'Expert' em Série C, Genílson quer o acesso com o Santa
Novo zagueiro tricolor já disputou a competição três vezes e tem um acesso no currículo
O zagueiro Genílson foi apresentado oficialmente no Santa Cruz, nesta sexta-feira (5). Em destaque, a sua experiência e o seu conhecimento da competição mais importante do ano para o Santa Cruz: a Série C do Campeonato Brasileiro. Genílson já disputou o torneio três vezes, conquistando o acesso com o Guarani, em 2016, e chegando nas quartas de final nas outras duas oportunidades, com o Fortaleza.
“Em 2016, tivemos um ano muito bom no Guarani. Cheguei no meio da Série C e o grupo já estava bem formado. Havia muita desconfiança e conseguimos superar tudo. Conseguimos uma virada incrível, perdendo o primeiro jogo das quartas por 4×1. Depois, em casa, fizemos 6 e garantimos o acesso. No Fortaleza, passamos muito perto duas vezes, mas não veio. Acredito que o mais importante na Série C é jogar a competição. É entender que vai enfrentar campo ruim, torcida no ouvido, jogos difíceis”, afirmou Genílson.
O zagueiro disputou a Série B 2017 pelo Guarani e foi titular absoluto da equipe. O time do interior paulista chegou a ficar entre os primeiros colocados durante quase todo o primeiro turno, mas acabou perdendo fôlego na reta final.
“Não conseguimos o acesso para a elite do futebol paulista porque não jogamos o campeonato do jeito que deveríamos. Aí, no início da Série B, entendemos isso e passamos a fazer o que precisávamos. Mas, de novo, na reta final, tivemos o mesmo problema do Estadual e relaxamos. É o que não podemos deixar acontecer no Santa Cruz. Todo jogo tem que ser encarado com espírito de decisão, de raça, de chegar junto e lutar”, destacou.
O atleta falou, também, sobre as suas características e sobre a briga sadia por uma vaga no time titular. Para o setor da zaga, além de Genílson, o Santa Cruz conta com Augusto, Renato Silveira e Lucão.
“Sou um zagueiro bastante técnico, gosto de sair jogando com qualidade, não sou muito de usar o recurso do chutão. Mas, se precisar dar carrinho, marcar em cima, intimidar o adversário, eu também faço. Lógico, dentro das regras do jogo e sem prejudicar o clube. Ouvi falar muito bem do professor Júnior Rocha e vim para o Santa Cruz por conta dele. E, claro, por conta da tradição do clube e da força da torcida. E o professor Júnior sempre nos passa que vai atuar quem estiver melhor, que ninguém tem vaga de titular garantida”, encerrou.
Com informações da assessoria