalho, com impactos tanto no mercado de trabalho do país, como sobre negócios e preços de setores tradicionais da economia”, afirmou o analista. Ele alertou que pode haver qualquer tipo de sobreposição de uso de aplicativos de táxi pelos trabalhadores e, por isso, a soma ultrapassa 100%.

Regiões

A região com maior percentual foi o Sudeste (2,2%), com 57,9%, ou 862 mil pessoas, do total de trabalhadores plataformizados, conforme denomina o IBGE essa parcela do mercado de trabalho. Segundo o levantamento, nas outras regiões, o percentual de pessoas ocupadas que realizavam trabalho por meio de aplicativos de serviços ficou entre 1,3% e 1,4%.

A maior proporção de pessoas que trabalhavam com aplicativos de transporte particular de passageiros, excluindo os de táxi, estava na região Norte: 61,2%, ou 14 pontos percentuais (p.p.) acima da média nacional.

Características

Os homens (81,3%) eram a maioria dos trabalhadores plataformizados. Segundo o levantamento, o percentual é uma proporção muito maior que a média geral dos trabalhadores ocupados (59,1%). As mulheres eram 18,7% do total desses trabalhadores.

Idade

Na distribuição por idade, quase a metade (48,4%) das pessoas que trabalhavam por meio de plataformas digitais de trabalho estavam no grupo de 25 a 39.

Escolaridade

Em termos de nível de instrução, os plataformizados concentravam-se nos níveis intermediários de escolaridade, com preponderância no nível médio completo ou superior incompleto (61,3%), que correspondia a 43,1% do total da população ocupada que não utilizava plataformas.

Rendimentos

Os trabalhadores plataformizados tinham, no 4º trimestre de 2022, rendimento 5,4% maior (R$ 2.645) que o rendimento médio do total de ocupados (R$ 2.513). Na mesma comparação, eram os que trabalhavam mais horas semanais: 46h contra 39,6h.

“Para os dois grupos menos escolarizados, o rendimento médio mensal real das pessoas que trabalhavam por meio de aplicativos de serviço ultrapassava em mais de 30% o rendimento das que não faziam uso dessas ferramentas digitais. Por outro lado, entre as pessoas com o nível superior completo, o rendimento dos plataformizados (R$ 4.319) era 19,2% inferior ao daqueles que não trabalhavam por meio de aplicativos de serviços (R$ 5.348)”, apontou o levantamento.

Cor e raça

Gustavo Geaquinto informou que na distribuição por cor e raça, não foram observadas diferenças significativas entre os plataformizados e os que não utilizavam plataformas. Os brancos representavam 44% dos plataformizados contra 43,9%, os pretos eram 12,2% contra 11,5% e os pardos 42,4 contra 43,4%.

Previdência e informalidade

No 4º trimestre de 2022, apenas 35,7% dos plataformizados eram contribuintes da previdência, enquanto entre os ocupados no setor privado eram 60,8%. Na informalidade a proporção de trabalhadores plataformizados (70,1%) era superior à do total de ocupados no setor privado (44,2%). “Aqui esse dado de informalidade se refere exclusivamente ao trabalho principal da pessoa”, concluiu.

Metodologia

A coleta dos dados do módulo inédito Teletrabalho e Trabalho por Meio de Plataformas Digitais da PNAD Contínua se refere ao 4º trimestre de 2022 entre a população ocupada de 14 anos ou mais de idade, exclusivamente o setor público e militares. O levantamento foi feito com base no trabalho único ou principal que a pessoa tinha na semana de referência.

O IBGE destacou que conforme a Organização Internacional do Trabalho (OIT) definiu em 2021, “as plataformas digitais de trabalho (ou de serviços),viabilizam o trabalho por meio de tecnologias digitais que possibilitam a intermediação entre fornecedores individuais (trabalhadores plataformizados e outras empresas) e clientes”.

