Para Salino, Santa tem obrigação de subir de divisão
Volante espera que o elenco tome a responsabilidade para si e consiga o acesso ao fim do ano
Contratado com status de titular, mas ainda buscando o seu espaço no time, o volante Leandro Salino deve ter a primeira chance de jogar os 90 minutos. Ele até entrou no empate com o Pesqueira, mas a expulsão de Luiz Otávio abre justamente a brecha que ele vinha esperando. Apesar de ainda não ter recebido a confirmação do técnico Júnior Rocha.
"Ainda não sabemos. Infelizmente o companheiro foi expulso em um lance que não era para vermelho, mas são coisas do futebol. Jogador só pega ritmo jogando. A parte física 100% só vem com a sequência de jogos, mas estou pronto. O professor precisando, vou dar o máximo de mim como sempre fiz. Pela experiência que tenho, sei que posso jogar os 90 minutos. Se eu puder começar jogando, vou dar meu máximo e ficar a partida inteira em campo", contou em sua 'apresentação' nesta terça-feira (27).
Experiente, o meio-campista já puxou para si a pressão que o clube está sofrendo por ter caído de divisão. Já tendo enfrentado o Santa Cruz em sua carreira, ele espera dias melhores para o clube. "Sou um atleta de personalidade, já fiz muitos jogos importantes e o Santa Cruz tem que voltar para a Série B, e depois para a primeira divisão. Um clube dessa grandeza não pode estar na Série C. Temos que assumir a pressão de conseguir o acesso, não achando que somos favoritos. Existem outras competições, mas é a nossa meta principal. É obrigação para um clube dessa grandeza", afirmou.
Apesar de ser um dos atletas com maior experiência no grupo coral, o volante não gosta de ser tratado com status de titular. Para Leandro, é preciso mostrar nos treinos, e jogos, que ele merece estar entre os 11 para cada partida. "Só quem tem a ganhar é o Santa Cruz. O treinador precisa de peças boas para a reposição. Chego aqui para somar, e não como titular, nem aceito esse status. Cada um vai brigar por seu espaço. Se eu entrar jogando, vou dar tudo para agarrar a oportunidade e sairmos de campo vencedores", disse.
E espera que os companheiros não se sintam intimidados na hora de cobrar dentro de campo. Já que ele garante fazer a sua parte nesse sentido. "A liderança deve ser compartilhada. Não acredito em só um capitão. Dentro de campo a gente precisa falar, cobrar, aprendi com muitos jogadores experientes. Vou procurar passar, sempre com o devido respeito. Quero que me cobrem também. Onde passei, foi assim", declarou.
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