Tópicos | Copa do Mundo de 2018

A Rússia negou categoricamente, nesta terça-feira, ter subornado com milhões de dólares um dos membros do então Comitê Executivo da Fifa para que o país fosse escolhido sede da Copa do Mundo de 2018. A declaração veio depois que promotores norte-americanos divulgaram novos detalhes sobre os supostos pagamentos.

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, negou que a Rússia tivesse participado de subornos para ganhar a eleição realizada em dezembro de 2010 para definir que receberia o Mundial oito anos depois. No mesmo sentido, se pronunciou Alexey Sorokin, o principal dirigente do futebol russo e que liderou a candidatura.

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"Não conseguimos entender do que se trata, como reagir", disse Sorokin à agência de notícias The Associated Press, referindo-se às declarações em um documento acusatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, revelado na última segunda-feira. "Nós, no comitê organizador, não tivemos nada a ver com isso. Parece a teoria da conspiração perfeita".

O documento indica que Jack Warner, então membro da cúpula da Fifa recebeu US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 26 milhões) em subornos para votar na Rússia. O dinheiro teria vindo de dez empresas de fachada no exterior, que usaram contas para enviar dinheiro nos Estados Unidos.

Em 2015, Warner foi acusado de corrupção financeira, incluindo outro suborno, da África do Sul, de US$ 10 milhões (R$ 52 milhões), para organizar a Copa do Mundo de 2010. O dirigente de Trinidad e Tobago ocupava uma das vice-presidências da Fifa no momento em que a Rússia derrotou outros candidatos europeus.

A nova acusação detalha a suposta rota do dinheiro. Indica que chegou a Trinidad e Tobago através de "transações muito confusas entre contas do exterior", incluindo algumas no Chipre e nas Ilhas Virgens Britânicas.

Parte do dinheiro foi enviada através de contas que também foram pagas para "empresas baseadas nos Estados Unidos, que executavam tarefas em nome da candidatura da Rússia à Copa do Mundo de 2018", diz o Departamento de Justiça dos EUA.

Sorokin reconheceu a contratação de americanos durante a campanha em 2009 e 2010, em que a Rússia acabou obtendo a sede da Copa do Mundo. "Havia inúmeras empresas. Honestamente, é difícil dizer agora qual tinha sua sede nos Estados Unidos e qual não", explicou.

Na acusação, dois documentos são citados como novas evidências dentro da extensa investigação que abalou a Fifa e levou a acusações contra vários dirigentes em maio de 2015.

Uma das mensagens foi escrita pelo "cúmplice três" em abril de 2011. Supostamente, foi endereçado ao assessor da Warner, o aconselhando a aceitar o recebimento de pagamentos totais de "5 milhões, menos encargos bancários mínimos." A identidade desse suposto participante na trama não foi revelada, mas uma pessoa o descreveu como um "conselheiro próximo" do então presidente da Fifa, Joseph Blatter, e "outros dirigentes de elevado escalão" na entidade.

O outro e-mail, também enviado ao assessor da Warner, foi escrito antes da votação na Fia por "um parceiro do cúmplice três". "Recomendamos educadamente (a Warner) que o que está acertado seja o que está sendo feito nesta semana. Por favor, diga a ele que estou menos preocupado com as promessas feitas a cumprir da minha parte do que com a sua capacidade de cumprir sua promessa quando chegar a hora."

A Rússia venceu com facilidade a segunda rodada de votação, com 13 dos 22 votos.

A seleção brasileira deve ficar em Sochi durante a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. A CBF já dá como praticamente certo um acordo para permitir que a cidade no Mar Negro seja utilizada como base do time.

Classificada por antecipação para o Mundial, a seleção de Tite passou a buscar uma sede para hospedagem e treinamentos na Rússia. Duas opções tinham sido identificadas. Além de Sochi, preferida pela comissão técnica, a outra seria o campo do Zenit, em São Petersburgo.

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O impasse em relação à cidade de Sochi ocorria por conta de uma reserva que a seleção da Áustria havia obtido com os organizadores locais. Mas, na quarta posição em seu grupo nas Eliminatórias Europeias, o time de Viena está praticamente fora da Copa. Sochi, portanto, deverá ficar disponível e a CBF pode já deixar claro aos organizadores locais que quer prioridade para substituir os austríacos.

A cidade ao Sul da Rússia agradou a comissão técnica por vários motivos. Mas três deles pesaram de forma decisiva. À beira-mar, a temperatura média seria de 25ºC durante a Copa, considerada como ideal para os treinamentos.