Repercussão

Para o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e procurador do Ministério Público do Trabalho, Rodrigo Carelli, esse levantamento do IBGE joga luz no mercado de trabalho. “A função das plataformas é reduzir a remuneração dos trabalhadores. É uma coisa a olhos vistos, mas agora temos uma fotografia estatística que mostra isso. É de extrema importância e está dando luz para o problema dentro do mercado de trabalho. Na verdade, estão corrigindo uma ausência. Com o crescimento do jeito que foi já tem uma representatividade importante no mercado de trabalho, e isso tem que ter um raio X. Acho que foi muito bem feito e muito bem organizado, inclusive colocando tudo em seu devido lugar.”

Na visão de Carelli, a comparação de trabalhadores na mesma função dentro e fora das plataformas mostra a diferença de remuneração.

“Os trabalhadores que trabalham fora das plataformas, tanto entregadores como motoristas, recebem mais fora das plataformas. Esse para mim é o dado mais importante que tem dessa parte de remuneração”, disse, em entrevista à Agência Brasil, reforçando que as comparações têm que ser feitas em uma mesma profissão para avaliar o rendimento de cada um.

“Entregador nas plataformas e entregador fora da plataforma. Eu não posso comparar um médico na plataforma com um entregador. Não tenho que comparar com o resto da população brasileira, porque as plataformas são somente um meio de gestão de trabalho. A parte mais importante que tem no achado em relação à remuneração é exatamente essa. Trabalhadores com o mesmo tipo de trabalhador. Se ele for trabalhar fora da plataforma ele ganha mais que na plataforma e ainda em o achado que eles trabalham muito mais horas nas plataformas do que fora das plataformas”, observou.

“A gente não pode colocar tudo no mesmo balaio. Eu acho que eles [IBGE] tratam bem isso, quando eles dividem por profissão.”

Mais um recurso de privacidade para o WhatsApp no Android está em desenvolvimento e a Meta vai permitir que as conversas bloqueadas sejam escondidas. A função disponível na versão Beta solicita uma senha para liberar a conversa escondida.

Um print publicado pela WABetaInfo mostrou uma prévia de como a ferramenta pode ser apresentada aos usuários em uma futura atualização. O aplicativo já permite proteger conversas com a impressão digital, reconhecimento facial ou código PIN, mas essa opção ainda não era oferecida para a lista de conversas bloqueadas, que passa a ficar escondida, sem que outras pessoas percebam ou tenha acesso fácil pelo menu. 

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Reprodução/WABetaInfo

Na manhã desta segunda (2), entregadores por aplicativo realizaram um protesto em frente à Câmara Municipal do Recife, no bairro da Boa Vista, na área central do Recife. Os trabalhadores queimaram pneus na Rua Princesa Isabel para chamar atenção do governo federal pela regulamentação da atividade.

A mobilização convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Entregadores com Moto e Bike por Aplicativo do Estado de Pernambuco (SEAMBAPE) reforça a luta por melhores condições de trabalho e pelo reajuste da porcentagem repassada pelos aplicativos.

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O presidente do SEAMBAPE, Rodrigo Lopes, explicou que o ato faz parte do "Breque Nacional" proposto pelas organizações voltadas à busca de direitos dos profissionais. A principal reivindidação é o pagamento da "hora logada", ou seja, o entregador recebe pelo tempo que fica à disposição da plataforma ao invés de só ser pago pela entrega realizada.

"Os valores pagos pelo tempo de trabalho dos entregadores é super baixo, valores que não garantem o mínimo de autonomia financeira e por consequência muitos sofrem com acidentes de trabalho, ficando com sequelas permanentes e até perdem a vida na tentativa de aumentar seus rendimentos com horas exaustivas trabalhadas", pontuou o representante em nota.

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Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil prenderam na quinta-feira (21) um dos envolvidos na morte de um advogado em fevereiro deste ano. Na ocasião, a vítima foi atacada enquanto aguardava uma mulher para um encontro marcado por aplicativo de relacionamentos.

