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A seleção brasileira ganhou uma motivação a mais para ir em busca de uma vaga em Paris-2024 através do Pré-Olímpico. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou que destinará R$ 10 milhões em premiação, sendo R$ 7 milhões para os jogadores e R$ 3 milhões para a comissão técnica.

Cada jogador terá direito a US$ 60 mil, o que equivale a quase R$ 300 mil, prêmio 35% superior ao recebido pelos atletas na edição passada, em 2020. Na época, cada um recebeu US$ 50 mil pela vaga olímpica, o que correspondeu a cerca de R$ 220 mil.

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"Essa premiação recorde é fruto do planejamento que realizamos aqui no departamento de seleções em alinhamento com as diretrizes da gestão do presidente Ednaldo Rodrigues", afirmou Claudia Faria, gerente-geral de Seleções.

O Brasil estreará no Pré-Olímpico na segunda rodada. Na terça-feira, às 17h (horário de Brasília), enfrentará a Bolívia, no estádio Brigido Iriarte, localizado na cidade de Caracas, na Venezuela. Além da dupla, estão no Grupo A: Colômbia, Equador e a anfitriã, a Venezuela.

A competição classifica apenas duas seleções para a Olimpíada, o campeão e o vice. O torneio é dividido em duas partes: primeira fase, onde as equipes se enfrentarão em formato de pontos corridos, sendo que apenas as duas primeiras passarão de fase, e quadrangular final, que contará também com os dois melhores colocados do Grupo B, formado por Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. Os jogos serão novamente em pontos corridos até que o campeão seja definido.

A equipe brasileira, comandada pelo técnico Ramon Menezes, é formada por 23 jogadores, sendo os principais destaques os atacantes Endrick, do Palmeiras, e John Kennedy, o herói do título da Copa Libertadores pelo Fluminense.

O fim do ciclo de quatro anos à frente da seleção brasileira não se deu de forma agradável para a treinadora Pia Sundhage, anunciada na terça-feira como nova comandante da Suíça. Demitida em agosto, após a eliminação ainda na primeira fase da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia, a sueca falou sobre o assunto, em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo GE, e disse ter considerado 'cruel' a conduta do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, no momento de comunicar a decisão.

"Como você sabe, tive um encontro com o presidente e ele só me demitiu", disse Pia. "Sabe, para mostrar respeito sobre essa conversa. Sabe, você não está vencendo, você não vai continuar. Não foi o que foi dito naquela sala. Foi cruel. Três pessoas e o presidente. Para mostrar respeito por essa pequena reunião, eu não vou revelar o que foi dito. Eu sinto muito e fico triste com o que aconteceu", completou.

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Ainda sobre a relação com a CBF, a treinadora mostrou-se desapontada com a inconstância da entidade no apoio prometido à seleção feminina. De acordo com ela, o trabalho tinha um bom suporte no início, mas dificuldades se apresentaram com o passar do tempo, como a impossibilidade de viajar para observar partidas e atletas.

"Sim, bem no começo sim (houve apoio). Depois de um tempo, tivemos dificuldades de fazer o scout. Lembro do meu primeiro dia. Fomos a Porto Alegre. Era fantástico conhecer a liga. Eu precisava fazer com maior frequência, porque é um tipo diferente de futebol e queria fazer isso, mas eventualmente eu não era mais autorizada a viajar o quanto eu queria e nem meus assistentes também. Tivemos que nos acostumar com isso e olhar muitos jogos no computador", disse.

Em nota, a CBF desejou "sorte à treinadora Pia em seu novo desafio à frente da seleção da Suíça", destacou o legado deixado por ela no futebol feminino nacional e disse não ter o que comentar sobre "as demais informações não esclarecidas."

Bicampeã olímpica com a seleção dos Estados Unidos, Pia chegou ao Brasil em 2019, com a esperança de reformular a equipe e buscar feitos inéditos. No entanto, o trabalho passou longe dos resultados almejados. O único título de destaque foi a Copa América de 2022, diante de rivais mais fracos do nosso continente.

Nos Jogos de Tóquio, em 2021, o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelo Canadá, que se tornaria campeão olímpico. O jogo terminou empatado sem gols, e as canadenses levaram a melhor nos pênaltis, ganhando por 4 a 3.

A Copa do Mundo, disputada entre julho e agosto do ano passado, marcou a maior frustração da era Pia. O Brasil chegou ao Mundial com a empolgação de bons desempenhos ante as poderosas Inglaterra e Alemanha, mas acabou eliminado ainda na fase de grupos. A seleção brasileira bateu o modesto Panamá (4 a 0), perdeu para a França (2 a 1) e empatou com a também limitada Jamaica (0 a 0).

Dorival Júnior pediu em boa parte dos 41 minutos de sua primeira entrevista como treinador da seleção brasileira uma "mudança de postura". Na primeira resposta, afirmou que "o atleta precisa entender que está vestindo uma camisa muito pesada". Durante a coletiva de apresentação, realizada na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o treinador também insistiu que "cada um assuma um pouco mais de suas responsabilidades".

Para o treinador, o mau momento da seleção brasileira não é reflexo (apenas) da falta de bom futebol. Ao contrário, ele aprovou a renovação que vinha sendo feita por Fernando Diniz e elogiou o trabalho de Tite, que ficou mais de seis anos à frente do Brasil. "O Tite fez um dos trabalhos mais bonitos dos últimos anos em relação a uma seleção. Infelizmente, os resultados acabaram não acontecendo nas duas últimas Copas", considerou o técnico.

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Na avaliação de Dorival, a seleção precisa de uma mudança "emocional e postural". Ele também quer mais protagonismo de todos que estejam envolvidos com a equipe nacional. "De modo geral, e isso se repete em clubes e seleção, acaba estourando nos treinadores, em comissões. O atleta não tem ideia do que ele representa, do quanto ele pode, das qualidades que ele possui, do diferencial que ele possa ter a partir do momento que ele esteja vestindo uma camisa como a nossa", sustentou o treinador.

"Eu peço que cada um assuma um pouco mais as suas responsabilidades. Você dividindo, é natural que torne o fato muito menos pesado, porque você assume uma condição. Você vestindo essa camisa, você fatalmente vai ajudar nessa recuperação", acrescentou o técnico.

"Não é a seleção brasileira de determinado treinador, é a seleção do povo, é a nossa seleção. Nós temos que sentir um pouco mais, nós temos que viver um pouco mais, nós temos que ajudar um pouco mais. É em momentos como este que a gente se questiona: 'o que eu posso fazer?'. Nos momentos de vitória, as coisas acontecem de maneira natural, mas em momentos como este eu também tenho que me sentir como parte de um todo. Eu estou participando desta recuperação, eu vou ser responsável por uma conquista, eu vou ajudar", disse Dorival. "Todos nós precisamos de um pouco mais, de algo mais."

TREINADOR INDICA QUE NÃO POUPARÁ CLUBES NA COPA AMÉRICA

A primeira convocação de Dorival Júnior acontecerá no início de março, e será para dois amistosos na Europa, diante de Espanha e Inglaterra. A segunda, porém, já será para uma competição oficial: a Copa América dos Estados Unidos, que acontecerá nos meses de junho e julho.

A competição acontecerá em meio ao Campeonato Brasileiro, e os clubes que tiverem atletas convocados poderão ficar desfalcados por até dez rodadas. Nesta quinta-feira, Dorival foi questionado sobre o assunto e deixou transparecer que não deixará de convocar ninguém que considere importante para a seleção.