O outro aspecto foi a estrutura existente. Por ter sido sede dos Jogos de Inverno de 2014, Sochi ainda conta uma vasta infraestrutura que impressionou os brasileiros. Um dos destaques é seu aeroporto, perto da cidade, do campo de treinamento e do hotel.

Tite dará preferência a um esquema que permita que a seleção tenha sua base em Sochi e, a cada jogo, faça o deslocamento para a cidade da partida, mesmo que seja distante. Outro aspecto que chamou a atenção da comissão técnica foi a possibilidade de ficar um pouco mais afastada de Moscou, o epicentro da Copa. A ideia, assim, é a de tentar reduzir a pressão sobre o time na busca pelo hexacampeonato mundial.

A Fifa anunciou nesta terça-feira (12) detalhes da venda de ingressos para a Copa do Mundo de 2018, que será disputada na Rússia. A entidade explicou que a comercialização das entradas vai ser iniciada na próxima quinta, às 6 horas (de Brasília), através do site oficial da entidade.

Esta será a primeira fase da etapa inicial da venda de ingressos, que terminará em 12 de outubro. Nesta etapa, os torcedores vão solicitar as entradas, que, em caso de maior disponibilidade do que procura, serão sorteadas, sem importar a ordem em que foram pedidos os ingressos. As respostas sobre as solicitações serão dadas até 16 de novembro.

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Nessa mesma data, então, se iniciará a segunda fase da etapa inicial da venda de ingressos, que vai até 28 de novembro. A diferença é que nesse caso a ordem da solicitação das entradas será determinante para a aquisição dos bilhetes.

A segunda fase de venda das entradas ocorrerá após o sorteio dos grupos da Copa do Mundo, previsto para ocorrer em 1º de dezembro. Ela terá duas etapas semelhantes ao da primeira fase. De 5 de dezembro a 31 de janeiro de 2018, a ordem dos pedidos não importa, com as entradas sendo sorteadas, ao contrário do que ocorrerá entre 13 de março de 2018 a 3 de abril de 2018. Todos os ingressos adquiridos na duas primeiras fases serão entregues gratuitamente aos torcedores a partir de abril ou maio de 2018.

Ainda haverá uma terceira e última fase de venda das entradas para a Copa do Mundo de 2018, que vai começar em 18 de abril, definida pela Fifa como "vendas de último minuto". Além disso, os torcedores que comprarem os ingressos precisarão obter o "Fan ID", um documento de identificação dos torcedores, desenvolvido pelo Comitê Organizador Local da Copa de 2018, que será necessário para o acesso aos estádios. Ele também servirá como visto de entrada na Rússia durante a disputa da competição e permitirá o uso de transporte gratuito no país.

A Fifa também explicou que os torcedores poderão adquirir três tipos de ingressos: de partidas individuais, por sede ou por seleção. No pacote das sedes, porém, os torcedores não terão acessos a entradas dos jogos de abertura, das quartas de final, das semifinais e da final da Copa de 2018.

Os preços do ingressos, como a Fifa havia anunciado anteriormente, estão divididos em quatro categorias. Na 1, a mais cara, os preços ficam entre US$ 210 (R$ 652) e US$ 1.110 (R$ 3.416). Na 2, os valores variam de US$ 165 (R$ 512) a US$ 710 (R$ 2.205). Na 3, os ingressos custam de US$ 105 (R$ 326) a US$ 455 (R$ 1.413). A categoria 4 é a mais barata, sendo disponibilizada para russos, com os ingressos custando de 1.280 rublos (R$ 69) a 7.040 rublos (R$ 380). Além da anfitriã Rússia, outras sete seleções já estão classificadas para a Copa do Mundo de 2018: Brasil, Irã, Japão, México, Bélgica, Coreia do Sul e Arábia Saudita.

A Fifa recorreu mais uma vez à China para financiar a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Nesta quinta-feira (6), a entidade anunciou que fechou um segundo acordo de patrocínio com um grupo chinês para o Mundial, algo inédito. Mas, do total das cotas que esperava vender para financiar o evento, menos da metade conseguiu ser preenchida por enquanto.

O novo parceiro da entidade é o grupo Hisense, fabricante de produtos eletrônicos e em grande parte desconhecido fora do mercado chinês. Para 2018, sua marca estará em todos os estádios da Rússia, ao lado de gigantes como McDonald’s e Budweiser.

