Galeria homenageia o professor Benedito Nunes

Espaço fica no térreo do Centur, em Belém. Primeira exposição tratou da cultura de São Caetano de Odivelas.

qui, 23/08/2018 - 17:49
Fernanda Cavalcante/LeiaJáImagens Galeria abre espaço para a cultura paraense Fernanda Cavalcante/LeiaJáImagens

Benedito José Viana da Costa Nunes. Escritor brasileiro, professor, crítico literário. Paraense. Nasceu em 21 de novembro de 1929. Em 27 de fevereiro de 2011 morreu vítima de complicações em decorrência de uma úlcera gástrica, deixando legados para o povo paraense.

Contribuiu para a literatura. Foi um dos fundadores da Faculdade de Filosofia do Pará, hoje Universidade Federal do Pará (UFPA). Recebeu inúmeros prêmios, como o Jabuti de Literatura em 1987, pelo estudo da obra Martin Heidegger. Em 2010 recebeu novamente, dessa vez pela crítica literária "A Clave do Poético". Depois o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras, naquele mesmo ano, entre outras premiações.

  Homenageado por toda sua contribuição na filosofia da arte, estética, literatura e hermenêutica (teoria da interpretação), Benedito Nunes tem seu nome no Centro de Eventos da UFPA, e recentemente foi homenageado pela Fundação Cultural do Pará (FCP), no Centur, na avenida Gentil Bitencourt, 650, centro de Belém, com o nome da nova galeria do espaço. Galeria Benedito Nunes.

 A galeria surgiu com o objetivo de divulgar a cultura popular paraense. Aapresentou, na inauguração, o boi Tinga, Faceiro e Vaca Velha na exposição que recebeu o nome “O boi que brinca: a mascarada de São Caetano de Odivelas”.

Nessa primeira exposição, a galeria mostrou a mais antiga manifestação cultural do Estado, que ocorre duas vezes ao ano em São Caetano de Odivelas, nordeste paraense. A primeira no carnaval, em fevereiro, e a segunda durante todo o mês de junho, movimentando os moradores na organização do evento e na saída alegre da manifestação cultural pelas ruas da cidade.

  A segunda exposição, que terminou na sexta-feira (17), falou de Benedito Nunes e Lindanor Celina, outro destaque na literatura paraense do século XX, com muitas premiações e vários livros publicados, entre eles o romance “Menina que vem de Itaiara”, escrito em 1963, primeira obra da paraense. A galeria, que fica no térreo da FCP, já se prepara para receber sua nova exposição, ainda não divulgada.

Por Rosiane Rodrigues.

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