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Dezenas de milhares de pessoas protestaram na Alemanha, neste domingo (21), contra o partido de extrema direita AfD, uma mobilização de magnitude sem precedentes que começou há uma semana.

Cerca de 50 mil pessoas, o dobro dos inscritos, compareceram à manifestação contra o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) em Munique. O contingente foi tão expressivo que fez a marcha ser interrompida.

Outras estimativas citam um número de 200 mil pessoas e, segundo o jornal Sueddeutsche Zeitung, a polícia afirmou que houve 100 mil participantes.

Nos atos, era possível vez cartazes com as frases "Fora, nazistas" ou "Nunca mais, esse é o momento".

O partido, que entrou no Parlamento em 2017, está em segundo nas intenções de voto, com cerca de 22%, para as eleições regionais de setembro.

Quase 250 mil pessoas já haviam ocupado as ruas no sábado em dezenas de cidades de todo o país, segundo estimativas da rede ARD.

Os atos de domingo foram registrados em cerca de 40 cidades alemãs. Em Colônia, os organizadores estimaram a multidão em 70 mil pessoas, enquanto em Bremen, a polícia local contabilizou 45 mil manifestantes na região central.

Os protestos eclodiram após a organização de jornalismo investigativo Correctiv divulgar, em 10 de janeiro, sobre uma reunião secreta em Potsdam, perto de Berlim, na qual se discutiu um projeto de expulsão em massa de imigrantes, solicitantes de asilo e cidadãos alemães "não assimilados".

Entre os participantes havia membros da AfD, neonazistas e empresários. O evento também contou com a presença de uma figura de destaque do movimento identitário radical, o austríaco Martin Sellner.

A Ministra do Interior, Nancy Faeser, comparou a reunião à "horrível conferência de Wannsee" em 1942, na qual o regime nazista planejou o extermínio dos judeus europeus.

O partido confirmou a presença dos seus membros na reunião, mas garantiu que não apoia o projeto de "remigração" apresentado por Sellner.

Políticos, representantes religiosos e treinadores de futebol fizeram um apelo à população para que se mobilizassem contra o partido, que de acordo com pesquisas, é o segundo nas intenções de voto em três estados do leste.

Os manifestantes "nos encorajam", declarou no domingo o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier. "Eles defendem a nossa república e a nossa Constituição contra os seus inimigos", acrescentou.

Mais de 100 mil pessoas foram às ruas neste sábado (20) na Alemanha para denunciar a participação do partido de extrema direita AfD em uma recente reunião com neonazistas e empresários para discutir sobre um projeto de expulsão em massa de imigrantes e "cidadãos não assimilados".

Desde sexta-feira a domingo, foram convocados protestos em mais de 100 localidades para expressar rejeição ao partido Alternativa para a Alemanha (AfD), segundo nas pesquisas nacionais.

Em Frankfurt, cerca de 35 mil pessoas se reuniram neste sábado sob o lema "Defendam a democracia — Frankfurt contra a AfD", segundo estimativas dos organizadores.

Um número semelhante de pessoas se manifestou na cidade de Hannover, mais ao norte, com cartazes que diziam "Fora nazistas".

Também foram registrados atos em Braunschweig, Erfurt e Kassel, e em cidades menores, como vem acontecendo diariamente há uma semana. Ao todo, os organizadores estimam que a participação nacional foi de 100 mil pessoas.

Além de alguns políticos, a Igreja e a Federação Nacional de Futebol fizeram um apelo à manifestação da rejeição à AfD, que entrou no Bundestag, a câmara baixa do Parlamento, em 2017.

Os protestos eclodiram após a organização de jornalismo investigativo Correctiv divulgar, em 10 de janeiro, sobre uma reunião secreta em Potsdam, perto de Berlim, na qual se discutiu um projeto de expulsão em massa de imigrantes, solicitantes de asilo e cidadãos alemães "não assimilados".

Entre os participantes havia membros da AfD, neonazistas e empresários. O evento também contou com a presença de uma figura de destaque do movimento identitário radical, o austríaco Martin Sellner.

O partido confirmou a presença dos seus membros na reunião, mas garantiu que não apoia o projeto de "remigração" apresentado por Sellner.

O austríaco apoia a teoria da conspiração da "grande substituição", que afirma que existe uma complô de imigrantes não-brancos para substituir a população branca "nativa" da Europa.

A notícia provocou uma onda de indignação no país, que parecia ter se acostumado com a ascensão da AfD. Segundo as pesquisas, o partido é o favorita a vencer as eleições regionais em três estados do leste: Saxônia, Turíngia e Brandemburgo.

O chanceler alemão, o social-democrata Olaf Scholz, pediu em comunicado na sexta-feira que "todos" se posicionassem "a favor da coesão, da tolerância" e da "nossa Alemanha democrática".

Friedrich Merz, líder do partido da oposição conservadora CDU, escreveu na rede social X que é "muito encorajador que milhares de pessoas se manifestem pacificamente contra o extremismo de direita".

O novo chefe da diplomacia francesa, Stéphane Séjourné, e sua contraparte alemã, Annalena Baerbock, reafirmaram neste domingo (14) que seus países apoiarão a Ucrânia em sua guerra contra a Rússia "pelo tempo que for necessário".