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A Fifa já havia assinado, em 2014, acordo com a empresa chinesa Wanda. Mas soma apenas dez patrocinadores por enquanto, comparado aos 20 que existiam na Copa do Mundo do Brasil, antes da eclosão de um escândalo de corrupção no mundo do futebol que provocou a prisão de vários cartolas em Zurique.

O sucesso comercial do evento no Brasil, com uma renda recorde de US$ 5,5 bilhões, levou a antiga administração da Fifa a propor novas cotas para patrocinadores para 2018. Um programa foi aberto para captar parceiros regionais. Semanas depois, os dirigentes foram presos e o interesse comercial desapareceu.

Desde 2015, a Fifa ainda gastou US$ 60 milhões em advogados para se defender nos tribunais e terminou o ano com um déficit de US$ 120 milhões. Cinco dos principais parceiros da entidade na Copa do Mundo de 2014, entre eles a Sony, deixaram a Fifa depois dos escândalos.

Hoje, das 34 cotas de patrocinadores que esperava conseguir para patrocinar a Copa de 2018, a Fifa obteve apenas dez. Se um ano antes da Copa no Brasil os contratos somavam US$ 404 milhões para a entidade, agora eles se limitam a US$ 246 milhões.

Ainda em 2015, a Fifa recorreu à gigante chinesa Alibaba para financiar seu Mundial de Clubes e a empresa não exclui a possibilidade de ainda se aliar às demais marcas chinesas para também apoiar a Copa do Mundo.

O problema, segundo advogados que falaram com o Estado, não é apenas a falta de interesse. Mas o temor de empresas ocidentais de se envolverem em processos judiciais, já que o julgamento dos cartolas da Fifa sequer começou em Nova York.

O vácuo deixado principalmente por novos parceiros americanos, portanto, está sendo preenchido por chineses. "Patrocinar a Copa do Mundo é um bom caminho para que a Hisense seja rapidamente conhecida no mercado internacional", disse o presidente da empresa, Liu Hongxin. "Nossa expansão global é estratégica", explicou.

A Hisense não revela o valor do acordo. Mas a iniciativa teve um sinal positivo até mesmo do governo chinês. O presidente do país, Xi Jinping, colocou o futebol como a prioridade esportiva e adotou um plano para transformar a China em uma potência nos gramados.

A Fifa proibiu nesta segunda-feira (17) a realização de shows musicais nos estádios que serão palco da Copa do Mundo de 2018 nas semanas que antecederão o início do torneio na Rússia. A decisão foi apresentada com a publicação da atualização do regulamento do torneio.

A entidade aprovou uma regra que "para garantir que o campo de jogo seja da mais alta qualidade, ele não deve ser usado para um evento que não seja de futebol" nos dois meses antes do primeiro jogo no estádio pelo torneio. A Fifa também destaca que exige "aprovação prévia explícita" para as exceções.

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A Fifa disse nesta segunda-feira a regra mais rigorosa se deu em razão do uso excessivo dos estádios e locais de treinamento no Brasil antes da Copa do Mundo de 2014. Mas também ocorre após problemas na Eurocopa deste ano, realizada na França.

Um show da banda de rock AC/DC, um mês antes do torneio, em Marselha foi citado pelo técnico da seleção da França, Didier Deschamps, como razão para os problemas no gramado do Velodrome. A Fifa também definiu que poderá vetar jogos nos 12 estádios russos, além de CTs e outros locais de treinamentos um mês antes do início da próxima edição da Copa do Mundo.

Em uma mudança menor nas regras em comparação com o torneio de 2014, a Fifa exige que as seleções possuam uniformes extras para os goleiros sem nomes ou números impressos para as raras situações em que jogadores de linha precisam ir para o gol. As novas regras também não exigem que o presidente da Fifa esteja presente na entrega do troféu da Copa do Mundo para o capitão vencedor.

As seleções da Austrália, campeã da última edição da Copa da Ásia, e do Japão caíram no mesmo grupo na fase final das Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Australianos e japoneses foram sorteados para o Grupo B em uma cerimônia realizada nesta terça-feira em Kuala Lumpur, na Malásia.

A chave é completada por Emirados Árabes Unidos, Iraque, Tailândia e Arábia Saudita, que avançou às oitavas de final da Copa de 1994 e disputou cinco Mundiais seguidos, mas não se classifica para o torneio desde 2006.

