Fisioterapia x Terapia Ocupacional: vejas as diferenças

13 de outubro é Dia Nacional dos Fisioterapeutas

por Maria Eduarda Veloso qui, 13/10/2022 - 17:48
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Nesta quinta-feira (13) é comemorado o Dia Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas no Brasil. O Leia Já conversou com coordenador do curso de Fisioterapia da Universidade Guarulhos, Rodrigo de Paula, para entender sobre as diferenças entre as duas áreas. 

De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), a terapia ocupacional é uma “profissão de nível superior voltada ao estudo, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas”. 

É um ramo de atuação com muitas opções de trabalho como: área educacional; gerontologia; reintegração social; reabilitação profissional e funcional; saúde mental e psiquiatria. No setor público, o Terapeuta Ocupacional geralmente trabalha nas Unidades Básicas de Saúde (UBS); Programa Saúde da Família (PSF); Centros de Referência de Saúde do Trabalhador (CEREST); e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

A terapia ocupacional atende desde recém-nascidos até idosos que tenham alguma limitação ou incapacidade de realizar atividades do dia a dia. Ela auxilia pessoas que apresentam alterações cognitivas, motoras, emocionais, psicológicas e/ou sociais a fim de promover maior autonomia nas AVD's e auxiliar na recuperação de habilidades perdidas ou ainda não desenvolvidas.

“Se a gente for pegar os primórdios como nasceu a medicina, todo mundo basicamente era clínico geral. Aí surgiram as subespecialidades, isso no final do século XVIII e começo do século XIX. [...] Nessa sequência de desmembramento de subáreas nasce a fisioterapia, cujo os rascunhos começam na década de 1950. Ela também cria subitens como fisioterapia respiratória, ortopédica, esportiva, cardiorespiratória. Apesar dela ter diferentes especialidades, ela ainda é aquela espécie de profissional que faz tudo, a gente acha isso muito bom, que respeita a base fisiológica” - diz o professor da UNG.

Apesar das diferenças, as duas profissões podem trabalhar juntas em casos de interdisciplinaridade, para atingir melhores resultados nos tratamentos.

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