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Pouco difundida no país, a terapia transgeracional é uma abordagem dentro da terapia integrativa e complementar que procura entender e cuidar dos padrões de comportamento, crenças e emoções transmitidos através das gerações de uma família.

A terapeuta integrativa com ênfase no trauma transgeracional e palestrante internacional, Franciany Madeira, é a primeira brasileira certificada em Psicogenealogia e Terapia Transgeracional pela Anne Ancelin Schützenberger International School, na França. 

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“Resolvi aprender e me especializar nesta área para entender as situações que aconteciam dentro da minha família. Foi um divisor de águas após o curso e percebi o quanto eu poderia ajudar outras pessoas com essa técnica baseada em evidências e que cresce exponencialmente através dos estudos dentro da epigenética”, comentou a terapeuta.

A Epigenética é a área da ciência que vem comprovando que o trauma pode atravessar as gerações, e deixar nos descendentes as marcas da dor e do sofrimento silenciado. Durante as sessões, é possível abordar uma grande variedade de traumas e questões emocionais que podem ter sido transmitidos ao longo das gerações. Algumas ações comuns que podem ser tratados incluem: 

Síndrome do aniversário: Cada família tem um “calendário de eventos” significativos que compõem a memória familiar. Alguns estão conscientes, de fácil acesso na memória; mas outros estão mais silenciados, estão no nível mais inconsciente de nossa estrutura. Neste “calendário” estão marcadas as datas de nascimento, falecimento, batizado, casamento, divórcios, e eventos como datas de acidentes, cirurgias, início de emprego, demissão, até episódios mais traumáticos como assaltos, violências e guerras.

O termo “trauma transgeracional” é usado para atribuir a transmissão biológica ou psíquica de experiências vividas de forma traumática para as gerações subsequentes. As consequências podem afetar de forma individual, familiar e coletiva. Os descendentes desse legado podem apresentar os sintomas e as consequências do trauma sem o terem experimentado por conta própria, como a morte de um ente querido de forma precoce, suicídio, abuso, negligência parental, enfermidades graves. 

A resiliência e autocompaixão como caminho para transformar 

Assim como as evidências científicas apontam para a transmissão do trauma por meio das gerações, é possível que pais transmitam aos seus filhos componentes de resiliência, maiores recursos de enfrentamento, formas de autorregulação e estratégias para superar eventos com grandes fontes de estresse. A autocompaixão é uma maneira de lidar com o sofrimento, falhas ou sentimentos inadequados. Ao invés ignorar a dor ou flagelar com autocrítica, atribuí um comportamento amoroso, gentil e compreensivo. 

“Quando existe a consciência dos padrões repetitivos destrutivos e das heranças emocionais traumáticas, trabalhamos para transformá-los e assim o paciente pode se libertar de comportamentos e crenças, permitindo uma maior compreensão de si mesmo e dos outros membros da família. O processo também pode ajudar a quebrar os efeitos do silêncio, do não dito, fortalecer os vínculos familiares, melhorar a comunicação e facilitar o crescimento pessoal e interpessoal resgatando a autonomia de consciência e o bem-estar de todos os envolvidos”, completa Franciany.

Não é novidade para ninguém que Jade Picon anda enfrentando duras críticas após se lançar como atriz em uma novela da Globo e desde então anda tendo que lidar com diversas questões. E em alguns vídeos para as redes sociais, a ex-BBB falou sobre isso.

Jade Picon que está com 21 anos de idade, contou que frequenta a terapia desde quando tinha apenas 15 anos de idade e revelou que após a estreia de Travessia as sessões parece que têm sido ainda mais importantes para ela como um todo.

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"Se tem uma coisa que me faz bem é terapia. E eu conto tudo, tudo, tudo! Faço desde os 15 anos [de idade] e me ajudou e ajuda até hoje a lidar com a questão da exposição, internet, principalmente agora, mas também com problemas familiares, relacionamentos, problemas internos da vida sobre pensamentos. Tem sessão que eu nem falo nada do que aconteceu, fico falando sobre pensamentos. É muito gostoso ter um espaço com um profissional com espaço para poder se abrir e sentir que você está em um lugar seguro... Eu amo muito terapia e sou super a favor de se abrir e ter a ajuda de um profissional", disse.

A influenciadora fez questão ainda de destacar o quanto é importante as pessoas pararem para pedir ajuda e conversar com um profissional, já que ele avalia o comportamento e a mente humana de uma forma aprofundada e fundamentada do que um amigo.

"Uma coisa que acho super legal é porque tem coisas você pensando sozinha ou contando para um amigo você não vai perceber... e tem certos comentários certeiros que você fala meu Deus então é esse o motivo. Pequenos estímulos que fazem você enxergar melhor", avaliou.

E por conta das críticas que vem recebendo, Jade contou que a terapia tem contribuído ainda mais neste momento.

"Eu adoro conversar. E confesso que estava precisando porque ultimamente... está uma beleza! Mas seguimos lidando com muita paz, amor no coração, cabeça erguida, focada! Eu penso em tanta coisa que é muito bom colocar para fora, para ver se faz sentido, sabe? Enfim, aquele sentimento bom pós terapia e ver que eu estou bem e me sinto bem", disse.

Nesta quinta-feira (13) é comemorado o Dia Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas no Brasil. O Leia Já conversou com coordenador do curso de Fisioterapia da Universidade Guarulhos, Rodrigo de Paula, para entender sobre as diferenças entre as duas áreas. 

De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), a terapia ocupacional é uma “profissão de nível superior voltada ao estudo, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas”. 

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É um ramo de atuação com muitas opções de trabalho como: área educacional; gerontologia; reintegração social; reabilitação profissional e funcional; saúde mental e psiquiatria. No setor público, o Terapeuta Ocupacional geralmente trabalha nas Unidades Básicas de Saúde (UBS); Programa Saúde da Família (PSF); Centros de Referência de Saúde do Trabalhador (CEREST); e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

A terapia ocupacional atende desde recém-nascidos até idosos que tenham alguma limitação ou incapacidade de realizar atividades do dia a dia. Ela auxilia pessoas que apresentam alterações cognitivas, motoras, emocionais, psicológicas e/ou sociais a fim de promover maior autonomia nas AVD's e auxiliar na recuperação de habilidades perdidas ou ainda não desenvolvidas.

“Se a gente for pegar os primórdios como nasceu a medicina, todo mundo basicamente era clínico geral. Aí surgiram as subespecialidades, isso no final do século XVIII e começo do século XIX. [...] Nessa sequência de desmembramento de subáreas nasce a fisioterapia, cujo os rascunhos começam na década de 1950. Ela também cria subitens como fisioterapia respiratória, ortopédica, esportiva, cardiorespiratória. Apesar dela ter diferentes especialidades, ela ainda é aquela espécie de profissional que faz tudo, a gente acha isso muito bom, que respeita a base fisiológica” - diz o professor da UNG.