"Estamos totalmente de acordo" para dizer que "temos que apoiar os ucranianos pelo tempo que for necessário", declarou Séjourné à imprensa, em sua primeira visita como ministro a Berlim.

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Baerbock reiterou o apoio a Kiev "até que a Rússia se retire" do território ucraniano.

O presidente russo, Vladimir Putin, "não vai parar" essa guerra, "não quer parar", acrescentou.

Tais declarações buscam tranquilizar os temores de Kiev de que seus aliados ocidentais reduzam sua ajuda para combater a invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.

Considerado uma lenda do futebol alemão e mundial, o ex-jogador Franz Beckenbauer, morreu no último domingo (7), aos 78 anos, informou sua família à agência de notícias Dpa nesta segunda-feira (8).

Parece mentira, mas é verdade. Após uma postagem no Twitter, os internautas brasileiros descobriram quem existe uma versão não alcoólica da Pitú, a mais conhecida das cachaças pernambucanas, talvez até do Brasil. Em contato com a reportagem do LeiaJá, a assessoria da bebida disse que “o produto Pitú 0.0% álcool foi desenvolvido pela empresa parceira da Pitú, responsável pela comercialização do produto na Europa”.

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Ainda segundo a marca, “na Alemanha, onde o produto está sendo comercializado, a cachaça Pitú costuma ser consumida exclusivamente na caipirinha e em outros coquetéis. O lançamento resultou da tendência do mercado europeu de consumo de coquetéis à base de bebidas sem álcool.”

A Pitú ainda informa que não há perspectiva de lançamento de produto similar a esse no Brasil. Então, quem tiver curiosidade sobre o sabor da bebida vai ter que viajar até o velho continente para apreciar a novidade.

PITÚ é referência quando o assunto é cachaça

A Engarrafamento Pitú, fundada em 1938 por Joel Cândido Carneiro, Severino Ferrer de Moraes e José Ferrer de Moraes, é referência nacional quando o assunto é cachaça. Sendo uma das maiores indústrias de aguardente do Brasil, a Pitú engarrafa e comercializa milhões de litros por ano. Com 85 anos de história, é a cachaça mais consumida nas regiões Norte e Nordeste, a vice-líder do País. A fábrica da Pitú está localizada no município de Vitória de Santo Antão (PE).

A cachaça se mantém entre as 20 marcas de bebidas destiladas mais produzidas no mundo. Na Europa, a PITÚ comanda o mercado e tem a Alemanha como o país líder em consumo. Outros países do Velho Continente, também importantes para a marca, são:  Áustria, Grécia, Espanha, Suíça e Bélgica. Nos demais continentes a PITÚ também está presente em alguns países, como: Argentina, Canadá, África do Sul, Estados Unidos, México.

*Da assessoria
 

 

A polícia alemã anunciou, neste domingo (31), a prisão de três "islamistas" suspeitos de planejarem um atentado na noite de Ano Novo na catedral de Colônia, no oeste do país.

Os três detidos fazem parte de "um grupo islamista", indicou Herbert Reul, ministro do Interior de Renânia do Norte-Vestfália, o estado onde fica Colônia, durante entrevista coletiva.

Reul detalhou que as medidas de segurança foram reforçadas no entorno da monumental catedral gótica da cidade, com cerca de 1.000 agentes destacados.

O encarregado da polícia em Colônia, Johannes Hermann, disse que há suspeitas de que os três detidos mantinham vínculos com um homem originário do Tadjiquistão, que as forças de segurança alemãs haviam detido na véspera do Natal.

Segundo o jornal Bild, estes quatro "islamistas" são de nacionalidade tadjique e queriam cometer atentados em nome do braço do Estado Islâmico no Afeganistão.

"Os grupos islamistas" estão "agora mais ativos do que em qualquer outro momento", alertou o ministro de Interior da Renânia do Norte-Vestfália.

Não obstante, Reul assegurou que as celebrações previstas para o Ano Novo em Colônia estão mantidas.

Nas últimas semanas, a Alemanha elevou seu nível de alerta antiterrorista devido a possíveis repercussões da guerra em Gaza.

O atentado jihadista mais violento no país ocorreu em dezembro de 2016, quando um homem avançou com um caminhão em um mercado de rua natalino em Berlim, no qual morreram 12 pessoas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou uma visita oficial à Alemanha, onde deve se reunir com o chanceler Olaf Scholz para tratar sobre as relações bilaterais e o acordo entre Mercosul e União Europeia, cuja hipótese de assinatura perdeu força após críticas feitas no fim de semana pelo governo da França.
O mandatário, que chegou ontem à noite a Berlim, após ter participado da cúpula climática COP28 nos Emirados Árabes, foi recebido hoje com honras de Estado pelo presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier.

Lula vai participar da segunda reunião de consultas intergovernamentais de alto nível entre os dois países, com o objetivo de reforçar a parceria estratégica e definir novos passos na relação bilateral.