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Irã e Coreia do Sul, finalista da Copa da Ásia de 2015, são as principais seleções apontadas para o Grupo A, que também inclui China, que tenta se classificar para o segundo Mundial, Usbequistão, Catar, país-sede da Copa de 2022, e a Síria, que avançou nas Eliminatórias mesmo com o país devastado pela guerra.

As equipes foram divididas em dois grupos de seis e vão se enfrentar dentro da chave em jogos de ida e volta a partir de setembro. As duas melhores seleções de cada grupo se classificam automaticamente à Copa do Mundo de 2018, com os terceiros colocados disputando uma vaga na repescagem mundial, contra a quarta colocada da Concacaf, em confronto intercontinental agendado para novembro de 2017.

As seleções foram divididas em seis potes a partir da classificação no ranking da Fifa. Diante disso, Irã e Austrália ficaram em um pote e não poderiam se enfrentar, assim como Japão, que se classificou para as últimas cinco Copas do Mundo, e a Coreia do Sul, que avançou nas Eliminatórias com oito vitórias em oito jogos, 27 gols marcados e nenhum sofrido. Além disso, a equipe já disputou nove edições da Copa do Mundo e foi semifinalista em 2002.

A Austrália vai abrir a sua participação nesta fase das Eliminatórias diante do Iraque, campeão asiático em 2007, em casa, em 1º de setembro. O Japão será mandante contra os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita se encontrará com a Tailândia. Na mesma data, o Irã vai enfrentar o Catar, a Coreia do Sul duelará com a China, e o Usbequistão medirá forças com a China.

A organização da Copa do Mundo de 2018 anunciou nesta sexta-feira que um operário morreu nas obras de construção do estádio de São Petersburgo. Trata-se do segundo acidente fatal nas obras do Mundial em apenas uma semana e no mesmo local.

De acordo com a construtora responsável pelas obras, a Transstroy, o operário escorregou quando trabalhava na cobertura do estádio e sofreu uma forte queda. A empresa não revelou o nome do operário.

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Na semana passada, a prefeitura de São Petersburgo confirmou um acidente em circunstância semelhante. Um operário também sofrera uma queda ao tentar recuperar uma pedaço da cobertura que estava prestes a cair.

O estádio de São Petersburgo, com capacidade para 69 mil torcedores, vem enfrentando diversos problemas em razão de atrasos e custos elevados. A arena vai receber uma das semifinais do Mundial de 2018. Ao todo, pelo menos sete operários já morreram nas obras da Copa da Rússia.

As ameaças terroristas na Europa já preocupam os organizadores da Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Em reunião do Comitê Organizador Local, em Moscou, nesta terça-feira (24), dirigentes locais e da Fifa cogitaram ampliar ações de segurança para a disputa da Copa das Confederações, em 2017.

"Percebemos que, devido às circunstâncias atuais no mundo, devemos dar uma ênfase especial à segurança. Discutimos este tópico em detalhes e nossos colegas da Fifa nos pediram uma atenção especial às Fan Fests", afirmou Vitaly Mutko, ministro do Esporte russo e presidente do Comitê Local.

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O dirigente garantiu que o recente corte de custos na organização do Mundial não vai afetar este incremento na segurança. "Considerando o orçamento do comitê, esta otimização dos recursos já foi processada. Para nós, é importante que tudo aconteça de acordo com nossas possibilidades financeiras."

Mutko comentou também sobre a preparação dos estádios para os dois eventos - Copa das Confederações e Mundial. E admitiu que a sede de Kaliningrado, uma das 11 da Copa do Mundo, está com seu projeto atrasado.

"Kaliningrado tem um atraso. O governo local apresentou um projeto, que não foi aprovado. Agora ele está sob avaliação de especialistas novamente. Esperamos por uma conclusão favorável ao projeto do estádio rapidamente", declarou o dirigente russo.

Custou caro para as seleções da Itália e da França a queda no ranking da Fifa. Como essas tradicionais equipes não foram cabeças de chave no sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, elas caíram em grupos com fortes equipes. A França está na mesma chave da Holanda, enquanto a Itália terá pela frente a Espanha.

O Grupo A é o potencialmente mais complicado das Eliminatórias. Afinal, além de Holanda e França, também conta com a Suécia, do craque Zlatan Ibrahimovic, e a Bulgária. E a chave é completada por Bielo-Rússia e Luxemburgo.

