Saber se portar das festas é essencial para o espaço de trabalho Freepik

No período de fim de ano é muito comum que as empresas e equipes se reúnam para celebrar o ano de trabalho, com confraternizações de natal e de ano novo entre funcionários. Estas ‘confras’, que acontecem para descontrair a equipe, pode resultar em um impacto positivo no clima organizacional, é o que afirmam especialistas.

Jessé Barbosa de Araújo, consultor de desenvolvimento de pessoas, explica que estas reuniões se tornaram tradição na maioria das empresas e elas são essenciais para melhorar as relações interpessoais dos colaboradores de cada setor:

“Sua finalidade, para além de apresentar os excelentes resultados da organização, é melhorar e aproximar as relações entre as pessoas de cada setor, nada se constrói sozinho”, destaca o profissional. Araújo explica que estas ocasiões, por mais singelas que sejam, impactam o clima organizacional de forma positiva e “constroem uma cultura sólida, reforçando os pilares de confiança e credibilidade da empresa para com seus colaboradores”.

Estes momentos de celebração mostram, segundo o consultor, que a firma não visa apenas lucro, mas consegue reconhecer o trabalho de seus funcionários comprometidos e engajados para crescer junto com a organização. “Isso estimula e dá uma nova perspectiva para todos [da empresa], reacendendo a motivação em ser mais e melhor no ano vindouro”, defende o entrevistado.

Contudo, o momento de festa ainda é um momento no ambiente de trabalho, o contratado deve saber se portar com seus colegas de empresa. É essencial ser cortês e educados com todos. Jessé Barbosa aconselha que o profissional evite chegar atrasado em confraternizações, se deseja ser visto como uma pessoa comprometida.

Também é indicado não exagerar na bebida, se for o caso da festa, para evitar situações que possam causar problemas no ambiente de trabalho. “Evite estar em círculos de gente que só sabe falar mal de pessoas e da empresa. Se paredes têm ouvidos, imagine você rodeado de colegas que, por vezes, você não sabe quem é quem”, sugere Araújo.

O consultor lembra que, mesmo que seja uma  festa da firma, o colaborador pode sim se divertir: “não é legal ficar o tempo todo falando de trabalho, celebre com as pessoas, mostre que existe vida em você além do escritório. Divirta-se”.