Adaptação à cidade? Valores? O que separa Maxi do Santa?
Enquanto argentino curte as férias no Paraguai, empresário varia o discurso sobre destino do atacante
Especulação? Realidade? Verdade ou mentira? Em tempos de negociações, o futebol é um cenário de incertezas. Enquanto a imprensa corre atrás de alguma nova informação para atrair os torcedores ávidos por notícias, os empresários e jogadores soltam informações diferentes que confundem – muitas vezes de propósito – e modificam transferências. A bola da vez em Pernambuco é o primo do Messi, o argentino Maxi Biacucchi.
Seu representante, o empresário dos gringos no Brasil (trouxe Guiñazu e Conca, por exemplo), Régis Marques Chedid, foi o personagem desta terça (29) no Recife. Enquanto o vice-presidente Coral, Constantino Júnior, tratava a vinda de Maxi como “especulação”, Chedid disse a veículos pernambucanos que o argentino havia recebido proposta oficial, mas que estava decidindo se queria deixar Salvador, onde Biancucchi já estava adaptado.
Porém, ao Correio, da Bahia, a informação passada pelo empresário foi um pouco diferente. Ao jornal baiano, Chedid disse que Maxi só sairia do tricolor baiano se houvesse uma proposta superior. “Se for igual, ele fica no Bahia, mesmo o Santa Cruz sendo Série A”, afirmou.
Para completar o cenário confuso montado pelo empresário ou pelos dirigentes, que podem usar o velho clichê de que “futebol é muito dinâmico”, Régis Marques Chedid, presidente da RMC Sports, ainda afirmou a outro veículo que seria muito bom jogar a primeira divisão porque daria uma “visibilidade maior ao jogador”.
Enquanto em Pernambuco o mercado parece estar em polvorosa devido a tantas informações desencontradas, o argentino curte sua família em Assunção, no Paraguai, de onde saiu para jogar no Brasil, em 2007, ainda com a fama de ser só o primo do Messi.