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Finalistas da Eurocopa de 2012, Itália e Espanha voltarão a se encontrar no Grupo G das Eliminatórias da Copa de 2018. As outras equipes da chave, porém, não parecem ser tão complicadas. São elas: Albânia, Israel, Macedônia e Liechtenstein.

Atual campeã mundial, a Alemanha não deve ter grandes problemas para ir à Rússia defender o título conquistado na Copa do Mundo de 2014. Neste sábado, a equipe foi sorteada para o Grupo C, que também conta com República Checa, Irlanda do Norte, Noruega, Azerbaijão e San Marino. Já a Inglaterra fará um tradicional duelo com a Escócia no Grupo F, que também é composto por Eslováquia, Eslovênia, Lituânia e Malta.

Com as seleções campeãs mundiais concentradas nos Grupos A, C, F e G, cinco grupos das Eliminatórias Europeias concentram seleções menos tradicionais. É o caso do D, que conta com a cabeça de chave País de Gales, além de Áustria, Sérvia, Irlanda, Moldávia e Geórgia.

Já Portugal, que lidera o Grupo B e teve participação decepcionante na Copa do Mundo de 2014, mesmo contando com Cristiano Ronaldo, terá Suíça, Hungria, Ilhas Faroe, Letônia e Andorra como rivais.

As 52 seleções europeias se enfrentam em sete grupos de seis seleções e em dois de cinco. Em razão da venda dos direitos de TV, as tradicionais Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Espanha e Holanda estão em chaves com seis equipes.

Os vencedores de cada um dos nove grupos se classificam para a Copa do Mundo de 2018. Já oito melhores segundos colocados vão para a repescagem. Nesta etapa, as seleções se enfrentam em confrontos de mata-mata que definirão os últimos quatro representantes da Europa no Mundial - país-sede, a Rússia não precisará disputar as Eliminatórias.

Confira os grupos das Eliminatórias da Eurocopa de 2018:

Grupo A - Holanda, França, Suécia, Bulgária, Bielo-Rússia e Luxemburgo.

Grupo B - Portugal, Suíça, Hungria, Ilhas Faroe, Letônia e Andorra.

Grupo C - Alemanha, República Checa, Irlanda do Norte, Noruega, Azerbaijão e San Marino.

Grupo D - País de Gales, Áustria, Sérvia, Irlanda, Moldávia e Geórgia.

Grupo E - Romênia, Dinamarca, Polônia, Montenegro, Armênia e Casaquistão.

Grupo F - Inglaterra, Eslováquia, Escócia, Eslovênia, Lituânia e Malta.

Grupo G - Espanha, Itália, Albânia, Israel, Macedônia e Liechtenstein.

Grupo H - Bélgica, Bósnia-Herzegovina, Grécia, Estônia e Chipre.

Grupo I - Croácia, Islândia, Ucrânia, Turquia e Finlândia.

O atacante Hulk, do Zenit St. Petersburg, declarou que há casos de racismo em "quase todos os jogos" na Rússia e avaliou que a situação pode manchar a imagem do país em 2018, quando será sede da Copa do Mundo. Hulk, a contratação mais cara da história do Campeonato Russo, tem sido repetidamente atacado com imitações de sons de maçado e também já acusou um árbitro de o ter insultado racialmente.

"Se (racismo) acontecer na Copa do Mundo, será realmente nojento e realmente feio. Geralmente isso acontece quando os clubes russos jogam e isso não vai para o mundo e o mundo não sabe sobre isso", disse.

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"Eu devo dizer que em quase todos os jogos que eu vejo isso acontecendo. Eu costumava ficar com raiva, mas agora eu vejo que isso não ajuda, então eu só mando um beijo para os torcedores e tento não ficar com raiva", acrescentou o brasileiro.

No primeiro jogo da nova temporada da liga russa, na última sexta-feira, o ganês Emmanuel Frimpong, com passagem pelo inglês Arsenal, disse que foi abusado racialmente pelos torcedores quando jogava pelo Ufa contra o Spartak Moscou.

Frimpong foi expulso por um gesto ofensivo para os torcedores do Spartak e pode receber uma suspensão entre dois e quatro jogos. Ele escreveu no seu perfil no Twitter que tinha sido "abusado racialmente pelo jogo que amo". "Eu vou cumprir uma suspensão por ser insultado. E ainda assim vão realizar uma Copa do Mundo no país".

