Alemanha preocupada com pior início olímpico da história
Três primeiros dias sem ganhar medalhas marcaram pior começo em olimpíadas da equipe germânica
A Alemanha teve o pior início olímpico de sua história, sem nenhuma medalha nos três primeiros dias de competição nos Jogos Rio-2016.
Os atletas dos saltos ornamentais Patrick Hausding e Sascha Klein ficaram em quarto na prova de plataforma de 10 metros sincronizada, enquanto o nadador Paul Biedermann foi sexto nos 200 metros livres, sendo os participantes alemães que estiveram mais próximos de uma medalha.
A dupla de vôlei de praia formada por Markus Boeckermann e Lars Flueggen perdeu a segunda partida de seu grupo e pode estar com uma eliminação antecipada.
Na ginástica, o ex-campeão mundial de barra fixa Fabian Hambuechen liderou a equipe alemã à sétima posição depois que Andreas Toba rompeu os ligamentos do joelho nas classificatórias.
Além disso, Philipp Kohlschreiber se retirou do torneio de tênis simples após uma fratura no pé.
Este foi o pior início da Alemanha em Jogos Olímpicos desde sua unificação, em 1990.
"Não foi o início que esperávamos", afirmou Alfons Hoermann, presidente da Federação Alemã de Esportes Olímpicos (DSOB).
"Só podemos esperar ter melhores resultados nos próximos dias e acredito que precisamos ter paciência", declarou o líder ao jornal Bild.
"Estas coisas podem mudar às vezes muito rápido no esporte", indicou.
Mas nem tudo foram más notícias para os alemães no Rio.
Embora o grande jogador alemão de tênis de mesa Timo Boll, que foi o porta-bandeira na cerimônia de abertura, tenha sofrido uma surpreendente derrota, o número um alemão atual deste esporte, Dimitrij Ovtcharov, chegou às quartas de final.
A equipe masculina de hockey derrotou o Canadá e a Índia e está na corrida para defender o título olímpico que ganhou em Londres há quatro anos, enquanto o campeão de lançamento de disco Robert Harting chegou ao Rio e começará a competir na próxima semana.
A tenista Angelique Kerber, número dois do ranking mundial, alcançou a terceira rodada e enfrentará nesta terça-feira a australiana Samantha Stosur.
"Sabíamos desde o início que só tínhamos poucas opções sérias de medalha nos primeiros dias", afirmou o chefe de missão, Michael Vesper.
"De qualquer forma, não devemos ficar loucos. Ainda temos treze dias de competição. A cada dia o sol nasce novamente", concluiu.