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Um homem foi morto a tiros na Avenida Conselheiro Aguiar, em frente a Galeria Village Santa Maria, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O corpo da vítima de 25 anos foi recolhido na manhã deste sábado (13), pelo Instituto Médico Legal (IML).

A Polícia Civil, através da Força Tarefa de Homicídios na Capital, confirmou que o corpo apresentava ferimentos provocados por disparos de arma de fogo. Uma perícia foi realizada no local e um inquérito instaurado para elucidar o crime. A Polícia Militar também foi chamada, mas não repassou detalhes da ocorrência até a publicação.

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Informações extraoficiais indicam que a vítima seria usuária de drogas e teria sido morta após um desentendimento. A informação não foi confirmada pelas autoridades.

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A Galeria de Arte Graça Landeira, do Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia, abre nesta quarta-feira (8), às 19 horas, seu programa de exposições de 2023 com a individual da artista Elieni Tenório, intitulada "À sombra do meu Eu". A mostra apresenta um diversificado conjunto de obras inéditas da artista, pontuado por outros trabalhos importantes de sua trajetória, e marca as celebrações do Dia Internacional da Mulher.

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A trajetória de Elieni Tenório é uma das mais singulares na arte contemporânea produzida no Pará, especialmente por conseguir encenar com ironia e um forte sex appeal a desenvoltura identitária multifacetada da mulher, seja por meio da pintura, do desenho, das apropriações ou dos objetos.

      A curadoria é dos pesquisadores Jorge Eiró, Mariano Klautau Filho e Yasmin Gomes, numa iniciativa do Museu de Arte da UNAMA e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Linguagens e Cultura (PPGCLC) da UNAMA.

      "À Sombra do meu Eu" é constituída principalmente por obras que buscam uma certa abstração para, sensualmente, aproximar-se de um corpo performativo, objeto central do trabalho. Assim, a exposição se mostra diversa e versátil com pinturas sobre tecido e vinil, objetos e peças que se misturam sobre o corpo dos manequins, conferindo ao eixo da mostra um caráter evidente de instalação.

Junto a esse aspecto tridimensional, a artista recupera os tons mais vivos que caracterizavam suas pinturas anteriores, marcadas pelas narrativas populares, mencionadas anteriormente. “Na produção de objetos, o processo de trabalho tem início com a produção dos esboços, pois os desenhos buscam a melhor adequação dos objetos aos suportes, em particular no que se refere aos manequins, e ainda permitem exercitar as possíveis soluções quanto a arquitetura”, diz a artista.

      Fazem parte da exposição trabalhos de uma das vertentes mais marcantes da produção da artista, em que ela trabalha a tradição do espaço pictórico como espaço teatral. Nele, as cenas revelam narrativas protagonizadas por figuras que remetem às pin-ups dos anos 1940, mas atualizadas sob a atmosfera dos trópicos.

Elieni Tenório, nascida em Mazagão, no Amapá, em 1954, vive e trabalha em Belém. Cursou Extensão em Laboratório e Pesquisa de Artes Plásticas na UFPA - Universidade Federal do Pará. Participou de várias Exposições Individuais no Brasil e no exterior, destacando-se “Obsessão”, Galeria Bellevue-Saal, Wiesbaden, Alemanha-2008. Participou, ainda, das Bienais: 1ª Bienal Internacional de Sorocaba – SP, Brasil; XIV Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira, Portugal; 4ª Bienal de Gravura de Santo André – SP, Brasil; Bienal Internacional de Arte SIART- Bolívia 2009, 15ª, 16ª e 17 Bienal Internacional de Gravura de Sarcelles- França-2011, 2013 e 2015; da Mostra de Lyon de Gravura-França-2011 e da Exposição Coletiva “Evidências”, Kunsthaus, Wiesbaden, Alemanha-2003. Atualmente, participa de uma Mostra de Gravura de artistas paraenses em Amsterdam, Holanda.

Serviço

À Sombra do meu Eu – Individual de Elieni Tenório.

Local: Museu de Arte da Universidade da Amazônia - Galeria Graça Landeira.

Avenida Alcindo Cancela 287.

Abertura: 8 de março, quarta-feira às 19h.

Período de exibição: De 9 de março a 14 de abril.

Horário de visitação: de 14h às 18h, de segunda a sexta.

Do PPGCLC UNAMA.

O clima natalino toma conta do Recife. Ruas e avenidas da capital pernambucana ganharam luzes para celebrar o Natal. A decoração, realizada pela prefeitura da cidade, inclui árvores, peças interativas, presépio e refletores.

Ao todo, de acordo com a gestão municipal, foram montados 2,5 mil refletores e 10,6 mil lâmpadas, além de 4,5 mil bastões de luz, 26,9 mil metros de pisca-piscas, mais 6,3 mil metros de mangueira de led e 10,6 mil metros de led.

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Confira os registros da decoração feitos pelo LeiaJá:

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Será aberta nesta quinta-feira (13), às 19 horas, a mostra "Arquipélagos – Artistas Professores", na Galeria de Arte Graça Landeira, recentemente reformada e que agora se constitui como espaço expositivo do Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia. A mostra faz parte do novo programa de exposições do museu e estimula a divulgação da produção docente como reflexão pedagógica e aprendizado curatorial.

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Os artistas professores apresentarão fotografias, pinturas, gravuras, vídeo, fotoperformance, ilustração digital e experiências tipográficas digitais na forma de lambes. A realização da mostra é coordenada pela Graduação em Artes Visuais em parceria com Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura - PGCLC/UNAMA, propondo uma integração com os alunos de artes e os pesquisadores da pós-graduação.

"Arquipélagos – Artistas Professores" tem curadoria assinada pelo conselho curatorial do Museu como uma atividade compartilhada entre os professores e propõe atualizar para os alunos e para instituição a produção de seu corpo docente. A ideia em torno da palavra “arquipélagos” é enfatizar um conjuntos de poéticas e produções particulares, de linguagens e técnicas diversas que estão reunidas em um dado contexto, tal qual um aglomerado de ilhas.