Apesar das diferenças, as duas profissões podem trabalhar juntas em casos de interdisciplinaridade, para atingir melhores resultados nos tratamentos.

A influenciadora digital Erika Schneider contou que faz terapia. De acordo com a ex-dançarina do Faustão, o tratamento clínico começou logo após sua participação em A Fazenda 13. Erika fez questão de esclarecer que o processo foi essencial para lidar com toda exposição na internet.

"Foi primordial. Eu tinha feito terapia na infância e tinha parado. Quando saí do reality, estava meio abalada. E estar fazendo terapia foi importante para saber lidar com toda exposição na internet e críticas, já que muitas pessoas atacam, julgam e esquecem que quem está do outro lado da tela é um ser humano que tem sentimentos", disse.

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Erika afirmou também que o tratamento fez com que sua autoestima fosse vista: "Eu descobri que sou mais forte do que imaginava e passei até a me achar mais bonita, porque há uma melhora da autoestima. A gente passa a se amar mais. Terapia é essencial para quem sai de um reality show e quem trabalha com internet. Aliás, nem é só isso. É importante para todos. Infelizmente, não são todas as pessoas que valorizam a saúde mental, mas é um conjunto".

A modelo declarou que está bem melhor. "A beleza interior reflete na do exterior. Quando você está feliz, se aceita, se cuida e isso até as outras pessoas vão enxergar. Acho que as pessoas deveriam valorizar menos o corpo sarado e mais o que elas são", explicou a loira.

Conjunto de técnicas baseadas na música e empregadas no tratamento de problemas somáticos, psíquicos ou psicossomáticos, a musicoterapia é uma prática que parte do princípio de que o cérebro funciona melhor quando sob influência de acordes musicais. Hoje (15) é o dia do musicoterapeuta. 

"A musicoterapia é a utilização da música e seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, num processo para facilitar e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos”, afima Carla Almeira, musicoterapeuta.

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Segundo a especialista, a prática influencia positivamente na qualidade de vida e melhora nas condições físicas, sociais, comunicativas, emocionais, intelectuais, sociais, cognitivas, saúde e bem-estar. É indicada para pessoas com distúrbios de comunicação e problemas neurológicos. E também como terapia complementar no tratamento de doenças como depressão, autismo, epilepsia, paralisia cerebral, Alzheimer e lesões causadas por AVC (Acidente Vascular Cerebral).

“É especialmente útil para aqueles que têm dificuldade para se expressar em palavras”, diz a educadora. 

Durante a primeira sessão é realizada uma entrevista para ver as preferências musicais de cada paciente e sua relação com sons e música. A partir daí, o musicoterapeuta elabora um plano de atendimento baseado no gosto musical do indivíduo, para estabelecer um vínculo e atender a demanda levada. “Como cada paciente apresenta uma demanda, não existe um artista específico, assim as preferências musicais variam”, explica Almeida.

A musicoterapia surgiu como disciplina de graduação nos anos 1970. Para atuar na área é necessário ser formado no curso superior de Bacharelado ou Pós-Graduação em musicoterapia, autorizado pela União Brasileira das Associações de Musicoterapia, além de fazer parte da Associação no estado em que atua e ter o número de registro.

Brasileiros demoram, em média, 39 meses - ou seja, 3 anos e 3 meses - para procurar ajuda médica para tratamento de depressão. O dado faz parte de um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos, a pedido da empresa farmacêutica Janssen, que ouviu 800 pessoas com ou sem relação com a depressão de 11 estados brasileiros. 

Apesar de os pensamentos suicidas terem incomodado cerca de 4 em cada 10 respondentes antes de buscar o diagnóstico, a demora em procurar ajuda especializada ocorreu, principalmente, pela falta de consciência de se tratar de uma doença (18%), por resistência (13%) e medo do julgamento, da reação dos outros ou vergonha (13%). 

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Os dados foram apresentados em um workshop realizado na manhã de hoje (14), em São Paulo, onde especialistas no assunto falaram sobre a “Urgência da saúde mental: um outro olhar sobre a depressão”. 

Segundo a professora de psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC Cintia de Azevedo Marques Périco, a demora na busca por tratamento para a depressão pode trazer sérias consequências ao paciente. 

“O agravamento dos sintomas, a diminuição da eficácia dos tratamentos, a perda de anos produtivos, o impacto econômico e a severa diminuição da produtividade, e ainda prejuízo em seu convívio familiar e social são consequências da doença. A depressão precisa ser levada à sério”, afirmou Cíntia que também é integrante da Comissão de Emergenciais Psiquiátricas da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). 

Dados da pesquisa demonstram ainda que há falta de entendimento das pessoas sobre a gravidade da doença e sobre seu impacto na vida do paciente e de todos ao seu redor. Apenas 10% acreditam que a depressão é uma doença com base biológica (e repercussões físicas no corpo). Outros 35% acham que a enfermidade não pode ser tratada com medicamento e 36% acreditam que, para superar a doença, é preciso força de vontade.  Outro estudo recente, publicado na revista The Lancet, aponta que até 80% das pessoas afetadas pela doença no mundo sequer sabem de seu diagnóstico. 

Emergência psiquiátrica

Atualmente, a depressão é considerada uma emergência psiquiátrica devido a sua relação com casos de suicídios e tentativas de autoextermínio. Estudos apontam que cerca de 97% dos suicídios têm ligação com transtornos mentais, especialmente a depressão. 

   Apenas no estado de São Paulo, o Corpo de Bombeiros contabiliza, em média, sete tentativas de suicídio diárias.  “Esses números são ainda mais altos, pois não estamos levando em conta as ocorrências do Samu e da Política Militar. Em muitos casos, suicídios poderiam ser evitados se as pessoas tivessem um olhar mais humanizado, reconhecendo a depressão como um transtorno mental que precisa de atendimento urgente e especializado”, disse o major Diógenes Munhoz que trabalha na corporação há 22 anos e atuou diretamente em 57 ocorrências de tentativas de suicídio.  O major é ainda idealizador da Técnica Humanizada de Abordagem a Tentativas de Suicídio admitida e usada em mais de 17 estados pelo Corpo de Bombeiros. 

Depressão resistente ao tratamento Em todo o mundo, especialistas têm estudado o crescimento de casos de pacientes com depressão resistente ao tratamento (DRT). Isso ocorre quando não há resposta satisfatória para, pelo menos, dois tratamentos anteriores administrados em dose e tempo adequados. Em geral, esses pacientes também apresentam ideação suicida. 

