Cáritas busca voluntários para trabalho com refugiados
Vagas são para o estado do Rio de Janeiro, e a entidade precisa de professores de português, apoiadores de curso e recreadores infantis
A Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro (Cáritas RJ) está em busca de voluntários para atuarem no trabalho com refugiados. As oportunidades são para professores de português (12 vagas), apoiadores do curso de português (2 vagas) e recreadores infantis (8 vagas). Os interessados devem se inscrever até esta quarta-feira (15), às 17h, e as aulas começam no dia 14 de março. As candidaturas as vagas de voluntários devem ser feitas através do link.
Para as aulas de português, não é necessário que o voluntário tenha experiência como professor, mas é preciso ter um nível intermediário nas línguas árabe, francesa, inglesa ou espanhola, pois são ‘línguas mediadoras’ usadas nas turmas para a compreensão e o ensinamento.
As aulas acontecem na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), às terças e quintas-feiras, das 10h às 11h30. Os voluntários não precisam atuar nos dois dias da semana.
Os apoiadores do curso de português irão acompanhar o desenvolvimento das aulas junto à coordenação pedagógica. Entre as funções, os voluntários irão auxiliar a organização no início das aulas, ajudar na confecção de carteirinhas e declarações, participar de oficinas de treinamento e reuniões periódicas de acompanhamento. Na recreação infantil, a função consiste em cuidar e divertir as crianças, e os horários de atuação são os mesmos das aulas.
De acordo com as informações da Cáritas RJ, a entidade atende 550 refugiados árabes, que vêm principalmente da Síria, Líbano e Iraque. Segundo a entidade, existe uma alta demanda por parte destes refugiados pelos cursos de português, já que o conhecimento do idioma é o primeiro passo para que eles se integrem no país e consigam um emprego.
Atualmente eles atendem 6.650 refugiados e solicitantes de refúgio de mais de 60 nacionalidades. A entidade é ligada à Igreja Católica, e possui o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e conta com o suporte do Ministério da Justiça.