A mostra também enfatiza a importância de servir como experiência para a produção dos alunos e para o desenvolvimento do trabalho de curadoria enquanto pesquisa artística, aspectos e temas desenvolvidos tanto na graduação quanto na pós- graduação, com disciplinas dedicadas especialmente aos processos curatoriais, caso de Artes Visuais, e grupos de pesquisa sobre acervos museológicos atuantes no PPGCLC.

O Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia foi instituído pelo Grupo Ser Educacional em 2018. Sua origem está na antiga Casa da Memória do Núcleo Cultural da UNAMA, por sua vez instituída em 1998, criada como organismo museológico de guarda, preservação e conservação do acervo artístico desta instituição de ensino superior, cujas obras eram sistematicamente incorporadas pelas ações da Galeria de Arte Graça Landeira, constituindo um acervo com cerca de mil obras.

O museu encontra-se hoje sob a coordenação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da UNAMA e possui duas galerias sob sua jurisdição, a Galeria de Arte Graça Landeira, no campus Alcindo Cacela, e a Galeria Ananin, no Campus BR, mesmo local que abriga atualmente sua reserva técnica.

Serviço

Mostra "Arquipélagos – Artistas Professores". Museu de Arte da UNAMA – Galeria Graça Landeira. Av. Alcindo Cacela, 287. De 14 de outubro a 11 de novembro.

Abertura: 13 de junho, quinta-feira, às 19 horas. Visitação de segunda a sexta, de 14 às 18 horas.

Com informações do PPGCLC da UNAMA.

O presidente Jair Bolsonaro, ao lado do candidato ao governo de Pernambuco Anderson Ferreira, ambos do PL, participam, neste sábado (6), de motociata realizada na Zona Sul do Recife. Além do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, participa do evento o candidato ao Senado Federal e ex-ministro, Gilson Machado. Ainda com agenda na capital pernambucana, Bolsonaro participará da Marcha para Jesus.

Confira os regsitros da motociata:

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A mostra Contemporâneos Modernos vol.1 reabre na próxima segunda-feira, dia 8, com visitação regular de 14 às 18 horas, de segunda a sexta, na Galeria Graça Landeira, do Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia, em Belém. Durante todo o mês de agosto, sempre às quintas-feiras, até 9 de setembro, a mostra segue com sua programação de Rodas de Conversa sob a coordenação do Grupo de Estudos e Pesquisa Arte, Imagem e Cultura do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC).

Para abrir o semestre, a Roda de Conversa vai receber os artistas Walda Marques e Simões, que falam com o público sobre os seus processos criativos e sobre as obras que estão na mostra. Haverá, ainda, mais cinco encontros, com abordagens sobre os processos criativos dos artistas, acervos das instituições e temáticas sobre as diferenças entre o moderno e contemporâneo em diversas áreas da criação.

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Este terceiro encontro, intitulado “Poéticas e Trajetórias”, promove o diálogo entre os dois artistas que são atuantes na produção visual do Estado, em especial na fotografia, no caso de Walda Marques, e na pintura, técnica que marca a trajetória de Toscano Simões. A conversa em formato de entrevista será conduzida pelos professores e pesquisadores Vera Pimentel e Jorge Eiró (Grupo Arte, Imagem e Cultura) e tratará da história e do percurso dos artistas convidados e da importância dos acervos da UFPA e UNAMA para a carreira e valorização da produção do artista paraense.

A conversa vai ocorrer dia 11 de junho, às 19 horas no espaço da galeria, aberta ao público e fomentando o debate e a pesquisa em torno da mostra, acervos e processos criativos, objetivos principais da pesquisa coordenada pelo grupo do PPGCLC. A equipe curatorial da mostra, formada por Susanne Pinheiro, Mariano Klautau Filho, Carolina Venturini, Luiz Fernando Veiga e Yasmin Gomes, participará também dos encontros, além dos professores mediadores. 

Serviço

Reabertura para visitação pública - Mostra Contemporâneos Modernos vol.1.

Dia 08.08 – Sempre de segunda a sexta, de 14h às 18h.

Museu de Arte da UNAMA - Galeria Graça Landeira, na avenida Alcindo Cacela, em Belém.

Rodas de Conversa – Programação completa

Dia 11.08 – 19h

“Poéticas e trajetórias” com Walda Marques e Simões

Mediação: Vera Pimentel e Jorge Eiró

Dia 18.08 – 19h

“Fronteiras do Moderno e Contemporâneo: Moda e Arquitetura”

Com Susanne Pinheiro e Ingrid Mendes

Mediação: Jorge Eiró

Dia 25.08 – 19h

“Fronteiras do Moderno e Contemporâneo: cinema e poesia”

Com Alex Damasceno e Marcílio Caldas

Mediação: Mariano Klautau Filho

SETEMBRO

Dia 01.09 – 19h

“Poéticas e trajetórias” com Nina Matos e Jair Junior

Mediação:  Mariano Klautau Filho e Susanne Pinheiro

Dia 09.09 – 19h

“Poéticas e trajetórias” com NailanaThiely e Duda Santana

Mediação:  Luiz Fernando Veiga e Yasmin Gomes

Da Redação do LeiaJá.

Recifenses podem acompanhar, na noite desta terça-feira (14), a Superlua de Morango, fenômeno que é a junção de dois momentos atronômicos: a Lua cheia e o satélite no ponto da sua órbita mais próximo do planeta Terra. 

Na capital pernambucana, o fenômeno pode ser visto em diversos pontos. O LeiaJá registrou imagens do momento. Confira: 

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O Museu de Artes da UNAMA – Galeria Graça Landeira retornou às atividades na última quarta-feira (1), após dois anos inativo, com a exposição "Contemporâneos Modernos, Modernos Contemporâneos – Volume 1". O evento foi realizado em parceria entre os museus da UNAMA - Universidade da Amazônia e Universidade Federal do Pará – UFPA, com curadoria dos professores do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia (PPGCLC – UNAMA) Jorge Eiró, arquiteto, e Mariano Klautau Filho, comunicólogo. A exposição também contou com a presença do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e da reitora da UNAMA – Universidade da Amazônia, Betânia Fidalgo. A galeria fica na UNAMA Alcindo Cacela, em Belém.

