Jolie e Jennifer Lawrence se pronunciam sobre abusos
Jolie fez um discurso em uma conferência da ONU, Jennifer opinou dizendo que esse tipo de problema não acontece só na indústria do entretenimento
Após uma declaração de Ashley Judd, que dividiu sua história de um assédio sofrido por Harvey Weinstein, muitas mulheres passaram a revelar situações as quais sofreram assédios e abusos sexuais. Com essa corrente, outros artistas se pronunciaram e atores como Kevin Spacey e Ed Westwick não ficaram de fora das acusações.
E falando justamente sobre assédio, Angelina Jolie fez um discurso em uma conferência da ONU, a Organização das Nações Unidas, que aconteceu na última quarta-feira, dia 15, em Vancouver, no Canadá. Segundo informações da People, a ex-esposa de Brad Pitt começou falando o seguinte:
- Violência sexual está em todo lugar - na indústria a qual eu trabalho, no mundo dos negócios, nas universidades, na política, no exército e ao redor do mundo. Muito comum, esses tipos de crimes contra a mulher não são levados a sério, representados como uma ofensa menor por alguém que não consegue se controlar, como uma doença ou como algum tipo de necessidade sexual exagerada. Mas um homem que maltrata mulheres não tem fortes desejos sexuais. Ele é abusivo.
Como o assunto está em pauta - e deve constantemente ser discutido -, a revista The Hollywood Reporter reuniu um poderoso time de celebridades para estampar a mais nova edição e, de quebra, falar sobre o assunto. Jennifer Lawrence, Mary J. Blige, Jessica Chastain, Emma Stone, Allison Janney e Saoirse Ronan deram entrevistas.
Jennifer, por exemplo, opinou dizendo que esse tipo de problema não acontece só na indústria do entretenimento:
- O maior equívoco é pensar que isso só acontece na indústria do entretenimento. Mais uma vez, a indústria do entretenimento é uma espécie de estágio no qual você pode ver o funcionamento interno dos problemas que estão no mundo inteiro. Se uma aeromoça fala sobre um piloto, isso não aparece nas notícias porque ninguém sabe nada sobre isso. Isso não significa que há menos abusos sexuais acontecendo em outros lugares do mundo, em outros ambientes de trabalho. Mas, felizmente, nós estamos começando esta conversa agora.