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O petista permanecerá na capital da Alemanha até terça-feira (5) e, durante o encontro com Scholz, deve firmar acordos em áreas como meio ambiente, energia, agricultura e ciência e tecnologia.
Lula recebeu o chanceler em Brasília no começo do ano, quando dialogaram sobre a guerra na Ucrânia e o acordo UE-Mercosul.
O mandatário progressista reagiu ontem, em Dubai, a declarações do presidente da França, Emmanuel Macron, que disse ser contra o pacto entre europeus e sul-americanos.
"Se não tiver acordo, paciência, não foi por falta de vontade. A única coisa que tem que ficar claro é que não digam mais que foi por conta do Brasil ou da América do Sul", afirmou Lula.

*Da Ansa

O homem suspeito de assassinar Madeleine McCann - a menina britânica de 3 anos que desapareceu no Algarve, em Portugal, em 2007 - terá julgamento programado para fevereiro de 2024, segundo afirmaram nesta quarta-feira, 29, o promotor alemão que trabalha no caso.

Christian Brueckner é acusado de cinco crimes sexuais diferentes, três deles envolvendo menores de idade.

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Ele será julgado sob acusações de estupro de uma jovem irlandesa de 20 anos, de uma mulher idosa e de uma jovem adolescente.

O promotor afirma que os dois últimos casos foram ocorreram em uma pequena casa de campo próxima ao local onde Madeleine McCann desapareceu em maio de 2007.

As outras duas acusações referem-se ao suposto assédio sexual de uma jovem alemã de 10 anos, um mês antes do desaparecimento de Madeleine, e a um incidente de exposição pública em 2017, na frente de um grupo de crianças em um parquinho.

"O julgamento está programado para começar em 16 de fevereiro, uma sexta-feira e meio período, mas deve haver tempo suficiente para ouvir todas as acusações", afirmou o promotor Hans Christian Wolters.

"Todos estão disponíveis naquele dia, e assumindo que não haja muitos contratempos por parte do advogado de Christian, o Sr. Fulscher, ouviremos a resposta dele às acusações."

O advogado de Brueckner lançou uma última tentativa legal no início deste mês para tentar excluir uma das testemunhas-chave do caso.

A alegação foi rejeitada e o advogado de Brueckner passou a aceitar a data de início do julgamento.

A seleção brasileira de vôlei precisava de uma boa vitória diante da Alemanha na noite desta terça-feira (3) para não deixar a Itália disparar na liderança do Grupo A do Pré-Olímpico. Mas, com erros na recepção e falhas no ataque, a equipe de Renan Dal Zotto acabou levando a virada, no Rio, por 3 a 1, parciais de 21/25, 25/19, 25/19 e 28/26 e ficou em situação delicada na competição.

Com a perda da invencibilidade, sem somar pontos, os brasileiros caíram para somente o quarto lugar na chave - os dois primeiros garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Paris - com somente cinco pontos. Os italianos lideram com 9, mesma pontuação dos alemães, e atrás de Cuba, que subiu para seis.

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Sem mais possibilidades de desperdício de pontos, os brasileiros terão de ganhar seus últimos quatro jogos, a começar pela Ucrânia, nesta quarta-feira. No caminho, ainda terá Cuba, Irã e a Itália. Além de ganhar, ainda terá de torcer por tropeços dos rivais em sua frente.

Destaques na dura vitória sobre a República Checa em cinco sets, Darlan e Honorato foram escalados desde o início, com Alan e Adriano na reserva. Além das duas novidades que eram previstas, a seleção brasileira entrou em quadra com o levantador Bruninho, Lucarelli, Lucão, Flávio e líbero Thales.

O confronto direto valia a segunda posição do Grupo A, então com os alemães, já que a Itália já havia vencido seu terceiro jogo neste Pré-Olímpico, mantendo a liderança isolada. Além de quebrar a invencibilidade dos rivais, os comandados de Renan Dal Zotto precisavam fazer os três pontos.

E o começo foi animador. Após dois saques para fora dos alemães, Darlan foi para o serviço e ajudou o Brasil a abrir logo 4 a 1. Depois de ótimo início, a seleção começou a sofrer com a recepção e permitiu a igualdade por 12 a 12 em momento de instabilidade verde e amarelo.

Brehme, em contragolpe, até virou o placar, mas após desafio e erro da arbitragem, o ponto que havia sido dado à Alemanha, acabou voltando ao Brasil. Os europeus, irritados com a anotação equivocada, se perderam na parcial e ficaram quatro pontos atrás.

Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

Forçando o saque, sobretudo em Karlitzek, o Brasil não permitiu nova reação e fechou o primeiro set por 25 a 21. O ponto decisivo veio em mais um saque dos alemães para fora. Foram seis pontos de Darlan e cinco de Lucão.

A Alemanha voltou melhor no segundo set e teve o contragolpe para abrir 4 a 1, mas Flávio subiu no bloqueio para manter a diferença mínima. Após dois ataques desperdiçados por Darlan, os europeus abriram 7 a 4, sua melhor vantagem no jogo. Com 11 a 7 contra, Dal Zotto pediu tempo para cobrar "calma" para a equipe.

Deficiência do primeiro set, o saque alemão começou a entrar e fez estragos na recepção brasileira. Schott anotou dois pontos seguidos no quesito. Adriano entrou para melhorar a recepção e o bloqueio. Renan mexeu em outras posições também para descansar os titulares com a parcial complicada. No fim, derrota por 25 a 19.

