Estação das Docas lota em shows gratuitos do Se Rasgum

Segundo dia do evento foi aberto ao público. Com palco ao ar livre, a noite teve os paraenses Carimbó Pirata, com regional estilizado, e A Euterpia, com rock e blues, e o jazz afro-brasileiro da banda paulista Bixiga 70.

por Yasmin Paschoal qui, 19/11/2015 - 16:35
Mirelly Pires/LeiaJá A cantora Marisa Brito comandou a banda Euterpia na segunda noite do Se Rasgum Mirelly Pires/LeiaJá

É tradição do Festival Se Rasgum escolher um dia - dos cinco de evento - que seja de entrada franca para que todos possam também ter a oportunidade de participar dos shows e curtir algumas das bandas que compõem o line up do Festival.  Na última quarta-feira (18), a Estação das Docas abriu seus portões ao público para a segunda noite de Se Rasgum na capital paraense. O “Palco Petrobrás” ficou localizado ao ar livre para que qualquer pessoa, de qualquer idade, pudesse chegar e dançar ao som de ritmos contagiantes como o carimbó estilizado da banda local Carimbó Pirata e o jazz latino dos paulistas Bixiga 70. O 10º Festival Se Rasgum começou na última terça-feira (17) e segue até o próximo sábado (21).

A noite começou às 19 horas com o Dj paulista Dago Nonato recrutando o público que passeava pelos bares da Estação das Docas com um set eletrônico impossível de ouvir parado. O Dj veio diretamente de São Paulo a convite do Se Rasgum e já tocou em diversas capitais brasileiras, assim como em festivais  internacionais no Canadá, EUA, Chile, Espanha, Alemanha, Peru, Argentina e Dinamarca.

Depois foi a vez dos queridinhos do público. A banda paraense Carimbó Pirata foi uma das mais esperadas da noite pelas pessoas que já estavam desde cedo preparadas para requebrar ao som de clássicos nacionais e amazônicos estilizados com o ritmo paraense carimbó. Ninguém ficou parado. Até crianças e idosos estavam dançando pela multidão. 

Por volta das 21 horas A Euterpia subiu no palco para dar o ar de sua graça ao público que já os conhece de outros tempos. A banda paraense já é da velha guarda na cena musical alternativa e independente de Belém. Formada em 1998, mistura diversos ritmos e poesia em uma antropofagia musical que leva rock, blues, MPB e até flamenco.

A noite foi encerrada com chave de ouro pela banda instrumental, nacionalmente renomada, Bixiga 70. Formada por 10 integrantes munidos de saxofones, trompetes, trombones e percussões, a banda paulista mistura influência de ritmos afro-brasileiros com um jazz bem animado e experimental. “É uma honra estar tocando aqui em Belém, pois somos grandes admiradores da música paraense”, anunciaram em agradecimento ao público durante a última música.

Veja reportagem no vídeo abaixo e confira aqui a programação completa de todos os dias do 10º Festival Se Rasgum.

Com informações das repórteres Julia Klautau e Mirelly Pires. 

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