Rússia promete combater racismo para Copa de 2018
O ministro do Esporte Vitaly Mutko disse que as cidades-sede serão anunciados em setembro
Escolhida para sediar a Copa do Mundo de 2018, a Rússia vai trabalhar duro para reduzir os casos de racismo entre os torcedores de futebol, prometeu nesta terça-feira o ministro do Esporte Vitaly Mutko. Os comentários foram feitos dois dias depois de uma banana ser jogada no zagueiro congolês Chris Samba, do Anzhi Makhachkala, por torcedores do Lokomotiv Moscou.
O incidente foi o terceiro deste tipo envolvendo jogadores do Anzhi desde o ano passado, levando preocupações sobre se o racismo é generalizado entre os torcedores russos, o que poderia atingir a Copa do Mundo. "É claro que é ruim e a Rússia vai lutar contra essas manifestações de racismo", disse Mutko.
Alexei Sorkin, presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2018, disse acreditar que o orgulho de sediar a Copa do Mundo vai impedir qualquer incidente negativo. "Estou certo de que, na preparação para um evento como a Copa do Mundo, a sociedade vai erradicar tais fenômenos", disse.
Mutko explicou que as cidades-sede e estádios serão anunciados em setembro, após visitas de inspeção, que vão começar no próximo mês. Atualmente, existem 13 cidades candidatas e 15 estádios, o que será reduzido para 11 cidades e 12 estádios. Surpreendentemente, a Rússia também apresentou nesta terça-feira um logotipo provisório oficial para a competição, com um imagem estilizada do troféu da Copa do Mundo.