O Brasil parecia disposto a reassumir o controle do jogo ao abrir 4 a 2 no terceiro set. Mas acabou levando quatro pontos seguidos, com erros bobos de ataque e até na recepção. Sem conseguir virar as bolas, ficou para trás com 11 a 6. A diferença se manteve até o fim e virada alemã com 25 a 19.

Necessitando reagir, Renan voltou com Otávio, Alan e Adriano. Já havia trocado o líbero Thales por Maique. E duas missões: parar Grozer, virando todas as bolas e com saque preciso. O começo foi ruim, com os adversários abrindo logo 6 a 2. Sob gritos de "eu acredito", o Brasil fez três pontos seguidos e encostou, com 11 a 9. O levantador Cachopa também foi lançado em última alternativa para buscar o empate.

Vendo seu camisa 9 bem marcado, a Alemanha começou a investir na bola pelo meio. Desta maneira, conseguiu cravar três ataques seguidos, evitando o empate e se mantendo com dois pontos de frente. Sem desistir jamais, o Brasil chegou à igualdade em ataque de Lucarelli e 21 a 21. Com 24 a 24, Lucarelli mandou um contra-ataque para fora em chance de virar. No quarto match point, a Alemanha fechou em 28 a 26.

O dono de um restaurante na Itália denunciou um casal que fugiu para a Alemanha depois de não pagar a conta do jantar de casamento. 

O curioso caso ocorreu na província de Frosinone, na região central do país.

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O casal recém-casado reuniu cerca de 70 pessoas no local para celebrar a união, mas deixaram de pagar a conta de oito mil euros (cerca de R$ 42,7 mil). 

O empreiteiro de 40 anos e sua esposa, uma mulher polonesa que reside em Roma, depositaram apenas uma pequena quantia na conta do estabelecimento e simplesmente deixaram a nação. 

Os responsáveis pelo restaurante aguardaram o homem e até tentaram ligar ou mandar mensagens para ele, mas não receberam nenhuma resposta. Os pais do casal, que participaram do jantar, também não retornaram as tentativas de contato. 

De acordo com a polícia, ele pegou um avião logo depois do jantar e foi para a Alemanha com a esposa e os sogros, aterrissando em Frankfurt, talvez para seguir sua viagem até a Polônia. 

As autoridades italianas continuam investigando o episódio para tentar fazer que o homem pague o valor total da conta.

Da Ansa

Com dificuldades nos últimos anos, a seleção da Alemanha anunciou seu novo técnico nesta sexta-feira. Trata-se de Julian Nagelsmann, um dos mais novos a comandar a equipe. Ele assinou contrato curto, somente até o fim da Eurocopa de 2024, que será disputada na própria Alemanha, entre junho e julho do próximo ano.

Aos 36 anos, Nagelsmann é o mais jovem a liderar a seleção alemã desde Otto Nerz, que tinha 34 anos quando foi contratado para a mesma função, há quase 100 anos, em 1926. O novo treinador alemão já foi apontado como prodígio no futebol alemão, mas teve sua reputação abalada pela má passagem pelo Bayern de Munique, neste ano.

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Nagelsmann vai substituir Hansi Flick, o primeiro técnico da Alemanha demitido na história da equipe - os demais deixaram o time por decisão própria ou optaram pela não renovação dos seus contratos. A federação decidiu pela saída de Flick neste mês, após uma série de resultados negativos. A gota d'água foi a goleada sofrida para o Japão por 4 a 1 em amistoso. O revés marcou uma série de três derrotas seguidas, sendo cinco jogos sem vitória.

"Nós temos uma Eurocopa em nosso país. Isso é algo muito especial, algo que só acontece em décadas. Fazer um grande torneio em casa é nossa prioridade. Estou assumindo este desafio. Seremos um grupo muito unido no ano que vem", declarou Nagelsmann.

Curiosamente, será a segunda que o treinador vai substituir Flick. Ao chegar ao Bayern de Munique, em 2021, sua tarefa também foi ocupar a vaga do técnico. Na ocasião, Flick deixava o time de Munique para comandar justamente a seleção alemã.

Em sua primeira temporada no comando do Bayern, Nagelsmann liderou o time rumo ao 10º título consecutivo do Campeonato Alemão. Mas não empolgou na Liga dos Campeões. Neste ano, porém, as oscilações do time tanto nas competições domésticas quanto no torneio europeu fizeram a direção do clube demitir o treinador, em março.

O novo técnico da seleção fará sua estreia no mês que vem, em dois amistosos com os Estados Unidos. Depois terá pela frente o México, ainda em solo americano. Em novembro, tem jogo marcado com a Áustria, em Viena, no dia 21.

Tetracampeã mundial, a Alemanha vem em baixa nos últimos anos, principalmente após a fraca apresentação na Copa do Mundo de 2018. Na Rússia, o time alemão caiu ainda na fase de grupos, na pior campanha de sua história num Mundial. Na Copa seguinte, no Catar, repetiu a dose. E, neste ano, o time vem acumulando tropeços.

A Copa do Mundo de basquete terminou neste domingo com um campeão inédito. A Alemanha superou a Sérvia por 83 a 77 na grande final, disputada em Manila, nas Filipinas, diante de 12.022 torcedores na Arena Mall, e levantou a taça do torneio pela primeira vez na história. Com 28 pontos, o armador Dennis Schröder, do Toronto Raptors, liderou os alemães rumo à conquista, ao lado de Franz Wagner, consistente ao longo dos 40 minutos com 19 pontos, sete rebotes e duas assistências.