"Já sofri bastante com tudo isso, mas nunca tirei a possibilidade de o profissional estar à frente do seu maior sonho, não acho direito isso", declarou Dorival Júnior. Ele lembrou que em 2016, quando dirigia o Santos, perdeu seis atletas por um longo período porque eles foram cedidos à seleção olímpica e para a disputa da Copa América daquele ano.

"Eu sei o quanto pesa a saída desses jogadores, mas também o quanto são importantes dentro da seleção. É preciso um equilíbrio entre necessidade e a vontade de um atleta e de seu clube. Não é fácil, não. Eu já vivi o outro lado, e agora vou ter que pensar nessa forma e me colocar na situação de treinador do lado oposto."

Agora é oficial! A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) formalizou nesta quarta-feira Dorival Júnior como o novo técnico da seleção brasileira. A entidade também anunciou que o treinador será apresentado nesta quinta, às 15h (horário de Brasília), na sede da entidade, no Rio de Janeiro. O treinador de 61 anos estava no São Paulo e aceitou o convite para assumir o cargo no fim de semana passado.

A oficialização de Dorival já era esperada desde o final de semana, quando a própria direção do São Paulo anunciou a saída do treinador para trabalhar na seleção. Havia a expectativa até de que o técnico fosse apresentado em entrevista coletiva nesta quarta.

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Mas o evento acabou sendo marcado para esta quinta em razão de seguidos compromissos de Ednaldo em seu retorno à CBF. O presidente fez diversas reuniões na entidade desde o início de semana, com destaque para o encontro com os presidentes de federações, na segunda, e com os dirigentes dos maiores clubes do País, na terça.

O acerto da CBF com Dorival ocorreu após Ednaldo Rodrigues ser reconduzido à presidência da entidade após liminar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele havia sido afastado no início de dezembro após intervenção do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

Ao retornar ao cargo, o dirigente demitiu Fernando Diniz, que tinha contrato até junho para comandar a seleção de maneira interina, e comunicou o São Paulo sobre o interesse em Dorival Júnior. Com o sonho de treinar o Brasil, ele aceitou a oferta apesar de ter proposta para renovação com o clube paulista.

Na seleção, Dorival terá a missão de recuperar o time, que vem oscilando desde a saída do técnico Tite, ao fim da Copa do Mundo de 2022. Sob o comando de Diniz, antecessor do novo treinador, o time nacional jogou seis vezes, com três derrotas, duas vitórias e um empate.

A sequência ruim, que incluiu três derrotas consecutivas, fez o Brasil despencar na tabela das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. A seleção ocupa o sexto lugar no momento.

Preferido de Ednaldo Rodrigues para ser o novo coordenador técnico da seleção brasileira, o ex-lateral Filipe Luís não deverá assumir o cargo. Apesar de se dizer "extremamente honrado", ele recusou o convite feito pela CBF, segundo informação do GE. A CBF não se manifestou.

O jogador encerrou a carreira no ano passado e sempre deixou claro seu intuito em se tornar treinador. Ele inclusive está realizando todos os cursos da CBF Academy para tirar as licenças necessárias para comandar equipes profissionais - no ano passado, Filipe Luís concluiu a Licença B, tornando-se apto a treinar equipes de base.

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Ednaldo gostaria de contar com o ex-jogador porque ele reúne duas características que o presidente da CBF está buscando para o cargo de coordenador da seleção. Uma delas é ser um "boleiro", com vivência de vestiário e de seleção. A outra é o bom entrosamento com o escolhido para ser o treinador da equipe principal, Dorival Júnior.

A recusa de Filipe Luís pode atrapalhar os planos de Ednaldo de apresentar a nova comissão técnica da seleção no meio da semana. A CBF ainda não confirmou nenhuma data, mas a ideia inicial era apresentar Dorival Júnior e o coordenador de seleções na quarta-feira.

A CBF ainda não oficializou o nome do ex-treinador do São Paulo, mas Dorival Júnior já se desligou do clube paulista. No domingo, o clube do Morumbi publicou em suas redes sociais que o técnico estava deixando o clube para assumir a seleção brasileira.

O São Paulo anunciou neste domingo (7) a saída do técnico Dorival Júnior, que aceitou o convite do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, para comandar a seleção brasileira. O treinador terá como auxiliar o filho Lucas Silvestre, de 36 anos, que o acompanha à beira do gramado desde 2010, quando se formou em Educação Física.

Em entrevista exclusiva ao Estadão, em outubro, Dorival afirmou que o filho é um profissional de qualidade e que já está pronto inclusive para seguir carreira solo. Ele chegou a dizer que não gostaria de que a profissão de treinador perpetuasse na família pelo fato de se tratar de um trabalho solitário, mas destacou a capacidade de Lucas, que já o substituiu em algumas partidas ao longos dos 14 anos auxiliando o pai.

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"Tecnicamente é um cara melhor do que o Dorival. Ele está muito bem preparado, tem de finalizar alguns aspectos que serão ainda importantes na sua carreira, mas eu não tenho receio em afirmar que futuramente, quando ele resolver seguir carreira solo, ele talvez vai estar muito mais preparado do que eu estava há 20 anos, quando fiz aí meu primeiro trabalho como profissional", disse Dorival.

Curiosamente, Lucas Silvestre ainda seguirá no São Paulo, atuando como "interino" do próprio pai no comando do time. Será que ele comandará o treino no CT da Barra Funda nesta segunda-feira. O clube não informou até quando Lucas continuará trabalhando no clube antes de se transferir para a seleção brasileira.

Com a escolha da CBF por Dorival, a seleção brasileira mais uma vez terá um treinador auxiliado pelo próprio filho. Tite, último técnico efetivo do Brasil e atualmente no Flamengo, é acompanhado no trabalho por Matheus Bacchi, de 35 anos. Ele começou a carreira longe do pai, trabalhando no Caxias-RS, em 2015, e foi estudar na Europa antes de voltar ao País no ano seguinte para acompanhar Tite no Corinthians.

Quando a presença de Matheus chamou a atenção na comissão técnica da seleção brasileira, Tite foi criticado por Nepotismo, mas sempre garantiu que o filho tem as qualificações necessárias para trabalhar com ele. "Ele se formou e fez estágios no Barcelona com o Neymar e no Flamengo com o Vanderlei (Luxemburgo). Eu sou mais exigente com ele do que com os outros. Prefiro ser assim, saber que ele está suficientemente preparado pro cargo", defendeu o filho, em entrevista coletiva antes da Copa do Mundo do Catar.

A escolha de Dorival Junior para a seleção brasileira acontece após diversas polêmicas nos bastidores da CBF. Carlo Ancelotti era o nome favorito de Ednaldo Rodrigues, que escolheu Fernando Diniz como interino até junho deste ano, quando encerraria o contrato do italiano com o Real Madrid. O dirigente foi afastado do cargo após intervenção da Justiça do Rio e Ancelotti optou por renovar com o time espanhol. Após retornar à presidência da entidade por meio de uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF, Ednaldo demitiu Diniz e contratou Dorival como efetivo.

De volta à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues confirmou nesta sexta-feira (5) a inscrição da seleção brasileira masculina no Torneio Pré-Olímpico, que dará duas vagas na Olimpíada de Paris-2024. A inscrição foi feita no último dia do prazo dado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Atual bicampeão olímpico, o Brasil correu risco de ficar fora do grande evento esportivo devido à intervenção decidida pela Justiça do Rio de Janeiro, em dezembro.