A depressão resistente ao tratamento (DRT) é um transtorno que impacta cerca de 40% dos pacientes brasileiros, segundo dados do estudo observacional TRAL (Treatment-Resistant Depression in America Latina), realizado na América Latina com quase 1,5 mil pacientes. Estudos apontam que pacientes com depressão podem ter um custo direto de 30% a 250% superior aos dos pacientes sem o transtorno, em casos de DRT, esse custo pode ser ainda superior, chegando a um valor 400% maior. 

Durante o workshop, os especialistas destacaram um novo medicamento para os casos resistentes que foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de 2019. De uso intranasal, o Spravato atua em uma nova via de neurotransmissores e deve ser aplicado em um ambiente hospitalar, segundo o professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Humberto Corrêa, que liderou a condução de um dos estudos com o medicamento no Brasil. 

“Pode ser um hospital dia, uma clínica de infusão ou um hospital propriamente. O paciente não tem acesso direto ao medicamento, não sai com uma receita do consultório para ir à farmácia comprar. É a instituição hospitalar que providencia o medicamento e o profissional de saúde aplica no paciente que volta para casa após a aplicação”. 

O Brasil é o quinto país com mais incidência de depressão no mundo, apresentando um número de casos superior ao de diabetes, segundo Pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde.  De 2011 a 2019, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) calculou um aumento de 167% na utilização de serviços relacionados à saúde mental.

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Fazer terapia contribui para a saúde humana, para o autoconhecimento, e auxilia na busca de caminhos e maneiras de lidar com os problemas que surgem no dia a dia. Até mesmo quem não passa por dificuldades pode usufruir dos recursos terapêuticos  associados a expressões artísticas.

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De acordo com a psicóloga e arteterapeuta Tássila Albuquerque Alves, a arteterapia é uma prática integrativa e complementar do Sistema Único de Saúde (SUS) que utiliza a arte como uma das formas de expressão humana, através de linguagens artísticas, como a dança, pintura, colagem, teatro, escrita criativa, entre outros. 

Segundo a arteterapeuta, cada linguagem tem uma função terapêutica e a escolha de uma delas depende do cliente, da demanda e da proposta do atendimento. “Tradicionalmente, as linguagens ligadas às artes plásticas são as mais utilizadas”, diz.

A Casa Azul Ateliê, inaugurada em fevereiro de 2017, é um espaço terapêutico fundado por Tássila e que surgiu a partir de um processo pessoal de ressignificação vivenciado pela arteterapeuta após duas perdas gestacionais. “Como o sonho de ser mãe não pôde ser realizado naquele momento e precisou ser interrompido, eu resolvi investir essa energia e esse amor no espaço terapêutico, que é a Casa Azul”, relembra. 

Tássila esclarece que, para ser arteterapia, é necessário o acompanhamento de um profissional habilitado e que tenha uma formação seguindo os parâmetros da União Brasileira de Associações de Arteterapia (Ubaat). Ela acrescenta que a diferença entre esse estilo e outros modelos terapêuticos está no olhar do profissional, pois ele conhece tanto a arte e suas linguagens quanto a função terapêutica delas e como utilizá-las. 

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A arteterapeuta relata que observa a interação do cliente com o papel, as falas que surgem quando ele termina de fazer um desenho, e os símbolos emergentes do processo arteterapêutico, que não tem como objetivo a estética e o resultado final. “O mais importante é que a pessoa se sinta à vontade e livre para criar, para se expressar”, afirma. 

Os benefícios de realizar arteterapia são vários e Tássila destaca o desenvolvimento do potencial criativo como um deles. Pessoas criativas e que conseguem se expressar melhor também desenvolvem uma postura mais flexível diante da vida. Outras vantagens observadas estão relacionadas à autoestima e isso se explica porque algumas pessoas que passam pelo processo arteterapêutico se surpreendem com o resultado. 

A arteterapia também funciona como um canal de expressão para pessoas que são mais introvertidas, tímidas, e que têm dificuldade de se comunicar. Tássila diz que às vezes, para o cliente falar de um ponto de dor na psicoterapia, demora mais tempo. “Na arteterapia, eu peço para ele fazer um desenho. Aparentemente é só um desenho, mas quando ele começa a falar daquilo, ele naturalmente toca naquele pontinho”, diz.

Tássila conta que, atualmente, tem crescido a procura de adolescentes pelo processo arteterapêutico e que são feitas sessões iniciais para compreender os motivos da busca, em que momento da vida eles estão, conhecer a história deles. “A partir dessas sessões iniciais, a gente inicia o processo de fato. Então, a gente vem para o espaço, falar do ateliê, e vivencia a prática da arteterapia”, explica.

A psicóloga clínica Larissa Soares conheceu a arteterapia a partir de Tássila Alves, em grupos e palestras, e foi estagiária do ateliê por um tempo. Para ela, a partir dessa abordagem, a pessoa cria algo que nem imaginava que poderia criar. “Foi esse movimento que eu fiz e me encantei pela arteterapia”, relata.

Desde que Larissa passou a acompanhar o processo de outras pessoas como estagiária e a vivenciar suas próprias experiências, percebeu que a arteterapia não tem ligação com o não saber desenhar ou não saber pintar, indo além disso. “Pensava que eu ia só fazer alguns rabiscos, mas eu consegui me expressar muito além do que só a fala”, diz. 

A psicóloga se envolveu com a escrita e desenhos, mas afirma que também gosta e tem relação com a música e dança. Para ela, a arte está em tudo. “Quando eu estou triste, eu escuto uma música que me remete àquilo; quando eu estou alegre, eu vou e escuto uma música, eu danço, escrevo alguma coisa. A arte está em tudo na minha vida”, complementa. 

Larissa Soares diz que, como estagiária, aprendeu muitas coisas e que a experiência foi incrível. A psicóloga finaliza recomendando a arteterapia para as pessoas. “Muitas coisas a gente demora muito para falar, tocar naquele assunto e através da arte vem, de uma forma tanto consciente quanto inconsciente”, conclui.

Serviço 

Casa Azul Ateliê – casaazulatelier@gmail.com

Endereço: Alameda Anésia Meira – Avenida Magalhães Barata, 1150, São Brás.

Telefone: (91) 99205-6107 / Instagram: @casaazulatelier

Por Isabella Cordeiro, com apoio de Juliana Maia (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Britney Spears teve seu período sombrio após atingir o sucesso: ela encarou problemas com os filhos, com remédios e até casamentos relâmpagos. Depois, a cantora, nascida no dia 2 de dezembro de 1981, foi aos poucos retomando sua vida e novamente conquistou o sucesso. Um dos problemas mais recentes, por exemplo, envolvia a questão da tutela imposta sobre ela, que estava sob comando de seu pai, Jamie Spears. Felizmente, a Justiça norte-americana colocou um fim e agora ela pode tomar as rédeas da própria vida.