A Sérvia chegou à final mesmo sem sua principal arma, Nikola Jokic, atual campeão da NBA com o Denver Nuggets e MVP das finais, que preferiu descansar nas férias a defender a seleção nacional. Na ausência do grande astro, Bogdan Bogdanovic, ala-armador do Atlanta Hawks, assumiu o protagonismo na ótima campanha dos sérvios, que também buscavam o título inédito. Em 2014, disputaram a final com os Estados Unidos e foram vice-campeões.

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Na decisão deste domingo, Bogdanovic até teve seus bons momentos e contribuiu com cinco assistências e três rebotes, além de ter feito 17 pontos, quatro a menos que Aleska Avramovic, cestinha da Sérvia no jogo, com 21, mas não conseguiu ser o herói que sua seleção precisava. Diferentemente de Schröder, decisivo quando a Alemanha precisou.

A primeira metade terminou empatada em 47 a 47. Nos 20 minutos seguintes, os sérvios tiveram de jogar sem Ognjen Dobric, peça importante para a defesa, por causa de uma torção no tornozelo. A Alemanha se aproveitou da situação, com um ótimo fluxo ofensivo combinado a uma forte marcação, personalizada em Johannes Voigtamn, certeiros para frear Nikola Milutinov nos embates 1x1.

Os alemães foram para o último quarto com uma vantagem de 12 pontos, mas viram a Sérvia reagir, diminuindo para 71 a 64 a pouco mais de sete minutos para o fim. Numa cesta de três pontos de Avramovic, a diferença caiu para 73 a 69. Avramovic continuou pontuando, acertando arremessos consecutivos para deixar ao placar em 78 a 75. A chance de empate foi de Marko Guduric, que errou o arremesso e permitiu a Alemanha a construção da uma vantagem maior. Guduric se redimiu marcando para 79 a 77, só que Schroeder fez uma bandeja para ampliar a diferença para 81 a 77, antes de guardar de novo e fechar em 83 a 77.

O TOP 5

Logo depois da final, a Federação Internacional de Basquete (FIBA), anunciou os integrantes do Top 5 do campeonato. A lista é formada por Dennis Schröder (Alemanha), Shai Gilgeous-Alexander (Canadá), Anthony Edwards (Estados Unidos), Bogdan Bogdanovic (Sérvia) e Luka Doncic (Eslovênia).

A crise da Alemanha após a Copa do Mundo parece estar longe do fim. Depois de ser eliminada na fase de grupos do Mundial em 2022, a seleção europeia voltou a encontrar o Japão neste sábado e foi goleada por 4 a 1 dentro da Volkswagen Arena, em Wolfsburg, na Alemanha. Os comandados de Hansi Flick se preparam para sediar a próxima Eurocopa e por isso marcaram amistosos durante as datas Fifa.

Com apenas 11 minutos de bola rolando, Yukinari Sugawara arriscou uma jogada individual pela direita, passou pela marcação alemã e cruzou para a pequena área. Junya Ito se antecipou à marcação e finalizou no cantinho do goleiro Ter Stegen, abrindo o placar em Wolfsburg.

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A resposta do time da casa veio em uma boa troca de passes pelo meio. A defesa japonesa deu espaço e Florian Wirtz recebeu na intermediária, de frente para o gol. O camisa nove ameaçou bater, mas encontrou o passe na direita para Leroy Sane desmarcado. De primeira, o ponta bateu no canto de Osako para empatar aos 19 minutos.

Só que a festa da torcida alemã não durou muito tempo na Volkswagen Arena. Logo na sequência, aos 22, o Japão trabalhou novamente com liberdade pela direita e, em novo cruzamento para o meio, Junya Ito arriscou uma nova finalização, mas agora sem força. No meio do caminho, Ayase Ueda completou para o fundo das redes.

Durante a semana, Hansi Flick prometeu uma Alemanha com mais intensidade em campo, mas em campo a seleção tinha muita dificuldade em furar a marcação adversária. Mesmo com mais posse de bola, trocando passes e buscando espaço, os europeus sentiam a ameaça da velocidade japonesa no contra-ataque.

Já na reta final da partida, aos 45 minutos do segundo tempo, Takuma Asano aumentou a vitória japonesa em Wolfsburg, com assistência de Takefusa Kubo, e Ao Tanaka fechou a goleada dentro da Alemanha aos 47. Os dois gols selaram a excelente partida da seleção asiática na Europa.

A Alemanha vai disputar sua primeira final de Copa do Mundo de Basquete depois de eliminar o poderoso Estados Unidos em uma semifinal épica, nesta sexta-feira, em Manila, nas Filipinas, uma das sedes do torneio ao lado de Japão e Indonésia. Comandada por Andreas Obst, armador do Bayer de Munique, a seleção alemã derrotou os americanos por 113 a 111, placar de pontuação recorde em um semi de Mundial, e vai jogar a final contra a Sérvia, que eliminou o Canadá.