O crime aconteceu no bairro do Jaraguá, na zona oeste da capital paulista.

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O homem chegou ao local por volta das 21 horas, no entanto, minutos depois foi abordado por dois indivíduos armados. Ele tentou fugir do assalto, mas foi baleado e morreu no local.

Conforme as investigações, a ação foi realizada a partir de informações que permitiram identificar a presença do criminoso na Avenida Sapucaia do Sul, na Vila Renato, na zona norte da cidade.

A prisão foi realizada pela equipe da 1ª Delegacia do Patrimônio (Investigações sobre Roubo e Latrocínio). Durante a abordagem, o procurado não reagiu.

Dias após o crime ter sido cometido, a polícia já tinha prendido um dos envolvidos. "O primeiro detido acabou condenado a pena de 30 anos. O outro participante estava foragido", afirmou a polícia.

Um aplicativo lançado nesta semana pela Marinha do Brasil garantirá o monitoramento, em tempo real, de embarcações durante suas movimentações. O Navseg precisa ser baixado pelo condutor do barco, o qual deverá registrar e compartilhar seu plano de viagem na ferramenta online. 

Com a viagem náutica registrada no Navseg, a Capitania dos Portos, vinculada à Marinha, receberá, a cada 15 minutos, informações sobre a posição da embarcação. Assim é possível localizá-la mais rapidamente em caso de necessidade de socorro ou salvamento, tanto no mar quanto em rios e lagos.

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Os clubes náuticos e marinas cadastrados no aplicativo também receberão notificações automáticas, por e-mail, informando o início e a conclusão da viagem. 

O aplicativo substituirá o Aviso de Saída, um documento que é preenchido em papel pelo navegador e entregue à marina ou à Capitania dos Portos. O Navseg pode ser baixado para os sistemas iOS e Android. 

No dia do lançamento do aplicativo, em 13 de agosto, 2.600 pessoas já haviam feito seu download, de acordo com a Marinha. 

“Por meio desse aplicativo, a Marinha vai poder monitorar a posição da embarcação a cada momento durante a sua navegação. Se a embarcação tiver uma emergência, uma necessidade de atendimento, a Marinha já sabe onde a embarcação está. Isso vai poupar tempo e esse tempo é precioso na hora do atendimento”, afirma o diretor de Portos e Costas da Marinha, vice-almirante Sergio Renato Berna Salgueirinho.

O Navseg foi desenvolvido pelo Centro de Análises de Sistemas Navais da Marinha, em parceria com o Ministério do Turismo, e busca aumentar a segurança de embarcações de esporte, recreação, pesca, turismo náutico, transporte de cargas e de passageiros. 

“Além de ajudar a preservar vidas humanas e aumentar a segurança da navegação no nosso país, o aplicativo também significa ampliar o adequado aproveitamento de um dos maiores potenciais turísticos do Brasil. E, com 35.000 km de vias navegáveis e 8.500 km de costa, temos muito a avançar neste segmento”, afirma a secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes.

O aplicativo de mensagens instantâneas Whatsapp tem uma novidade para seus usuários. A partir deste mês de setembro, a nova atualização da plataforma permite que empresas, órgãos governamentais e figuras públicas possam criam “canais” de comunicação direto, restando ao usuário apenas seguir e receber informações de forma direta. 

A atualização ainda está em fase de inserção, podendo haver muitas que não tenham acesso a ela. A ideia é facilitar a comunicação aos usuários do aplicativo.  

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Para acessar aos canais no Whatsapp, é preciso primeiro que a atualização esteja disponível na loja de aplicativos do smartphone. Ao abrir o aplicativo, será possível acessar a aba “Atualizações”, na barra inferior, escolher a seção “encontrar canais”, pesquisar os que são de maior interesse e se inscrever. 

Em um primeiro momento, a permissão para criação de canais se restringe apenas a órgãos governamentais, empresas e pessoas públicas. Demais usuários poderão criar canais em breve. 