No último sábado, dia 21, a loira se revoltou na internet e mandou a família ir para o inferno por ter tolerado suposta tortura psicológica. Nas redes sociais, a artista postou um vídeo com simulações de sessões de terapia que teria sido forçada a fazer durante os anos de tutela.

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Logo nas primeiras cenas, é possível ouvir a voz de Britney interpretando uma pessoa dizendo que ela precisaria de apenas mais dois ou três encontros e estaria liberada. Em seguida, Spears mostra que não foi bem assim e as consultas continuaram sem a opção de desistência.

"Depois de fazer exatamente 840 horas de terapia indesejada em uma cadeira, esta é a minha mensagem para todos os meus terapeutas e pessoas que pegaram meu dinheiro: Beije o meu c*. Acho que sou uma estudiosa neste momento. Novamente para minha família que tolerou essa tortura, vou dizer até o dia que eu morre: Vá para o inferno! E se você acha que estou mentindo ou isso é impossível de fazer, faça sua pesquisa! É estranho ou desconfortável assistir esse vídeo? Bom", escreveu na legenda.

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Will Smith ainda não superou a polêmica da cerimônia do Oscar 2022, realizada em 27 de março. O ator, que foi bombardeado de críticas após invadir o palco e dar um tapa em Chris Rock, agora estaria buscando tratamento.

Segundo informações do Entertainment Online, uma fonte revelou que o astro de King Richard está fazendo terapia após o incidente, no qual ele se exaltou por conta de uma piada dirigida à sua esposa, Jada Pinkett Smith.

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Vale lembrar que recentemente Will foi fotografado em Mumbai, na Índia, onde ele supostamente teria ido encontrar um guru conhecido por ensinar métodos poderosos de autotransformação. Além disso, Chris Rock já retornou aos trabalhos e fez a primeira brincadeira envolvendo a polêmica durante um espetáculo realizado, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Thais Fersoza, 37 anos de idade, contou no seu canal do Youtube, na última quarta-feira (10), que começou a fazer terapia após uma crise de ansiedade no ano passado - e, durante a sua fala, ela ainda contou que aprendeu a controlar a sensação com técnicas de respiração.

"Já tive no ano passado, e posso dizer que foi uma das piores sensações da vida, um ataque de ansiedade. E foi horrível. Eu não entendia o que era, não conhecia. Fui sentido aquilo durante um tempo, foi me incomodando por uma semana, até que teve um dia que estourou. Fiquei muito feliz e grata porque Michel [Teló] estava em casa. Foi muito sério", contou.

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"De lá pra cá, muita coisa mudou. Fui procurar terapia, passei a fazer ioga e meditação, que me ajudou muito. A gente não sabe respirar. Nunca mais tive a crise, o pico", emendou.

Thais ainda detalhou que agora sabe como reagir diante das crises. "Comecei a usar óleos e umas coisas alternativas que foram me ajudando, como chás. Quando eu sei que aquela coisa vai me acelerando, que vai acionar aquele gatilho, já sei como reagir. Claro que ter algumas pessoas que me ajudaram a entender e lidar com aquilo foi fundamental. Saber controlar é uma bênção. Saber se ajudar é maravilhoso", finalizou.

Segundo o mais recente levantamento da Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS)  feito no final de 2020, 34% dos brasileiros não dormem bem. A rotina de distanciamento social e a constante preocupação com a contaminção pelo vírus, além da crise econômica gerada pela pandemia foram fatores preponderantes para que os índices de pessoas com dificuldade de dormir aumentassem, já que no início do ano, segundo a ABMS, esse percentual era de 15%.

Vale lembrar que existe uma diferenciação entre dificuldade em dormir e de fato, a insônia. O biomédico Gabriel Pires explica que é necessário um diagnóstico realizado por médico, segundo critérios rígidos de sintomas, que devem ocorrer pelo menos três vezes por semana ao longo de três meses. “Ainda assim, muitas outras doenças que nos tiram o sono à noite ou que nos deixam cansados ao longo do dia podem se parecer com a insônia”. Pires ressalta dizendo que mesmo que o diagnóstico varie, o tratamento de terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCCi) é útil em todos os casos.

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Quando o diagnóstico revela que o paciente sofre de insônia, é possível citar alguns sintomas que passam a ser mais frequentes. Segundo o biomédico, “as reações mais comuns acontecem no dia seguinte, como fadiga, indisposição, sonolência diurna, falta de atenção e problemas de memórias são os mais comuns”. Pires também explica que com o passar do tempo, e conforme a insônia se torna crônica, efeitos mais prejudiciais podem ocorrer, incluindo aumento do risco de doenças como hipertensão e obesidade, e problemas mentais como depressão e ansiedade.

Assim, existem medidas e cuidados que podem ser tomados para aqueles que notam que os sintomas estão presentes. Segundo Ksdy Sousa, psicóloga do sono e responsável técnica da SleepUp, aplicativo que oferece terapia digital e monitoramento contínuo, o TCCi tem os níveis de eficiência e não necessita de uso de medicamentos. “Atualmente esse tipo de terapia é feita por profissionais habilitados em psicologia do sono. Porém, há uma escassez de profissionais qualificados, o que acaba por tornar o tratamento mais caro”.  Por conta disso, a psicóloga explica que existem aplicativos de TCCi que tornam a terapia mais barata, e se adapta em forma de aplicativo, assim como a SleepUp.

Ainda que existam as formas primárias de tratamento, alguns casos vão necessitar o uso de medicamentos, que continua sendo importante, principalmente em casos mais graves. “É importante saber que todo tratamento para insônia com medicamentos só pode ser feito sob recomendação médica. Esses remédios apresentam efeitos colaterais que devem ser monitorados com cuidado”. Ksdy finaliza orientando que, caso haja falta de prescrição médica, pode-se recorrer aos tratamentos baseados em psicoterapia ou até mesmo a terapia mindfulness.

Whindersson Nunes e Felipe Neto protagonizaram uma ‘treta’ daquelas no Twitter, na última sexta (10). A discussão envolveu dinheiro, situação política do país e acabou com Neto sugerindo ao humorista que fizesse terapia. Tudo acompanhado em tempo real pelos fãs de ambos que palpitaram enquanto puderam. 