Embora não tenham levado seus astros de primeiro escalação, os EUA jogaram a Copa com nomes como Austin Reaves, do Los Angeles Lakers, Anthony Edwards, do Minnesota Timberwolves, Mikal Bridges, do Brooklyn Nets, e Jalen Brunson, do New York Knicks. A Alemanha, por sua vez, também tinha em mãos alguns nomes importantes da NBA, caso do armador Dennis Schroder, do Toronto Raptors, e do ala-armador Franz Wagner, do Orlando Magic.

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O maior pontuador do jogo, contudo, atua na liga alemã. Obst se aproveitou dos lapsos defensivos dos americanos e somou 24 pontos e seis assistências. Por isso, arrancou gritos de "MVP" vindos das arquibancadas na parte final do último quarto. Foi dele o ponto mais importante do jogo: uma bola de três nos momentos finais para dar aos alemães uma vantagem de quatro pontos.

A Alemanha liderou durante 30 dos 40 minutos da partida e houve poucas dúvidas sobre quem estava no controle. "Se você entrega 113 pontos em um jogo de 40 minutos, não ganhará muitos deles", lamentou Austin Reaves. "Nós sabíamos qual era nossa missão aqui neste torneio. Era vencer, e nós não conseguimos", completou.

Restará para os Estados Unidos a disputa do terceiro lugar, em duelo marcado para as 5h40 de Brasília, contra o Canadá de Shai Gilgeous Alexander. Os canadenses foram derrotados na outra semifinal, por 95 a 86, pela Sérvia, que mostrou uma disposição defensiva incrível para alcançar sua segunda final de Mundial, após ser vice-campeã para os Estados Unidos em 2014. A decisão será às 9h40, domingo.

A ótima campanha sérvia foi construída mesmo sem a presença do maior astro de sua seleção. MVP das finais e campeão da última temporada da NBA com o Denver Nuggets, Nikola Jokic preferiu aproveitar o período de férias antes da edição 2023/2024 da liga de basquete americana para descansar, de acordo com informações da imprensa local. Reservado e avesso às redes sociais, o pivô não fez nenhuma manifestação oficial sobre a decisão. Na ausência de Jokic, Bogdan Bogdanovic, jogador do Atlanta Hawks, tem assumido o protagonismo.

Toda a diversão da Oktoberfest mas sem a ressaca. Atraídos pelas vantagens para a saúde e pela qualidade das crescentes opções disponíveis, os alemães recorrem cada vez mais à cerveja sem álcool.

As cervejas com menos de 0,5% de teor alcoólico - limite legal para ser classificada como bebida não alcoólica - já se tornaram comuns nos famosos "biergärten" (jardim da cerveja, na tradução literal), áreas abertas onde a cerveja é comercializada.

"Gosto do sabor da cerveja, mas não me parece coerente bebê-la sempre com álcool", declrou à AFP Kathrin Achatz, de 40 anos, na BRLO - 'biergärten' no bairro central de Kreuzberg, em Berlim, uma das primeiras cervejarias a aderir à tendência.

De acordo com a agência federal de estatísticas Destatis, o volume de cerveja sem álcool produzida na Alemanha quase duplicou nos últimos 10 anos, e chegou a 670 milhões de litros em 2022.

Em uma pesquisa feita em 2022, o instituto Allensbach descobriu que a bebida sem álcool representava quase 7% do total das cervejas compradas.

"Vemos um forte aumento na procura", afirmou o presidente da Federação de Cervejeiros da Alemanha, Holger Eichele, que representa os interesses da indústria.

- Técnicas de fermentação -

A BRLO, que se orgulha em produzir todas as suas bebidas em Berlim, lançou a linha sem álcool "Naked" (nu, em tradução literal) em 2017. Desde então, entre 2021 e 2022, as vendas deram um salto de 60%.

Todos os meses são produzidos cerca de 16 mil litros da 'Naked' nesta cervejaria, onde 15 funcionários vestidos com botas pesadas trabalham para atender os pedidos, em meio a um labirinto de canos e esteiras transportadoras.

Lançada na década de 1970, a cerveja sem álcool foi inicialmente concebida como um produto de nicho para motoristas, gestantes ou alcoólatras em recuperação.

Mas, nos últimos anos, o seu consumo generalizou. O número de marcas que oferecem cerveja sem álcool dobrouu desde 2010 e já são mais de 700, segundo a associação de cervejeiros.

Este crescimento acontece, em parte, devido ao desenvolvimento nas técnicas de fermentação que melhoraram a qualidade da cerveja sem álcool - algo que anteriormente era uma barreira para os consumidores.

- "Potencial enorme" -

"Às vezes você quer tomar uma bebida, mas não quer sentir os efeitos do álcool", diz Max Thomas, um britânico de 44 anos que mora em Berlim.

Embora a Alemanha ainda esteja entre os maiores consumidores do mundo, com até 10 litros de álcool puro anualmente por habitante, o consumo de álcool diminuiu no país - especialmente entre os jovens.

Um estudo do Centro Federal de Educação em Saúde mostrou que, atualmente, 8,7% dos jovens de 12 a 17 anos consomem álcool pelo menos uma vez por semana. O mesmo índice era de 14% em 2011 e 25% em 1979.

Um alemão bebeu, em média, 87,2 litros de cerveja em 2022 - quantidade menor que os 100 litros ingeridos em 2013, segundo Destatis.

