Franceses reclamam dos clichês na série "Emily in Paris"
Publicações afirmam que a cidade e seus habitantes foram retratados de forma estereotipada
A série "Emily in Paris", que estreou há uma semana na Netflix, conquistou o primeiro lugar entre os conteúdos mais vistos pelos brasileiros que utilizam a plataforma de streaming, mas irritou o público da França, onde a série é ambientada.
Segundo a imprensa francesa, a série, que tem Lily Collins como protagonista, representa a cidade e os parisienses de forma estereotipada. A revista "Première" aponta que "Emily in Paris" é carregada de clichês fora da realidade. "Aprendemos que os franceses são 'todos maus' (sim, sim), que são preguiçosos e nunca chegam ao escritório antes do final da manhã, que são paqueradores incorrigíveis, que não estão realmente apegados ao conceito de lealdade, que são sexistas e retrógrados e, claro, que têm uma relação duvidosa com o chuveiro. Sim, nenhum clichê é poupado, nem mesmo os mais fracos", diz o texto da revista.
O site "Sens Critique" também detonou a série. "Os roteiristas devem ter cogitado por dois ou três minutos enfiar uma baguete debaixo do braço de cada francês, ou mesmo uma boina para distingui-los claramente, por outro lado, todos fumam cigarros e paqueram até a morte", ironizou.
Apesar da fúria dos franceses, a série criada por Darren Star, o mesmo de "Sex and the City", foi a mais comentada na última semana, reunindo looks incríveis que fazem o coração de qualquer fashionista bater mais forte e que fizeram da atração o assunto mais comentado no Twitter.