 

Um motorista de aplicativo foi preso, nessa terça-feira (22), em Goiânia-GO, após enganar um passageiro e roubar-lhe cerca de R$ 2 mil.

A vítima queria pagar a corrida – de R$ 29 – através de um pix, mas, como não sabia fazer a operação, pediu ajuda ao algoz, que transferiu o valor incorreto.

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O passageiro só percebeu que havia sido ludibriado após descer do carro e ainda tentou contato com o motorista, que não atendeu ao chamado. A vítima então procurou a polícia, que prendeu o criminoso. O valor foi restituído.

Com os canais digitais fora do ar, o Itaú Unibanco direcionou os clientes às agências físicas, com horário de funcionamento previsto até o horário das 17 horas. O banco não tem dado previsões sobre o retorno das operações online.

"Nossos canais digitais permanecem instáveis. Para realizar suas transações, você pode contar com os caixas eletrônicos e as agências, que funcionarão até 17h", informou o Itaú em postagem em sua página oficial no Twitter.

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O expediente bancário costuma se encerrar às 16 horas.

Nas respostas, alguns usuários disseram que os caixas das agências também não estão funcionando. "Mas nem na agência está funcionando. Tudo fora do ar!", afirmou um deles.

Mais cedo, o banco informou que estava trabalhando "com urgência" para restabelecer o atendimento.

"O Itaú Unibanco informa que está com instabilidade de origem interna em seus sistemas nesta segunda-feira (7)", disse o Itaú.

Os aplicativos do Itaú Unibanco estão fora do ar na manhã desta segunda-feira (7). O problema acontece tanto no aplicativo principal do Itaú quanto no do Iti, banco digital do conglomerado, e na plataforma Itaú Cartões, entre outros.

Ao tentar acessar as plataformas, os usuários recebiam uma mensagem de erro inesperado, e um aviso para que tentassem acessá-las mais tarde.

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Procurado, o Itaú disse que trabalha para resolver o problema.

"O Itaú Unibanco informa que está com instabilidade em seus sistemas nesta segunda-feira (7). O banco pede desculpas para clientes e parceiros pelo inconveniente e informa que está trabalhando com urgência para que os sistemas sejam restabelecidos o mais rapidamente possível", afirmou o banco em nota.

Usuários do Twitter reclamavam, na manhã desta segunda, da indisponibilidade dos serviços. "@Itaú Já tentei várias vezes acessar a minha conta e não consigo, o que está acontecendo???", dizia uma das postagens.

Outras informavam que o aplicativo do banco estava com problemas desde o domingo, 6.

O Downdetector, ferramenta que compila avisos de falhas em sites e aplicativos, registrava um pico de reclamações sobre o aplicativo do Itaú às 9h22 da manhã de hoje, com mais de 3,8 mil notificações.

No caso do Iti, o pico foi às 9h35, com mais de 700 reclamações.

O WhatsApp, aplicativo de mensagens instantâneas popular no Brasil, apresentou instabilidade e "caiu" na tarde desta quarta-feira (19).

Segundo a plataforma Downdetector, que aponta instabilidades em sites segundo reclamações de usuários, houve mais de 18 mil envios de falha no WhatsApp desde as 17h.

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Usuários no Twitter também utulizam a rede social para expressar a surpresa com o ocorrido.

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O perfil oficial da plataforma no Twitter declarou que estão "trabalhando rapidamente para resolver problemas de conectividade".

A gigante de tecnologia Meta, dona do Instagram, Facebook e WhatsApp, lançou nesta quarta-feira (5) a nova rede social Threads, criada para concorrer com o Twitter. A plataforma, no entanto, não foi disponibilizada na Europa.

A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, que regula o tema na União Europeia, afirmou que o aplicativo não está pronto para respeitar as regras mais duras do bloco em relação à gestão e conservação de dados.