Na temporada passada, dois clubes de Moscou, Spartak e Torpedo, foram punidos após torcedores imitarem sons de macaco para insultar Hulk. Em dezembro, o atacante brasileiro afirmou que foi insultado pelo árbitro Alexei Matyunin durante um jogo da liga. O juiz foi inocentado em investigação da União Russa de Futebol sob a alegação de que não havia provas suficientes.

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, não deve viajar para a Rússia, onde, no dia 25, ocorre o sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Apenas o técnico Dunga e o diretor de seleções, Gilmar Rinaldi, viajarão ao evento. O dirigente brasileiro, porém, é vice-presidente do Comitê de Organização do Mundial de 2018 e o encontro é o pontapé inicial da Copa para o governo de Vladimir Putin.

Del Nero já não voou neste fim de semana para Zurique, onde a Fifa realiza uma de suas reuniões mais importantes em décadas, para definir o novo formato da entidade, além das eleições. No mês passado, o dirigente também não compareceu ao Chile para a Copa América.

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Oficialmente, o cartola indicou que fica no Brasil para tratar da CPI e da MP do Futebol. Mas, conforme a reportagem revelou com exclusividade, Del Nero está sendo investigado pelo FBI por conta de suspeitas de propinas envolvendo a Traffic, empresa de J. Hawilla.

O sorteio das Eliminatórias, na próxima semana, é considerado o evento que lança o Mundial na Rússia. Tradicionalmente, os membros do Comitê Executivo da Fifa fazem parte da lista dos convidados. Segundo a CBF, não existe confirmação da ida do presidente da entidade.

Del Nero, se não viajar, ainda perde uma série de reuniões, a partir do dia 22 de julho. No dia 23, a Fifa apresenta o calendário de jogos para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo. No dia 24, é a vez do encontro do Comitê Organizador da Copa. O brasileiro, ao menos no papel, é o vice-presidente do organismo.

Na Rússia, porém, Del Nero correria um risco mínimo de ser questionado ou detido. Moscou tem adotado uma posição de apoio à Fifa e acusa as ações do FBI como um golpe contra a Copa do Mundo de 2018, no país. Joseph Blatter, que também não viajou desde a eclosão da crise na Fifa em maio, estaria sendo esperado na Rússia no final do mês, sob a garantia de que não seria entregue aos americanos.

OFENSIVA - Enquanto os dirigentes brasileiros e sul-americanos desaparecem no cenário internacional, a Europa organiza uma ofensiva para tomar o poder da Fifa e acelerar a queda de Joseph Blatter. Na segunda-feira, em Zurique, os principais cartolas do mundo se reúnem pela primeira vez na sede da Fifa, quase dois meses depois da onda de prisões na Suíça de dirigentes e que abriu uma crise sem precedentes no futebol.

A Uefa pedirá o fim do reinado de Blatter e uma eleição dia 16 de dezembro. Michel Platini deve ser o candidato e já costura apoio em todas as regiões do mundo. Blatter, porém, vai tentar resistir e quer uma eleição apenas em março de 2016. Seu objetivo é ter tempo suficiente para se blindar e eleger um aliado.

Para legitimar sua permanência, ele vai propor algumas das reformas que já vinham sendo solicitadas há anos e que ele mesmo jamais realizou. Uma delas se refere às regras para que países possam se candidatar para receber a Copa do Mundo.

A proposta é de que, a partir do Mundial de 2026, candidatos não sejam autorizados a oferecer investimentos em países que tenham votos na escolha das sedes. Segundo as investigações do FBI, milhões de dólares foram gastos por governos como o da África do Sul e mesmo pelos ingleses em "academias de futebol" em países cujos dirigentes tinham influência na votação. A suspeita é de que, por baixo desses recursos, também estavam milhões em subornos.

Na estrutura da Fifa, duas medidas estão entre as prioridades para o encontro. Um delas é a de colocar um limite para mandatos de dirigentes, reduzindo os incentivos para clientelismo e subornos. A outra medida seria a exigência de uma ficha limpa aos cartolas.

Só no próximo dia 30 de maio é que a Fifa vai anunciar quantas vagas cada continente terá na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Mesmo assim, cada entidade regional já precisa começar a pensar suas eliminatórias. Nesta segunda-feira, a Uefa anunciou que planeja manter o modelo do último Mundial, em formato para definir 13 vagas, ainda que a entidade pleiteie mais uma.

De acordo com o secretário-geral da Uefa, Gianni Infantino, a ideia é manter o sistema com nove grupos, com todos os primeiros colocados de cada chave se garantindo no Mundial. Os oito melhores segundos colocados jogam a repescagem, em formato de ida e volta, brigando pelas outras quatro vagas da Europa na Copa.