A confusão começou quando um perfil da rede social sugeriu a Whindersson que investisse dinheiro no time de futebol Vasco da Gama, a exemplo do que Felipe Neto fez com o Botafogo. O humorista respondeu, então, que está financiando outros projetos na área da ciência e que não gastaria com times, ao que Neto não gostou muito e disparou: “Faço doações a todo tipo de instituto, ONG e movimento. Investi quase 1 milhão de reais na criação do Instituto VERO de educação digital (@VeroInstituto). Criei o movimento ‘Cala Boca Já Morreu’ de apoio pra pessoas perseguidas por opinião.E vou gastar em time sim”

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A resposta veio através de um tweet de Nunes que disse: “O cara dá um jeito de entrar em tudo". A confusão foi aumentando ao passo que os seguidores de ambos comentavam a ‘treta’, até que o humorista resolveu chamar o youtber ‘na grande’: “Tô aqui no Rio @felipeneto, quer abrir as portas da sua casa pra mim? A gente pode discutir como ajudar o país ou tu quer peidar pra dentro igual todas as outras vezes que tentei conversar com você? Vida real mesmo, minha segurança é a mesma sua, tá seguro, que tal??”.

Tentando terminar a discussão, Felipe Neto afirmou que Whindersson precisa de terapia. “Irmão, encontra paz... Do fundo do coração, encontra paz no teu coração. Desejo realmente que você supere isso tudo e um dia a gente possa conversar direito, sem você estar assim. Até lá, te desejo melhoras. Minha briga é com esse desgoverno. Todo o resto é irrelevante e só desejo paz, harmonia e, principalmente, terapia”. Em seguida, para tentar desmanchar o ‘climão’, ele reiterou a mensagem dizendo sugerir tratamento psicológico a todos, sem restrição. 

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Na noite deste sábado (28), o deputado federal Rodrigo Maia (DEM) usou suas redes sociais para rebater as declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro. Mais cedo, o mandatário havia afirmado que seu futuro só lhe reservava três possibilidades: “estar preso, ser morto ou a vitória”.

“Não desejo que seja morto, porque é o princípio fundamental para viver em sociedade. Ser preso depende da Justiça. Vitória? Depende dos eleitores, que hoje querem comida, emprego, estabilidade, tudo o que ele não consegue entregar”, publicou Maia.

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O democrata comentou ainda a fala do presidente de que não seria amedrontado por “nenhum homem na terra”. “Aí já é uma questão particular que ele precisa resolver na terapia”, alfinetou Maia.

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O discurso mencionado pelo democrata foi proferido por Bolsonaro durante o primeiro Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos da Convenção Estadual das Assembleias de Deus Madureira (Conemad), em Goiânia. "Eu tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, estar morto ou a vitória. Pode ter certeza que a primeira alternativa não existe. Estou fazendo a coisa certa e não devo nada a ninguém. Sempre onde o povo esteve, eu estive", disse Bolsonaro.

O presidente é investigado em cinco inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um deles, no STF, versa sobre seu envolvimento na difusão de fake news contra a democracia e suas instituições.

Praticante de yoga há cinco anos, a fonoaudióloga Lilian Papis não abandonou a atividade quando a pandemia começou. Toda segunda e quarta-feira ela faz aulas online. “Comecei yoga há cinco anos, bem antes da pandemia, fazia presencialmente e agora faço online duas vezes por semana. A yoga me ajudou bastante a me acalmar, a me tranquilizar. Em relação aos alongamentos, diminuíram algumas dores que eu tinha nas costas, melhorou minha qualidade do sono. É muito bom, ajuda muito a ter um equilíbrio físico e mental”, comenta Lilian, que é aluna da professora Mirian Gardini. 

A professora diz que a procura pela prática do yoga durante a quarentena é porque o período contribuiu para que as pessoas se voltassem mais para o seu interior, já que foram aconselhadas a se isolar em casa, por causa do contágio da Covid-19.

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“A yoga é um retorno para casa, onde você vai trabalhar a união do corpo, a mente e o espírito. Nessa união, nos fortalecemos frente à ansiedade, ao medo e à insegurança que aumentaram muito com todas as adversidades que ocorreram neste período. “Nessa medida, a yoga foi muito mais procurada, pois ajudou as pessoas a manterem seu equilíbrio emocional e, em consequência, seu equilíbrio psiconeuromuscular”, afirma Mirian, professora de yoga há 22 anos.

Ela conta que quando começou a pandemia, em março de 2020, e as entidades foram fechadas, passou a gravar aulas no celular e enviar para os grupos de yoga, mas mudou o modo este ano. “A partir de março de 2021, iniciei as aulas ao vivo pelo Meet do Google, com o qual tive uma adesão maior de alunos”. Mirian é graduada em Psicologia e Educação Física, e pós graduada em yoga pela FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas). A professora tem especialização em yoga no Centro de Estudos em Yoga, em Lonavla, na Índia.

Para Mirian, as pessoas que iniciaram o yoga durante a quarentena manterão a prática. “Acredito que sim, pois os benefícios foram verdadeiros e profundos para os que se dedicaram com disciplina, e foram incorporados”.

Outra vantagem, acrescenta, é que o yoga contribui para a melhora do sistema imunológico, “uma vez que ajuda no equilíbrio do corpo, mente e espírito, por meio de uma conduta ética diante de si mesmo, do próximo e do meio ambiente. A prática de "asanas" - palavra de origem sânscrita que nomeia as diferentes posturas utilizadas pela ioga para suprimir a atividade intelectual - remove tensões do corpo e tonifica os músculos de forma a dar mais sustentação para o esqueleto, o sistema nervoso e glandular". Além disso, segundo a professora, melhora o padrão respiratório, desacelerando a mente e ajuda o Ser a estar mais integrado consigo mesmo, com o próximo e com o meio ambiente”. Mirian trabalha com yoga clássica, de Patanjali, e Astanga, dos oito passos.

Yoga é de origem indiana e trabalha diversos aspectos do corpo, da mente e do espírito. Os primeiros estudos científicos foram conduzidos em 1924 pelo Swami Kuvalayananda, que é considerado o pioneiro da yogaterapia. 

O yoga apresenta técnicas específicas, como hatha-yoga, mantra-yoga, laya-yoga, que se referem a tradições especializadas, e trabalha os aspectos físico, mental, emocional, energético e espiritual do praticante, com vistas à unificação do ser humano em si e por si mesmo. 

Para quem quer começar, a professora Mirian sugere que não tenha pressa de colher os resultados, e que as pessoas pratiquem com disciplina e entrega. “Assim como quando cuidamos de um jardim, devemos aguar com regularidade, cuidar para que pragas e ervas daninhas não dominem a plantação. No caso da prática, a maior praga é a distração da mente. Todo o trabalho que realizamos na yoga tem o objetivo de disciplinar a mente, para desaceleração dos pensamentos”.