O Torneio Pré-Olímpico será disputado na Venezuela entre os dias 20 deste mês e 11 de fevereiro. As partidas serão realizadas nas cidades de Caracas, Valencia e Barquisimeto. E o Brasil, favorito a ficar com uma das duas vagas em disputa, estará no Grupo A, ao lado de Colômbia, Bolívia, Equador e da seleção anfitriã.

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A inscrição foi oficializada na tarde desta sexta pelo próprio Ednaldo, que assinou a lista dos jogadores inscritos no torneio e enviou o documento para a Conmebol. Tanto a entidade sul-americana quanto a Fifa haviam afirmado publicamente que só aceitariam a inscrição se fosse feita por membro da gestão eleita no último pleito. No caso, só Ednaldo, o secretário-geral Alcino Reis Rocha e o diretor de seleções poderiam dar entrada no documento na Conmebol.

O problema é que Ednaldo havia sido destituído do cargo por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), no dia 7 de dezembro. Além disso, a CBF não conta com um diretor de seleções desde a saída de Juninho Paulista da entidade, no início de 2023 - seu cargo formal era "coordenador de seleções".

A única opção restante seria o secretário-geral da CBF, mas neste caso também havia um imbróglio. Isso porque Alcino Reis Rocha, que ocupava este cargo na gestão de Ednaldo, estava na função de "assessor especial da presidência", por decisão do presidente interino José Perdiz de Jesus. Na prática, o agora assessor não poderia assinar a inscrição da seleção no Pré-Olímpico.

Em resumo, a Conmebol e a Fifa não reconheciam o então novo presidente da CBF, José Perdiz de Jesus, com legitimidade para fazer a inscrição, o que deixaria a seleção masculina fora dos Jogos Olímpicos de Paris, que serão disputados entre julho e agosto deste ano - a seleção feminina já está classificada. Perdiz de Jesus, que era o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), havia sido colocado no posto como interventor, na mesma decisão judicial que destituiu Ednaldo.

Além disso, a Fifa ameaçara aplicar punições na CBF por considerar que a decisão do TJ-RJ era uma "intervenção indevida". A seleção poderia ficar fora de outras competições, como a Copa América deste ano, e os clubes brasileiros corriam o risco de serem suspensos de competições como a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana.

Tudo mudou na quinta-feira, quando o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu recurso do PCdoB, anulou os efeitos da decisão do TJ-RJ e devolveu Ednaldo para a presidência da CBF. O partido político alegara justamente o risco de a seleção ficar fora da Olimpíada para entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), acatada pelo ministro do STF.

Horas antes tanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto a Advocacia-Geral da União (AGU) deram pareceres favoráveis à liminar, a pedido de Gilmar Mendes. Como o STF está em recesso, o caso só deve ser alvo de novas decisões a partir do dia 1º de fevereiro.

Antes, os advogados de Ednaldo já haviam tentado, sem sucesso, obter recursos tanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto no STF. Ainda em dezembro, o ministro André Mendonça rejeitou recurso do Partido Social Democrático (PSD).

A crise política e institucional da CBF fez a Fifa programar uma visita ao Brasil na próxima semana. Uma comitiva com três integrantes vai desembarcar no Rio de Janeiro na segunda-feira. Eles pretendem fazer reuniões com a cúpula da confederação e até com membros do governo federal para se atualizarem sobre o caso. O grupo ficará em solo brasileiro até a tarde do dia 10.

Chegou ao fim a era Fernando Diniz na seleção brasileira. A informação foi dada pelo Globo Esporte. Segundo a reportagem do GE, o treinador foi demitido nesta sexta-feira (5), por Ednaldo Rodrigues, um dia depois de o cartola ter sido reconduzido à presidência da CBF por uma liminar do Supremo Tribunal Federal.

Fernando Diniz comandou o Brasil em seis partidas pelas eliminatórias para a Copa do Mundo. Com ele, a seleção venceu Bolívia e Peru, empatou com a Venezuela e perdeu para Uruguai, Colômbia e Argentina.

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O técnico do Fluminense foi contratado para dirigir a seleção brasileira por um ano, enquanto a CBF aguardava a chegada de Carlo Ancelotti, que acabou renovando com o Real Madrid, e não vem mais. Agora, Dorival Júnior seria o favorito para assumir a vaga.

Quatro dias após renovar seu contrato com o Real Madrid, Carlo Ancelotti reforçou sua decisão nesta terça-feira e disse que "as coisas aconteceram como eu queria". O técnico italiano também confirmou e agradeceu o contato de Ednaldo Rodrigues, presidente afastado da CBF.

"Todo mundo sabe, é a realidade, o Real Madrid também sabe que eu tive contato com o presidente da CBF, que era o Ednaldo Rodrigues. Quero agradecê-lo pelo carinho e interesse que demonstrou para que eu treinasse a seleção brasileira. Me senti muito honrado e orgulhoso, mas dependia da minha situação no Real Madrid. Isso estava claro para todos", comentou Ancelotti.

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O treinador, sem explicar se esta teria sido a causa da sua renovação com o Real, mencionou que Ednaldo deixou a presidência da CBF recentemente. "Nos últimos meses, aconteceu que o Ednaldo deixou de ser presidente da confederação, mas o contato aconteceu. No fim das contas, as coisas aconteceram como eu queria, que era continuar aqui", declarou.

Questionado sobre o futuro, numa possível nova negociação para comandar a seleção brasileira, Ancelotti se esquivou. "Posso conceber isso, pensar em ser treinador do Brasil é um grande sonho, mas não sei se vão me querer em 2026. Não sei se eles estão felizes com a minha decisão", disse o técnico, que renovou com o Real justamente até 2026.

A renovação foi anunciada na sexta-feira, ampliando o momento de crise e instabilidade vivido pela CBF, após o afastamento de Ednaldo, em decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no início deste mês. A entidade vem sendo comandada temporariamente por José Perdiz de Jesus, que era o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ednaldo vem tentando retomar seu posto na Justiça, mas só sofreu derrotas recentemente, tanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto no Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente afastado considerava Ancelotti o futuro treinador da seleção brasileira, em substituição a Fernando Diniz, contratado por um prazo definido de um ano, em julho de 2023. Na ocasião, Ednaldo anunciou também publicamente Ancelotti, que assumiria o cargo a tempo de liderar a seleção na Copa América, marcada para começar no fim de junho de 2024.

"Então, (Diniz) é um treinador que realmente a proposta de jogo dele é quase parecida também com a do treinador que assumirá a partir da Copa América, o Ancelotti. Tem quase o mesmo tipo de proposta de jogo", declarou Ednaldo, na época.

Apesar das declarações do então mandatário da CBF, Ancelotti vinha se esquivando publicamente. Questionado diversas vezes sobre o seu futuro em entrevistas coletivas no Real, o italiano evitava confirmar qualquer acerto com a seleção brasileira. Em resposta, Ednaldo minimizava a postura do treinador. "É um detalhe dele. Isso aí, só ele para responder", chegou a comentar.

O então presidente da CBF vinha tratando Diniz como o responsável por fazer uma transição na seleção, entre o fim da era Tite, encerrada em dezembro de 2022, e a chegada de Ancelotti, considerado referência pelo próprio treinador gaúcho.

