Náutico cria comissão para investigar briga de organizadas

Clube quer saber quem foram torcedores que trouxeram torcida do Paysandu para sede do clube

por Rodrigo Malveira qua, 09/09/2015 - 13:24
Rodrigo Malveira/LeiaJáImagens Glauber Vasconcelos e Gustavo Ventura foram enfáticos que o clube não possui mais nenhum vínculo com torcida organizada Rodrigo Malveira/LeiaJáImagens

Repúdio. Assim pode ser definido a postura do Náutico com relação ao confronto entre torcidas organizadas na noite desta terça-feira (8) na frente da sede do clube. O presidente Glauber Vasconcelos declarou que já está tomando medidas necessárias para evitar que novos casos como esse se repitam e reiterou que o Náutico não tem qualquer vínculo com a torcida organizada responsável pelos atos de violência. O fato inclusive fez com que a diretoria alvirrubra criasse uma comissão para apurar todo o ocorrido.

Após confusão das torcidas, sobram as pedras e o medo

A principal denúncia aponta que foram membros da torcida Fanáutico que levaram os torcedores do Paysandu para dentro da sede do Timbu na tarde desta terça. Glauber descarta essa possibilidade e lembra que funcionários do clube têm ordens para não deixar que qualquer pessoa com camisa de organizada adentre o clube. “De acordo com informações iniciais que tivemos, o grupo de torcedores do Paysandu entrou no clube juntamente com membros da torcida que possuíam carteira de sócio. E esse pessoal pediu segurança ao Estado para vir. Eles deixaram a van do lado de fora, não houve veículo nenhum deles aqui dentro”, comentou.

Porém, mesmo com a informação de que foram sócios do clube que deram espaço para torcedores do Paysandu ficarem na sede, o presidente do Náutico afirma que irá investigar quem são eles. “Estamos levantando quais sócios trouxeram as pessoas para cá. Mas até onde nos consta não houve nenhum incidente até a ida do jogo”, afirma.

Já durante a briga, o presidente afirma que o clube abrigou os torcedores do Paysandu por uma questão humanitária. “O portão aqui estava fechado quando eles chegaram, mas por uma questão humanitária o pessoal decidiu abrir se não haveria um massacre aqui. Eram poucos contra muitos. Então considero essa atitude correta”, pontua.

Glauber ainda pontuou as medidas que o Náutico irá tomar a partir deste momento para investigar o ocorrido e evitar que casos assim se repitam. O primeiro passa pela criação de uma comissão que já começa a trabalhar nesta quarta-feira (9) e terá até o dia 16 para levantar todos os fatos que aconteceram e a partir de então se poder punir os responsáveis. “Criamos uma comissão presidida pelo diretor da comissão patrimonial, juntamente com mais dois diretores do clube e uma advogado para que se investigue o ocorrido e possamos tomar as medidas cabíveis”, disse.

A primeira delas já foi realizada de acordo com o presidente, o clube foi até a Secretaria de Defesa Social para oficializar um pedido para que torcedores visitantes não sejam mais alojados nas proximidades do clube. “De antemão já tive contato com o Secretário de Desenvolvimehnto Social. Saimos com um oficio para a SDS para que as escoltas de torcida visitantes não se alojem no Clube Náutico Capibaribe”, concluiu.

Confira o posicionamernto do presidente do Náutico a seguir: 

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