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Jorge Eiró é também artista plástico e está na curadoria desde os anos 1990. O arquiteto diz que seu desejo é que o público desfrute de todas as possibilidades de interpretação, acolhimento e percepção que as obras dão.

“Acho que esse público vai encontrar um repertório muito diversificado da produção artística contemporânea brasileira, em que a figura humana está presente nas suas mais diversas interpretações, o que, certamente, para o grande público, vai possibilitar inúmeras interpretações, inúmeras viagens em torno dessas escolhas que nós fizemos e que nortearam o nosso trabalho”, afirma.

Jorge destaca que o eixo temático da exposição é a figura humana, em suas representações e desfigurações, e que a apresentação da arte se dá em diversas formas por meio de fotografias, pinturas, esculturas e vídeos. Eiró também evidencia seu anseio pelo retorno ao circuito normal das exposições.

Em relação à ligação entre arte e arquitetura, o curador acredita esse elo é algo intrínseco às duas áreas. Para ele, a arte é um elemento indispensável e um componente estético essencial para quem faz arquitetura.

“Durante muito tempo a arquitetura também foi considerada uma grande arte, pois ela englobava todas as manifestações artísticas do seu espaço. Hoje, no contemporâneo, essas relações são diferentes, mas esse vínculo entre arte e arquitetura continua sendo indissociável”, reforça.

Por volta de 2009-2010, Mariano Klautau Filho iniciou na jornada da curadoria em um processo natural do seu trabalho como pesquisador. “A gente está vivendo num país tão difícil, talvez um dos momentos históricos mais terríveis, com experiência do Governo Federal que não gosta de cultura, não gosta de arte, não gosta de índio, não gosta de diversidade. Eu acho que a maneira com que a gente tem de dar o troco é trazendo de volta à vida a produção artística”, salienta.

Klautau destaca que a reativação da Galeria Graça Landeira é uma satisfação que vai além da sua pessoa, visto que é a representação da retomada do patrimônio que a UNAMA possui em seu acervo de arte contemporânea brasileira.

O comunicólogo acredita que a valorização da arte em Belém se dá por meio da educação e que é necessário apresentar às crianças os museus da cidade, para que entendam que a arte é algo integrado à vida. “Quanto mais formos formados pela arte como uma maneira de educação, uma maneira de conhecimento do mundo, a gente vai ter uma relação mais completa da nossa vida”, comenta.

O artista plástico paraense Emanuel Franco é um dos fundadores da Galeria Graça Landeira e esteve presente na reabertura. Ele conta que é satisfatório ver o espaço revitalizado e reconstituído e com suas obras em exibição.

Emanuel iniciou sua carreira nos anos 1980 com desenhos em pastel. Atualmente, trabalha com arte em lonas surradas e vivencia a realidade das estradas, em contato direto com a realidade do cotidiano.

“A gente não para, a gente continua. Eu continuo minha pesquisa, tenho um atelier de arte, onde a minha produção é efetiva. Estou programando exposições. Nessa retomada, eu vou mostrar muito mais daquilo que produzi”, pondera o artista.

Alexandre Sequeira, artista plástico que também teve suas obras expostas na reabertura, declara que o evento é uma exaltação a um acervo que é tão importante para a cidade e para o Brasil.

“Eu acho que as duas universidades precisam olhar para esse material com muita atenção, porque há muito material de estudo disponível. Então, eu fico muito feliz de poder estar aqui celebrando reabertura de galeria e revalorização de acervo nesse momento tão obscuro que a gente vive”, alega.

Sequeira diz que sua produção objetiva promover reflexões e questionamentos e que não possui uma temática específica, pelo contrário, faz suas criações com base em inquietações, vontades e elementos que o cercam.

Jussara Derenji, arquiteta e diretora do Museu da UFPA, destaca que a exposição é muito especial, visto que as atividades presenciais estão retornando. "Isso engrandece todas as instituições participantes e leva a público obras que, de outra maneira, não seriam conhecidas pelos diversos segmentos que entram nas exposições", diz.

Esse é o primeiro seguro entre instituições realizado em Belém, o que Jussara considera um grande avanço. "Nós achamos que o primeiro foi extremamente bem-sucedido. Houve uma curadoria muito cuidadosa, houve avanços no ponto de vista tecnológico e técnico da exposição", ressalta.

O Museu de Artes da UFPA já voltou às atividades, recebendo um público maior do que antes da pandemia, o que gerou muita surpresa. "Recomeçamos com uma exposição da FaygaOstrower, que é uma gravurista conhecida nacional e internacionalmente, mas nós não esperávamos que houvesse uma vontade tão grande do público de voltar a frequentar exposições", conclui a diretora.

Por Lívia Ximenes, Vinícius dos Reis, Igor Oliveira, Rodrigo Sauma e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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A Galeria Graça Landeira, reformada como espaço expositivo do Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia, será reaberta no dia 1º de junho, quarta-feira, às 19 horas, com a exposição “Contemporâneos Modernos, Modernos Contemporâneos – vol. 1”. A mostra inaugura parceria inédita entre os acervos de arte do Museu da Universidade da Amazônia e Museu da Universidade Federal do Pará (UFPA) e representa uma etapa da pesquisa do grupo “Arte, Imagem e Cultura”, coordenado pelos professores Jorge Eiró e Mariano Klautau Filho no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da UNAMA.

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O projeto marca a retomada de agenda do Museu de Arte da UNAMA, reconfigurado depois de ter suas atividades suspensas por causa da pandemia. A mostra apresenta uma articulação entre UNAMA e UFPA, com o propósito de promover o diálogo em torno dos seus acervos de arte contemporânea brasileira.

As instituições de ensino somam esforços e apoio à pesquisa em seus respectivos acervos artísticos. Sob direção das professoras Betânia Fidalgo (reitora da UNAMA) e Jussara Derenji (Diretora do Museu da UFPA), a convergência proporciona integração maior entre Pós-Graduação e Graduação em torno da produção e reflexão no campo das Artes Visuais. 