Causador de frustração para a CBF, que o queria como treinador da seleção brasileira, Carlo Ancelotti está bastante satisfeito com a decisão de ter ampliado seu vínculo com o Real Madrid até junho de 2026. As primeiras palavras dele após a assinatura do novo contrato foram em tom de êxtase e celebração, direcionadas ao elenco e à torcida com a qual construiu uma relação das mais sólidas em meio às muitas conquistas alcançadas como condutor do esquadrão merengue.

"É um dia muito feliz. Estou muito feliz por continuar sonhando neste clube, com esses torcedores e esses jogadores. É um dia que tenho que marcar no calendário porque é um dia feliz", disse o treinador italiano em entrevista à Real Madrid TV. "Renovei porque a equipe teve sucesso nos últimos anos e este ano também está tendo sucesso", completou.

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Não foi apenas o sucesso que o convenceu a ficar. Durante a entrevista, Ancelotti destacou também o ambiente do clube e o quanto se sente à vontade lá dentro, cenário que atribuí, principalmente, aos esforços do presidente Florentino Pérez e à postura dos jogadores no dia a dia.

"O Real Madrid é, acima de tudo, uma família para mim. O ambiente que este clube gera à sua volta é muito familiar, a começar pelo presidente. Cada um de nós traz à tona o que há de melhor porque trabalhamos em ambiente familiar", afirmou. "Obviamente agradeço ao clube pela renovação, mas também aos jogadores, que mostram uma atitude extraordinária", completou.

Florentino Pérez, aliás, esteve no treinamento do Real neste sábado, um dia depois do anúncio da renovação de Ancelotti. Durante a visita, distribuiu abraços a todo o elenco e também ao treinador, a quem parabenizou e agradeceu pela decisão de dar sequência ao trabalho vitorioso construído em Madri.

Caso a renovação não tivesse saído, a principal opção para o técnico italiano seria a seleção brasileira. A CBF esperava assinar um pré-contrato com ele em janeiro, quando restariam seis meses para o fim do vínculo anterior com o Real Madrid. Até por isso, o atual treinador do Brasil, Fernando Diniz, tem contrato apenas até junho de 2024. Ednaldo Rodrigues, presidente afastado da CBF, chegou a garantir que Ancelotti seria o novo comandante da seleção. No último dia 7, Rodrigues foi destituído por causa de irregularidades apontadas em sua eleição, em 2022, situação que forçou a convocação de uma nova escolha de presidente da entidade, ainda sem data marcada, mas prevista para janeiro.

Quem terá a sorte virada para a lua? Essa é uma das perguntas mais feitas por algumas pessoas que aguardam um novo ano. Ao se aproximar as festas de Réveillon, as pessoas já ficam curiosas para saberem o que o universo reserva para os próximos 12 meses. Sendo assim, o LeiaJá conversou com o cartomante Tel Barbosa, que trouxe algumas previsões para 2024. De elucidações de crimes, que repercutiram nacionalmente, até acontecimentos que podem surpreender algumas figuras públicas, as cartas do baralho cigano e de Maria Padilha mostram felicidades para uns e percalços para outros, em um ano que será marcado por eventos importantes e muitos ensinamentos.

O cartomante, que atende os seus clientes na Região Metropolitana do Recife, acredita que as pessoas só conquistarão os seus sonhos caso tenham "uma visão mais racional das coisas", ou seja, para ele "não haverá conquistas se você não planejá-las previamente com base na sua realidade material". Além disso, com o auxílio do baralho cigano e o baralho de Maria Padilha, Tel prevê que os próximos meses serão favoráveis para as pessoas que planejam fazer alguma viagem e para os estudantes que desejam concorrer nos principais vestibulares e concursos do país.

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Não só os bons acontecimentos são vistos nas cartas reveladas na mesa a frente de Tel. Os baralhos também mostram um desastre meteorológico que terá muita repercussão nas mídias. Esse evento extremo provocará inundações e enchentes, ocasionando a destruição de áreas residenciais e outras construções. Tel pontua que tragédias parecidas sempre ocorrem, porém, a espiritualidade afirma que, dessa vez, o trabalho das gestões públicas deverá ser mais intenso e precisará recorrer ao alto nível da engenharia para, assim, diminuir os impactos negativos.

“Vejo queda de um prédio e destruição de imóveis, de vidas, devido a enchentes e alagamentos. Mais uma vez se repetirá este cenário, infelizmente. As cartas foram claríssimas neste sentido e não podemos descartar hipótese de maremoto e tsunami a nível mundial”, diz.

Sobre as questões voltadas ao bem-estar das pessoas e a saúde global, os baralhos mostram que existe uma grande possibilidade do surgimento de algumas doenças após a realização do Carnaval ou de festas que tenham aglomerações de pessoas.

"Vejo a necessidade de cuidado prévio de todos. O baralho de Maria Padilha me mostra um algo a mais, ou seja, algo que foi feito no passado e está sendo procrastinado pelas pessoas ou não levado em consideração mais, como por exemplo, o uso de máscaras e a vacina. Vejo as pessoas se descuidando e correndo grande perigo de serem infectadas por outros vírus tão letais quanto o próprio COVID", afirma o cartomante.

Cartomante Tel Barbosa. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Com o embaralhar das cartas, Tel afirmou que mesmo com a espiritualidade mostrando um surto de alguma doença logo após o Carnaval, o período festivo, que será comemorado entre os dias 10 e 13 de fevereiro, ficará marcado na história devido a sua beleza e pompa. O cartomante diz que “haverá muito investimento no visual da festa”, principalmente na capital pernambucana.

Questionado sobre quais escolas de samba vencerão o Carnaval do Rio de Janeiro e de São Paulo, Tel logo pontua: “Se a energia de hoje permanecer positiva para as tais, quatro delas se apresentam com energia muito positiva para vitória do Carnaval do Rio. São elas: Mangueira, Salgueiro, Imperatriz Leopoldinense e Unidos da Tijuca. Já em São Paulo, as escolas de samba Império de Casa Verde, Vai Vai, Independente Tricolor e Gaviões da Fiel, são as escolas com energias de campeãs”.

Anitta grávida?

Ao lançar cartas para algumas figuras conhecidas do país, o cartomante viu perigos e adversidades que serão enfrentados pelos famosos.

Conhecida pelo seu sucesso e por ter sido a primeira artista brasileira a vencer uma categoria do VMA, da MTV EUA, a cantora Anitta conseguirá arrancar elogios dos seus fãs e dos críticos devido a um projeto que será desenvolvido logo no início do ano, segundo o cartomante Tel Barbosa. Entretanto, as cartas mostram que a cantora enfrentará uma perda familiar, mas logo irá se recuperar e poderá ser surpreendida com uma gravidez.

“Algo novo acontecerá no segundo semestre, que lhe renderá muitos frutos, não se descartando hipótese de gravidez, sim. Não é certeza, mas o que consigo perceber é que há este tipo de possibilidade, inclusive, na sua linha de destino”, diz Tel.

Outra cantora lembrada nas tiragens é a Luísa Sonza. A artista, dona do álbum de sucesso “Escândalo Íntimo”, enfrentará alguns problemas na Justiça devido a um homem do seu passado, porém conseguirá superar esse período estressante. “Ela chega ao final de 2024 em uma situação mais confortável e estável, após alguns problemas transpostos no meio do ano”, pontua.

De avisos para Lula a rompimento de casamento para Bolsonaro

Após uma eleição polarizada em outubro do ano passado e uma tentativa de golpe contra a democracia em janeiro deste ano, a política brasileira continuará em destaque, segundo as tiragens feitas por Tel. Ele afirma que o país ainda enfrentará alguns problemas, porém encerrará o ano colhendo “bons frutos” no setor econômico, “graças ao bom trabalho que será desenvolvido no Palácio do Planalto”.

