Na Bahia o axé é diferente, diz Daniel Alves sobre torcida
O capitão do Brasil espera uma energia diferente no segundo jogo na Copa América, terça-feira, diante da Venezuela, na capital baiana
Depois das vaias no fim do primeiro tempo diante da Bolívia, quando a partida em São Paulo, ainda estava 0 a 0, o lateral Daniel Alves espera uma energia diferente no segundo jogo na Copa América, terça-feira, diante da Venezuela, em Salvador.
"Na Bahia o axé é diferente. As pessoas sentem falta da seleção, dessa energia que a seleção leva onde passa. Certeza que lá vai ser mais animado do que aqui (São Paulo). Se o Tite gritasse dava para escutar no campo", disse Daniel.
O capitão do Brasil avaliou que a rivalidade entre os clubes modifica a relação dos torcedores com a seleção. "Aqui em São Paulo é normal vaiar. Existem muitos torcedores de times. É sempre complicado jogar aqui, mas a equipe mostrou personalidade no Morumbi", elogiou.
A partida de terça-feira representa uma volta para casa. O lateral-direito de 36 anos, baiano de Juazeiro, começou a carreira no Bahia e foi para a Europa em 2002. Daniel já jogou várias vezes na Fonte Nova pela seleção. Mas esta poderá ser sua última partida pela equipe no estádio. A tendência é que o Brasil não volte mais à Bahia antes da próxima Copa do Mundo - e ele deverá encerrar a carreira antes disso.