Yoga pelo SUS

A professora dá aula em três locais na zona leste da capital paulista. Em média, o preço mensal das aulas, por duas horas semanais, é de R$ 160,00. Mas quem não pode pagar deve procurar o Sistema Único de Saúde (SUS). Os cidadãos podem participar por meio das Práticas Integrativas e Complementares (Pics), da Atenção Primária do SUS.  

A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) traz orientações para estruturar as práticas nos serviços da Atenção Básica, como incentivo à inserção da política em todos os níveis de atenção, com ênfase na Atenção Básica; desenvolvimento da PNPIC em caráter multiprofissional, para as categorias presentes no SUS; implantação e implementação de ações e fortalecimento de iniciativas existentes; estabelecimento de mecanismos de financiamento; elaboração de normas técnicas e operacionais para a implantação e o desenvolvimento dessas abordagens no SUS; e articulação com a Política Nacional de Atenção à Saúde (PNAB) e demais políticas do Ministério da Saúde.

Segundo informações do Ministério da Saúde, desde que a atividade foi integrada às Pics em 2017, 37.747 atendimentos foram realizados. Em 2019, 40.304 serviços de yoga foram ofertados pelo SUS e no ano passado, 14.314. atendimentos.

A pasta explica que cabe ao gestor municipal elaborar normas técnicas para inserção das Pics nos serviços de saúde e definir recursos orçamentários e financeiros para implementação dessa política, além da contratação dos profissionais que atuarão nas atividades.

Yoga on-line e gratuita

A yoga pode ser feita sem nenhum equipamento - no máximo um tapete - e em um espaço pequeno. Por isso, as aulas de yoga online se tornaram uma tendência da quarentena. O canal da professora e youtuber Pri Leite passou dos 310 mil inscritos para mais de 1 milhão nessa quarentena e seus vídeos alcançaram mais de 45 milhões de  views (visualizações).

Para quem quer começar logo cedo, a professora ensina uma sequência de posturas poderosas para iniciar o dia com ânimo e cheio de energia.  “Com poucos minutos de prática, ainda na cama, é possível melhorar seu humor e preparar o seu corpo para o que vier pela frente”, destaca Pri Leite

Além de mandar o sono embora e gerar mais energia para o corpo enquanto mantém a mente calma e centrada, a prática do yoga em si proporciona outros benefícios para o corpo, a mente e o coração, de acordo com a especialista. “Começar o dia se movimentando com atenção plena no aqui e agora, antes que sua mente seja bombardeada pela agenda do dia, pode promover grandes mudanças”.

A yogini ensina uma série de posturas para despertar o corpo e a mente:  

Torção deitada

Essa postura é excelente para as costas e também para a digestão, que está intimamente ligada ao sistema imunológico. Além disso, ela ajuda a massagear os órgãos internos e precisa ser iniciada primeiramente pelo lado direito, que é a direção do intestino. E é muito indicada pela manhã.

Como fazer: deite-se sobre o tapete e traga os joelhos em direção ao peito, abraçando-os e balance-os de um lado para o outro. Depois, respire e leve os dois joelhos para a direita na sua exalação. Abra os braços e leve os dois joelhos para a direta e fique nessa postura por até um minuto. Estique uma das pernas se preferir e depois faça para o outro lado.

Postura do gato e da vaca  

A postura do gato e da vaca alonga suas costas, seu tronco e pescoço. Pense nela como uma massagem suave para a coluna – exatamente a postura de ioga que você precisa para a manhã, principalmente se você não dormiu direito durante a noite.

Como fazer: comece em uma postura de quatro apoios, com os seus ombros sobre os pulsos e os quadris sobre os joelhos;

Inspire lentamente e, ao expirar, arredonde a coluna e abaixe a cabeça em direção ao chão (essa é a postura do “gato”);

Inspire novamente levando a cabeça, o peito e o cóccix em direção ao teto enquanto arqueia as costas para a postura da “vaca”;

Faça o alongamento de um a três minutos.

Postura da criança

A postura da criança tira a pressão da parte inferior das costas alongando e alinhando a coluna, o que a descomprime e proporciona um bom alongamento. Essa postura é recomendada para todos, pois além de promover relaxamento também ajuda a estimular o sistema nervoso e parassimpático.

Como fazer: ajoelhe-se no tapete com os joelhos afastados na largura do quadril e os pés juntos atrás de você. Respire fundo e, ao expirar, leve a parte superior do corpo em direção ao chão; leve os braços para frente alongando o pescoço e a coluna; descanse a testa no chão e relaxe, inspirando e expirando, prestando atenção à sua respiração; fique nessa postura de um a três minutos.

Cachorro voltado para baixo

Pri Leite afirma que essa postura é excelente para alongar os isquiotibiais e as panturrilhas. Se você for muito tenso, pode dobrar os joelhos um pouquinho para tornar o alongamento mais confortável.

Veja como fazer: apoie as mãos e os pés no tapete, mantendo os dedos dos pés firmes e os calcanhares sem tocar o chão; eleve os quadris para o alto, com os glúteos voltados para o céu, e deixe a cabeça solta para que o pescoço se alongue, direcionando seu olhar para as pernas ou para o umbigo; com os pulsos paralelos, pressione o chão com as mãos; nessa posição, respire profundamente três vezes ou, se preferir, mantenha por um minuto. 

Movendo-se com grande entusiasmo ao ritmo de "Girls Just Want To Have Fun", de Cindy Lauper, um grupo de poloneses combate os sintomas que persistem após terem covid-19.

Esta não é uma sessão de exercício normal de condicionamento físico.

A cena se passa 130 metros abaixo do solo, próximo a um lago de salmoura verde-escuro em uma mina de sal no sul da Polônia, que remonta ao século XIII.

"Quando cheguei aqui adorei o lugar", confidenciou à AFP Jadwiga Nowak, enquanto outros participantes da atividade levantavam bolas de pilates, pedalavam bicicletas ergométricas, ou corriam.

"Percebi esta atmosfera, esta calma, este silêncio e este ar completamente diferente da superfície. Há magia aqui!", comentou esta senhora de 60 anos, que ficou hospitalizada e ligada a um respirador durante 16 dias, em outubro de 2020.

Uma das minas de sal mais antigas do mundo, Wieliczka é um Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Ao longo dos séculos, os mineiros transformaram-na em uma obra de arte única, esculpindo um labirinto de túneis que levam a câmaras e capelas iluminadas por lustres de sal.

Este local é uma atração turística, mas também um spa onde pacientes com problemas pulmonares se tratam há quase 200 anos.