“As cartas intermediárias me mostram que será um governo em que Lula deve ter muita estratégia e não poderá prometer o que não será capaz de cumprir, pois isto pode ser usado pelos seus adversários. Vejo muitas estratégias de mudanças mais rápidas. Porém, a carta urso fecha a tiragem com um dos baralhos, então percebo que o Brasil fechará 2024 com uma gestão econômica mais favorável”, diz.

Tel também não descarta a possibilidade do presidente Lula (PT) enfrentar algum problema de saúde. “Ele terá que ter bastante atenção em relação a sua saúde. As cartas mostram uma saúde fragilizada. Algumas coisas podem estar acontecendo ou já dando sinais. Caso Lula não tenha esse cuidado, poderá correr o risco de ser substituído por um período pelo seu vice".

Já o maior adversário político do mandatário, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), terá novamente um “ano difícil”. Com as últimas acusações contra Bolsonaro, nas investigações nas quais ele é alvo, aumentaram as discussões sobre uma eventual prisão do ex-chefe do executivo. No entanto, Tel afirma que não ver uma prisão acontecendo de forma definitiva em 2024. “Apesar de ser algo muito bem desenhado e esperado, ou seja, a prisão de Bolsonaro e de familiares, não vejo isto acontecendo neste novo ano”.

As cartas ainda mostram que poderá chegar ao fim o casamento do ex-presidente com a ex-primeira-dama, a Michelle Bolsonaro (PL). “Vejo através das cartas que algo na relação não está sendo correspondido e isso decretará um fim no casamento”.

O cartomante também destaca acontecimentos importantes na política de Pernambuco, entre eles o protagonismo de Raquel Lyra (PSDB-PE) "em conseguir enfrentar problemas que cercam a sua gestão" e a "vitória tranquila” do atual prefeito do Recife, o psbista João Campos.

Através dos baralhos, Tel afirma que a eleição de 2024 servirá como um “termômetro” para João Campos na próxima disputa para o governo do estado. “João deverá saber entender o recado, pois tem grandiosíssima possibilidade de sair vencedor na disputa pelo Palácio das Princesas em 2026, desde que saiba driblar de forma madura candidatos perigosos e maldosos que aparecerão para enfrentá-lo. Vejo muita falsidade no meio da campanha dele para governador do Estado. Vejo inclusive, necessidade de proteção espiritual da parte dele, pois adversários poderão apelar para este tipo de coisa, de forma maldosa contra a pessoa dele para tentar impedir sua eleição”.

Para os amantes do futebol pernambucano

Com previsões desanimadoras para os torcedores pernambucanos, Tel afirma que nenhum clube do estado irá vencer a próxima Copa do Nordeste. Além disso, os times “terão que enfrentar o grande desafio de lidar com jogador mais novos”, e que não têm tantos protagonismos no futebol nacional.

Já as previsões têm boas notícias para os rubros negros. Segundo as tiragens, o Sport Club do Recife será o grande campeão do Pernambucano, alcançando, assim, a 44ª estrela na competição.

De previsões para o jogador Neymar a evolução do Caso Marielle, confira os destaques de outras previsões para 2024:

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O Real Madrid confirmou os rumores recentes e anunciou nesta sexta-feira a renovação do contrato do técnico Carlo Ancelotti, que era considerado pela CBF como o futuro treinador da seleção brasileira. Ednaldo Rodrigues, presidente afastado da entidade, afirmara mais de uma vez que tinha acerto com o técnico italiano para assumir a seleção a partir da metade de 2024.

Apesar disso, o Real oficializou a renovação do vínculo com Ancelotti até 30 de junho de 2026. O contrato anterior do treinador se encerraria em junho de 2024. A expectativa era de que o italiano assumiria a seleção brasileira ao fim deste vínculo, a tempo de comandar o Brasil na Copa América.

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Nas últimas semanas, porém, surgiram rumores de que o Real tinha interesse em manter Ancelotti por mais tempo. Na quinta, jornais espanhóis já davam a renovação como certa. E, nesta sexta, o maior campeão da história da Liga dos Campeões da Europa confirmou a extensão do vínculo.

"Em suas cinco temporadas como técnico do Real Madrid, ele ganhou 10 títulos: duas Liga dos Campeões, dois Mundiais de Clubes, duas Supercopas da Europa, um Campeonato Espanhol, duas Copas do Rei e uma Supercopa da Espanha", escreveu o clube ao anunciar a renovação com o experiente técnico.

O anúncio acontece justamente num momento de crise e instabilidade na CBF, após o afastamento de Ednaldo, em decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no início deste mês. A entidade vem sendo comandada temporariamente por José Perdiz de Jesus, que era o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ednaldo vem tentando retomar seu posto na Justiça, mas só sofreu derrotas recentemente, tanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto no Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente afastado considerava Ancelotti o futuro treinador da seleção brasileira, em substituição a Fernando Diniz, contratado por um prazo definido de um ano, em julho. Na ocasião, Ednaldo anunciou também publicamente Ancelotti, que assumiria o cargo a tempo de liderar a seleção na Copa América, marcada para começar no fim de junho de 2024.

"Então, (Diniz) é um treinador que realmente a proposta de jogo dele é quase parecida também com a do treinador que assumirá a partir da Copa América, o Ancelotti. Tem quase o mesmo tipo de proposta de jogo", declarou Ednaldo, na época.

Apesar das declarações do então mandatário da CBF, Ancelotti vinha se esquivando publicamente. Questionado diversas vezes sobre o seu futuro em entrevistas coletivas no Real, o italiano evitava confirmar qualquer acerto com a seleção brasileira. Em resposta, Ednaldo minimizava a postura do treinador. "É um detalhe dele. Isso aí, só ele para responder", chegou a comentar.

O então presidente da CBF vinha tratando Diniz como o responsável por fazer uma transição na seleção, entre o fim da era Tite, encerrada em dezembro de 2022, e a chegada de Ancelotti, considerado referência pelo próprio treinador gaúcho.

A instabilidade no comando da CBF coincide com uma crise da seleção dentro de campo. Diniz enfrenta dificuldades para aplicar seu estilo no time nacional. Em seis jogos no comando da equipe, o treinador soma duas vitórias, sobre as modestas seleções da Bolívia e do Peru. O time vem de quatro jogos sem triunfos, sendo três derrotas consecutivas, o que derrubou a seleção para um perigoso sexto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

A seleção masculina de vôlei será dirigida pelo experiente Bernardinho nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou nesta quarta-feira que o treinador aceitou o desafio de substituir Renan Dal Zotto na missão de subir ao pódio na França.

"Ele voltou! Bernardinho aceitou o convite da CBV e assume o comando da seleção masculina adulta até os Jogos Olímpicos de 2024. Valeu, Bernardinho! Vamos juntos! Paris nos espera!", oficializou o CBV.

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Atualmente coordenador das seleções masculinas, Bernardinho vai acumular funções até Paris-2024. Depois, espera que um novo nome assuma para novo ciclo olímpico enquanto voltará às funções nas equipes de base.

Aos 64 anos, o técnico ainda dirige o Sesc/Flamengo na Superliga e se dedicará exclusivamente à seleção adulta a partir de abril, quando reunirá os futuros convidados para série de treinos em Saquarema, no Rio.

