Tininho promete reduzir atrasos salariais até o clássico

Vice-presidente de Futebol do Santa Cruz relembrou final de 2014, sem acesso, e disse: "Não podemos deixar se repetir"

por Lívio Angelim qui, 08/10/2015 - 19:51

O próximo duelo do Santa Cruz é crucial para a permanência no G4. O Tricolor recebe o Náutico no Arruda, no dia 17, e será ultrapassado caso perca o clássico. Para evitar mais preocupações extra-campo para o elenco coral, o vice-presidente de Futebol do clube, Constantino Junior, projetou pagar parte dos salários atrasados antes da partida.

O vice-presidente de futebol revelou que teve uma conversa com as lideranças do time para falar sobre o pagamento dos salários atrasados. Constantino Junior ainda garantiu que acordo está sendo seguido à risca. 

"O lado financeiro a gente sabe que pesa. Chega no final de ano, final de contrato dos atletas e isso tudo mexe com a cabeça de qualquer jogador", disse Constantino Junior. E explicou: "É muito difícil ficar em dia até o clássico, mas deixaremos numa situação bem melhor do que está hoje".

Inclusive, o Santa Cruz sediaria a partida na Arena Pernambuco, mas os dirigentes corais entraram em contato com o consórcio que administra o estádio para não disputar esta partida no local. "É importante tanto no aspecto técnico como no financeiro, porque o Arruda pode receber mais gente e também uma arrecadação maior. Além de que seria quase uma inversão de mando de campo, ao nosso ver. Nosso time tem se dado bem dentro da casa e não é momento para isso", disse.

Constantino Junior relembrou o final de 2014, quando o Santa Cruz teve salários atrasados e acabou não conquistando o acesso no final do Campeonato Brasileiro. O vice-presidente tricolor, que à época assumia o cargo de diretor de Futebol, lamentou o fato, mas disse que é preciso aprender com os tropeços.

"Ano passado a gente poderia chegar mais longe, mas não pode se arrepender porque foi feito o melhor. O presidente Antônio Luiz Neto e todos que estavam no clube deram o máximo em busca de recursos. Mas também que sirva de lição e que o pessoal chegue junto para que exista esse fôlego e essa estabilidade financeira. Quando as coisas estão  boas a a bola bate  na trave e entra, se não estiverem ela bate na trave e sai", concluiu.

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