“Contemporâneos Modernos, Modernos Contemporâneos– vol. 1” problematiza os limites entre o moderno e o contemporâneo no âmbito das discussões sobre a arte brasileira, promovendo maior reconhecimento e visibilidade dos acervos constituídos na Amazônia. Além da coordenação de Jorge Eiró e Mariano Klautau Filho, a equipe curatorial é composta por Vera Pimentel, Susanne Pinheiro, Carolina Venturini, Yasmin Gomes e Luiz Fernando Veiga, pós-graduandos, pesquisadores e egressos da UNAMA.

Serão exibidos trabalhos de 58 artistas, dentre os quais 21 do acervo do Museu da UFPA e 37 do Museu da UNAMA. São pinturas, gravuras, desenhos, fotografias, objetos, esculturas e instalações que reforçam o diálogo entre materialidades e gerações distintas, privilegiando a figura humana em suas mais diversas representações.

Integram a mostra mulheres artistas que representam diferentes gerações e regiões do Brasil. Do acervo da UNAMA estão Rosângela Brito, Camila Soato, Paula Sampaio e Vânia Mignone, entre outras. Do Museu da UFPA, Dina Oliveira, Roberta Carvalho, Jorane Castro e Carmem Souza são algumas das mulheres representadas na exposição. A mostra reúne também obras de Luiz Braga, Sidney Amaral, Nailana Thielly, Ulysses Bôscolo, Duda Santana, Emanuel Franco, Alexandre Sequeira, Francisco Maringelli, Jaime Bibas, entre outros e outras artistas que fazem parte da coleção de ambos museus.

Serviço

Exposição “Contemporâneos Modernos, Modernos Contemporâneos – vol. 1”.

Museu de Arte da UNAMA – Galeria Graça Landeira. Av. Alcindo Cacela.

Abertura: 1o de junho, quarta-feira, às 19  horas. Visitação de segunda a sexta-feira, de 14 às 18 horas.

Da Redação do LeiaJá Pará.

Pois é, Olinda! Né isso, Recife? O tempo passa para todo mundo, até mesmo para as duas irmãs, que chegam aos 487 e 485 anos de idade, respectivamente. Vocês duas mudaram muito, mas tem alguns lugares que ainda estão bem parecidos com o que eram décadas atrás. O LeiaJá gosta muito de homenagear, com todo o respeito, estas duas senhoras - perto de nós, que temos só 10 aninhos - e nada melhor do que recordar para celebrar a nova idade das estrelas do dia. Logo mais vocês duas chegam aos 500 anos. Aproveitem os 480 e poucos!

Nossa equipe de imagens fez essa singela homenagem, com cenários conhecidos das duas cidades, antigamente e nessa semana que termina hoje. Feliz aniversário Olinda! Felicidade na nova idade Recife!

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Ele está em todos os cantos. Nas paredes do Argentinos Juniors, em Buenos Aires, é possível ler a história do maior profeta do futebol local e se deparar com sua imagem. Isso porque, cerca de meio ano após a morte de Maradona, foi inaugurada na cidade uma série de pinturas do muralista Victor Marley com um único objetivo: o de não deixar o mito desaparecer ou simplesmente cair no esquecimento, o que para muitos portenhos seria impossível. O craque é um deus na Argentina, vivo ou morto.

Segundo contou ao La Nación o vice-presidente do Argentinos Juniors, Adrián Peréz, a decisão de criar uma sequência de pinturas de Diego surgiu com a intenção de tornar o caminho de peregrinação dos fanáticos de Maradona um lugar "mais representativo". O interesse pelos seus passos sempre houve, mas, após sua morte, em 25 de novembro do ano passado, isso cresceu assustadoramente.

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E foi assim que se encomendaram os primeiros retratos pintados por Marley, artista que se autodenomina também um "maradoniano". Ele já vinha 'aerografando' o camisa 10 argentino em vários bairros de Buenos Aires, em projeto no qual se propôs a pintar dez murais do craque. Seu projeto só fez crescer com tamanho interesse. Poucos vão a Buenos Aires e não se envolvem com Maradona. Talvez não haja lugar na cidade que Diego não esteja representado. Os murais com suas imagens estão por todos os lados.

A ideia surgiu ainda antes do falecimento de Diego. "Pensava fazer 10 murais do Maradona como um presente para que ele visse o carinho que lhe temos", conta Marley, justificando a decisão de colorir Buenos Aires com imagens de Maradona.

Quando estava por começar o terceiro mural da série que chamou de "Dez do 10", veio a notícia de sua morte. Logo depois de fazer um mural no bairro do Argentinos, foi convidado para dar forma aos primeiros retratos da rua Juan Agustín García. A ideia era que o rosto de Diego ocupasse todo o contorno do clube onde ele surgiu no estádio que hoje leva seu nome.

"Ao ter saído das bases, das divisões inferiores, sentimos que somos um pouco mais donos do que o resto", confessou o dirigente sobre Maradona. A verdade é que Diego nunca pertenceu a ninguém. É possível perceber essa tendência nos momentos escolhidos para serem reproduzidos. Há Diego no Argentinos, em passagem pelo Barcelona, Napoli e pela seleção, mas nada de suas trajetórias pelo Boca Juniors ou pelo Newell's Old Boys de Rosário.

Sobre a oportunidade, Marley agradeceu a oportunidade de eternizar Maradona por meio de seu trabalho, eternizando também seus traços. "Obrigada a @aaajoficial por confiar na minha arte. Espero que se note que o faço com todo meu coração", postou o artista nas redes sociais.

DETALHES DAS OBRAS - A rua se chama Juan Agustín García, mas as placas de identificação foram alteradas há um ano, após a morte do craque, e o nome que se lê agora é o de Diego Maradona. Os enormes retratos de Maradona feitos em aerógrafo ocupam dois lados do estádio, nos quais o artista trabalha a técnica do hiper-realismo e sugere, em tom de desafio, estar trabalhando para produzir o maior mural do mundo. E assim Maradona cresce e se espalha em Buenos Aires, sob sol e chuva, calor e frio. Ele resistirá ao tempo.

"A dirigência do clube ia me pedindo fotos e eu ia lhes aconselhando segundo a imagem que melhor se via, dizendo também para não centrar-se nas imagens mais conhecidas dele, senão em outras que ainda não tivessem sido transformadas em murais", conta Marley sobre a seleção dos momentos a serem pintados.