"Olá pessoal, estou aqui para fazer um comunicado, desta vez oficial, do meu retorno ao comando da seleção brasileira masculina de voleibol. Era algo que não estava nos meus planos, mas há três meses, a convite do presidente Radamés Lattari, da Confederação Brasileira de Voleibol, assumi a função de coordenador de seleções. Estou aqui para alinhar o trabalho da base com a seleção principal, e reiniciar o trabalho da seleção de novos, que visa justamente os próximos ciclos olímpicos", anunciou Bernardinho.

Depois de sete anos fora do comando da seleção, Bernardinho fez questão de frisar que atuará somente como um "quebra galho." "Por decisão pessoal do Renan (Dal Zotto) de se afastar momentaneamente do voleibol e da seleção brasileira (problemas de saúde e pessoais), reassumo esse cargo, para continuar com o trabalho feito, contribuir de alguma forma com minha experiência para que a gente possa buscar a tão almejada medalha em Paris", disse.

Dono de sete medalhas olímpicas incluindo a carreira como jogador, Bernardinho é apontado como o nome certo para reerguer a seleção após fracassos recentes. Bicampeão em Atenas-2004 e no Rio-2026, ele promete que trabalho e empenho não vão faltar. Antes, porém, quer ser campeão da Superliga.

"Nesse momento meu foco está totalmente voltado para a Superliga Feminina, com a minha equipe do Sesc/Flamengo. Assim como os jogadores estão focados tanto na Superliga como nos campeonatos internacionais, nas ligas que disputam na Europa", disse, sem esconder que observa a seleção.

"Já acompanhamos à distância o planejamento junto com os treinadores da seleção, algo diário, para que em abril comecemos o trabalho em Saquarema, nosso Centro de Treinamento. Focados que estamos (na Superliga), mas com pensamento obviamente voltado nessa busca de uma medalha e uma boa campanha em Paris", frisou. "Obrigado pela torcida e energia que sempre mandam. Uma coisa podemos prometer, que é muito trabalho e dedicação na busca dessa medalha."

A má fase da seleção brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo teve reflexo no ranking da Fifa. O time comandado por Fernando Diniz terminou em quinto lugar e continua distante da líder Argentina. As posições do top-10 são as mesmas das divulgadas pela entidade no mês de novembro.

A mudança mais significativa foi da Colômbia, que alcançou o 14º lugar, ultrapassando a seleção mexicana, que caiu para a 15ª colocação. A Venezuela também desceu um degrau, terminando o ano no 50º lugar.

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O Panamá (41º) não mudou de posição de novembro para cá, mas pode comemorar o fato de ter sido a seleção com maior crescimento no ranking em 2023: subiram 20 posições ao longo do ano.

Apenas 11 jogos entre seleções masculinas foram disputados desde o último ranking, publicado em 30 de novembro. A lista teve poucas alterações por causa da falta de ação ao longo das últimas semanas.

Com isso, a Inglaterra mantém o terceiro lugar, com a Bélgica em quarto. Estão entre as dez melhores seleções: Holanda, Portugal, Espanha, Itália e Croácia.

Confira o Top 10 do ranking atualizado da Fifa:

1º - Argentina, 1.855,20

2º - França, 1845,44

3º - Inglaterra, 1800,05

4º - Bélgica, 1798,46

5º - Brasil, 1784,09

6º - Holanda, 1745,48

7º - Portugal, 1745,06

8º - Espanha, 1732,64

9º - Itália, 1718,82

10º - Croácia, 1717,57

O site Footy Headlines, especializado em camisas de times de futebol de todo o mundo, vazou imagens da suposta nova camisa azul reserva da seleção brasileira para 2024. Em novembro, a nova camisa principal já havia sido divulgada pelo portal, com torcedores surpreendidos com o design, considerado ousado. A peça azul, produzida pela marca americana de materiais esportivos Nike, repete alguns estilos vistos na nova "amarelinha", principalmente pelo escudo centralizado.

A camisa será lançada, segundo o site, entre março e abril de 2024, para a disputa da Copa América de 2024, nos Estados Unidos. Além do brasão ao centro, a nova camisa se destaca por uma estampa ondulada em azul claro. Com um design "moderno e vibrante", combina uma base azul escura saturada com um azul claro, além do amarelo tradicional da seleção no escudo e no símbolo da Nike.

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O escudo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que deverá aparecer centralizado, e não mais a esquerda do peito, é a principal mudança em relação ao modelo usado na Copa do Mundo de 2022. A última vez em que a seleção usou o símbolo da entidade na parte central do uniforme foi em 2004, durante a disputa da Copa América daquele ano, que completa duas décadas em 2024. Na ocasião, o Brasil derrotou a Argentina nos pênaltis após empatar por 2 a 2, com Adriano marcando nos minutos finais da decisão.

Com as ondas na estampa, a camisa azul se completa com o tema escolhido para o modelo principal. Com detalhes em amarelo claro, a camisa vazada forma um desenho inspirado na fauna e flora do Brasil. A escolha para o segundo uniforme tem como base os mares e oceano brasileiros. A gola, em um formato V moderno, repete o modelo vazado para a camisa principal.

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Existe a possibilidade de que os novos uniformes sejam utilizados já em amistoso contra a Inglaterra, no dia 23 de março, em Wembley. Três dias depois, a seleção brasileira enfrentará a Espanha. Serão os primeiros compromissos da equipe, que ainda terá o comando de Fernando Diniz - a entidade aguarda, de forma ‘tranquila’, uma definição de Carlo Ancelotti para que o italiano comande a equipe no ciclo para a Copa do Mundo de 2026.

A bola estava no ataque do Brasil. A Croácia recuperou e avançou. Vlasic tocou para Orsic, que cruzou para Petkovic. O chute do croata desviou em Marquinhos, sem alcance para Alisson. Faltavam quatro minutos para acabar a prorrogação, que no momento era vencida pelo Brasil por 1 a 0. Os europeus levaram a decisão para os pênaltis e avançaram de fase em 9 de dezembro de 2022. Um ano depois da eliminação do Brasil na Copa do Mundo do Catar, a seleção brasileira ainda vive indefinições, tem desempenho questionável e não tem contado com um de seus principais jogadores.

A própria CBF ainda não tem definição certa sobre quem será o treinador. Fernando Diniz assumiu a equipe ao mesmo tempo em que comanda o Fluminense. Apesar de ser o técnico campeão da Copa Libertadores, a performance na seleção levou o time para o pior desempenho brasileiro em Eliminatórias na história recente.

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No campo, a participação de Neymar tem sido cada vez menos decisiva, e agora mais rara, devido à uma lesão no joelho. A responsabilidade recai nos jovens Rodrygo e Vinicius Júnior. Apesar da boa fase dos dois, a seleção continua em dificuldades. O que de fato evoluiu em um ano depois da eliminação na última Copa do Mundo?

SAÍDA DE TITE E CHEGADA DE DINIZ

Independentemente do resultado da Copa do Mundo, Tite havia anunciado que deixaria o cargo de técnico da seleção brasileira. Entretanto, ao final do torneio, a CBF não tinha o substituto definitivo. Assim, Ramon Menezes assumiu interinamente. O técnico havia sido campeão do mundo sub-20 em 2019. Em três jogos, foram duas derrotas (para Marrocos e Senegal) e uma vitória sobre Guiné.