A federação cervejeira prevê um crescimento contínuo nas vendas dos seus produtos não alcoólicos, atingindo até 20% do mercado.

"Não substituirá completamente a cerveja clássica, mas tem um potencial enorme", diz Eichele.

Uma caixa de livros, que faz parte de um monumento aos judeus de Berlim deportados pelos nazistas, foi queimada parcialmente por um indivíduo não identificado na capital alemã, informou a polícia neste sábado (12).

"Quase todos os livros foram queimados", informaram as forças de segurança na rede social X, antigo Twitter.

Duas testemunhas viram, no começo da manhã, um homem ateando fogo a essa caixa de livros, uma antiga cabine telefônica transformada em minibiblioteca sobre o regime nacional-socialista, informou a polícia.

A caixa faz parte de um espaço comemorativo, chamado "Plataforma 17", situado na estação ferroviária de Grünewald, no oeste de Berlim.

Durante o Terceiro Reich (1933-1945), cerca de 50.000 judeus alemães foram deportados da "Plataforma 17" aos campos de concentração e extermínio de Auschwitz e Theresienstadt.

O memorial "Plataforma 17" foi inaugurado em janeiro de 1998 e inclui 186 placas com a data em que o trem partiu, o número de judeus a bordo e seu destino final.

Um homem de 63 anos que passou 13 anos preso na Alemanha pela morte de uma idosa foi absolvido em um novo julgamento nesta sexta-feira, 7, depois que o tribunal que determinou que a suposta vítima do assassinato, na verdade, morreu em um acidente. Apesar de não poder recuperar o tempo de vida perdido, ele ganhará uma indenização.

Pessoas presas na Alemanha injustamente têm direito a 75 euros de compensação por cada dia de detenção. No caso de Manfred Genditzki, isso somaria 368,4 mil euros (cerca de R$ 1,9 mi). Ele ainda poderia, em princípio, buscar uma compensação por perda de rendimentos durante o período em que esteve preso.

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Ele foi condenado por assassinato e sentenciado à prisão perpétua em 2010 por um tribunal de Munique. Os juízes alegaram que ele havia batido na cabeça de uma mulher de 87 anos em outubro de 2008, após uma discussão em seu apartamento na luxuosa cidade bávara de Rottach-Egern e depois a afogado em uma banheira.

Genditzki, que trabalhava como zelador no complexo onde a mulher morava, sempre insistiu que era inocente e apelou sem sucesso à sentença original. Um tribunal federal ordenou um novo julgamento, o que resultou em sua condenação novamente em 2012. Ele lutou durante anos para reabrir o caso e conseguiu em agosto passado, garantindo sua libertação.

Ao anunciar o veredito no tribunal estadual de Munique, a juíza Elisabeth Ehrl disse a Genditzki: "Você ouviu as palavras pelas quais passou quase 14 anos esperando". Ela disse que ele terá que ser compensado pelo tempo que passou injustamente na prisão, informou uma agência de notícias alemã.

"Nós realmente sentimos muito", disse Ehrl. Ela acrescentou que, embora não fosse possível dizer por que as coisas deram errado nos processos judiciais anteriores, parecia "como se algumas coisas fossem tratadas de maneira muito unilateral e em detrimento do sr. Genditzki" e houve um "acúmulo de erros". A juíza disse que foi um caminho difícil para a justiça, a qual Genditzki perseguiu com paciência admirável.

O tribunal disse que assume que a mulher morreu como resultado de um acidente. Depois de ouvir especialistas no novo julgamento, disse que era "não apenas possível, mas provável" e que não havia indícios de assassinato. Os juízes descobriram que a mulher provavelmente caiu na banheira enquanto tentava lavar a roupa ou lavar os pés, e não conseguiu se salvar - possivelmente porque estava inconsciente e se afogou.

No início desta semana, os promotores pediram a absolvição de Genditzki. Em suas palavras finais no julgamento, Genditzki disse: "Gostaria de dizer novamente que sou inocente. Isso é tudo." Genditzki saiu do tribunal nesta sexta-feira sob aplausos, mas disse que não estava "pulando de alegria". "Não tenho motivos para me alegrar", disse ele. "Quatorze anos se passaram."

Uma cruz que pertencia ao papa Bento XVI e foi dada a uma paróquia na sua terra natal na região da Bavaria, na Alemanha, foi roubada da igreja onde estava exposta, disse a polícia local nesta terça-feira (21). Uma vitrine na parede da igreja da cidade de Traunstein foi quebrada e o objeto foi levado entre 11h45 e 17h de segunda-feira, dia 19.

A cruz foi descrita como uma cruz peitoral (usada no peito). A polícia disse que dinheiro também foi roubado do caixa de uma banca de revistas na igreja. "Para a Igreja Católica, o valor de um objeto religioso não é quantificável", disseram as autoridades da Bavaria em comunicado.

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O Departamento de Polícia Criminal do Estado da Baviera (BLKA) assumiu as investigações adicionais sob a direção do Ministério Público em Traunstein. As autoridades convocaram testemunhas que podem ter visto indivíduos suspeitos ao redor da igreja na segunda-feira ou podem dar qualquer outra informação para se apresentarem. "Mais informações sobre o curso específico dos eventos não podem ser fornecidas neste momento por razões de táticas de investigação", disse a política em comunicado.