Agora, também recebe pacientes pós-covid encaminhados pela rede pública para internações de três semanas, bem como clientes particulares.

- Psicoterapia e realidade virtual -

Os pacientes descem o antigo poço da mina em um elevador para 10 ou 15 pessoas e caminham por túneis de sal, ao longo de trilhos outrora percorridos por trens de mineração.

Uma vez dentro da câmara do Lago Wessel, com cerca de 15 metros de altura e coberta por terraços de madeira, praticam exercícios de respiração e alongamento, sob a supervisão de um médico.

"Em geral, os pacientes que sofreram de covid têm sintomas muito mais graves do que os asmáticos normais. Mas os pacientes pós-covid podem recuperar sua saúde normal. A média é uma melhora entre 60% e 80% em seus testes físicos", diz a fisioterapeuta Agata Kita.

Os cientistas consideram que entre 10% e 15% dos ex-pacientes contraem uma "covid longa", com sintomas de fadiga, redução da concentração, dores no corpo e problemas respiratórios.

A Polônia lidera o caminho em programas de reabilitação e em pesquisa sobre a "covid longa", lançando sua primeira instalação para pacientes pós-covid em setembro passado.

No hospital Glucholazy - fronteira com a República Tcheca -, uma das primeiras instalações desse tipo, os pacientes fazem de tudo: desde psicoterapia até jogos de realidade virtual.

Os médicos encontraram mais de 50 sintomas físicos e psicológicos persistentes pós-covid.

"Além dos sintomas pulmonares, eles sofrem de dores musculares e articulares, problemas de equilíbrio e de coordenação, perda de memória e concentração e sintomas relacionados ao estresse e à depressão", explicou Jan Szczegielniak, da Glucholazy, à AFP.

- Ar puro -

Em Wieliczka, a grande câmara ecoa os exercícios de respiração ruidosos.

Com suas pequenas alcovas perfuradas na rocha, o lugar se assemelha a um teatro surrealista.

Em um canto, alguns pacientes sopram bolhas de sabão, ou pequenos moinhos de vento de brinquedo, para testar sua respiração.

Há muito riso durante os exercícios dos pacientes, a maioria com mais de 60 anos.

A terapia com sal, ou haloterapia, é muito popular na Europa Central e do Leste, embora os cientistas estejam divididos quanto aos seus benefícios. Alguns acreditam que ela tem apenas um efeito placebo.

Para Magdalena Ramatowska, médica em Wieliczka, a estada na mina tem efeitos benéficos.

"Principalmente porque aqui o ar é puro. Sem alérgenos. Esse ambiente é excelente para o trato respiratório. Tem muita umidade, pouca corrente e muito ar salino, que combate inflamações e bactérias", indicou.

A pandemia do novo coronavírus isolou cidades inteiras e alterou a rotina da maioria dos trabalhadores brasileiros. Tais mudanças colocaram o Brasil no topo dos países com mais casos de ansiedade e depressão, segundo pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP). Em meio a isso, profissionais especializados usam a música como ferramenta para tratar efeitos da pandemia. É a chamada musicoterapia.

A prática dessa área de conhecimento consiste em utilizar os sons, e seu teor terapêutico, para promover o bem-estar psicológico. Musicoterapeutas de todo o Brasil já utilizam essa técnica para minimizar tensões do cotidiano, combater a solidão e melhorar a saúde mental de pacientes afetados pela pandemia.

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Para o músico e psicólogo Herlon Chagas dos Santos, a utilização da musicoterapia também auxilia no autoconhecimento. “A música manuseada terapeuticamente promove, desde o momento em que está sendo executada, até posteriormente, um campo para que as pessoas façam contato consigo mesmo, com seus sentimentos, sensações, emoções, com sua própria existência e consciência, fortalecendo a vontade de viver, contribuindo para que a saúde, como um todo, se restabeleça", disse.

Segundo o especialistas, a música possui um papel terapêutico. “Cada um dos aspectos ou elementos da música corresponde a um aspecto humano específico. Por exemplo, o ritmo induz ao movimento corporal, a melodia estimula a afetividade, e a harmonia contribui ativamente para a restauração da ordem mental no ser humano”, explicou o psicólogo.

Diante de uma das piores crises sanitárias e de saúde das últimas décadas, a música pode ser utilizada no ambientes médicos mais variados. No Hospital de Campanha de Santarém, no Pará, por exemplo, foi utilizada para diminuir a tensão e o estresse de pacientes internados com covid-19 e de profissionais da linha de frente de combate à doença.

Por Douglas Santos e Allam William.

 

 

 

Na contramão do decreto assinado na sexta-feira (5) pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), que endureceu restrições para evitar o avanço da Covid-19, o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), afrouxou as normas na capital. O gestor municipal desobrigou a população a seguir o toque de recolher noturno e ampliou o horário de funcionamento de bares e restaurantes, por meio de decreto assinado no sábado (6).

Conforme relatório do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte de domingo (7) a Grande Natal é o atual epicentro da pandemia no Estado. Na tarde desta segunda-feira (8), dos 91 pacientes na lista à espera de um leito crítico para tratamento da Covid, 90 estavam na Grande Natal. Na região, a taxa de ocupação de leitos estava em 94,2%. Em todo o Rio Grande do Norte, a ocupação dos leitos críticos está acima dos 95%.

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No decreto assinado por Álvaro Dias, ele reconhece que "esse quadro dramático que estamos vivendo atualmente, tem se agravado mais ainda recentemente, com a ocupação dos leitos críticos para tratamento da doença acima de 85% nos hospitais públicos potiguares, com nossas Unidades de Terapia Intensiva, sem vagas e sem os hospitais terem condições para abrigar e socorrer novos pacientes diagnosticados com Covid-19".

Mesmo diante desse cenário, o prefeito ampliou o horário de funcionamento do comércio, de bares e restaurantes, obrigando a suspensão da venda de bebidas alcoólicas a partir das 21h. Álvaro Dias também liberou a abertura de igrejas e templos religiosos com limitação de 25% do número total de fiéis.

No mesmo decreto, o prefeito de Natal, que é médico, volta a defender o uso preventivo de fármacos contra a Covid-19. "Fica recomendada a realização da quimioprofilaxia terapêutica ou preventiva da população, assegurado ao profissional médico a liberdade de prescrição pré-hospitalar dos medicamentos que ele entender como eficazes para tratamento da Covid-19", defende Dias no decreto. Estudos científicos já mostraram a ineficácia da ivermectina na prevenção ou tratamento contra a Covid-19.