Depois, o cargo foi para Fernando Diniz, em julho deste ano. O treinador do Fluminense levou o clube carioca ao título da Libertadores, mas vive dificuldades na seleção. O esperado e dito por Ednaldo Rodrigues, então presidente da CBF e atualmente destituído, é que Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid, assumiria a equipe a partir da Copa América de 2024. Houve dois encontros entre as partes. No entanto, jornais espanhóis noticiaram nos últimos dias uma mudança no cenário: o treinador estaria próximo de uma renovação contratual com o time espanhol.

Segundo o jornal britânico Daily Mirror, o português José Mourinho, atualmente na Roma, estaria disposto a recusar propostas milionárias do futebol da Arábia Saudita por uma chance de treinar o Brasil a partir de 2024. Ele chegou a recomendar que Ancelotti ficasse no Real.

CAMISA 9?

Ainda que Richarlison tenha encantado com golaços na Copa, o Brasil ainda pena no ataque depois do torneio. O atacante do Tottenham vive má fase e sequer balançou as redes pela seleção desde o Mundial. Ele chegou a dar forte declaração sobre o momento que vive e citou problemas pessoais.

Esperança na Copa de 2018 e cortado na de 2022 por lesão, Gabriel Jesus retornou à seleção neste ano. No entanto, também não marcou. O atacante do Arsenal chegou a dizer que "fazer gols não é um dos seus pontos fortes".

Nas Eliminatórias, o Brasil venceu o Peru e empatou com a Venezuela com gols de zagueiros (Marquinhos e Gabriel Magalhães). Quando se olha os números do ataque, também é notório o problema no setor. A responsabilidade recai principalmente em Vini Jr. e Rodrygo, além de Neymar, que tem sido ausência por lesão.

Depois da Copa, foram nove jogos. O Brasil sofreu 14 gols e só passou ileso uma vez (contra o Peru). Na frente, foram marcados apenas 15.

COMEÇO DIFÍCIL NAS ELIMINATÓRIAS

Os jogos ruins levaram, claro, a resultados do mesmo nível. Isso fez com que o Brasil, em seis jogos, tenha apenas sete pontos, com duas vitórias, um empate e três derrotas. É o pior começo de Eliminatórias desde 1940.

Na "Era Tite", entre 2016 e 2022, o aproveitamento foi de 80,2%. Em 81 partidas, foram 60 vitórias, 15 empates e seis derrotas. Em todo esse tempo, a seleção sofreu apenas 30 gols e somou 52 jogos sem que adversários balançassem as redes. Perdeu, é claro, as partidas para Bélgica, em 2018, e para a Croácia, em 2022.

No ranking da Fifa, as derrotas atuais significaram a perda de duas posições e cair para o quinto lugar, a pior colocação desde agosto de 2016, quando o Brasil foi nono. No total, a seleção brasileira foi a segunda que mais perdeu pontos: -28,11.

FUTURO AINDA É PERMEADO POR DÚVIDAS

Diante de um cenário de piora depois da eliminação de 2022, a seleção brasileira tem na Copa América de 2024 o próximo desafio competitivo. Ainda não se sabe em que condições o Brasil vai disputar o torneio, com qual técnico, time titular, com ou sem Neymar.

O que é certo são os primeiros adversários. Colômbia, Paraguai e Honduras ou Costa Rica, que disputam uma repescagem, estarão no Grupo D, junto do Brasil. O Brasil estreia em 24 de junho contra a seleção ainda a ser definida no SoFi Stadium, em Inglewood, Califórnia.

O técnico italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, afirmou nesta sexta-feira (8) que "não precisa de dinheiro" ao ser perguntado sobre se aceitaria uma proposta do futebol da Arábia Saudita. 

O futuro do multicampeão tem sido alvo de inúmeros rumores nos últimos meses, como de uma possível renovação com os merengues até assumir o cargo de técnico da seleção brasileira.

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Na coletiva de imprensa, "Carletto" brincou com os jornalistas presentes ao dizer que "iria a pé" ao país do Oriente Médio se tivesse recebido uma oferta de 500 milhões de euros, como aconteceu com o golfista espanhol Jon Rahm. 

Após a brincadeira, Ancelotti afirmou que o mundo do futebol está mudando e negou sua ida para um clube saudita. 

"Estou brincando. Eu não preciso de dinheiro. O mundo está mudando e continuará mudando, nada me surpreende agora", afirmou o treinador. 

Na contramão de Ancelotti, o técnico Roberto Mancini trocou a seleção da Itália para liderar a Arábia Saudita, tornando-se o comandante mais bem pago do mundo.

Da Ansa

A seleção brasileira feminina não repetiu o desempenho da última quinta-feira, quando bateu o Japão por 4 a 3, e acabou sendo derrotada, neste domingo, pela equipe japonesa por 2 a 0, no Morumbi, em mais um amistoso sob o comando do técnico Arthur Elias.

Apesar da tarde ruim do Brasil, que pouco levou perigo ao Japão, a torcida fez o seu papel e apoiou a equipe do início ao fim, principalmente após a entrada de Marta. Mais de 13 mil pessoas estiveram presentes no Morumbi.

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Esse apoio poderá continuar na quarta-feira, no último amistoso da seleção brasileira. O duelo será contra a Nicarágua, às 18h, na Arena da Fonte Luminária, em Araraquara (SP).

O duelo marcou também a ação do Brasil de combate a violência contra as mulheres. Nas camisas das jogadoras, estavam estampadas as mensagens "O silêncio não protege" na frente e "Denuncie. Ligue 180" no verso. A mensagem também esteve presente na placa com a qual as atletas posaram antes da partida.

A seleção brasileira entrou em campo com alguns desfalques por causa do surto da Covid-19 que atingiu o elenco. Aline Milene, Luciana e Rafaelle testaram positivo para a doença e ficaram de fora. Além disso, o técnico Arthur Elias aproveitou para fazer novos testes e contou com o retorno de Antonia, recuperada da covid.

Quando a bola rolou, o Japão não demorou para tomar o controle da partida e acabou surpreendendo a seleção brasileira. Aos 16 minutos, depois de tanto insistir, Endo cobrou escanteio e viu a bola chegar em Minami. Com total liberdade, a zagueiro chutou cruzado para abrir o marcador.

O Brasil tentou uma resposta imediata com Debinha, mas acabou sofrendo o segundo gol aos 18 minutos. Após boa jogada pelo lado esquerdo, a bola chegou em Mina Tanaka, que arriscou de longe. Lelê estava adiantada e acabou aceitando.

E o Japão esteve mais próximo de fazer o terceiro do que o Brasil de diminuir. Aos 48, Naomoto invadiu a área e teve grande oportunidade de ampliar, mas o chute acabou saindo fraco e facilitando a vida da goleiro Lelê, que fez a defesa.

No segundo tempo, Arthur Elias colocou Bia Zaneratto do jogou e deixou a seleção brasileira mais ofensiva. O Brasil chegou a ameaçar, mas encontrou dificuldade de ficar com a bola nos pés. Aos quatro, Momoko Tanaka saiu para fazer a defesa, mas soltou a bola nos pés de Geyse. Com o gol aberto, a atacante puxou para o pé direito e jogou para fora.

Após o susto, o Brasil simplesmente parou. O time de Arthur Elias não conseguiu trocar passes e pouco assustou. Marta chegou a entrar e foi ovacionada pelos torcedores. No entanto, não conseguiu tirar o zero do marcador. Na frente do placar, o Japão se fechou e apenas administrou o resultado, vingando-se assim da derrota por 4 a 3, na quinta-feira.