Há vários Diegos nas pinturas de Marley, mas todos dentro de um só. Diego inspira Maradona em cenas inéditas e algumas mais conhecidas, como o gol de mão, 'Las Manos de Deus", na Copa do Mundo contra a Inglaterra, em 1986. Mas há também um garoto cabeludo em sua estreia na base dos Cebollitas ou ainda com a camisa da seleção. O abraço em Caniggia após um gol está diretamente ligado ao Brasil, pois aquele gol eliminou a seleção brasileira da Copa do Mundo da Itália, em 1990. Ao abraço, seguiu-se um beijo.

Os Diegos do grafiteiro não param por aí, segundo ele adiantou ao Estadão.

Ainda faltam 100 metros para serem cobertos de tinta no trabalho no Argentinos, e logo o artista irá começar a pintar um novo mural em Bajo Flores, perto do estádio do San Lorenzo. Questionado sobre o que o aproxima de Maradona, o artista não titubeia e responde rapidamente: "a personalidade". "Nós, os argentinos, somos todos um pouco parecidos ao Diego. Bem argentino era 'o gordo', como lhe chama carinhosamente. Se já me emocionava, quando ele estava vivo, pintar um mural com sua imagem, imagine agora!, depois de morto", confessa Marley.

A CAPELA DE D10S E NOVAS HOMENAGENS - No dia 10 de dezembro de 2020, pouco depois da morte de Maradona, foi inaugurado um santuário nas imediações do clube Argentinos, onde os fãs iam depositar oferendas ao ídolo. Hoje, o local se transformou numa capela, com direito a banco de igreja e tudo, onde esses objetos estão reunidos em volta de um altar, onde também é possível fazer uma prece ao jogador mais querido do país. Virou lugar de peregrinação, de argentinos e não argentinos.

Para o aniversário da morte de Diego, estão sendo preparadas várias homenagens, uma delas é a inauguração de um mosaico com a imagem do craque imortalizada com o uniforme do Argentinos. A iniciativa foi de uma loja de cerâmicas especializada na técnica que é vizinha do clube, no bairro de La Paternal.

"Estamos fazendo um mosaico para homenagear Maradona. A ideia surgiu porque temos uma loja de azulejos aqui no bairro e também somos torcedores do Argentinos Juniors, então propusemos ao clube fazer a doação. Há 12 pessoas envolvidas nesse projeto, todos doando sua força de trabalho. Vamos inaugurá-lo no dia 25", conta Maria Angélica Aya, idealizadora da iniciativa. Ela, que é colombiana, explica que o camisa 10 é algo que faz parte da cultura argentina. Maradona é uma figura conhecida mundialmente, então vivê-lo, ter vivido ano passado a morte dele e ver o que ele significa para o povo me parece algo muito emocionante", diz.

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Entre a Avenida Guararapes e a Rua Alarico Bezerra, no Centro do Recife, uma galeria aberta chama a atenção de pedestres e tem causado acidentes entre os que circulam na região. O buraco fica em uma calçada, nas imediações do Edifício Brasília e Praça do Sebo, sem sinalização da Prefeitura do Recife. Segundo Suenildo Lira, que presenciou quedas na área, a tampa foi furtada há cerca de seis meses, uma situação que se repete na região central. 

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“Há cerca de seis meses aconteceu o furto da tampa. Não aconteceu só aqui, mas em vários outros lugares. As tampas das galerias são de ferro, o pessoal tira para vender. A situação já foi informada (à Prefeitura), já houveram denúncias sobre quedas de pessoas. O pessoal da área e transeuntes já informaram aos órgãos, mas sempre passam de um para o outro e não chega a uma solução do problema. A maioria das quedas são à noite e na madrugada. Quando estamos aqui, tentamos ajudar, chamamos o Samu”, explicou Suenildo ao LeiaJá

Na manhã desta quarta-feira (22), um idoso não identificado caiu na galeria e precisou ser hospitalizado em seguida, de acordo com informações do transeunte. Ele sofreu lesões leves sobre o peito e aguardou pelo socorro sentado em frente a um fiteiro, onde foi auxiliado. Durante visita ao local, a equipe do LeiaJá viu a situação se repetir com um idoso de 79 anos, que não chegou a se machucar. José Severino da Silva saía de um banheiro público com destino ao ponto de ônibus próximo do local. “Quando pisei, percebi que algo ia acontecer. O pé desceu, mas eu me segurei. Vi a tábua, mas não sabia (que era um buraco)”, disse ao LeiaJá. 

A galeria está parcialmente coberta com duas tábuas na vertical, que tentam sinalizar a presença do risco. O buraco tem um metro quadrado de largura e cerca de um metro e meio de profundidade (veja nas imagens). 

LeiaJá entrou em contato com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) para saber se o órgão tem ciência da situação e previsão para reparo, mas não houve retorno até o momento desta publicação. 

 

Profissionais de saúde estão recebendo a primeira dose da Coronavac, nesta terça-feira (19), com o início da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Hospital de Referência à Covid-19, em Boa Viagem, e no Hospital Provisório Recife 1, no centro da capital.

"Tive Covid-19 no mês de maio e hoje estou muito feliz em ter sido uma das primeiras em tomar vacina. Foi o SUS que conseguiu isso para gente", disse Lidier Nogueira, fisioterapeuta do Hospital de Referência. "A gente já sabe que a vacina é eficaz. Você vai se proteger e vai estar protegendo um ao outro", ela completou. 

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Confira imagens da vacinação nesta terça-feira:

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Em meio a tantas turbulências, o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 foi realizado. De acordo com o Ministério da Educação (MEC) e com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), esta edição teve abstenção recorde: doa 5,6 milhões de inscritos na versão impressa, 51,5% não compareceram ao primeiro dia de avaliação, realizado neste domingo (17).

Hoje, os participantes responderam a 90 questões de Ciências Humanas e Linguagens, além de uma redação. Com tema "O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira", a produção textual foi bastante elogiada por professores e especialistas em saúde mental.