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O presidente da autoridade italiana de proteção de dados, falou à ANSA sobre o lançamento da Threads. "O problema não é o pluralismo das redes sociais, o problema é regulamentá-las segundo princípios de garantia. [A posição europeia] Não pode ser vista como um limite à difusão das novas tecnologias. Pelo contrário, elas devem existir, mas orientando-se para a democratização e a proteção das pessoas", declarou.

No entanto, mesmo sem a Europa, a plataforma bateu a marca de 10 milhões de inscritos nas primeiras sete horas após o lançamento.

"Vamos lá. Bem-vindos ao Threads", escreveu o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, em seu primeiro post na nova plataforma, que, aos moldes do Twitter, é baseada na publicação de textos curtos, com até 500 caracteres.

A nova rede também é integrada ao Facebook e ao Instagram, importando amigos e seguidores.

Em reação, o Twitter, de Elon Musk, adotou medidas como a volta da leitura de tweets para usuários não cadastrados, que havia sido suspensa.

O limite havia impossibilitado a leitura de publicações em sites que incorporam tweets. Segundo o site Endgadget, outro problema era que, com a mudança, o Google parou de indexar links do Twitter aos resultados de pesquisa, acarretando a queda de anúncios publicitários na rede.

O lançamento da Threads também se beneficiou do mal-estar entre os usuários do Twitter após a implementação de um limite de visualizações de tweets por dia. Assinantes do sistema de verificação de perfis Twitter Blue passaram a poder ver seis mil publicações, enquanto os demais ficaram restritos a 600.

Da Ansa

A empresa Meta, proprietária do Facebook, lançará nos próximos dias um novo aplicativo chamado 'Threads', concebido para competir com o Twitter.

O 'Threads' já estava disponível na segunda-feira (3) nas lojas de aplicativos dos sistemas operacionais do iPhone e dos smartphones Android para uma compra antecipada antes do início das operações.

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"Threads é onde as comunidades se reúnem para discutir tudo, dos tópicos de seu interesse hoje até o que será tendência amanhã", afirma a descrição do aplicativo.

O lançamento do Threads coincide com um período de incerteza no Twitter desde que o proprietário da Tesla, Elon Musk, comprou a empresa em outubro e iniciou uma reestruturação do aplicativo, com a demissão de milhares de funcionários e a imposição de pagamento para o acesso a muitos recursos da rede.

Meta, empresa matriz do Facebook e Instagram, anunciou em março que estava trabalhando em uma nova rede social, cuja descrição a transformava em um concorrente potencial do Twitter.

Threads permitirá que as pessoas "se conectem diretamente com seus criadores favoritos e com outros que amam as mesmas coisas - ou que estabeleçam seguidores fiéis para compartilhar suas ideias, opiniões e criatividade com o mundo", destaca a descrição publicada nas lojas de aplicativos.

"Estamos pensando em uma rede social descentralizada e independente para compartilhar mensagens escritas em tempo real", afirmou o grupo em um comunicado enviado à AFP.

Na semana passada, Elon Musk provocou revolta ao anunciar que o Twitter limitaria o número de mensagens que podem ser lidas em um dia.

O limite para a maioria dos usuários que não pagam pela marca de verificado no Twitter era de 1.000 mensagens por dia.

O suposto objetivo da medida é limitar o uso dos dados da rede social por terceiros, em particular empresas que desenvolvem modelos de inteligência artificial.

A rede social Twitter anunciou que seu aplicativo TweetDeck, que permite aos usuários monitorar contas simultaneamente, será reservado para usuários "verificados" a partir do próximo mês.

O bilionário Elon Musk, que comprou o Twitter no ano passado, embarcou em uma ampla reforma da plataforma, com a demissão de funcionários e a busca de assinaturas e lucros adicionais para um serviço extremamente popular, mas deficitário.

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Os usuários que desejam ter acesso a essa verificação devem pagar uma assinatura (atualmente de 8 dólares, 38 reais na cotação atual), exceto para aqueles que já foram verificados como uma conta autêntica no regime anterior.