Bento XVI morreu em 31 de dezembro, quase uma década depois de se tornar o primeiro papa em seis séculos a renunciar. O objeto foi enviado para Traunstein depois que Bento XVI renunciou e foi para a exibição no local de onde foi roubado em 2020. Fonte: Associated Press.

Em meio às discussões sobre racismo no mundo do futebol, os jogadores do modesto Teutonia Ottensen, da quarta divisão da Alemanha, tomaram uma medida drástica no sábado. Os jogadores saíram de campo após um deles alegar ter sofrido ataque racista em campo por parte de um atleta da equipe adversária. O clube, porém, agora corre o risco de ser punido pela Federação de Futebol do Norte da Alemanha.

A entidade alegou que não tem evidências de que o jogador supostamente atacado, Marcus Coffie, que é o capitão do time, foi realmente alvo de ofensas racistas. A federação definiu que o resultado do jogo foi de 5 a 0 para o Bremer SV - o Teutonia vencia por 2 a 1, de virada, quando abandonou o gramado.

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Coffie foi às redes sociais para comentar o caso. O jogador disse que cansou de "palavras vazias" contra o racismo e que o time precisava agir contra as ofensas proferidas contra ele.

"O racismo é e continua sendo uma doença ainda onipresente. Sim, existe racismo no esporte também. Existem tantas campanhas diferentes contra o racismo, faixas contra o racismo, comerciais contra o racismo. Eu mesmo uso uma braçadeira de capitão com os dizeres "NÃO AO RACISMO" nos jogos. Mas chega de palavras vazias. Deve haver sinais e deve ser mostrado que não vamos tolerar isso. Este sinal foi dado por mim e minha equipe no sábado. Ao sairmos juntos do campo, NÓS mostramos que não há lugar para racismo", desabafou Coffie.

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A federação ainda levantou questionamentos sobre a ação dos jogadores, perguntando publicamente se "uma acusação como esta justificaria finalizar ou não dar prosseguimento a uma partida".

O clube da quarta divisão respondeu nesta terça-feira e afirmou que a decisão de dar a vitória ao rival é um "tapa na cara". "Esta decisão e o jeito como ela foi escrita demonstram uma atitude de tolerância com o problema do racismo, que faz parte deste incidente", registrou a direção do Teutonia, que é da cidade de Hamburgo.

"Isso sinaliza a todos os jogadores que são confrontados com insultos racistas em campo de que suas opções para lidar com este problema estão limitadas ao que o árbitro consegue ver. "O questionamento sobre se o incidente é o suficiente para abandonar o gramado não apenas beira a ignorância, mas também faz com que todas as medidas tomadas até agora contra o racismo pareçam medidas que só são bem-vindas se se adequarem às circunstâncias predominantes no clube ou na associação."

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Em comunicado, o Bremer SV defendeu seus jogadores e disse acreditar que não houve ofensas racistas a Coffie e que a equipe de arbitragem do jogo não observou o suposto incidente. O Teutonia, contudo, alegou que o ataque racista teria sido testemunhado por outras pessoas no estádio.

O resultado de 5 a 0 acabou ajudando o Bremer SV a evitar o rebaixamento. E não chegou a afetar esportivamente a situação do Teutonia no campeonato.

O episódio aconteceu justamente numa semana marcada por fortes discussões sobre o racismo no mundo do futebol, na esteira dos ataques racistas sofridos por Vinícius Júnior no domingo anterior, em partida do Real Madrid em Valencia, no estádio Mestalla.

Com informações da redação do LeiaJá

As autoridades que investigam o desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, em 2007, iniciaram novas buscas em Portugal, anunciou nesta terça-feira (23) a Procuradoria alemã responsável pelo caso.

As operações "estão em curso em Portugal", segundo um comunicado da Procuradoria de Brunswick (norte da Alemanha). Estas são novas "buscas" realizadas com o apoio da polícia judiciária alemã, disse a Procuradoria à AFP.

A Justiça alemã não revelou mais detalhes sobre a natureza e o local das buscas neste caso, um dos maiores enigmas criminais dos últimos anos.

A polícia portuguesa havia anunciado na segunda-feira que realizaria novas buscas "nos próximos dias, a pedido das autoridades alemãs".

Segundo imagens da televisão portuguesa, uma área foi isolada junto a uma barragem situada a 50 km do local onde "Maddie" desapareceu em 3 de maio de 2007, pouco antes do seu quarto aniversário, em um balneário na região turística do Algarve, onde estava de férias com sua família.

O alemão Christian B., um pedófilo reincidente, é o principal suspeito de seu desaparecimento desde 2020.

A investigação ficou paralisada por anos antes que as autoridades tomassem conhecimento desse homem, que morava a poucos quilômetros do hotel na época.

Desde então, a Procuradoria de Brunswick realizou a sua própria investigação, colaborando com as autoridades portuguesas e alemãs.

O suspeito Christian B. está cumprindo uma sentença de sete anos de prisão na Alemanha pelo estupro de uma americana de 72 anos. Também foi acusado de outros cinco crimes e delitos sexuais cometidos entre 2000 e 2017 em Portugal.

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