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A única diferença na comparação com as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014 é a ausência da Rússia, que já está classificada para o Mundial por ser país sede. Assim, seriam sete grupos de seis equipes e dois com cinco.

Gibraltar, entretanto, ainda pleiteia o direito de disputar uma vaga na Copa do Mundo. A localidade, que não é reconhecida como um país pela ONU, faz parte da Uefa e joga as Eliminatórias da Eurocopa, mas não faz parte da Fifa. A decisão será tomada pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês).

Apesar de ter vencido as últimas três edições da Copa e da presença de quatro europeus nas quartas de final do último Mundial, a Europa corre o risco até de perder uma vaga na próxima Copa do Mundo. Todos os continentes se acham no direito de pleitear mais um posto, especialmente a Concacaf (Américas do Norte e Central e Caribe), que avançou com três de seus quatro representantes às oitavas de final

A decisão será tomada em reunião do comitê executivo da Fifa, no próximo dia 30 de maio. Já o sorteio da fase final das Eliminatórias vai acontecer em 25 de julho, em São Petersburgo.

A Fifa anunciou nesta sexta-feira que vai decidir em 30 de maio quantas seleções de cada continente vão disputar a Copa do Mundo de 2018 na Rússia. A definição, assim, acontecerá após as seis confederações continentais defenderem o aumento da presença dos seus representantes no torneio.

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, explicou que a tomada de decisão está marcada para o dia seguinte à eleição presidencial, e será definida por um renovado comitê executivo da entidade.

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A Uefa recebeu 13 das 31 vagas definidas através das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, e terá a Rússia como sede da competição de 2018. A América do Sul teve seis equipes, contando o anfitrião Brasil, a Concacaf enviou quatro representantes, assim como a Ásia, enquanto a África teve cinco participantes.

No ano passado, no Brasil, a Concacaf exibiu força na Copa do Mundo, com México, Costa Rica e Estados Unidos superando a fase de grupos - os costarriquenhos avançaram até as quartas de final pela primeira vez na história.

As quatro seleções asiáticas terminaram em último lugar nos seus grupos, sem vencer sequer uma partida, enquanto a Nigéria e a Argélia foram os africanos que avançaram para as oitavas de final. Esses desempenhos na última Copa devem influenciar a decisão que a Fifa tomará no final de maio sobre quantos representantes cada continente terá no Mundial da Rússia.

Considerada a pior seleção do mundo, o Butão voltou a vencer nesta terça-feira e garantiu sua classificação para a próxima fase das Eliminatórias asiáticas da Copa do Mundo de 2018, na Rússia. O time de Butão ocupa o 209º e último lugar do ranking da Fifa, referência para definição de cabeças de chave da última Copa.

Depois de fazer 1 a 0 no Sri Lanka, no jogo de ida, a equipe de Butão repetiu a dose e venceu por 2 a 1, desta vez em casa. Chencho Gyeltshen, aos 6 minutos de jogo e aos 45 do segundo tempo, marcou os gols e foi o herói da partida.

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A segunda vitória seguida do Butão contrasta com o retrospecto recente da equipe. Ao vencer na semana passada, a seleção encerrou um jejum de quase sete anos sem vitórias. A equipe perdeu as 18 partidas disputadas entre 2009 e 2014.

Além do Butão, avançaram nas Eliminatórias da Ásia as seleções do Timor Leste, Índia, Camboja e Taiwan. Ainda nesta terça, Paquistão e Iêmen deveriam entrar em campo para jogar a partida da volta, mas o confronto foi adiado por questões de segurança. A Fifa deve anunciar nova data e local da partida nas próximas semanas. Na ida, o Iêmen venceu por 3 a 1.

Estes seis confrontos de ida e volta marcaram o início das Eliminatórias da Copa de 2018. A disputa na Ásia começou antes dos demais continentes por conter mais times e uma fase preliminar. Com os resultados deste confronto, Butão, Timor Leste, Índia, Camboja e Taiwan vão se juntar às outras 34 seleções da região para a próxima fase. As 40 equipes serão divididas em oito grupos nos quais elas se enfrentarão a partir do dia 11 de julho.

Em visita ao Xeque Tamim bin Hamad Al Thani, emir do Catar, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, cobrou que o país se esforce mais para melhorar as condições de trabalho dos imigrantes contratados para executar as obras dos estádios e de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2022.