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Veja abaixo, algumas imagens do primeiro dia de provas do Enem 2020:

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A exposição “Durante a Chuva”, que conta com mais de 30 trabalhos, vai marcar a edição 2020 da MOAV, a Mostra Universitária dos alunos do curso de Artes Visuais e Tecnologia da Imagem da UNAMA - Universidade da Amazônia. A 17ª MOAV poderá ser visitada na Galeria Graça Landeira, localizada na UNAMA Alcindo Cacela, das 14 às 18 horas, entre os dias 27 de novembro e 18 de dezembro. 

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Em virtude da pandemia do novo coronavírus, as visitações deste ano terão controle de frequência. Também será possível acessar a exposição em plataformas virtuais

A Comissão da MOAV, formada pelos alunos Ana Sarah Santos, Andressa Rocha, Jéssica Soares, João Sousa, Lara Dahas, Lucelia, Nascimento, Luiz Veiga, Paula Luíza Sobreito, Vitória Freitas e Yuri Dahas, organizou um acervo de trabalhos autorais de alunos de diversos cursos da UNAMA, entre pinturas, fotografias, colagens e desenhos. 

A MOAV permite a participação de todos os alunos regularmente matriculados na instituição e a seleção das obras é realizada por um júri especializado. Este ano, a seleção contou com participação dos professores Armando Sobral, Jorge Eiró e Mariano Klautau. 

A exposição “Durante a chuva” reúne as obras dos artistas Aluízio Neto, Ana Paula Campos, Beatriz Paiva, Beatriz Rosas, Eryk Oliveira, Gonçalves Feitoza, João Vitor Dias, Julia Brabo, Letícia Nunes, Lua Portugal, Luíza Lauzid, Marcela Botelho e Valéria Aranha.

Da assessoria do evento.

 

O rompimento de um ramal de uma galeria pluvial abriu uma cratera na rua Carlos Comenale, na Bela Vista, região central de São Paulo, na manhã desta quinta-feira, 9. A chuva forte da noite anterior ajudou no rompimento. Um motorista de aplicativo passava no local no momento que o buraco se abriu. Segundo testemunhas, ele estava sozinho e não se feriu.

"Eu estava aqui bem na hora que aconteceu. O carro fez o balão, entrou na via e, de repente, o chão se abriu. O motorista deu sorte. Ele estava sozinho e conseguiu sair pela porta do passageiro. Pelo que vi, não se machucou", disse Vagner Araújo da Silva, de 54 anos, que trabalha com geradores de energia e estava prestando serviço para o mirante 9 de Julho, que fica ao lado.

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Motoristas e motociclistas que passaram pela via reclamaram das condições do asfalto. "Olha, fico imaginando em quantas vias da cidade pode acontecer algo assim", disse o técnico em informática, Douglas Pascoal, de 41 anos.

Já o motoqueiro Henrique Santos, 38 anos, só conseguia olhar para o buraco e pensar que "se fosse uma moto, ia acabar em tragédia."

Curiosos, pedestres que passavam pelo local tiravam selfies.

Em nota, a Subprefeitura da Sé afirmou que já está realizando os reparos necessários e que deve finalizar o conserto no local até esta sexta-feira.

Na série Amazoninos, produzida entre o fim dos anos 1980 e início dos 2000, a artista plástica Lygia Pape (1927-2004) usa materiais como ferro e plástico para criar "naturezas próprias" que geram a sensação de surpresa no observador. Já para os investigadores da Operação Lava Jato, o Amazonino Vermelho encontrado no apartamento de Márcio Lobão, no Rio, é só um artifício usado pelo filho do ex-senador Edison Lobão (MDB-MA) para lavar R$ 160 mil desviados da Transpetro por meio da galeria de arte Almeida & Dale.

Na quarta-feira passada (30), Márcio, Edison Lobão e outras seis pessoas foram denunciados pela força-tarefa da Lava Jato por crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos da Transpetro com o Grupo Estre e o Consórcio NM Dutos Osbra que somam R$ 1,5 bilhão.

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Entre os denunciados está Carlos Dale Junior, um dos donos da Almeida & Dale. A pista levou a Lava Jato a abrir investigação para apurar a suspeita de que o ex-senador Luiz Estevão teria lavado R$ 65 milhões por meio da galeria.

A Almeida & Dale também é citada em casos envolvendo o senador Fernando Collor de Mello (PROS), em suspeitas de irregularidades na aquisição do avião que caiu matando o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e no processo que pede a cassação por uso de caixa 2 eleitoral do prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior (PSDB).

Em meio a um ambicioso plano de expansão que tinha como objetivo dominar o mercado de arte brasileiro, a Almeida & Dale foi alvo de ações da Polícia Federal e trouxe para o centro da Lava Jato nomes como Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Cícero Dias e Alberto Volpi.

Não, a nata dos artistas plásticos brasileiros não participou dos desvios. Mas os investigadores suspeitam que suas obras foram usadas para lavar dinheiro desviado da Petrobras.

Para a Lava Jato, Márcio Lobão pagou pelo Amazonino Vermelho R$ 200 mil a Carlos Dale Júnior em maio de 2011, sem nota fiscal, mas só declarou a obra em 2012, com nota de R$ 40 mil, ocultando R$ 160 mil.

Em 10 de setembro, a PF desencadeou a 65ª fase da Lava Jato, a Operação Galeria, que fez busca e apreensão na sede da Almeida & Dale, em São Paulo, e achou documentos que apontam para Estevão, condenado a 26 anos de prisão por peculato, estelionato e corrupção no caso do TRT-SP. Entre maio de 2008 e outubro 2018, ele teria participado da negociação de R$ 65 milhões em obras com a Almeida & Dale. Entre elas, trabalhos de Tarsila, Di Cavalcanti e Volpi.

Uma denúncia anônima enviada ao então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em outubro de 2015 anexada à ação sobre a suspeita de pagamento de R$ 26 milhões em propinas a Collor dizia que Estevão era o verdadeiro dono da Almeida & Dale e que a galeria era usada para ocultar valores do ex-presidente. A denúncia foi arquivada. Não há registro de transações entre Collor e a galeria.

