Aerosmith não quer que Donald Trump utilize suas músicas
Na última terça-feira (21), o presidente subiu ao palco usando como trilha uma música da banda, o que motivou os músicos a fazer um pedido judicial para proibição do uso de suas canções
O Aerosmith entrou com um pedido judicial contra o presidente norte-americano Donald Trump para que suas músicas parem de ser usadas em comícios. A ação veio logo após um discurso de Trump para um agrupamento de eleitores em West Virginia, no dia 21 de agosto, em que o presidente subiu ao palco ao som de "Livin' on the Edge", do álbum "Get a Grip", de 93.
A banda enviou uma notificação extrajudicial à Casa Branca, alegando que o uso da música sugere que o Aerosmith esteja apoiando o presidente. O argumento é baseado no Ato Lanham, que proíbe "a designação falsa ou enganosa de fato, causada para criar confusão em relação a afiliação, conexão ou associação de uma pessoa com outra pessoa".
Na carta, a banda cita que o problema já aconteceu anteriormente, quando Trump se utilizou da música "Dream On" durante a sua campanha para presidência em 2015: "O que torna esta violação ainda mais grave é que o uso da música de nosso cliente já foi retirada de Trump não apenas uma, mas duas vezes, durante sua campanha em 2015".
A carta finaliza argumentando que qualquer uso deve ter permissão da banda: "A voz do Sr. Tyler é facilmente reconhecível e central para sua identidade, e qualquer uso impróprio é entendido como reapropriação de seus direitos publicitários. O Sr. Trump não tem direito de uso de nome, imagem, voz ou aparência de nosso cliente sem a sua permissão explícita por escrito".