Nas redes sociais, a governadora Fátima Bezerra defende o Decreto 30.388, que estipula toque de recolher das 20h às 6h de segunda a sábado e em tempo integral aos domingos e feriados. Enquanto isso, Dias afirma que todas as medidas adotadas pela Prefeitura do Natal estão respaldadas pelo Comitê Científico.

"O decreto da Prefeitura contém medidas para combater o coronavírus, todas respaldadas pelo comitê científico. Não vamos 'liberar geral', como algumas pessoas estão espalhando por aí. O que não teremos é toque de recolher, nem vamos proibir os cidadãos de sair de casa aos domingos", escreveu o prefeito no Twitter.

Saúde mental um tema que tem sido recorrente na 21ª edição do Big Brother Brasil. O comportamento dos confinados tem levantado questões a esse respeito e a produção do programa parece estar atenta ao movimento. Na última terça (16), foi anunciado que os brothers e sisters terão uma sessão de terapia toda semana, após o paredão. 

O assunto despontou com maior intensidade após Karol Conká ser acusada, pelos espectadores, de praticar abuso psicológico contra Lucas Penteado. Em seguida, Fiuk também comentou, na casa, sofrer de depressão, TDAH e ansiedade, e sua equipe fez postagens dizendo que o músico está sem fazer uso de suas medicações dentro da casa. A TV Globo negou e disse que todos os confinados têm atendimento médico e psicológico sempre que necessário.

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Mas, apesar de poderem solicitar ajuda da psicóloga a qualquer momento, a direção do programa achou por bem definir um dia para sessões terapêuticas. Na manhã da última terça (16), os brothers receberam o comunicado. “Toda quarta-feira, após o dia do paredão, a psicóloga estará disponível para todos da casa”, disse a ‘voz misteriosa’ responsável pelos avisos dentro do confinamento. 

A Polícia Civil prendeu preventivamente terapeuta holístico, em Canoas, por violação sexual mediante fraude. O homem abusava sexualmente de suas pacientes, alegando que o ato sexual era parte do tratamento. A ação foi realizada por policiais civis da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Canoas (Deam) de Canoas, coordenados pela delegada Clarissa Demartini

Em maio de 2020, foi iniciada a investigação de provável crime sexual praticado contra duas mulheres, no município de Canoas. As vítimas procuraram a Delegacia relatando que faziam terapia holística com o mesmo profissional e, durante as sessões, ele mantinha contato sexual com elas sob a alegação de que aquilo faria parte do tratamento.

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Durante a investigação, outras vítimas foram identificadas e foi decretada a prisão preventiva do investigado. Ao final, 10 (dez) mulheres afirmaram que foram vítimas do terapeuta. Todas elas apresentavam-se abaladas emocionalmente e relataram que o contato sexual era aceito, pois indicado como forma de tratamento e cura aos problemas que apresentavam.

Nas sessões, o terapeuta, conhecendo a fragilidade da vítima, alegava que o contato sexual, estimularia a energia vital das pacientes e que ele seria o caminho da cura, para tanto ela precisaria manter relação sexual consigo.

Confiando nas palavras daquele que se intitulava como “mestre”, as vítimas cediam. Porém, quanto mais submissas se tornavam, mais deprimidas ficavam.

Além da violência sexual, as mulheres relataram perda de valores, tendo uma das vítimas mencionado que gastou cerca de R$ 25 mil em terapia e cursos que o acusado oferecia. 

O inquérito foi concluído apontando a responsabilização do autor pela prática do crime de violação sexual mediante fraude.

O terapeuta foi preso pela primeira vez no dia 29 de junho e foi denunciado em 05 de agosto. No decorrer do processo foi posto em liberdade, cerca de quatro meses depois de ser recolhido.

A gravidade do fato, o meio insidioso que usava para atrair as vítimas e a forma de coagi-las a manter relação sexual motivou novo pedido de prisão, o qual foi deferido no dia 03 de dezembro e cumprido no dia de hoje.

A Delegada Clarissa relembra o caso e afirma: “foi uma investigação bastante complexa, pois a prova testemunhal sempre vinha carregada de emoção. Chegamos a esse resultado através de escuta qualificada e empatia com as vítimas que procuraram a Delegacia. A violência que elas sofreram se perpetuou por muito tempo, o que as deixou fragilizadas e, muitas vezes, com sentimento de responsabilidade por aquilo que aconteceu”.

O Delegado Mario Souza, Diretor da 2ª DPRM, reconhece o trabalho desenvolvido pela Delegacia e a importância social que tem: “esta investigação possibilitou que interrompêssemos a violência que estava acontecendo há anos. Foram diversas vítimas identificadas, mas estimamos que outras mulheres possam ter sido vítimas dos atos deste terapeuta e, por vergonha, permaneçam no anonimato”, afirma.

Após as formalizações, o indivíduo foi encaminhado ao sistema prisional.

Da PC-RS

As internações por coronavírus na França já excedem as da primeira onda, com mais de 32.000 pacientes atualmente em hospitais, anunciou o primeiro-ministro francês, Jean Castex, nesta quinta-feira.

"Nos últimos dias, registramos uma hospitalização a cada 30 segundos e uma admissão à terapia intensiva a cada 3 minutos", disse o primeiro-ministro francês em entrevista coletiva.

No total, 4.803 pessoas estão atualmente em terapia intensiva em toda a França, o que corresponde a 95% das capacidades totais.

Diante desta situação de saúde, "seria irresponsável suspender ou mesmo flexibilizar o dispositivo de confinamento", disse o primeiro-ministro, que enfrenta a indignação de comerciantes que exigem um relaxamento das medidas em vigor.

O presidente francês, Emmanuel Macron, decretou um novo confinamento a nível nacional no dia 30 de outubro, o que obriga ao fechamento de negócios considerados não essenciais.

Atualmente, os franceses só podem sair de casa para trabalhar, quando não podem fazer isso de casa, ir a uma consulta médica, ajudar um parente, fazer compras essenciais ou sair rapidamente para fazer exercícios ou dar um passeio perto de casa.

Segundo Jean Castex, o fechamento de todas as lojas não essenciais (livrarias, lojas de roupa, floriculturas, cabeleireiros, etc) e a diminuição do número de viagens devido ao aumento do teletrabalho fez o número de contaminações cair em 16% nesta semana.

Mas o primeiro-ministro pediu "prudência" porque "essa tendência é recente e frágil".

Um "relaxamento" do confinamento poderia ser cogitado no dia 1º de dezembro, caso se confirme uma queda na curva de contágio, disse o primeiro-ministro, mas excluiu que, bares, restaurantes ou academias reabram nessa data.

A França acumula 42.000 mortes de covid-19 desde o início da epidemia em março.

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