Eleitoral

Dez cheques da galeria foram depositados na conta da aposentada Ana Maria Comparini Silva, que era usada, segundo a Procuradoria Eleitoral de São Paulo, para alimentar o caixa 2 da campanha do prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Junior, e de candidatos a vereador do PSDB em 2016. Na ação que pede a cassação de Auricchio, Carlos Dale Júnior diz que "a contabilidade da empresa melhorou depois de 2018 e que agora fornecem notas fiscais e destacou que antes da profissionalização da contabilidade as declarações de Imposto de Renda não refletiam as negociações da empresa".

A Almeida & Dale também foi alvo de ação fiscal da Receita em 2017 por pagamentos sem causa para empresas fantasmas, segundo a investigação.

Especialistas afirmam que o uso de bens não monitorados, como obras de artes e joias, para ocultação de valores ilícitos aumentou a partir da Convenção de Viena, em 1988, que obrigou todos os países a criarem legislações específicas para combater a lavagem do dinheiro do narcotráfico.

"Obras de arte têm valor altamente volátil, é difícil argumentar objetivamente se uma obra vale determinado preço ou não. E são fáceis de transportar", disse Heloisa Estellita, professora de direito penal da Fundação Getúlio Vargas.

Defesas

O advogado da Almeida & Dale, Ralph Tórtima Filho, disse que a galeria não reconhece as acusações de participação em atos de lavagem de dinheiro. "Ele (Carlos Dale Jr.) está extremamente tranquilo. Não cabe a ele, como não cabe a qualquer negociador, verificar a origem dos recursos nas vendas feitas pela galeria."

Segundo Tórtima, Dale vende obras pelo valor de mercado. "Se antes a obra foi declarada por valor a menor, não é responsabilidade da galeria", argumentou.

Quanto aos R$ 550 mil que foram parar na conta que, segundo o Ministério Público, abastecia o caixa 2 do PSDB em São Caetano do Sul, o advogado disse que não existem provas de que os depósitos foram feitos pela galeria. "Os cheques foram dados a outra pessoa." A assessoria de José Auricchio Júnior afirmou que "a prestação de contas eleitorais do prefeito registrou de forma transparente as doações recebidas de Ana Maria Comparini".

A defesa de Luiz Estevão e a assessoria de Fernando Collor não se manifestaram. A reportagem não conseguiu contato com Edison e Márcio Lobão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com registros fotográficos, telas e paíneis que trazem o grafite como tema, a exposição “Veni, Vidi, Vici” será aberta nesta quinta-feira, dia 12, às 19 horas, na Galeria Theodoro Braga. A mostra reúne o trabalho de 12 grafiteiros, com registros fotográficos dos desenhos feitos em muros e paredes de Belém e outras localidades e objetos usados pelos artistas nas pinturas.

Segundo Santo, um dos artistas que terá seu trabalho exposto na galeria, o nome da exposição foi escolhido em um encontro dos artistas no ano passado, quando também foi definido o nome “VX3” para o coletivo de grafiteiros, ou “crew”, na linguagem do grafite. “O nome ‘Veni, Vidi, Vici’ veio de uma noite em que estávamos eu, o Osons (artista da exposição) e a Drika Chagas (artista visual). Significa ‘vim, vi e venci’ e tem tudo a ver com o fato de o Osons ter vindo da França ao Brasil e finalmente fazermos algo juntos”, conta o artista visual ao falar da frase em latim usada historicamente pelo general romano Júlio César.

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Os temas das obras são diversos. Segundo Santo, como a exposição é de um coletivo de grafiteiros, cada artista criou seu trabalho por meio de suas próprias influências.

A ideia de expor na Galeria Theodoro Braga surgiu para estimular o grafite em galerias de arte. “Como suporte para apresentar nosso trabalho, usamos fotografias, em que trouxemos o registro pessoal dos artistas, das séries de encontros que fizemos, telas, esboços, vídeo, um painel que estará pintado na parede da galeria e objetos como placas e extintores”, conta o grafiteiro Santo.

Santo também assina como Santana de Carvalho em seus trabalhos com artes visuais e trabalha com o grafite desde 2014, quando aprendeu a técnica do estêncil, uma das modalidades de pintura utilizadas pelos grafiteiros. A palavra grafite - originária de “graffiti” - vem do italiano “graffito” ou “sgraffito”, que significa “rabiscado”, e foi incorporada ao inglês para caracterizar uma arte urbana com forte sentido de intervenção em sua forma.

Além do trabalho do grafiteiro Santo, estarão expostas as obras dos artistas Osons, Rha, Catatal, Rapha, Lima, Caio, Caos, Rocker, Kael, Gaiato e Alex. A exposição “Veni, Vidi, Vici” estará aberta até o dia 4 de outubro, com visitação das 9 às 19 horas, sempre com entrada franca.

Serviço

Abertura da exposição “Veni, Vidi, Vici”, na Galeria Theodoro Braga, no Centur. Avenida Gentil Bittencourt, 650, Belém. Dia 12 de setembro, às 19 horas. Aberta para visitação até 4 de outubro de 2019. Entrada gratuita.

Por Yves Gabriel Lisboa.

Um ônibus da frota paulistana é o mais novo objeto de trabalho do muralista Eduardo Kobra. Em projeto lançado nesta terça-feira, 27, o artista transformou um coletivo em uma galeria de arte itinerante, que irá circular por 13 pontos da cidade de São Paulo e da região metropolitana até 8 de setembro. A entrada é franca, sempre das 9 às 17 horas.

Com o nome de "Galeria Circular", o projeto consiste em um ônibus adaptado à configuração de uma galeria, dentro do qual estão expostos 14 modelos originais e réplicas de obras de Kobra. Do lado de fora, o veículo teve a lataria personalizada com o mural Etnias, feito pelo artista para as Olimpíadas de 2016.

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Kobra disse ter participado da escolha do itinerário da mostra. "É uma forma de gratidão pela história, pelas pessoas que me apoiaram, são lugares por onde andei durante a minha juventude e a minha infância", conta o artista, que completa 44 anos nesta terça-feira.