O TweetDeck foi lançado há mais de uma década e permite que os usuários classifiquem as contas em seus computadores por assunto, usando colunas.

"Em até 30 dias, os usuários deverão ser verificados para acessar o TweetDeck", informou a mensagem da rede, que agregará novas funcionalidades ao aplicativo.

Durante o último fim de semana, vários usuários reclamaram que não conseguiam acessar o TweetDeck. O Twitter anunciou que era por razões técnicas.

O Twitter comprou este aplicativo em 2011, ao preço de 40 milhões de dólares na época (75 milhões de reais na cotação da época).

O grupo de trabalho (GT) dos aplicativos, que reúne governo, empresas e trabalhadores de aplicativos de transporte, se reuniu na tarde de hoje (3) na sede da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), em São Paulo. A discussão desta segunda-feira foi sobre segurança e saúde dos trabalhadores e reuniu principalmente motociclistas de transporte de mercadorias.

Saúde e segurança é um dos temas considerados prioridades pelo GT tripartite que discute a regulamentação desse tipo de serviço. Além dele, outro tema considerado prioritário é a remuneração mínima.

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O secretário Nacional de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Gilberto Carvalho, informou que a reunião acabou sem uma definição. Há, no entanto, a proposta de criação de uma campanha nacional voltada para a formação e qualificação dos entregadores de aplicativos.

“A rigor, não há ainda nenhum ponto já amarrado. Mas houve já um grande amadurecimento. O diálogo está fluindo, sobretudo na questão de segurança, que esse é o problema mais gritante que existe. Saiu daqui hoje – e vamos organizar – uma campanha nacional de formação e de qualificação para os motoristas e entregadores e também um diálogo com as empresas para que alguns equipamentos de segurança já venham nas motos, como aquela antena que evita o corte nos motociclistas por linhas [de pipas com cerol]”.

Havia a expectativa de que a reunião de hoje tratasse também sobre a remuneração líquida mínima para os trabalhadores de aplicativos, mas, segundo o secretário, isso acabou não sendo discutido: “o foco hoje foi saúde e segurança do trabalhador. Na próxima reunião vamos avançar na questão da previdência e também na questão da remuneração. Hoje foram lançados alguns elementos [sobre a remuneração], mas não houve uma discussão mais aprofundada.”

Para o secretário, o diálogo entre as empresas e trabalhadores tem sido difícil, mas ao final dessas mesas de discussão o governo espera conseguir chegar a um acordo.

“Quero ressaltar que está tendo um belo diálogo. Um diálogo difícil: às vezes o tom sobe e depois acalma, mas isso é natural. Essa atividade de aplicativos existe há dez anos no Brasil e nunca tinha havido uma intervenção governamental mais clara. Então, essa mesa é irreversível: ela vai chegar a algum acordo. E, se não chegar a um acordo, o governo tomará posições. A situação não poderá continuar da forma como está com os trabalhadores sobretudo sem apoio, sem segurança, sem remuneração digna”.

Segundo Carvalho, não há um prazo para que essas discussões se encerrem. “Mas temos destacado que é um tema urgente. Eu, pessoalmente, espero que, no máximo em três meses, já tenhamos frutos bastante concretos desse diálogo”.

Plataformas digitais

Em entrevista à Agência Brasil logo após a mesa de discussões, Vitor Magnani, presidente do Movimento Inovação Digital (MID), que reúne mais de 170 plataformas digitais, disse ter visto a reunião de forma positiva.

“Teve um encaminhamento de organização dos próximos debates para a gente chegar em algumas linhas que podem ser implementadas. Uma delas, obviamente, é a questão da segurança e saúde do trabalho para que essas pessoas que estão em suas atividades tenham, de fato, essa garantia e essa organização entre as plataformas e de todo o contexto econômico também, como bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais”, disse.