A seleção brasileira feminina iniciou sua série de três amistosos com uma sofrida e gigante vitória diante do forte time do Japão, por 4 a 3, de virada, na Neo Química Arena. Substituta de Cristiane e pela primeira vez convocada para ser observada por Arthur Elias, a jovem Priscila, de apenas 19 anos, definiu o resultado com gol no último lance.

Depois de sair atrás do placar, a equipe nacional buscou a virada, abriu 3 a 1, com dois gols de Bia Zaneratto e um de Gabi Portilho, e vinha bem na partida, dando mostras que não teria problemas em segurar o resultado. Mas vacilos defensivos no final acabaram propiciando a igualdade. A arbitragem deu sete minutos de acréscimos e no último, Priscila recebeu e bateu no ângulo. Ficou deitada, no chão, sem conter a emoção.

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Foi um jogo cheio de alternativas na Neo Química Arena. Eliminada pela Suécia nas quartas da Copa do Mundo, a seleção japonesa começou bem o amistoso em Itaquera e merecidamente saiu na frente do marcador. Mas um gol de empate rápido e um começo de segundo tempo forte foram vitais para a virada brasileira. Sem se entregar, contudo, as asiáticas mostraram reação para buscar o 3 a 3, até Priscila definir.

Além da vitória no fim, a torcida presente fez muita festa pela presença de Marta. A estrela entrou na segunda etapa e garantiu a alegria de quem foi ao estádio. O público ovacionou a camisa 10 a cada toque na bola.

As seleções voltam a se enfrentar na manhã de domingo, desta vez no Morumbi, casa do São Paulo. O último amistoso do Brasil está agendado para quarta-feira, na Fonte Luminosa, em Araraquara, diante da Nicarágua.

Nesta quarta, o técnico Arthur Elias optou por iniciar com a estrela Marta no banco e com trio ofensivo com Gabi Nunes, Gabi Portilho e Debinha. Novidade no meio, Julia Bianchi apareceu ao lado de Ary Borges e Bia Zaneratto. Cristiane ganhou um descanso da convocação, mas é uma das peças fundamentais do treinador.

Com um time bastante ofensivo, o Brasil iniciou sofrendo com as asiáticas. Apostando sempre na velocidade, as japoneses rondaram bastante o gol do Brasil nos primeiros minutos. Lelê teve de sair da área para fazer um corte e ainda deu sorte em batida que raspou a trave.

Em bela tabela, Debinha bateu forte, com desvio, pelo alto, na primeira chance para valer da seleção brasileira. Sem conseguir infiltrações, o jogo aéreo e as batidas de longe viraram as armas. Mas a dificuldade era imensa.

Aos 37 minutos, o Japão abriu vantagem no placar. Miyazawa recebeu no fundo pela esquerda e cruzou para trás. Hasegawa, na área, tocou para Fujino finalizar. A bola ainda bateu no travessão antes de entrar. A resposta veio de imediato, com gol de falta de Bia Zaneratto.

Com sofrimento no meio, Arthur Elias mexeu no setor no intervalo, sacando Ary Borges e Julia Bianchi. Com Luana e Duda Sampaio, queria ter mais a posse de bola e apostava no entrosamento da dupla. Aproveitou para dar oportunidade a Priscila, de somente 19 anos, na frente. A atacante do Internacional foi convocada na vaga de Cristiane justamente para ser observada. Terminaria como herói do dia.

Quem virou, porém, foi Gabi Portilho. Jogando "em casa", a atacante aproveitou erro de passe no meio do Japão, deu meia lua na defensora e arrancou em velocidade. A cavadinha bateu no ombro da goleira, mas a atacante fez no rebote. As japonesas nem tiveram tempo de reação e levaram outro. Novo passe errado, Bia Zaneratto foi esperta, recuperou a bola e encobriu Hirao.

Marta, ovacionada, entrou logo após o terceiro gol. A grande estrela da seleção brasileira levantava a torcida a cada toque na bola. Depois de sofrer na primeira etapa, a seleção brasileira melhorou na etapa final e Lelê já não era mais ameaçada.

Graças às modificações depois da pausa para hidratação, o Japão voltou ao ataque e mostrou grande poderio de reação. Já na reta final, mandou uma bola no travessão com Nakashima e, depois, em pênalti desnecessário cometido em agarrão por Angelina, Endo anotou o segundo das japoneses. O Brasil sentiu o baque e logo a seguir levou a igualdade, com Tanikawa se antecipando à marcação e escorando cruzamento de Shimizu da direita.

Quem ficou chateado com o empate e deixou o estádio antes, perdeu o melhor momento do dia. Aos 52 minutos, Priscila bateu de fora da área no ângulo para garantir o resultado. Se emocionou e foi celebrada por toda a seleção brasileira.

As duas derrotas consecutivas nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 derrubaram a seleção brasileira no ranking da Fifa. Na atualização desta quinta-feira, o Brasil perdeu duas posições e apareceu no quinto lugar, sua pior colocação desde agosto de 2016, quando figurou no nono posto.

O Brasil caiu de 1.812,20, pontuação que exibia na atualização anterior do ranking, no fim de outubro, para 1.784,09. A queda se deve aos dois revezes seguidos da seleção nas Eliminatórias Sul-Americanas: derrotas para a Colômbia, por 2 a 1, em Barranquilla, e para a Argentina, por 1 a 0, no Maracanã, na Data Fifa deste mês de novembro.

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No total, a seleção brasileira foi a segunda que mais perdeu pontos no ranking divulgado nesta quinta: -28,11. Só ficou atrás da Suíça (-31,94), que jogou três vezes e não venceu nenhuma partida neste mês: foram dois empates e uma derrota.

A seleção foi superada no ranking por Inglaterra e Bélgica, que estavam em quarto e quinto lugares, na atualização anterior. Os ingleses agora figuram em terceiro, seguidos de perto pelos belgas. A França continua na segunda colocação, enquanto a Argentina ostenta a liderança desde abril, a segunda atualização após o fim da Copa do Mundo do Catar, disputada entre novembro e dezembro do ano passado.

A queda do Brasil não foi a única mudança no Top 10. A Holanda subiu uma posição e agora aparece no sexto lugar, desbancando Portugal para o sétimo posto. Espanha, Itália e Croácia fecham o Top 10. Nenhuma seleção entrou ou saiu da lista das 10 melhores da Fifa.

No total, a entidade contabilizou 188 partidas internacionais para atualizar seu ranking. O destaque, longe do Top 10, foi a Ilhas Comores, que subiu nove posições e agora aparece no modesto 119º lugar. A próxima atualização da lista da Fifa será anunciada no dia 21 de dezembro.

Confira o Top 20 do ranking masculino da Fifa:

1º - Argentina, 1.855,20 pontos

2º - France, 1.845,44

3º - Inglaterra, 1.800,05

4º - Bélgica, 1.798,46

5º - Brasil, 1.784,09

6º - Holanda, 1.745,48

7º - Portugal, 1.745,06

8º - Espanha, 1.732,64

9º - Itália, 1.718,82

10º - Croácia, 1.717,57

11º - Uruguai, 1.665,99

12º - EUA, 1.665,27

13º - Marrocos, 1.661,69

14º - México, 1.655,21

15º - Colômbia, 1.651,2

16º - Alemanha, 1.631,22

17º - Japão, 1.620,19

18º - Suíça, 1.613,44

19º - Dinamarca, 1.601,31

20º - Senegal, 1.594,31

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