"Como vários grupos de direitos humanos já anunciaram, houve progresso no Catar recentemente, principalmente por causa do padrão imposto pelo Comitê Supremo aos locais de construção. Mas mais ainda precisa ser feito no Catar para garantir condições justas e uniformes para todos", destacou o mandatário da entidade.

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De acordo com Blatter, o próprio emir se comprometeu a melhorar as condições de trabalho dos imigrantes. "É encorajador ouvir pessoalmente do emir seu compromisso com o bem-estar dos trabalhadores e ter uma boa noção de quais progressos serão alcançados pelos trabalhadores no Catar.

Às vésperas de mais uma eleição presidencial na Fifa, o suíço afirmou que o Catar está assumindo sua responsabilidade de futura sede da Copa, apesar das recorrentes denúncias de abuso nas condições de trabalho no país. "Está claro que o Catar assume sua responsabilidade de país anfitrião, de forma séria, e vê a Copa do Mundo como um catalisador de uma mudança social positiva", declarou.

Blatter se reuniu com o emir do Catar neste fim de semana porque as condições de trabalho no país serão discutidas pelo Comitê Executivo da Fifa na quinta e na sexta-feira da próxima semana, em Zurique.

A seleção do Zimbábue foi excluída, nesta quinta-feira, das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 pela Fifa por não pagar os salários do técnico brasileiro José Claudinei Georgini, mais conhecido pelo apelido Valinhos, que comandou a equipe em 2008.

O Comitê Disciplinar da Fifa disse que tomou a iniciativa "como resultado do não pagamento de uma dívida pendente" pela Associação de Futebol do Zimbábue (Zifa, na sigla em inglês) com Valinhos, treinador com passagem pela seleção brasileira Sub-20.

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Inicialmente, em agosto de 2012, o Zimbábue foi ordenado pela Fifa a pagar o brasileiro. Posteriormente, então, a Fifa abriu um processo disciplinar contra a federação do Zimbábue a pedido de Valinhos, explicou a entidade.

Em abril de 2013, a associação do Zimbábue recebeu um prazo de 60 dias para pagar a metade da quantia que devia a Valinhos, e 120 para acertar o valor total. E a entidade recebeu, ainda, um período final de carência para liquidar a dívida antes de ser punida, destacou a Fifa ao anunciar a punição nesta quinta-feira.

Por não ter conseguido realizar qualquer pagamento, o Comitê disciplinar da Fifa "ordenou a expulsão da Zifa da competição preliminar da Copa do Mundo de 2018", disse a entidade que rege o futebol mundial.

A Fifa afirmou que o Zimbábue não recorreu da punição. A entidade passa por graves problemas financeiros, refletindo os problemas econômicos que o país vem enfrentando.

Apenas em 124º lugar no ranking da Fifa, o Zimbábue nunca participou da Copa do Mundo. As Eliminatórias Africanas para o torneio de 2018 estão programadas para começar em outubro.

Escolhida para sediar a Copa do Mundo de 2018, a Rússia vai trabalhar duro para reduzir os casos de racismo entre os torcedores de futebol, prometeu nesta terça-feira o ministro do Esporte Vitaly Mutko. Os comentários foram feitos dois dias depois de uma banana ser jogada no zagueiro congolês Chris Samba, do Anzhi Makhachkala, por torcedores do Lokomotiv Moscou.

O incidente foi o terceiro deste tipo envolvendo jogadores do Anzhi desde o ano passado, levando preocupações sobre se o racismo é generalizado entre os torcedores russos, o que poderia atingir a Copa do Mundo. "É claro que é ruim e a Rússia vai lutar contra essas manifestações de racismo", disse Mutko.

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Alexei Sorkin, presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2018, disse acreditar que o orgulho de sediar a Copa do Mundo vai impedir qualquer incidente negativo. "Estou certo de que, na preparação para um evento como a Copa do Mundo, a sociedade vai erradicar tais fenômenos", disse.

Mutko explicou que as cidades-sede e estádios serão anunciados em setembro, após visitas de inspeção, que vão começar no próximo mês. Atualmente, existem 13 cidades candidatas e 15 estádios, o que será reduzido para 11 cidades e 12 estádios. Surpreendentemente, a Rússia também apresentou nesta terça-feira um logotipo provisório oficial para a competição, com um imagem estilizada do troféu da Copa do Mundo.

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