O muralista ressalta que a exposição é a primeira que realizada no País nos últimos 10 anos, período em que teve mostras apenas no exterior. "Estou levando a galeria itinerante até eles, dando a muitas pessoas a oportunidade de ir a uma galeria de arte, alguns pela primeira vez."

Segundo Kobra, o lançamento está atraindo crianças e também moradores do bairro e de regiões vizinhas. Dentre eles, destaca uma professora que levou um caderno com cerca de 200 pinturas de alunos de sete anos inspirados em obras suas. "Tinha de proteção aos animais, sobre racismo, sobre violência, que são temas do meu trabalho."

O muralista pretende acompanhar a exposição em "praticamente" todos os pontos, "em algum momento" do dia, conforme for possível. Depois da exposição, o ônibus retornará às características originais (inclusive sem a pintura externa) e será incorporado à frota de uma empresa que atua na zona sul de São Paulo.

Em setembro, Kobra deve viajar para Ímola, na Itália onde irá pintar um mural em homenagem ao piloto Ayrton Senna. A obra será realizada nas proximidades do antigo autódromo da cidade.

Programação da "Galeria Circular"

Dia 27 de agosto, terça-feira,

Onde - Campo Limpo (zona sul), Projeto Arrastão, à rua Dr. Joviano Pacheco de Aguirre, 255, com apresentação do grupo de percussão "Arrasta Lata" às 13h30.

Dia 28 de agosto, quarta-feira

Onde: Grajaú (zona sul), à Praça José Boemer Roschel, na esq. da Av. Carlos Oberhuber com rua Rubem Souto de Araújo, na Vila São José;

Dia 29 de agosto - quinta-feira

Onde: Paraisópolis (zona sul), no CEU Paraisópolis, à rua Dr. José Augusto de Souza e Silva, s/n, com apresentação do Balé de Paraisópolis, às 14h.

Dia 30 de agosto, sexta-feira

Onde: em Diadema, à Praça da Moça, no Centro

Dia 31 de agosto, sábado

Onde: Itaquera (zona leste), no Parque do Carmo, à av. Afonso de Sampaio e Souza, 951

Dia 1º. de setembro, domingo

Onde: Vila Madalena (zona oeste), à rua Medeiros de Albuquerque, 270;

Dia 2 de setembro, segunda-feira

Onde: Vila Guilherme (zona norte), no Parque do Trote, à av. Nadir Dias de Figueiredo, s/n

Dia 3 de setembro, terça-feira

Onde: Brasilândia (zona norte), na Fábrica de Cultura Brasilândia, à av. General Penha Brasil, 2.508

Dia 4 de setembro, quarta-feira

Onde: Heliópolis (zona sul), CEU Heliópolis, à Estrada das Lágrimas, 2.385, com apresentação de RAP, em horário ainda indefinido;

Dia 5 de setembro, quinta-feira

Onde: Cidade Tiradentes (zona leste), Creche Nossa Senhora do Divino Pranto, à Av. dos Metalúrgicos, 1.899

Dia 6 de setembro, sexta-feira

Onde: Jardim Noronha (zona sul), no Campo de Futebol, à rua Três Corações, à altura do número 874, no ponto final da linha Jd. Porto Velho

Dia 7 de setembro, sábado

Onde: Bom Retiro (centro), no Projeto Novos Sonhos, à Al. Cleveland, 484, com apresentação da Companhia Infantil e Juvenil Novos Sonhos, com música clássica e percussão, respectivamente, a partir das 13h30

Dia 8 de setembro, domingo

Onde: Av. Paulista (centro expandido), à Praça Osvaldo Cruz, em frente ao Japan House, esquina com rua 13 de Maio

Cultura e tradição são duas palavras que definem bem o Recife e quem gosta de conhecer a cidade e sua história não pode deixar de incluir na lista as exposições nos museus e galerias da cidade. Por isso, reunimos exposições e atividades na Região Metropolitana do Recife para você conferir neste final de semana.

confira:

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"Pictoria – Delson Uchoa e José Patrício"

 Essa é a primeira vez que os dois artistas nordestinos realizam uma exposição juntos. A proposta inicial era fazer esse confronto entre duas visões de mundo distintas, mas que são resultado de um mesmo contexto cultural e geracional.

Galeria Amparo 60 Califórnia (Rua Artur Muniz, 82. Primeiro andar, salas 13/14 - Boa Viagem) 

9 de agosto a 13 de setembro

Terça a Sexta | 10h às 19h

Sábado | 11h às 17h

"40 Anos do Museu Homem do Nordeste"

 Exposição de 40 peças em comemoração aos 40 anos do Museu. Exposição temporária com o tema “Açúcar” inspirado no livro de Gilberto Freyre, e acervo fixo.

Museu do Homem do Nordeste (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte)

Terça a sexta | 8h30 às 17h

Sábado e domingo | 13h às 17h

R$6 e R$ 3 (meia) - no domingo é gratuito

"Culturas africanas: artes, mitos e tradições"

 Objetos africanos que foram escolhidas pelo seu caráter místico de ocultação ou de busca, de vida ou de morte, mas também pelos seus elementos estéticos e estilísticos que traduzem a forte espiritualidade dos povos africanos, tendo como objetivo didático a produção de releituras.

Museu da Abolição (R. Benfica, 1150 - Madalena)

Segunda a sexta | 9h às 17h; Sábado | 13h às 17h

Entrada Gratuita

"Recife Sobrenatural"

Ação educativa do mês inspirada no Livro "Assobrações do Recife Velho" de Gilberto Freyre.

Fundação Gilberto Freyre (R. Dois Irmãos, 320 - Apipucos)

Segunda a sexta | 9h às 17h

R$10

Agendamentos: (81) 3441 1733 ou educativo@sgs.org.br

"Vivência"

Promove aulas de frevo para os visitantes, e acervo fixo.

Paço do Frevo (Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Recife)

Sábado (10) e domingo (11) | 14h às 17h30

Entrada Gratuita

Oficina de pintura "As Cores nos Jardins de Burle Marx"

Comemoração a Semana Burle Marx, em homenagem ao mais famoso paisagista brasileiro que completaria 110 anos em 4 de agosto.

Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas, São José)

Sábado (10) | 15h

Inscrições gratuitas no local, com vagas limitadas.

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