Outro ponto que Magnani considerou importante é o encaminhamento do valor justo para essa remuneração. Segundo ele, o debate sobre a remuneração dos motoristas de aplicativos foi iniciada hoje, “mas a partir da próxima reunião o governo vai traçar algumas linhas que vão ser essenciais para aprofundar nesse tema”.

Questionado sobre qual tem sido o maior impasse nessas mesas de discussão, Magnani opinou que é a discussão sobre a forma como o governo pretende regulamentar esse tema e se os trabalhadores são empregados ou se as plataformas inauguraram um novo modelo de trabalho.

“A gente ainda tem um impasse que é se a gente vai resolver isso por uma nova legislação que trate essas plataformas digitais de fato como uma novidade e em que a legislação atual não se aplica; ou se a gente vai caminhar justamente para aplicar a legislação que está em vigor. Enquanto não tivermos clareza para onde vai esse grupo de trabalho, vamos ficar no impasse. Então temos que avançar nos pontos específicos.”

Segundo ele, essa é uma discussão que não tem ocorrido somente no Brasil. “O mundo inteiro tem debatido isso como uma nova forma de se trabalhar e de ter essas complementações de renda e remunerações para abastecer suas famílias”.

Salário

Para o presidente do Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas Intermunicipal do Estado de São Paulo (SindimotoSP), Gilberto Almeida dos Santos, a discussão discussão sobre a forma como se dará essa regulamentação é um impasse:

“O governo deixou claro para as empresas que, enquanto não tiver outra lei, o que deve ser cumprido são as leis existentes. E isso vale, no nosso entendimento, tanto para as questões relacionadas ao trânsito como para a normatização do mundo do trabalho. Hoje entendemos que o posicionamento do governo foi mais forte e mais duro em relação às empresas. As empresas precisam começar a entender e sair desse ‘dou mas não dou’ e vir realmente para a conversa.”

À Agência Brasil, Gilberto Almeida defendeu que a questão salarial é um dos temas mais importantes para os trabalhadores: “primeiramente temos que buscar os reajustes salariais e as perdas salariais. A categoria, tanto de delivery quanto de e-commerce, está há mais de sete anos sem receber um centavo de reajuste. A primeira coisa que precisamos discutir e mexer é na questão do ganho desses trabalhadores. Tudo subiu. Todo derivado de petróleo subiu - gasolina, moto, peça, celular, internet – mas a nossa remuneração não. Precisamos avançar nessa discussão dos reajustes.”

Já sobre a questão da segurança, tema que foi discutido na mesa de hoje, Gil, como é mais conhecido, disse que existem três leis federais que tratam do assunto. O que falta, segundo ele, é que as empresas cumpram essas leis.

“Dentro da nossa categoria, que é a dos moto-entregadores, já temos três leis federais que regulamentam nossa atividade e que já trazem vários pontos relacionados à segurança tais como qualificação, colete refletivo e toda uma parafernália que vai nas motos. Isso já está dentro da lei. Então é fácil: é só as empresas dizerem que vão começar a cumprir e criar políticas para incentivar o cumprimento dessas leis”.

Segundo Gil, as reuniões do grupo de trabalho têm sido duras, mas importantes. “Depois de sete anos em que a gente não tinha praticamente nenhuma esperança, agora temos um governo que sinalizou que está com vontade de resolver e trouxe todo mundo para a mesa. Hoje estamos saindo da segunda reunião do GT e estamos esperando que as próximas reuniões avancem e que as empresas consigam trazer alguma proposta realmente clara para os trabalhadores”.

Nessa terça-feira (4), uma nova reunião foi marcada para a Fundacentro e irá reunir motoristas de transporte de pessoas.

O GT

Com composição tripartite, o Grupo de Trabalho foi instituído neste ano para elaborar proposta de regulamentação das atividades de prestação de serviços, transporte de bens, transporte de pessoas e outras atividades executadas por intermédio de plataformas tecnológicas.

Um aplicativo japonês capaz de detectar a dor em gatos pode se tornar uma ajuda fundamental para donos e veterinários.

