10 músicas para comemorar o Dia Nacional do Samba

Um dos mais brasileiros dos ritmos tem um dia para chamar de seu. Confira esses sambas emblemáticos e celebre

por Paula Brasileiro seg, 02/12/2019 - 08:00

Com pouco mais de 100 anos de história - de acordo com pesquisas de historiadores - o samba tornou-se símbolo da identidade brasileira e, por sua influência e importância cultural no país, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Imaterial do Brasil. 

O dia dois de dezembro é marcado como Dia Nacional do Samba, data que celebra esse ritmo presente em todas as regiões do país independente de temporada festiva. Para celebrar, o LeiaJá preparou uma playlist com alguns dos sambas mais emblemáticos da história musical brasileira. Aperta o play e comemore. 

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Pelo telefone - Donga

Segundo registros históricos, esse foi o primeiro samba gravado no Brasil. A música, do início do século 20,  pode soar um tanto 'estranha' pela ausência de percussão, detalhe que, no futuro ficaria carimbado como uma das marcas desse estilo musical. No entanto, a data de 27 de novembro de 1916, quando foi feito o registro da canção, ficou marcada como a do nascimento oficial do samba no Brasil. 

A voz do morro - Zé Keti

O clássico de Zé Keti fala sobre as origens do samba e sobre sua importância para a felicidade e bem estar geral da nação. A música é de 1952 mas só foi lançada em 1956.  

Canta canta minha gente - Martinho da Vila

Nesta canção, além da mensagem de otimismo e positividade, Martinho da Vila cita alguns tipos de samba, como o samba de roda, o rasgado, o de breque e o quadrado. 

Retalhos de cetim - Benito di Paula

Benito di Paula entrou para o rol dos clássicos do gênero com Retalhos de Cetim. A melancolia ritmada desse samba é capaz de conquistar qualquer ouvido mais apurado e é presença indispensável nas rodas. 

Na cadência bonita do samba - Ataulfo Alves

Lendário nome do samba, Ataulfo Alves é quem assina esse. Ataulfo é dono de uma das maiores musicografias do país, com mais de 320 composições.  

A sorrir - Cartola

Cartola é outra figura de extrema importância na história do samba. Ele foi um dos fundadores da escola Estação Primeira de Mangueira e foi dele a sugestão de colorir a agremiação de verde e rosa. Compositor e violonista, só gravou seu primeiro disco aos 66 anos mas, a demora não impediu que ele fosse considerado um dos maiores sambistas brasileiros. 

Vou festejar - Beth Carvalho

Conhecida como 'madrinha do samba', Beth Carvalho revelou grandes nomes do segmento como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Jorge Aragão, todos 'saídos' da famosa quadra carioca Cacique de Ramos. Apesar de ser mangueirense, foi homenageada por diversas escolas de sambas no Rio de Janeiro e faleceu, neste ano de 2019, deixando muita saudade e muitos sambas bonitos para recordar. 

Não deixe o samba morrer - Alcione

Um verdadeiro 'hino' do mundo do samba, composto por Edson Conceição e Aloísio Silva e imortalizado na voz da Marrom. A música enaltece os 'bambas' e a velha guarda do samba e ainda fala do amor à escola e ao momento de defendê-la na avenida. 

Malandro é malandro, mané é mané - Bezerra da Silva

Bezerra da Silva usava o seu samba para fazer duras críticas sociais ma sem deixar de lado o deboche. O sambista personificava a malandragem carioca e ficou cravado como um dos maiores sambistas do país. 

Meu lugar - Arlindo Cruz

Ex-integrante do Fundo de Quintal, um dos grupos mais importante do samba no Brasil, Arlindo Cruz conseguiu a simpatia do público também em sua carreira solo. O sambista sofreu um AVC em 2017 e, desde então, luta pela sua recuperação. Os fãs acompanham a evolução de seu quadro de saúde pelas redes sociais e matam as saudades ouvindo seus sambas como este, que já se consagrou como um clássico. 

 

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