O aplicativo, que funciona com inteligência artificial, chama-se CPD (para "Cat Pain Detector" em inglês, detector de dor de gatos em tradução livre), e permite que seja avaliado com base na expressão facial dos felinos.

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Foi lançado em maio e atualmente é usado por cerca de 43.000 pessoas, principalmente no Japão, mas também "na Europa e na América do Sul", disse à AFP Go Sakioka, diretor da empresa Carelogy, com sede em Tóquio.

Os desenvolvedores primeiro coletaram cerca de 6.000 fotos de gatos para estudar a posição das orelhas, focinho, bigodes e pálpebras para determinar características variáveis.

A partir desse extenso registro de expressões faciais de gatos com dor e com boa saúde, a Universidade de Montreal desenvolveu uma escala de "gestos", que serve de base para a análise oferecida pelo CPD.

A segunda fase consistiu em construir, graças à inteligência artificial, um modelo baseado nesses dados.

"Atualmente, o CPD tem mais de 90% de precisão", afirmou Sakioka, que espera que sua empresa vá além graças às cerca de 600.000 fotos tiradas pelos usuários.

De acordo com a associação japonesa de comida para animais de estimação, 60% dos donos de gatos visitam o veterinário uma vez ao ano, no melhor dos casos.

Katsuhiro Miyamoto, professor emérito da Universidade de Kansai, indicou que o mercado japonês relacionado a gatos valia em 2020 o equivalente a 14,4 bilhões de dólares (74,8 bilhões de reais na cotação da época).

O valor corresponde às despesas com alimentação e veterinários em todo o país, à venda de objetos e acessórios, e às receitas geradas pelo turismo, particularmente nas "ilhas dos gatos" ou nos "neko-cafés" - os restaurantes para felinos.

Aplicativo popular entre os jovens, o Discord vem sendo alvo de investigações por ter canais com conteúdos que fazem apologia ao nazismo, racismo, pedofilia e exploração sexual.

O Discord oferece chat de voz, texto e vídeo e é bastante utilizado por gamers para se comunicar com amigos e outros usuários ao jogar online. O aplicativo, entretanto, vem sendo usado por criminosos para circular conteúdos violentos.

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Gerente da organização não governamental (ONG) Safernet, Guilherme Alves explica que a plataforma funciona de forma semelhante ao WhatsApp.

“É um app como o WhatsApp, onde você tem a possibilidade de entrar em diferentes salas de conversa com amigos ou pessoas que você não conhece. Tem sido onde comunidades violentas vêm surgindo”.

Para evitar que jovens sejam coagidos dentro dessas redes, Marilene Souza, psicóloga e professora da Universidade de São Paulo (USP), diz que é importante atenção e diálogo entre pais e filhos. Segundo ela, é necessário prestar atenção no que crianças e adolescentes estão fazendo e o conteúdo que consomem dentro de seus quartos enquanto utilizam o computador ou celular.

“Fundamental que pais acompanhem diariamente como os filhos estão entrando nas redes sociais, o que estão vendo. Inclusive há formas de regulação dos pais em relação às redes. É possível ver espelhos das plataformas ou colocar horários, limites para entrada nas redes sociais”.

Marilene também sugere que famílias e escolas proponham atividades que não sejam só por telas de celulares, computadores e jogos, mas principalmente ao ar livre.

“Precisamos, cada vez mais, levar nossos adolescentes e crianças para espaços que não sejam os das telas. E isso é um processo que também o adulto vai precisar passar, porque nós também estamos abduzidos pelas telas. É importante que a gente possa resgatar a necessidade de construirmos outras atividades em espaços abertos, em contato com a natureza”.

A especialista ainda destaca a importância das escolas no debate sobre uso de aplicativos envolvendo a participação de jovens. Ela considera que o Poder Público e a sociedade civil também podem ajudar, com a regulação dos aplicativos digitais.

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